Abertura de novas empresas cai 9,1% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O mês de abril registrou a abertura de 168.124 novos empreendimentos no Brasil em abril deste ano, queda de 9,1% em relação ao mês de março, quando 184.905 novas empresas foram criadas, segundo o indicador Serasa Experian de nascimento de empresas. O número representa alta de 3,1% comparado ao montante de novos empreendimentos surgidos em abril de 2014 (163.023).

Ao longo do do ano, foram criados 648.488 novos empreendimentos em território nacional, alta de 2,5% em relação ao total de novas empresas instituídas durante o mesmo período de 2014 (632.547). Vale lembrar que no primeiro quadrimestre do ano passado, o número de novas empresas criadas havia sido 6,9% superior ao primeiro quadrimestre de 2013.

O número de novos Microempreendedores Individuais (MEIs) surgidos em abril foi de 126.932, queda de 5,8% contra os 134.803 empreendimentos abertos em março. As Sociedades Limitadas registraram criação de 17.443 unidades, representando queda de 15,3% em relação ao mês anterior, quando 20.602 empresas surgiram. A criação de Empresas Individuais caiu 20,2%, com um total de 14.965 novos negócios em abril; em março, o número foi de 18.761. O nascimento de novas empresas de outras naturezas teve queda de 18,2%, com 8.784 nascimentos em abril, contra 10.739 do mês anterior. 

De acordo com a consultoria, a crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em seis anos, passaram de menos da metade dos novos empreendimentos (42,4%, em 2010) para 75,5% no último levantamento.

Na avaliação regional, o Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 325.141 novos negócios abertos entre janeiro e abril de 2015 ou 50,1% do total.  A Região Nordeste ocupou o segundo lugar, com 18,3% (118.566 empresas). A Região Sul segue em terceiro lugar, com 16,6% de participação e 107.790 novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 62.682 empresas e foi responsável por 9,7% de participação, seguido pela Região Norte, com 34.309 novas empresas ou 5,3% do total de empreendimentos inaugurados.

O setor de serviços continua sendo o mais procurado: de janeiro a abril de 2015, 397.776 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 61,3% do total. Em seguida, 195.563 empresas comerciais (30,2% do total) e, no setor industrial, foram abertas 53.105 empresas (8,2% do total) neste mesmo período.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a desaceleração da criação de novas empresas nos primeiros quatro meses de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado (alta de 2,5% contra crescimento de 6,9%) “reflete o cenário econômico mais adverso neste período de 2015, comparativamente ao de 2014, caracterizado por redução da confiança empresarial, pela alta da inflação, dos juros e da taxa cambial, além do baixo dinamismo da atividade econômica”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. O PROBLEMA SÃO AS QUE ESTÃO FECHANDO.

    As MICROS estão virando pó, o efeito dominó já começou. Juros altos, insessibilidade, ou vingança ao contrário pois as micros sempre apiou, miopia ou cegueira do governo. Estão matando a galinha dos ovos de ouro, ou seja, quem realmente paga imposto e emprega. Não entendo porque o GOVERNO DILMA quer quebrar as MICROS, é verdade, o BANCO DO BRASIL  tem linhas para as MICROS na faixa de 4,98% ao mês o BNDES tem o cartão a mais ou menos 1%, porém o BANCO DO BRASIL enrola as micros para ganhar com seu GIRO que quebra as MICROS e ainda cobra seguro casado que é proibido por lei e torna esse juros acima de 6% ao mês. O GOVERNO que fazer caixa para sustenta CORRUPÇÃO com o SUOR e o SANGUE dos Micro empresários, é a maior covardia que se tem notícia em mais de 30 anos de suas extencia. Porque essa sanha covarde contra as micro empresas que pagam imposto igual uma grande e não tem nenhuma contrapartida. Podem observar em todas as operações políciais contra a corrupção não tem MICRO EMPRESA envolvida. Porque será que o GOVERNO DILMA quer quebrar as MICROS? O que tem de errado com elas? O BANCO DO BRASIL DEVERIA SER PRIVATIZADO não atende mais aos intereses do povo brasileiro que produz, é mais ganacioso que bancos particulares, porque o povo brasileiro tem que continuar sustentando essa patranha comercial fingindo ser estatal. AS MICROS VÃO FALIR EM CADEIA, já começou e o GOVERNO DILMA NEM SABE, só quer salvar o mandato, covardia pura.

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