Índice de preços ao produtor fica em -0,22% em março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentou uma variação negativa de 0,22% em março na comparação com fevereiro, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este foi o primeiro resultado negativo registrado desde outubro de 2013 (-0,45%).

Mesmo com a deflação, o total acumulado aponta o terceiro maior resultado de série histórica, iniciada em dezembro de 2009: o IPP acumula nos últimos 12 meses alta de 7,96% – menor apenas do que os 8,24% registrados em fevereiro e os 8,04% em janeiro de 2010. 

Em março de 2014, cinco das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços, contra 14 do mês anterior. As quatro maiores variações de março em relação a fevereiro foram em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,54%), fumo (-2,01%), impressão (-1,66%) e madeira (-1,60%). Os itens com maior influência, ou impacto, na variação de março contra fevereiro foram equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,07 pontos percentuais), fabricação de máquinas e equipamentos (-0,04 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,04 p.p.) e outros produtos químicos (-0,04 p.p.).

O indicador acumulado de 2014 atingiu 1,73% em março, contra 1,96% em fevereiro. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva do indicador acumulado, sobressaem refino de petróleo e produtos de álcool (5,45%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,14%), metalurgia (4,84%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,67%). Os setores com maior influência foram refino de petróleo e produtos de álcool (0,60 p.p.), metalurgia (0,37 p.p.), outros produtos químicos (0,34 p.p.) e alimentos (-0,21 p.p.).

Na comparação com o mesmo mês de 2013 (acumulado em 12 meses), os preços aumentaram 7,96% em março, contra 8,24% em fevereiro. Estes dois últimos resultados estão entre os três maiores da série, acompanhados pela variação observada em janeiro de 2010 (8,04%) As quatro maiores variações de preços ocorreram em fumo (16,12%), calçados e artigos de couro (14,49%), alimentos (11,54%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (11,20%). As principais influências na comparação de março contra o mesmo mês do ano anterior vieram de alimentos (2,22 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (1,12 p.p.), outros produtos químicos (0,81 p.p.) e metalurgia (0,70 p.p.).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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