Consumidor amplia demanda por crédito em 1% em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A quantidade de pessoas que buscou crédito cresceu 1% no acumulado do ano de 2015 comparativamente ao ano de 2014, segundo o indicador de demanda por crédito mensurado pela consultoria Serasa Experian.

O índice registrou seu quarto ano consecutivo de fraco desempenho uma vez que, no período de 2008 a 2011, o crescimento médio anual da procura do consumidor por crédito foi de 7,1% anuais, em média.

A análise por faixa renda mostra que, na comparação com o visto em 2014, houve retração expressiva na demanda por crédito na faixa menor de renda mensal: queda de 4,2% para os consumidores que recebem até R$ 500 por mês.

Nas demais faixas de renda, houve pequenos avanços. Para os que ganham entre R$ 500 e R$ 1 mil mensais, o crescimento da demanda por crédito em 2015 foi de 1%; para os que recebem entre R$ 1 mil e R$ 2 mil foi de 2,2%; e para os que possuem renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, a alta foi de 1,3%.

Os dados também apontam um crescimento menos pronunciado da demanda entre as camadas de rendas mais elevadas da população no acumulado de janeiro a dezembro de 2015: altas de 0,2% para os que ganham entre R$ 5 mil e R$ 10 mil e de 0,5% para aqueles que recebem mais de R$ 10 mil por mês.

No ano de 2015, exceto no Nordeste cuja demanda dos consumidores por crédito recuou, 1,6%, todas as demais regiões do país registraram avanços nas demandas dos seus consumidores por crédito no ano passado: 6% no Norte; 2,5% no Centro-Oeste; 2,5% no Sul e 0,6% no Sudeste.

De acordo com os economistas da consultoria, “fatores como a alta da inflação, os esforços do consumidor em reduzir seus níveis de endividamento, a escalada das taxas de juros e do custo do crédito, a alta do dólar e o grau reduzido dos índices de confiança dos consumidores, determinaram um desempenho enfraquecido da demanda do consumidor por crédito no ano de 2015, a exemplo do que vem ocorrendo nestes últimos quatro anos”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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