Jornal GGN – A quantidade de pessoas que buscou crédito durante o mês de fevereiro caiu 2,2% em relação ao registrado em janeiro, segundo dados da consultoria Serasa Experian. Na comparação com o mesmo mês do ano passado por fevereiro deste ano ter tido um dia a mais (ano bissexto), houve alta de 6,7% da procura dos consumidores por crédito. Assim, no acumulado do primeiro bimestre do ano, a demanda do consumidor por crédito foi 1,7% maior que a registrada no primeiro bimestre de 2015.
Na comparação com o total registrado em janeiro, todas as faixas de renda acusaram retração em suas demandas por crédito: consumidores que ganham até R$ 500 por mês (-2,3%); consumidores que recebem entre R$ 500 por mês e R$ 1 mil mensais (-2,7%); consumidores que ganham entre R$ 1 mil e R$ 2 mil por mês (-1,9%); consumidores que recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil mensais (-1,4%); consumidores que ganham entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês (-1,1%); consumidores cuja renda mensal supera R$ 10 mil (-0,8%).
No acumulado do primeiro bimestre de 2016, com exceção da faixa de menor renda (com queda de 2,8%), a busca do consumidor por crédito subiu em todas as demais faixas de renda em relação ao primeiro bimestre de 2015: consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1 mil (1,5%); renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 2 mil (2,6%); renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 5 mil (3%); renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (2,9%) e renda mensal maior que R$ 10 mil (2,1%).
A análise regional em relação a janeiro de 2016 mostra que, exceto na Região Sul (alta de 0,4%), a demanda do consumidor por crédito recuou em todas as demais regiões geográficas do país. No Norte e no Nordeste os recuos mensais foram de 5,4% e de 5,3%, respectivamente. No Centro-Oeste a queda foi de 2,2% e no Sudeste o recuo foi de 1,6%.
Segundo os economistas da Serasa Experian, “o aprofundamento da recessão econômica, o nível elevado das taxas de juros e o patamar deprimido dos níveis de confiança do consumidor continuam impedindo um desempenho mais favorável da procura dos consumidores por crédito no país”.
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