O Centenário de Orlando Silva, o Cantor das Multidões

Orlando Silva no início de sua carreira, numa charge de Augusto Rodrigues

Por Mara L. Baraúna

Orlando Garcia da Silva (Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1915 — Rio de Janeiro, 7 de agosto de 1978)

Orlando Silva, quarto filho do casal José Celestino da Silva e Dª Balbina Garcia da Silva, nasceu na Rua Augusta, 25, hoje General Clarindo, 45, no Engenho de Dentro, subúrbio do  Rio de Janeiro. Seu pai, um operário da Central do Brasil e ex-violonista do grupo Oito Batutas de Pixinguinha, morreu muito cedo, vitimado pela gripe espanhola, quando Orlando tinha apenas 3 anos de idade. Orlando não guardaria muitas lembranças do pai, mas herdou dele o talento musical. O menino não pode estudar por muito tempo, a pobreza familiar o obrigou logo a trabalhar e a ajudar a mãe que ganhava a vida como lavadeira. Entregava marmitas nas redondezas do bairro em que morava e fazia isso descalço porque não tinha sapatos.

Era na casa de sua vizinha, Dona Noêmia, que passava horas felizes: com ela ficava ouvindo no rádio os grandes cantores da época. Adorava Francisco Alves e gostava de brincar subindo numa amoreira e imitando, lá de cima, o cantor. Dona Noêmia ficava espantada com a voz do menino e a facilidade que ele tinha para cantar aquelas notas tão agudas. Orlando, para se escutar melhor, projetava sua voz numa lata de manteiga e tampava os ouvidos com algodão.

Orlando tentou de tudo, antes de conseguir uma oportunidade na rádio. Trabalhou como estafeta da extinta Western, operário da Cerâmica Trajano de Medeiros, aprendiz de cortador na fábrica de calçado Bordalo e entregador de uma loja de tecidos na rua do Ouvidor. Aos 16 anos, sofreu um grave acidente, caindo do bonde em movimento, num fim de tarde quando voltava do trabalho. A perna esquerda foi arrastada para debaixo do bonde, perdeu um quarto de seu pé esquerdo e ficou internado por quase 6 meses em tratamento. Para suportar tantas dores precisou tomar altas doses de morfina. Por conta desta internação longa perdeu seu emprego na loja de tecidos, mas logo foi trabalhar como cobrador numa empresa de ônibus.

Num final de tarde, na garagem da empresa em que trabalhava, Orlando começou a cantarolar e logo os funcionários pararam para ouvir. Todos ficaram encantados ao ver aquele rapaz de 18 anos cantando como os grandes cantores. A voz de Orlando  tinha um timbre lindo e uma tessitura privilegiada. Depois disto, ele passou a cantar todos os dias depois do expediente. Por sugestão do motorista do ônibus, o português Conceição, se apresentou em um circo que estava em frente à empresa. O filho do dono da empresa, José Correia Lopes (Zezé), impressionado com a voz do cantor tirou-o do ônibus, passando-o para os serviços de escritório.

Um amigo disse a ele que já estava na hora de se tornar cantor profissional. Para isso, precisaria ser contratado por uma rádio e Edmundo, seu irmão e grande incentivador, levou-o para um teste na Rádio Cajuti. Pela sua aparência, mulato claro, mal vestido, puxando de uma perna e apoiado no irmão, foi recusado. Depois fez um teste na Rádio Phillips, num programa de calouros comandado por Renato Murce, e foi novamente reprovado, o que o fez pensar em desistir da carreira. Mas uma oportunidade surgiu quando o descobridor de talentos, Bororó (Alberto de Castro Simões da Silva), que o ouviu cantar na Rádio  Cajuti e ficou admirado com sua voz, levou-o ao Café Nice para ser ouvido pelo Rei da Voz, Francisco Alves. Chico levou o menino para dentro do seu carro, um Pontiac grená, de para-lamas pretos, chapa 46-78, e Orlando cantou várias canções. Chico levou Orlando para cantar em seu programa, na mesma Rádio Cajuti que o recusou. Orlando fez sua estreia em rádio no dia 23 de junho de 1934 e cantou como se estivesse em casa, mostrando toda a beleza de sua voz, o timbre, a agilidade, a extensão. Voltou para casa exultante: Mamãe, eu vou cantar no rádio. Na estréia, ao fim de dois números, o locutor disse: Acabaram de ouvir Orlando Novarro. E eu, enérgico: É Garcia da Silva”. E Chico: “Pst! Microfone aberto”. Em Pilares me interpelam: Como é, Orlando, V. mudou de nome? E eu: Domingo que vem, vai ser Orlando Silva. E tem sido até hoje.

Dois anos depois, Orlando conquistava o sucesso absoluto, tornando-se uma das maiores estrelas da RCA Victor, a ponto de suplantar seu padrinho. No carnaval de 1935, participou com Aracy de Almeida, do coro da música Foi ela, de Francisco Alves.

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Orlando recebeu o convite da gravadora RCA para gravar um álbum e, em 1937 já era uma das maiores estrelas da gravadora de artistas com Carmem Miranda, Silvio Caldas e Chico Alves. Era disputado pelos grandes compositores da época e era muito cuidadoso não só na escolha de seu repertório como também na dos arranjadores.

Em 12 de setembro de 1936, participou da inauguração da Rádio Nacional, PRE-8.  Seu contrato de exclusividade foi assinado 11 dias antes. No dia 3 de setembro, integrou a caravana de artistas que se apresentou na inauguração da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte. Pelo seu contrato na Rádio Nacional, seria o primeiro cantor a ter um programa exclusivo nessa emissora, Rádio Novidades Urodonal, e  passou a se apresentar às quintas-feiras, às 21:30h, sob o patrocínio do laboratório Urodonal-Fandori. Estreado em 19 de setembro de 1940, a cada quinta-feira tinha um convidado e alguns nomes internacionais em visita ao Rio, como  Pedro Vargas e Jean Sablon.

Em 1937, tornou-se o primeiro cantor a gravar Carinhoso, de Pixinguinha e João de Barro, gravação que se constituiria num clássico da música popular brasileira. O disco trazia, também de Pixinguinha, a valsa Rosa. A canção é de 1917 e chamou-se originalmente Evocação, só recebendo letra muito mais tarde. O autor dessa letra é Otávio de Souza, um mecânico do Engenho de Dentro, muito inteligente e que morreu muito novo. Rosa era a canção preferida de sua mãe, razão por que depois da morte de D. Balbina ele jamais voltaria a interpretá-la pois não conseguia cantá-la sem chorar.

Em janeiro e fevereiro de 1938, com apenas 22 anos, fez uma temporada em São Paulo e chegou a cantar para multidões que se formavam em frente ao prédio da Rádio São Paulo. Ele voltou à cidade em outubro do mesmo ano para um recital no Teatro Coliseu. Foi um verdadeiro delírio, com casa lotada e mais de duas mil pessoas tentando entrar. Ele foi o primeiro cantor brasileiro a ser assediado onde quer que fosse. São Paulo foi o primeiro estado brasileiro a reconhecer sua arte e não podia sair de lá sem cantar Nada Além. O fox-canção de Mário Lago e Custódio Mesquita era a música do repertório de Orlando preferida pelos paulistas. Na volta ao Rio de Janeiro, depois do sucesso em São Paulo, Orlando Silva passou a ser chamado de O Cantor das Multidões. O título lhe foi dado por Oduvaldo Cozzi, locutor e diretor artístico da Rádio Nacional, emissora da qual Orlando fazia parte do elenco. 

A voz de Orlando Silva era ouvida em todas as lojas do ramo no país, todos os serviços de alto-falantes públicos de milhares de cidades do interior, e programas radiofônicos eram apresentados praticamente por todas as emissoras, resenhando a carreira do cantor, sempre coroando a canção Lábios que beijei, canção que numa única noite fez por Orlando o que as músicas até então gravadas por ele não haviam conseguido em vinte meses. Era um fenômeno de popularidade em todas as camadas de público e seu nome passou a movimentar uma máquina de muitos milhares de contos de réis. Nos Anos de Ouro, foram quase 800 discos, só no carnaval foram quase cem sucessos. Em 1939, Orlando conseguiu premiar quatro músicas no concurso de marchinhas: Meu consolo é você, A Jardineira, Homem sem mulher não vale nada e História antiga. Nos anos 40 era o campeão de vendas de discos, e tinha o mais alto cachê. Os produtores brincavam que seus discos tinham ‘lado a’ e ‘lado a’: tudo era sucesso.

Em 1940, começou seu romance com a atriz e cantora Zezé Fonseca. Sua presença é motivo de grandes controvérsias. Há quem diga que o naufrágio do cantor, vítima de morfina e de bebida, foi o preço alto que pagou por amar a quem não o amava. Outros dizem que Zezé amava Orlando que só amava verdadeiramente o álcool e a morfina. Desde que sofreu o acidente que lhe amputou os dedos do pé, Orlando passou a consumir drogas, mas de forma moderada.

Orlando viveu entre os dois polos: de um lado o cantor respeitado e admirado pelos amigos e fãs, de outro, uma pessoa que padecia de melancolia crônica, constantes e longas crises de depressão, que eram atenuadas por pequenas doses de morfina que foram crescendo à medida em que a depressão se acentuava. Zezé tentou livrar o cantor do vício, tentou afastá-lo do Café Nice e da vida boêmia. Não conseguiu. Separaram-se em 1943. Aos 27 anos, Orlando Silva já não era mais Orlando Silva. Entre outros problemas, sofreu um grave mal dentário, a GUNA – Gengivite Ulcerativa Necrosante Aguda – e a morfina novamente viria ajudá-lo, dessa vez a suportar as terríveis dores da infecção das fibras que ligam os dentes ao osso. Apesar do tratamento, Orlando precisou extrair os dentes da arcada superior, o que afetou a sua requintada voz.

A carreira de Orlando, de 1943 a 1949, declinou e ele mais e mais procurava refúgio nas drogas. Tornou-se desleixado com o repertório, não se preocupava se as canções eram adequadas a seu estilo, desperdiçando seu talento, apesar de continuar gravando. Em 1946 viu seu contrato ser rescindido pela Rádio Nacional (depois voltaria a ser contratado para ser despedido logo depois). Em 1947, gravou sete discos; nos anos seguinte apenas três. Em 1949, a Odeon o despediu, o que o deixou no fundo do poço.

Em 1947, apaixonou-se e casou com Maria de Lourdes Souza Franco, que se empenhou em recuperar o marido. Há quem diga que através do apoio, carinhos e cuidados da mulher, Orlando abandonou o álcool, contudo não aconteceu o mesmo com a morfina.

Orlando Silva era fidelíssimo a determinados hábitos, como, por exemplo, manter-se calado o dia todo, desde que acordava, quando ia se apresentar em shows ou fazer gravações. Dizia que era para poupar a voz. Ninguém conseguia arrancar dele uma única palavra. Telefonemas, indagações pessoais, eram respondidas por sua mulher Lourdes. Outro hábito: acordava, fazia a barba e tomava banho ouvindo rádio. Como levantava antes de Lourdes, aguardava que ela despertasse e lhe oferecia, na cama, todos os dias, uma rosa. Dedicava aos amigos carinho imenso e fazia generosas contribuições para instituições de caridade, no mais extremo segredo

Em uma entrevista, Orlando disse: Em 1948 diziam que eu estava acabado, fui para o interior, passei três anos cantando por lá e arrumei minha vida – voltei para ser eleito o melhor de 52. Vou cantando para o povo e para os presidentes. Getúlio gostava de A Jardineira. No último “réveillon” do grande presidente, êle me disse: “Orlandô, mê cantê A Jardê-nêira” – e me acompanhou batendo com o talher no prato. Agora o presidente JK prefere A Sertaneja. Ao fim de uma festa, êle fêz sinal para que eu ficasse, e, com pessoas da família em volta, sentando-se à vontade, meteu o bico do pé direito no calcanhar do esquerdo arrancando o sapato, folgou satisfeito. “Bem, Orlando, já atendeu todo o mundo, não? Agora, a minha”. E eu: “Sertaneja, se eu pudesse, se Papai do Céu me desse o espaço para voar”.

Cantando, chegou a participar de três filmes: Cidade mulher (Humberto Mauro, 1936), Banana da terra (Ruy Costa, 1939) e Segura essa mulher (Watson Macedo,1946).

Nos anos 50, o cantor conseguiu se reabilitar e reconstruir sua carreira, embora nunca em alturas vertiginosas de sua juventude. Em 1952, o cantor voltou à Rádio Nacional para substituir seu ídolo e padrinho musical Francisco Alves, morto tragicamente num desastre de automóvel em setembro daquele ano. Orlando assumiu o comando do programa Quando os ponteiros se encontram, que ia ao ar todos os domingos. Ainda em 1952, foi para a gravadora Copacabana e em 1953, lançou Orlando Silva Canta Ary Barroso, seu primeiro LP de 10 polegadas. No mesmo ano, gravou pela Musidisc o LP Orlando Silva Canta Músicas de Custódio Mesquita. Em 1954 conquistou o titulo de Rei do Rádio. Gravou em 1957, pela Odeon, o LP Serenata com Orlando Silva. No carnaval de 1958, fez sucesso com o samba Eu chorarei amanhã, de Raul Sampaio e Ivo Santos, seu último grande sucesso popular.

[video:https://www.youtube.com/watch?v=U-t2QZfPrOE

Lançou os LPs CarinhosoA última estrofe, pela RCA Victor em 1959; em 1960, o LP Por ti; em 1961, o LP Quando a saudade aperta. Seu disco seguinte, Sempre sucesso, lançado em 1962, apresentou a gravação Canção da eterna despedida, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Em 1966, lança o LP Enquanto houver saudade.

Em 1969, Oswaldo Caldeira dirigiu o documentário O cantor das multidões, com depoimentos de Bororó e do locutor Oduvaldo Cozzi. Em 1973, gravou seu último trabalho, o LP Orlando Silva Hoje, com músicas de Taiguara, Antônio Carlos e Jocafi, Edu Lobo, Caetano Veloso, Capinam, Gilberto Gil, Torquato Neto, entre outos. Entre 1975 e 1977, gravou vários números para o programa Brasil especial da TV Globo dirigido por Vanucci. A série abordava a vida dos grandes compositores e o cantor era sempre requisitado pelo redator Ricardo Cravo Albin que, muitas das vezes, ao editar o programa cortava sua participação para poupá-lo do constrangimento provocado pelo declínio daquele que havia sido o maior cantor do Brasil em seu tempo. Ultimamente, sem forças para cantar, Orlando vivia numa casa modesta na Ilha do Governador ao lado da mulher Lourdes, com quem viveu 31 anos. Seus discos vendiam muito pouco e quase não eram executados nas rádios.

Até sua morte, aos 62 anos, em 7 de agosto de 1978, a vida do cantor foi uma luta permanente contra a droga, da qual jamais se libertou. Faleceu vítima de um ataque cardíaco no Hospital Gaffrée Guinle e foi sepultado no Cemitério São João Batista. A notícia causou comoção nacional e arrastou uma multidão às ruas para prestar a última homenagem ao artista. O público participou do cortejo entoando a valsa Carinhoso.

Ganhou a paixão do público graças a uma voz belíssima, interpretação extraordinariamente impecável e um repertório repleto de grandes canções que marcaram época. Ele é reconhecido por grande número de músicos, como Pixinguinha, Radamés Gnatalli, Lírio Panicali, Altamiro Carrilho e Jacob do Bandolim, entre outros. João Gilberto o definiu como O maior cantor do mundo. Caetano diz que Ele é um dos mais importantes modernizadores do canto popular deste século. Depois de Orlando cantando com arranjos de Pixinguinha e Radamés Gnattali, não preciso ouvir mais nada na vida, considera Paulinho da Viola. Arrigo Barnabé diz que Ele é diferente, inovador, moderno, um cantor cheio de surpresas, um gênio na plena acepção da palavra.

Em 1979, foi lançado pelo Museu da Imagem e do Som o LP Orlando Silva, com as gravações realizadas ao vivo, em programas da Rádio Nacional. Em 1993 e 1994, foram lançados dois CDs. Em 1995, a BMG Ariola lançou caixa com três CDs, Orlando Silva, o cantor das multidões, com gravações originais de 1935 a 1942. Em 2004, foi homenageado com o espetáculo Orlando Silva, o cantor das multidões, direção de Antonio De Bonis, texto de Fátima Valença. No espetáculo o cantor é interpretado pelo ator Tuca Andrade. Recebeu homenagem do cantor Zé Renato, em espetáculo realizado no Teatro Rival BR, interpretando canções consagradas pelo cantor. Jonas Vieira escreveu a biografia Orlando Silva 100 anos: o Cantor das Multidões.

Para celebrar seu centenário, o Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA) lançou a Confraria Orlandófila e  será lançado o filme Quero dizer-te adeusA série MPB na ABL de outubro de 2015 apresenta o espetáculo Celebração a Orlando Silva – A voz do Brasil – em gloriosos cem anos, com Marcio Gomes, Monarco da Portela, Marcos Sacramento e Wilar Franco. O show terá ainda a participação do jornalista, musicólogo e historiador Ricardo Cravo Albin.

Fontes:

Acervo de Orlando Silva 

Orlando Silva, a voz e a vida,  por João Máximo

Capítulo 1 – Os caprichos do destino 

Capítulo 2 – Da apoteose ao declínio 

Capítulo 3 – Uma voz, todos os gêneros 

Capítulo 4 – O cantor e seus compositores 

Orlando Silva: conheça os altos e baixos do ‘cantor das multidões’ ​

Orlando Silva foi o mais perfeito cantor popular do Brasil, o cantor das multidões 

Orlando Silva na Rádio Batuta

Orlando Silva no Dicionario Cravo Albin 

Orlando Silva no Estúdio F, por Cláudio Felício 

Orlando Silva n’ O Cruzeiro’ – Outubro 1959

Orlando Silva, o cantor das multidões, por Eliete Negreiros

Orlando Silva, o melhor cantor do Brasil, por  Sérgio Vaz

Orlando Silva, 1º ídolo de massa da MPB, tem centenário com pouca festa, por Fabio Victor

Um cantor ganha uma rua, por Álvares da Silva

Frank Sinatra e Orlando Silva

1978 – Coração silencia o Cantor das Multidões

A primeira saudade do último carnaval, Jornal Correio da Manhã, 25 de evereiro de 1971

O s Reis da Voz, de Ronaldo Conde Aguiar, Ed. Casa da Palavra. 

Redação

8 Comentários

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  1. O Centenário de Orlando Silva, o Cantor das Multidões

    Mais uma vez, Mara Baraúna nos faz recordar um grande artista brasileiro. Seus textos, bem pesquisados, são cativantes e informativos. Sou seu fã, como sou fã de Orlando Silva. Continue me dando alegrias!

     

  2. Prezada Mara L. Baraúna,

    mais uma vez, parabéns pelo excelente trabalho de pesquisa!

    Dentre muitas lembranças que tenho do meu pai João, grande apreciador de música, relembro da minha infância quando ouço as músicas do grande Orlando Silva.

    Obrigada!

  3. Fragmentos da última entrevista de Orlando Silva.

    Mara,

    Parabéns pela excelente homenagem ao nosso eterno Orlando Silva.

    Há algum tempo (2009) fiz um post com fragmentos daquela que seria última entrevista concedida por Orlando Silva à Simon Khoury, publicada no jornal “O Pasquim”, um mês depois de sua morte. São casos pitorescos contados pelo próprio Orlando Silva. Acesso AQUI.

    Beijos

     

  4. Errei!!

    A foto de Orlando com sua mulher está mal posicionada. Ela é Maria de Lourdes, sua segunda esposa, portanto deveria vir depois que é citada. Do jeito que está pode ser confundida com a primeira, a atriz e cantora Zezé Fonseca, que teria completado 100 anos em 5 de agosto (abaixo)

    Obrigada Maria, Nilo e Luiz Alberto. Agradeço as colaborações de Laura e Zuraya. Jair, eu bem que procurei esse documentário de Osvaldo Caldeira, mas não achei. 

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