Por Vânia
Eu sei que essa música, se é que ainda não foi publicada, ao menos apareceu em comentários anteriores por aqui.
Mas… o quê é novo aqui ou acolá?
Há de se repetir até que, finalmente, as pessoas entendam de uma vez por todas. Ou não.
Eu repito “o velho” Tom Zé mesmo assim.
Rapaz, rapaz, rapaz
Estúpido rapaz,
Da mulher, mulher, mulher,
Deixa de pegar no pé.
(…)
Se você vem numa boa
Pode vir,
Também não tô à-toa.
Eu te boto no colo,
Te dou pão e mingau.
Mas se você vem de cacete,
Pode vir
Que eu vou de pedra e pau!
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Tom Zé diz que sempre se
Tom Zé diz que sempre se identificou com as mulheres desde criança. Um de seus muitos álbuns excelentes é Estudando o pagode – Na Opereta SegregaMulher e Amor, cuja segunda canção é essa acima. O álbum original tem um encarte com o “libreto” da opereta, com várias personagens em muitos atos. A alteridade é essa capaz de se colocar no lugar do outro, de ter o sentimento do outro, e não o de falar em nome do outro, usurpando-lhe o lugar e a voz em razão de uma suposta e postiça superioridade. Até por isso ele usa o pagode como referência musical, enquanto gênero ou estilo desprezado pelos que julgam seu gosto superior ao do povão. Diz Tom Zé, que tem formação erudita, que o pagode, e depois o funk, são as manifestações musicais possíveis aos jovens de uma época e uma situção social e cultural que lhes nega o direito de ter uma outra situação.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=Nf0BMVwTLlU%5D
Valeu, Jair!
A alteridade é essa capaz de se colocar no lugar do outro, de ter o sentimento do outro, e não o de falar em nome do outro, usurpando-lhe o lugar e a voz em razão de uma suposta e postiça superioridade.
Mais uma da Opereta do Tom Zé:
[video:https://www.youtube.com/watch?v=MQjdLTN3Xlg%5D
Um abraço
Valeu, Vânia. É aquilo que
Valeu, Vânia. É aquilo que sempre aflora quando se trata principalmente de questões de gênero, velha batalha da humanidade e aqui no blogue… Vide a discussão de ontem no post sobre o trio de mulheres que vivem juntas por amor. A incapacidade da grande maioria da turma em lidar com essas e com outras é de pasmar… abraços.
Pois é, Jair
E não foi só ontem. Na verdade, desde que apareceram as questões do ENEM começou a haver uma certa animosidade. Que só foi crescendo com o passar dos dias, após cada reação (emocionante, diga-se, como aquelas manifestações das mulheres contra o Cunha – e olha que era contra o rival, hein?) Depois disso, o tema feminismo voltou a tomar conta das redes sociais e dos blogs. Pronto! Apareceram os homi com todo seu ódio e medo.
Aqui começou com um post do tal dotô Ricardao CShjjshihafwhejfc. Malhou até não poder mais o (que ele chamou de) “novo-feminismo” ou coisa parecida. Na verdade, é coisa da cabeça insegura dele. Aconteceu foi que as mulheres voltaram a se manifestar com mais barulho, e não sem razão, pelos seus direitos e por igualdade. Pelo menos para não perder o pouco que tinham conquistado, como direito ao aborto seguro em caso de estupro.
Hoje também tem um post sobre o ENEM no qual, ainda que o mesmo esteja criticando tipos como Danilo Gentili et caterva, apareceram por lá os esquerdomachos pra reclamar que o assunto tá muito repetitivo…
Sei! Senta lá, Claudio!
abração
Pois é, Vânia, isso no campo
Pois é, Vânia, isso no campo “progressista”, hem… Viu o que tem sofrido a Lola, nesses últimos dias? Há anos, ela vem sofrendo perseguição e ameaças da extrema-direita machista, mas pelo que narra nesses últimos posts de seu blogue o trem piorou…
Abraços.
http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2015/11/um-desabafo-com-licenca.html