Devolução de cheques sem fundos é a maior em 25 anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Amapá tem maior número de devoluções, com cerca de 20% do total de emissões

Jornal GGN – O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos alcançou a marca de 2,66% em março deste ano, segundo indicador apurado pela consultoria Serasa Experian. Trata-se do maior índice registrado desde o início da pesquisa, em 1991. Ao todo, foram 1,354 milhão de documentos devolvidos e 50,932 milhões de cheques compensados.

Em fevereiro, registrou-se 2,27% de devoluções, com 1,104 milhão de cheques que voltaram e 48,718 milhões de documentos compensados. Em março de 2015, o percentual de devoluções havia sido de 2,32%, com 1,414 milhão de cheques devolvidos e 60,879 mihões de documentos compensados.

Em março deste ano, todos os estados brasileiros, com exceção de Roraima, tiveram aumento na porcentagem de devoluções, tanto em relação ao mês anterior (fevereiro/2016) como no comparativo interanual (março de 2015). A maior taxa de devoluções foi constatada no Amapá (18,27%). A menor proporção ocorreu em São Paulo (1,84%). No país, a média foi 2,45%.

Por regiões, o Norte do Brasil lidera a inadimplência com cheques, com um total acumulado de 4,75% nos três primeiros meses do ano. Na outra ponta, o Sudeste aparece com o menor índice (2%). O Nordeste apresentou taxa 4,61%; o Centro-Oeste 3,23% e o Sul 2,17%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, “a inflação ainda elevada, pressionada pelos alimentos, e o aprofundamento da recessão econômica impulsionando o desemprego no país para o patamar de 10%, colocam dificuldades para o consumidor honrar seus pagamentos. Neste contexto, a inadimplência com cheques atinge níveis recordes”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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