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Jornal GGN – O grupo Anonymous invadiu e capturou informações sigilosas do Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul, em protesto contra o massacre de Caarapó, provocado por fazendeiros e que resultou na morte do Guarani Kaiowa Clodiodi de Souza.
Em mensagem, os ativistas dizem que repudiam a “ação paramilitar realizada por fazendeiros contra famílias dos povos originários que ocorre há anos na região”, acusando o Ministério da Justiça de se omitir de suas responsabilidades de garantir os direitos dos povos indígenas. Eles também pede que o MP do Mato Grosso do Sul atue para acabar com as “milícias de fazendeiros contra índios”.
Do Cimi
O grupo de ativistas virtuais Anonymous invadiu, infectou e capturou informações sigilosas do Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul, em protesto contra o massacre de Caarapó, ação de produtores rurais que resultou no assassinato do Guarani Kaiowa Clodiodi de Souza, de 26 anos.
O ataque vem na sequência das ações virtuais contra a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), contra a limitação de uso de dados nos pacotes de internet, e foi anunciado no dia 2, em denúncia e repúdio à “ação paramilitar realizada por fazendeiros contra famílias dos povos originários que ocorre há anos na região”, convocando o MP estadual a atuar “para que acabem as milícias de fazendeiros contra índios”. A ação também cobrou do Ministério da Justiça a demarcação das terras Guarani e Kaiowa.
IMAGEM DIVULGADA PELO ANONYMOUS NAS REDES SOCIAIS
No Facebook, os hackativistas afirmam ter conseguido acesso a mais de mil emails trocados por funcionários do MP. Juntas, as mensagens contêm mais de 20 GB de informações sigilosas que serão analisadas e divulgadas via WikiLeaks. Ainda, os hackers criptografaram computadores do órgão, além de tirarem do ar os servidores de intranet e webmail.
Ao site Olhar Digital, o Ministério Público confirmou o ataque e disse que o setor de tecnologia “está trabalhando no caso”.
Leia na íntegra o informe publicado pelo Anonymous:
Então… Pensaram que foi só a Anatel?
Recentemente tivemos acesso a mais de 1 mil e-mails do Ministério Público do Mato Grosso do Sul.
Durante o tempo que tivemos esses acessos, conseguimos capturar quase 20Gb de informações sigilosas.
O material está sendo analisado e será divulgado em breve por WikiLeaks.
Além disso, diversos computadores do MP-MS também foram criptografados. Seus servidores de intranet e webmail ainda estão completamente fora do ar. Somente Anonymous possui as senhas.
Nós denunciamos e repudiamos a ação paramilitar realizada por fazendeiros contra famílias dos povos originários que ocorre há anos na região.
O Ministério da Justiça, principal responsável da paralisação das demarcações, mais uma vez, omitiu-se das suas responsabilidades de zelar pelos direitos indígenas.
Nós não.
Anonymous
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O chefe
Daqui a pouco algum pitbull vai denunciar na tribuna do Congresso Nacional que o Anonymous faz parte do exército bolivariano e que o chefe dos hackers não possui todos os cinco dedos em sua mão esquerda.
essa é a pirmeira vez que vou
essa é a pirmeira vez que vou aplaudir as ações do anonymous no brasil…talvez se torne um braço importante da resistência ao sombrio período que se avizinha
Vinicius,assista o
Vinicius,assista o documentário we are legion(sobre o anonymous) eles tem uma ideologia própria e
não são o CAPETA que dizem por aí,mas tb não são SANTOS não!!
Obs:Meu sonho seria o Nassif fazer uma parceria com eles já que até a liberdade na internet está
ameaçada neste (des)governo Temer (posso sonhar né!!)
Braço importante de resistência ao período negro em que estamos?
Não é apenas importante: É Importantíssimo
E se eles entrarem em
E se eles entrarem em Curitiba? E nos emails do STF? e e e ..são tantos lugares emocionantes. . Se eu fosse fascista correria para o banheiro ….
Nossos indios são nossa cultura
Uma boa ação do Anonymous para chamar atenção de um grande problema nacional que desde ha muito é menosprezado pela imprensa, pelo Ministério Publico, pela PF, pelo Judiciario e pela classe politica.
muito bom…
se há algo que não pedoam, encontram sempre nos elos mais fracos da rede de instituições
a maldade das pessoas, não da instituição em si
que se espalhem e a todas identifiquem