Totalmente Empoderados!!, por MarcosPOA

Há 48 anos um negro subiu num palco acompanhado apenas por um baterista (o resto dos músicos são figuração) e fez o show que podemos ver abaixo (e por todos os diabos não digam que é só barulho)!

Hendrix foi o simbolo total da cultura negra americana no seu topo, uma ‘supernova’ que brilhou e brilha com toda sua força…

por MarcosPOA

https://www.dailymotion.com/video/x2hpqq3_jimi-hendrix-jimi-hendrix-at-woodstock-1969_tv]

Nesse meio tempo tínhamos a branca mais negra que existiu, cantando desde as plantações de algodão.

Apesar de ter sido eleita o ‘homem’ mais feio do colégio – uma brincadeira adolescente cuja infâmia transcende qualquer maldade – ficou para historia!

Janis Joplin antes de ser pasteurizada nos estúdios de gravação…

E cantando uma balada estilo Dylan, uma musica linda, quase desconhecida, chamada ‘Codine’…

[video:https://www.youtube.com/watch?v=sTAMuSwbHaE

Esses dois, entre tantos, representam o total significado da palavra ‘emponderado’!

Redação

13 Comentários

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  1. Acho interessante como

    Acho interessante como avanços culturais, comportamentais e formais (na forma de leis, por exemplo) são totalmente revertidos com os retrocessos econômicos. Os Estados Unidos são um bom exemplo disso. Os negros estavam conquistando espaço, fato que é simbolizado pelo Jimmy Hendrix acima e pela contra-cultura norte-americana. Os movimentos por direitos civis foram importantíssimos.

    No entanto, com o a retomada conservadora na economia a partir dos anos 70 e o surgimento do neoliberalismo, tudo isso foi revertido e o racismo permanece. Sem luta de classes e sem soluções dentro da economia política, problemas como o racismo e tantos outros -ismos vão continuar. O fato é que, mesmo com tudo isso que aconteceu na época de Hendrix, os negros continuam tão ou mais discriminados nos Estados Unidos.

    1. Gabriel, mudou sim e muito, agora eles ganham …..

      Gabriel, mudou sim e muito, agora eles ganham os selos do Supplemental Nutrition Assistance Program (SNAP).

  2. Aa proposito, Marco…  tem

    Aa proposito, Marco…  tem poucas semanas que eu fiquei sabendo do “esccaaaandalo” que aconteceu com Billy Squier nos anos 80 pra carreira dele desaparecer tao completamente, que injustica!

    Como primadona ele foi amador (naquele video que causou tudo) e nunca chegou aos pes de Robert Plant, que eh absolutamente insuportavel de se olhar ate hoje.  So que Robert foi mais esperto e nao deixou quase imagen nenhuma do Led Zep em concerto.  O pos-vida do Led Zep hoje reside no radio, nao no youtube -um pessimo negocio.  Porem a profusao de imagens de Plant se desmunhecando em concerto nao destruiu a banda.

    Pra Squier, que era quase considerado um Robert Plant 2.0…  …  bastou um video!  Foi o ultimo!

    (a musica eh linda e foi um sucesso enorme, mas a carreira dele terminou ali;  tente ouvir sem assistir, de fato eh melhor)

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=fR0j7sModCI%5D

  3. Emponderado?
    Bom, deixa pra
    Emponderado?
    Bom, deixa pra lá.
    Jimi e Janis jamais tiveram poder, que não o de sua expressão artística.
    Foram, desde sempre, vítimas.
    Da sociedade, da indústria fonográfica, de si mesmos.
    Quem realmente poderia se empoderar, naqueles tempos, Martin Luther king, foi providencialmente assassinado.
    Com Jimi e Janis, não foi preciso chegar a tanto.
    Eles mesmos se encarregaram disso.
    Ficaram como a cusparada de Kurt Cobain na câmera.
    Cooptados pelo negócio.
    Afinal, são apenas business.

    1. Perfeito!

      Eis a deixa…

      Emponderamento é pra quem pode, não pra quem quer!  É biblico!

      O poder deles acabou quando foram engolidos, mastigados e cuspidos pelo sistema, apesar do imenso talento que tinham!

      Resultado: morreram aos 27 anos –  pobres –  e continuam enriquecer até hoje os corvos de sempre!

      O que jamais poderão tirar são as cenas onde Hendrix procura notas no braço da guitarra que não existem, mas estão na sua cabeça e a visão de sofrimento da ‘branquela’ Janis Joplin ao cantar ‘C.C. Rider’, por exemplo.

      Isso é unico e eterno!

       

      1. Perfeito, parceiro.
        Só que –

        Perfeito, parceiro.

        Só que – e desculpe a minha rabugice de cinquentão –  eu não chamaria isso de “empoderamento”.

        Chamaria de epifania, ou coisa que o valha.

        Ouço Jimi Hendrix há 40 anos, pelo menos.

        E ouço, hoje, com a mesma comoção e o mesmo assombro de 40 anos atrás.

        Daí a considerar que ele, como Janis, tenha tido algum tipo de poder sobre o inconsciente coletivo das pessoas, na virada dos 60 pros 70, vai uma grande distância.

        Não tiveram.

        Porque exprimiam a revolta e o mal-estar de minorias, e não da grande massa da juventude, que nunca foi tão libertária e anti-preconceituosa como se pinta.

        Não foram.

        Hendrix foi o maior artista que, algum dia, percutiu as seis cordas de uma guitarra elétrica.

        O momento de poder, a que o autor do artigo se refere, são aqueles parcos minutos em que Hendrix, com sua guitarra, desconstruiu o Hino nacional americano.

        Isso, para a indústria do entretenimento, teve o mesmo significado da cusparada de Kurt Cobain na câmera.

        Nenhum, a não ser a possibilidade de sua utilização comercial.

        E Janis, foi simplesmente a mais negra das cantoras brancas que já existiu. Isso, que hoje, se chamaria de apropriação cultural, foi a sua forma de criar a própria identidade como ser humano, a forma de aceitar-se como minoria.

        Minorias.

        Minorias não são empoderadas pela indústria.

        Os chairman dessas indústrias são brancos, e tem objetivos definidos.

        Quando as minorias criam expressões que podem ser exploradas comercialmente, ótimo.

        Depois disso, é limbo.

        Beyoncè, creio eu – e apesar de estar, artisticamente, anos-luz atrás de Jimi e Janis –  apesar da tardia tomada de consciência, será a próxima a ser moída nesse moedor de carne que (ainda) é a indústria do entretenimento.

        1. O post é sobre talento

          Uchoa estou falando sobre talento, sobre aquilo que as pessoas podem fazer nas suas vidas que, de uma forma ou de outra, modificam alguma coisa, por menor que seja!

          O que eu postei foi isso….

          [video:https://www.dailymotion.com/video/x1r1ki0_jimi-hendrix-hear-my-train-a-comin-acoustic-twelve-string_music%5D

          Quem não tem poder (leiamos força politica e econômica) não modifica nada!

          Atualmente temos robots repetindo clichés – normalmente vindos de cartilhas e/ou redes sociais – repetindo a mesma ladainha, sem ter a minima ideia do que estão falando.

          Nada a ver com ‘ismos’ ou movimentos!

          1. E no que diz respeito a
            E no que diz respeito a talento, eu estou 100% de acordo, prezado!
            Mas esqueça o poder!
            Jimi e Janis são vítimas!
            Foram imolados no altar da sociedade de consumo!

          2. Todo este Lero para decretar o fim dos “ismos”.

            MarcosPOA, todo este Lero para decretar o fim dos “ismos”, ou seja, o fim da história.

            Não adianta, meu velho, o pessoal daqui pode até ser meio lento, lento porém consistente.

    2. Concordo !

                Em vida Jimmy Hendrix jamais foi capa de revistas como a Rolling stone ou The Guitar player , mesmo gozando de prestgio entre rockstars da epoca , em Woodstock foi deixado para o fim enquanto as pesoas iam embora , menos de 5 mil pessoas na plateia  viram a performance dele ,  fato facilmente constatado nos takes de camera que filmaram o show.

    1. money

      Religião é money.

      O diabo é money.

      O diabo encontrou o sábio, o cão pediu que o mostrasse um pouco da Verdade. O sábio perguntou: _ O que vai fazer com ela? O diabo respondeu: _ Eu vou organizá-la.

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