Anfavea aponta queda de 7,1% na venda de veículos em 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A venda de veículos no mercado brasileiro foi 7,1% menor em 2014, com a comercialização de 3,498 milhões de unidades na comparação com o ano anterior quando foram negociados 3,767 milhões de veículos, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Em dezembro, foram vendidas 370.028 unidades, com alta de 25,6% em relação a novembro, quando foram licenciados 294.651 carros. Na comparação com dezembro do ano passado – 353.843 veículos vendidos – houve aumento de 4,6%.

Segundo as informações, a produção caiu 15,3% no ano, com 3,146 milhões de novos veículos montados, ante os 3,712 milhões registrados em 2013.  A indústria automobilística exportou, em 2014, 334.501 unidades, 40,9% a menos do que os 566.299 veículos exportados no ano anterior. Os números da análise mês a mês mostram que dezembro de 2014, que registrou 23,7 mil autoveículos exportados, foi 8,7% menor do que o mês anterior – 26 mil – e 45,2% abaixo das 43,3 mil do mesmo mês de 2013.

O segmento de caminhões encerrou 2014 com 13,7 mil unidades licenciadas no último mês do ano, superior em 12,6% sobre novembro, com 12,2 mil, e abaixo em 5% com relação as 14,4 mil de dezembro de 2013. O desempenho contribuiu para que 2014 terminasse com 137,1 mil caminhões licenciados, retração de 11,3% sobre as 154,6 mil do ano anterior.

O recuo foi um pouco mais intenso na produção: em 2014 saíram das linhas de montagem 139,9 mil caminhões, 25,2% a menos do que as 187,1 mil de 2013. No comparativo mensal as 3,7 mil unidades do último dezembro significam queda de 68,6% sobre as 11,8 mil de novembro e de 49,6% frente as 7,3 mil do último mês de 2013.

Em nota, o presidente da entidade, Luiz Moan Yabiku Junior, diz que vários fatores interferiram nos resultados. “Em 2014 enfrentamos uma série de desafios, como a forte seletividade na concessão de crédito, feriados em razão de grandes eventos e cenário complexo no comércio exterior. Contudo, o segundo semestre já apresentou recuperação do licenciamento e produção. Para 2015 esperamos um primeiro semestre difícil, mas os ajustes promovidos nos levarão a um resultado equilibrado, no mínimo com desempenho igual a 2014”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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