Movimentos sociais vão às ruas dia 31 pedir “Fora, Temer”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Movimentos contrários à continuidade do governo interino de Michel Temer (PMDB) devem anunciar hoje um grande protesto, no domingo (31), às 14h, em São Paulo, com concentração no Largo da Batata, em Pinheiros, para pedir a saída do presidente em exercício.

A passeata é organizada pela frente Povo Sem Medo, composta por setores do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Intersindical (ala próxima ao PSOL) e membros da CUT (Central Única dos Trabalhadores). As centrais também protestam juntas, na próxima terça (19).

Esses grupos sob a frente Povo Sem Medo tendem a pedir que a escolha do presidente da República seja feita pelo povo. No contexto atual, isso significa que, consolidado o afastamento de Dilma Rousseff, uma nova eleição deve ser convocada. Eles também cobram dos senadores apoio à proposta.

A frente, segundo informações repassadas à Folha, cogita caminhar até o centro de São Paulo pela Avenida Rebouças e pela rua da Consolação, que passa ao lado da Paulista.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo tem trabalhado para evitar que movimentos antagônicos se encontrem e acabe gerando um confronto.

Patrocinador do impeachment, o Movimento Brasil Livre (MBL), que recebeu recursos de partidos anti-PT para fomentar protestos contra Dilma, já agendou um ato para o mesmo dia e horário, mas com concentração em frente ao MASP, na Paulista.

Esta será a primeira grande mobilização da esquerda num domingo, desde que Temer assumiu o poder interinamente.

Há setores do MST e da própria CUT e outros grupos de esquerdas ligados ao PT que resistem à ideia de novas eleições por meio de um plebiscito.

A Frente Brasil Popular, que reúne essas alas mais próximas a Lula, emitiu uma nota, há alguns dias, alegando que o plebiscito por novas eleições só é viável se um terço dos senadores se comprometerem pubicamente a aprovar uma Proposta de Emenda Constituicional.

Por causa das divergências, a bandeira aprovada pela esquerda até agora é a cobrança pela saída de Temer e suas propostas de reformas da Previdência e trabalhista.

Do lado do MBL, que acredita que o impeachment está consumado, o pedido será pela extinção do foro privilegiado na Justiça, a expulsão da Venezuela do Mercosul e a privatização dos Correios e Petrobras. O Vem Pra Rua e outros blocos de direita, custeados por empresários, participarão também.

Segundo informações da RBA, as seis centrais sindicais reconhecidas formalmente – incluindo a Força Sindical, de Paulinho da Força (SD) – farão um ato conjunto, o primeiro no governo interino, na próxima terça-feira (19), na Avenida Paulista, em São Paulo, contra os juros e o desemprego. 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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  1. Faço um apelo aos blogs

    Faço um apelo aos blogs progressistas para que divulguem ao máximo a data, colocando banners nas suas páginas, falando constantemente sobre o assunto e centrando os seus posts na mobilização até o final de agosto, quando será o julgamento final do impeachment. Temos um mês e pouco para tomarmos as ruas do Brasil e impedirmos o retrocesso. Acredito que é possível. 

  2. espero que notícias sobre

    espero que notícias sobre esses movimentos sejam desdobradas

    para que o número de participantes aumente e enfim inviabilizaem

    o imnpeahcment e o governo temeroso…

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