Demanda do consumidor por crédito recua 2,2% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Queda acumulada no primeiro trimestre foi 1,7% maior ante 2015

Jornal GGN – A quantidade de pessoas que buscou crédito durante o mês de fevereiro caiu 2,2% em relação ao registrado em janeiro, segundo dados da consultoria Serasa Experian. Na comparação com o mesmo mês do ano passado por fevereiro deste ano ter tido um dia a mais (ano bissexto), houve alta de 6,7% da procura dos consumidores por crédito. Assim, no acumulado do primeiro bimestre do ano, a demanda do consumidor por crédito foi 1,7% maior que a registrada no primeiro bimestre de 2015.

Na comparação com o total registrado em janeiro, todas as faixas de renda acusaram retração em suas demandas por crédito: consumidores que ganham até R$ 500 por mês (-2,3%); consumidores que recebem entre R$ 500 por mês e R$ 1 mil mensais (-2,7%); consumidores que ganham entre R$ 1 mil e R$ 2 mil por mês (-1,9%); consumidores que recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil mensais (-1,4%); consumidores que ganham entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês (-1,1%); consumidores cuja renda mensal supera R$ 10 mil (-0,8%).

No acumulado do primeiro bimestre de 2016, com exceção da faixa de menor renda (com queda de 2,8%), a busca do consumidor por crédito subiu em todas as demais faixas de renda em relação ao primeiro bimestre de 2015: consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1 mil (1,5%); renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 2 mil (2,6%); renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 5 mil (3%); renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (2,9%) e renda mensal maior que R$ 10 mil (2,1%).

A análise regional em relação a janeiro de 2016 mostra que, exceto na Região Sul (alta de 0,4%), a demanda do consumidor por crédito recuou em todas as demais regiões geográficas do país. No Norte e no Nordeste os recuos mensais foram de 5,4% e de 5,3%, respectivamente. No Centro-Oeste a queda foi de 2,2% e no Sudeste o recuo foi de 1,6%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, “o aprofundamento da recessão econômica, o nível elevado das taxas de juros e o patamar deprimido dos níveis de confiança do consumidor continuam impedindo um desempenho mais favorável da procura dos consumidores por crédito no país”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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