Paes afirma que redução não afetará saúde nem educação

Jornal GGN – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou nesta sexta-feira (21) que ainda estuda como será feito o remanejamento do orçamento para sustentar o custo da suspensão dos reajustes das passagens de ônibus, mas garantiu que áreas consideradas como prioritárias pela prefeitura, como saúde e educação, não serão prejudicadas.

Paes declarou que “é óbvio que a prefeitura do Rio tem o seu programa de investimentos e tem áreas claramente prioritárias, como a saúde e a educação, e há clamores para que essas áreas melhorem ainda mais”, e completou, “certamente essas áreas estão protegidas de qualquer ação dessas”.

Após a redução do preço da tarifa em R$ 0,20 que entrou em vigor nesta quinta-feira (20), uma das principais motivações da manifestação que reuniu 300 mil pessoas no centro da cidade, o governo analisou que o custo da revogação do reajuste chegará a R$ 200 milhões, que serão repassados aos cofres da cidade. Os manifestantes defendem que as empresas de transporte assumam os gastos com a redução.

“A prefeitura do Rio é uma das únicas do Brasil que dispõe de bilhete único e não dá um tostão de recursos públicos para as empresas de ônibus. Não há transferência de recursos do tesouro municipal para essas empresas. Nós estamos trabalhando para encontrar uma solução”, afirmou Paes.

Ao ser questionado sobre como a prefeitura responderia aos cidadãos que foram às ruas cobrar mudanças, Paes afirmou que o movimento é nacional, e não isolado na cidade do Rio de Janeiro, mas reconheceu que há pautas relativas a ações da prefeitura.

Redação

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