O canto que vem de Minas

Enviado por Amaro Doce

Como é grande e belo esse meu país! Por que querem destruí-lo?

Beto Guedes, Sol de Primavera, quando entrar setembro, que agosto se vá imediatamente.

https://www.youtube.com/watch?v=sFx8qlzEkJE height:394]

Milton Nascimento, Clube da Esquina. Curral del Rey, freguesia da comarca de Sabará que recebeu o nome de Belo Horizonte em 1987.

https://www.youtube.com/watch?v=PH7NdNBFeX4 height:394]

Ponta de Areia: caminho de ferro mandaram arrancar. Maria fumaça já não canta mais para moça flores janelas e quintais.

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Itamarandiba: no caminho dessa cidade, passarás por Turmalina, sonharás com Pedra Azul, viverás em Diamantina.

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Redação

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  1. “Quer ir para Minas, Minas não há mais” ? Há sim, Drummond.

    Minas se levanta contra qualquer tentativa de golpear o Estado Democrático de Direito

     

     

    Foto Lidyane Ponciano

    MINAS SE LEVANTA EM DEFESA DO BRASIL

    Carta de lançamento da Frente Mineira pelo Brasil

    Belo Horizonte 7 de agosto de 2015

    Percebemos em curso a restauração e alinhamento de um campo neoliberal antipopular e antinacional, demarcado pelo Imperialismo e composto pela grande mídia, a oligarquia financeira, líderes políticos conservadores e setores do judiciário.

    Estes atacam os direitos sociais, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, a soberania nacional e orquestram pretextos artificiais para a interrupção da legalidade democrática.

    Aproveitam-se para isto do aprofundamento da crise econômica internacional e de erros cometidos por setores democráticos e populares, entre os quais aqueles cometidos pelo governo federal.

    A Frente Mineira pelo Brasil se posiciona convicta e firmemente contra qualquer tentativa de golpear o Estado Democrático de Direito.

    O combate à corrupção é dever do Governo e de toda a sociedade, mas a operação Lava-Jato não pode manter sua descarada seletividade, ou deixará de cumprir a função de expor os desvios e promiscuidades estabelecidas entre o setor privado e o Estado.

    Nesse sentido a Frente Mineira pelo Brasil chama atenção para que no debate da reforma política seja privilegiado o debate do fim do financiamento privado de campanhas eleitorais.

    No Congresso Nacional, o mais conservador e mais caro desde a abertura democrática, busca-se a aprovação de uma contrarreforma política, a redução da maioridade penal, a generalização da terceirização no trabalho e a alteração na Lei de Partilha do Pré-Sal, onde se sedimentam os planos de privatização da Petrobrás, a maior empresa do país.

    Portanto, não há governabilidade ou pacto possível no terreno antipopular capitaneado por Eduardo Cunha!

    O braço ideológico e mobilizador do bloco conservador, a grande mídia, cultiva o ódio entre o povo e dissemina o veneno a ser inoculado nas veias da Democracia.

    Com isso, prepara palco para a naturalização das pretensões das elites reacionárias e enfurecidas de retornarem ao poder central mesmo que para isso precisem arrastar o país para o fundo do poço.

    A desfaçatez com que foi tratado o ataque fascista ao Instituto Lula é sintomático da completa ausência de compromisso democrático desta grande mídia.

    Barrar o golpismo, isolá-lo e derrota-lo é a missão urgente a ser enfrentada. Somente uma ampla unidade será capaz de realizá-la. A Frente Mineira pelo Brasil se coloca nesta trincheira.

    GOVERNABILIDADE POPULAR

    Nos últimos meses as organizações sociais do povo brasileiro deram uma poderosa demonstração de que há muita energia para resistir e superar o avanço conservador.

    As dezenas de atos e manifestações realizadas impediram que retrocessos maiores acontecessem. Essa resistência indica o caminho a ser perseguido no próximo período. O programa vitorioso em 2014 precisa ser resgatado.

    Não é mais aceitável que 0,3% dos que declaram imposto de renda no Brasil detenham 22,7% da riqueza do país e que as grandes fortunas, heranças e o rentismo não sejam taxados, especialmente em um momento de crise internacional em que a conta é empurrada sobre a classe trabalhadora mundo afora.

    A democracia brasileira é amordaçada pelo poder do dinheiro privado na definição das eleições e pelo monopólio dos meios de comunicação.

    As grandes cidades são estranguladas pela especulação imobiliária e pelos oligopólios do transporte público. O campo clama por uma reforma agrária popular.

    O extermínio dos jovens pobres e negros nas periferias é o retrato mais dramático da necessidade de construção de um vigoroso processo de lutas por avanços em direitos sociais, econômicos, cultuais e políticos.

    O Brasil precisa construir um outro ciclo de desenvolvimento para atender as históricas e as novas demandas de seu povo.

    Este ciclo deve almejar em seu horizonte a realização de reformas democráticas e estruturais, ampliação de direitos sociais, uma política econômica marcada pela geração de emprego, distribuição de renda e fortalecimento da indústria nacional ao contrário da política de juros altos vigentes.

    Este ciclo somente se abrirá e será vindouro se for conduzido pela força social organizada de milhões de brasileiros.

    Os mineiros conheceram, combateram e derrotaram o projeto conservador que pretende se restaurar no país. A reforma neoliberal do Estado batizada de Choque de Gestão e conduzida por Aécio Neves foi a responsável por colocar Minas na pior situação de sua história.

    A realidade ocultada por doze anos, mas amargada pelo povo mineiro, veio à luz: elevação da dívida pública, precarização do funcionalismo público e serviços públicos e fragilização da indústria, economia e empresas públicas.

    Sem falar das denúncias de corrupção sistematicamente blindadas pelo aparato conservador da grande mídia, Ministério Público, Tribunal de Contas e demais órgãos de controle.

    A resposta do povo chegou nas eleições de 2014, o campo conservador perdeu em Minas nos dois turnos e foram exemplarmente derrotados no primeiro turno da eleição para o Governo Estadual.

    Conscientes de nossa responsabilidade nesse momento do país, novamente nos embandeiramos de esperança e ousamos enfrentar o conflito necessário.

    A história de nosso país é a história da luta de seu povo. A herança maior de Minas para a construção da nação brasileira é o exemplo da luta do povo pela Liberdade.

    É com este espírito, alicerçado nos interesses e lutas do povo brasileiro, que nasce a Frente Mineira pelo Brasil.

    Do Viomundo

  2. As peregrinações protogeopoéticas de Humboldt

    Não há, na época moderna, muitos espíritos, como o de Alexander von Humboldt, que tenham ido mais longe e mais alto, transportando tanta matéria.

    “Minha atenção não deve nunca perder de vista a harmonia das forças concorrentes, a influência do universo inanimado sobre o reino animal e vegetal.”

    Em 1° de abril de 1801, vindo da ilha de Cuba, Alexander von Humboldt se encontrava em Cartagena das Índias, na costa da Nova Granada (a Colômbia atual). Então, ele escreve a seu irmão Guilherme:

    “Se você recebeu a minha última carta de Havana, você deve saber que eu modifiquei meu plano inicial e que, em vez de ir à América do Norte, ao México, eu retornei à costa meridional do Golfo do México para viajar de lá para Quito e Lima. Demoraria muito explicar a você todas as razões…”

    No momento em que ele escrevia essa carta, Humboldt já estava bastante engajado em sua imensa “viagem às regiões equinociais do Novo Continente”, que tinha iniciado no dia 5 de junho de 1799 e ia prosseguir até o dia 3 de agosto de 1804.

    A viagem como “peregrinação geopoética”

    De qualquer modo, para Humboldt, essa passagem pelas profundezas da Terra foi apenas uma etapa. Logo, ele ia reencontrar o ar livre e a vastidão. Em 1796, ocorre a morte de sua mãe e ele recebe sua parte da herança; o suficiente para realizar plenamente sua viagem dos sonhos. Em 1797, escreve: “Minha viagem está irremediavelmente decidida. Eu a preparo ainda durante alguns anos e reúno os instrumentos. Permaneço na Itália por um ano ou um ano e meio para me familiarizar com os vulcões. Em seguida, iremos à Inglaterra via Paris. E prosseguiremos no caminho para Índias Ocidentais”.

    Notemos que não se trata absolutamente, assim concebida a viagem, de uma aventura, de vagabundagem, mas de um plano de trabalho, de um plano de vida.

    “Que felicidade … minha cabeça gira de alegria … Que tesouro de observações eu vou poder realizar para enriquecer meu trabalho sobre a construção da terra …colecionarei plantas e fósseis e poderei fazer observações astronômicas, com instrumentos excelentes … Mas, tudo isso não é o principal objetivo de minha viagem. Minha atenção não deve nunca perder de vista a harmonia das forças concorrentes, a influência do universo inanimado sobre o reino animal e vegetal.”

                       Escrito durante a viagem consagrada ao Chimborazo

                       É assim que à beira-mar do Sul
                       após as longas chuvas do inverno
                       quando a transparência do ar
                       aumentou subitamente
                       via-se aparecer o Chimborazo
                       como uma nuvem ao horizonte
                       ele se separa dos cumes  vizinhos
                       ele se eleva sobre toda a cadeia dos Andes
 
                       como essa cúpula majestosa
                       obra do gênio Michelangelo
                       sobre os monumentos antigos
                       que  circundam o Capitólio…

    Humboldt não atingiu o cume do Chimborazo, tendo sido tomado antes pela vertigem. Mas não há muitos, na época moderna, espíritos que tenham ido mais longe e mais alto, transportando tanta matéria.

    E, na nuvem que ele evoca nessas últimas linhas citadas, esconde-se, como um relâmpago, o projeto geopoético.

    Fragmentos do artigo de Kenneth WHITE (Tradução de Jordélia Mendes Brandão)

    http://institut-geopoetique.org/pt/cadernos-de-geopoetica/143-as-peregrinacoes-geopoeticas-de-humboldt

  3. Doce, Dulcíssimo canto

    Quando entrar setembro
    E a boa nova andar nos campos
    Quero ver brotar o perdão
    Onde a gente plantou
    Juntos outra vez

    Já sonhamos juntos
    Semeando as canções no vento
    Quero ver crescer nossa voz
    No que falta sonhar

    Já choramos muito
    Muitos se perderam no caminho
    Mesmo assim não custa inventar
    Uma nova canção
    Que venha nos trazer
    Sol de primavera
    Abre as janelas do meu peito
    A lição sabemos de cor
    Só nos resta aprender

    Já choramos muito
    Muitos se perderam no caminho
    Mesmo assim não custa inventar
    Uma nova canção
    Que venha nos trazer
    Sol de primavera
    Abre as janelas do meu peito
    A lição sabemos de cor
    Só nos resta aprender

     

  4. Com todo respeito ao clube da

    Com todo respeito ao clube da esquina, e seus integrantes!

    Gosto de todos, tenho discos de vários integrantes do clube, respeito muito o trabalho deles!

    Mas sempre se posicionaram do lado mais a direita, tiro por base o própio Fernando Brant que sempre

    apoiou os tucanos, e muitas vezes escrevia em sua coluna, no jornalzinho estado de minas coisas apoiando

    o dono do aeroporto!

    Moro em Santa Tereza BH MG, e desde a minha adolecência ouvi, e ouço sempre o clube!

    Enfim, politicamente o clube não me apetece! (politicamente) 

    1. Concordo. Fizeram (no

      Concordo. Fizeram (no passado) muita música boa. E por coincidência os únicos que continuam a fazer música boa são os únicos que apoiaram o PT: Wagner Tiso e Toninho Horta.

    1. Genial!

      Infelizmente posturas políticas são sempre passíveis de críticas.

      Conheci homens politicamente engajados, lutadores, batalhadores por suas causas e como homens, no varejo, péssimos.

      Esses artistas, criadores, quase todos enfrentam ou vivem crises desse tipo. Não invalidando suas criações, contudo.

      Deveriam ser mais esclarecidos, mas nem sempre é isso que ocorre.

      1. As duas faces da moeda.

            Me parece que artistas em geral tem uma certa tendência à ingenuidade, com exceção dos escritores e talvez atores, são muto intuitivos até por força do ofício o que os torna alvos fáceis dos lobos em pele de cordeiro. 

              Lembro do tal de “homem do RÁ”, o “maior paranormal do mundo” que juntou uma penca de artistas pra uma temporada de shows de mágica apresentados como verdadeiros milagres da nova era, não faltam exemplos, tem o caso dos beatles com o guru indiano, a viagem astral do Tim Maia… um trabalhos à que a velha mídia se dedica é justamente a fazer lobby entre celebridades para os piores fins aproveitando-se do fato de serem o elo entre o artista e o público, muitos caem nessa armadilha, infelizmente.

    1. É, Jair, vocês chicoteiam a gente com essas trilhas

      Ontem a música hispãnica; hoje, a mineira “de raízes”…

      Haja concentração !

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