A aula que não foi ouvida sobre a Copa do Mundo

No dia 28 de fevereiro passado, foi feito um Brasilianas sobre a Copa do Mundo.

Juntamos lá alguns analistas e  críticos da Copa. E, do lado do governo, Luiz Fernandes, Secretário Executivo do Ministério dos Esportes.

Fernandes apresentou argumentos consistentes para responder a cada crítica. Ali estava claro que havia uma organização por trás dos trabalhos, uma junção de esforços em todos os níveis e uma coordenação da área federal.

O mais surpreendente foi o fato de que, dispondo de tal argumentação, o governo Dilma Rousseff se mantivesse olimpicamente ausente do debate público.

Abaixo, o vídeo do programa.

Luis Nassif

22 Comentários

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  1. Dilma e a Copa

    Prezado Nassif,

    Mais do ausente, Dilma esteve isolada durante a preparação. As idas e vindas dos orçamentos, a matriz de responsabilidades com inconsistencias e, sobretudo, a campanha da megativa da mídia, colocaram o governo em um labirinto. Até o o próprio Lula não posicionou-se de maneira enfática para defender o evento e seus legados.

    Concordo com sua dedicatória a governadores, prefeitos, secretários, técnicos e consultores. Eles colocaram o evento em pé, no entanto como grande lição aprendida, talvez a maior, é:  alinhamento de conceitos e “entregáveis” deve ser olhado com mais carinho das proximas vezes. Porque quem estava no front muitas vezes teve dúvida do que era ou não necessário para fazer todas as engrenagens funcionarem.

    Neste contexto, Dilma merece um reconhecimento especial. Ela segurou olimpicamente a bomba. Cercada de políticos com qualidade técnica zero para gestão de projetos (Orlando e Aldo), raposas como Ricardo Teixeira e José Maria Marin e uma imprensa tecnicamente sofrível e mal intencionada.

     

    Portanto, Deus é mesmo brasileiro. Porque ele conseguiu juntar as pontas deste trabalho gigantesco. 

     

     

     

     

     

     

    1. Que beleza, heim Bueno.
      Quer

      Que beleza, heim Bueno.

      Quer dizer que foi Deus quem  conseguiu juntar as pontas.

      Não fosse ele ia ser uma merda só, né? É isso?

      Putz grila, não sei o que ando fazendo por aquí.

  2. Poxa senhor Nassif. Num país onde os compatriotas não se confiam

    Não há governo que lance mágica para mudar algo cultural. Sabendo disto é claro que os mal intencionados se aproveitarão para disseminar indignações e inquietações.

  3. A ausência de qualquer
    A ausência de qualquer representante do governo no debate é resultado da centralização imposta por Dilma. Ninguém se manifesta para não desagradar à presidente. E ela, racionalmente, optou por travar embate com a mídia. A meu ver, foi um erro. A classe média foi perdida por influência da mídia por não haver contraponto.

  4. A falta de comunicação tem

    A falta de comunicação tem que ser revertida, chega ser obrigação de Governo.

    Fiquei de ouvido numa conversa em comércio varejista entre um vendedor e uma senhora aparentemente abonada. O vendedor explicava a ela que se o Brasil continuasse a ganhar, a alegria irá compensa o dinheiro gasto em obras. Ou seja, ele está disposto a trocar um sentimento negativo por outro positivo, quem sabe quantos milhões estão nesta.

    E se for explicado a ele que dinheiro gasto em obras não é perdido, é investimento e tem seus efeitos benéficos na Economia, ganhe ou não a Copa. Tem que começar logo.

  5. Não entendo essas afirmações de Nassif

    “o governo Dilma Rousseff se mantivesse olimpicamente ausente do debate público.”

    Como assim, Nassif?

    Você convidou o governo ao seu programa e ele compareceu, e tirou as dúvidas. Foi assim?

    As obras estavam para todos verem. A arena Fonte nova foi a terceira entregue e há mais de um ano. As concessões de aeroportos  feitas há tempo.

    O que querem do governo?

    Que Dilma saia de terço na mão atrás do jornalistas?

    Estamos esquecendo que a tarefa principal do jornalista é ir atrás das matérias?

    Pelo amor de deus, Nassif, não ficou claro nos debates aqui no blog que independentemente das iniciativas do governo a mídia vem agindo com má fé, escondendo obras e manipulando fatos?

    1. A Dilma não deve sair de

      A Dilma não deve sair de terço atrás de jornalista, até porque terço e jornalista não combinam.

      Como boa cristã, ela deve mirar aquela imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós que tem em sua mesa, e pedir inspiraração para desatar este nó nacional. Ela tem obrigação de explicar o que foi feito, o que está a fazer, como, quando, quais os investimentos e seus efeitos, o que acontece na Economia. Ela tem que pautar o debate. E tem que cutucar a mídia, dizer que eles estão se comportando como partido de oposição etc. etc. Se inspire Nela, mas trabalhe.

      1. “A Dilma não deve sair de

        “A Dilma não deve sair de terço atrás de jornalista, até porque terço e jornalista não combinam.”

        Com um terço acho também que não deveria.

        Mas com 10 a 15 por cento, acho que muitos deles topariam.

    2. Sim, Assis. Mas o ministro

      Sim, Assis. Mas o ministro deu um desculpa esdrúxula para não ir ao programa. Acho que a assessoria sabia mais da Copa do que o proprio ministro.

    3. Assis.

      Assis você  tem certa razão, A imprensa é horrível mesmo. Mas  a Dilma deveria ter se comunicado melhor com o país. Vou dar um exemplo, meu cunhado nunca votou no PT, votou no Serra na última eleição, ele morou 20 anos em São Paulo e trouxe esse antipetismo de lá. Pois é, em conversa em um final de semana desses, eu defendendo o governo, com dados, números e ele indignado me dizendo, caramba mais porque a Dilma não defende o governo. Entende, até quem não vota na presidente, mas tem um pouco de bom senso fica indignado com a comunicação do governo. Eu não tenho dúvida nenhuma  se a Dilma perder essa eleição é por falta de comunicação. 

  6. penso, mas com certeza absoluta, que Dilma agiu corretamente…

    por mais que se tente, não há como convencer um pessemista, cujo prazer principal é ser mal informado

    além do mais, não podemos esquecer que toda Copa traz, como trouxe, oportunidades para todos, motivo, talvez, dela ter evitado uma participação direta e mais insistente, o que certamente seria considerado por esses mesmos pessemistas mal informados como vantagem política condenável ou uso indevido de uma das oportunidades que era para ser de todos

  7. Porque o “deus do Olimpo”

    Porque o “deus do Olimpo” João Santana, aos pés do qual a ninfa Dilma deposita todos as suas oferendas, falou para o governo não se manifestar porque o povo não associava a Copa ao governo. Pelo menos eu li uma nota com essa informação.

    Desta forma quando o Nassif convidou o ministro Aldo Rabelo para discutir a Copa, ele deu uma desculpa mentirosa e mandou um assessor. E olha que o programa Brasilianas é na tv estatal. Quem sabe se fosse para ser ofendido no Roda Viva ou para fritar ovo na Ana Maria Braga o “importante” ministro comparecesse.

    O governo Dilma apanha, mas tem hora que merece.Informação que presta pra este governo é só da grande imprensa. A presidente e seu governo nunca se importaram em valorizar os blogs que fazem contraponto a informação distorcida veiculada pela mídia. Acho que no Tijolaço tem um artigo a este respeito. O Obama, desde 2010, recebe os blogueiros para entrevistas. E a  presidente conceder uma entrevista  aos blogueiros seria uma forma de oficializar o jornalismo da web no Brasil.

    Mas fazer o que se Dilma prefere fritar ovo na Tv Globo ou dar dar entrevista para o jornal do mesmo grupo onde o destaque é  que falta fogão no palácio. Ou mesmo receber um dos Marinho para uma “conversa secreta”. Quem sabe ela vai ganhar um fogão dele porque o Jornal Nacional, Jornal das Dez e todo o resto do noticiário das Organizações Globo vai continuar a bater de forma desleal no seu governo.

     

  8. ah, bom, ah gora entendi…

    então vou passar a considerar que da última vez que ela se fez mais presente foi mandada tomar na mente dos pessemistas que adoram ela, tanto, que teve um que enfiou nossa própria bendeira

     

  9. Não entendi a acusação de salto alto.

    Foi assim que o Nassif se referiu ao Ministro Aldo Rebelo e sugere que ele é um dos responsáveis pelas falhas de comunicação do governo com a população. Pode até ser em parte. Não tenho condições de avaliar.

    Mas furar o bloqueio que a imprensa nacional e setores da imprensa internacional fizeram contra a Copa  foi tarefa hercúlea. Eles fizeram sabotagem de informação, distorceram conjunturas,  omitiram fatos, substituíram a realidade pela milit&ancia contra e criaram um clima tóxico e depressivo entre os amantes de futebol. Muitos gringos deixaram de vir ao Brasil por medo e muitos brasileiros foram envenenados por mentiras e cenários de corrupção descontrolada, caos social e apocalipse urbano.

    É preciso aprender com a experiência e discutir os meios para que o interesse público não fique refém da mídia e da baixa política. Todos perdemos com isso.

    Eu gostei desta entrevista com o Ministro Aldo Rebelo para o programa Espaço Público, dirigido por Paulo Moreira Leite. Achei o debate esclarecedor e os argumentos convincentes:

    http://tvbrasil.ebc.com.br/espacopublico/episodio/espaco-publico-entrevista-o-ministro-do-esporte-aldo-rebelo

  10. Notícia fresquinha no site da Voz da Rússia :

    Hoje, 00:02 (Rússia)

    Aeroportos brasileiros recebem quatro milhões de passageiros na primeira semana da Copa

    Copa, Brasil, aeroportos

    Foto: AP//Lee Jin-man

     

    A pontualidade média dos aeroportos brasileiros no final da primeira semana da Copa do Mundo foi melhor que o padrão internacional: o índice médio de atraso de voos foi de 8,36%, menor do que o observado nos países da União Europeia em 2013, que foi de 8,4%, segundo dados do Eurocontrol, a organização europeia para a segurança da navegação aérea. O padrão internacional considera satisfatórios índices de até 15% de atrasos de até meia hora.

    Segundo um relatório das autoridades da aviação comercial brasileira, desde a quinta-feira 12 de junho, o dia da abertura da Copa, até a quinta-feira 19, mais de 3,7 milhões de pessoas passaram pelos 20 aeroportos que atendem a 90% do movimento aéreo no país. E, de acordo com matéria publicada no site da Secretaria de Aviação Civil da presidência da República, apesar da demanda bastante concentrada, em especial nas chegadas internacionais na primeira semana de Copa, os aeroportos operaram dentro da normalidade.

    O recorde de fluxo de passageiros na primeira semana da Copa foi batido na segunda-feira, 16, véspera do jogo do Brasil contra o México, quando mais de 501 mil pessoas passaram pelos aeroportos brasileiros. A média diária tem sido de 471 mil. E o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, é o mais procurado.

    Na primeira semana da Copa, 31.120 aeronaves da aviação comercial e geral pousaram e decolaram dos 20 aeroportos brasileiros, o que representa uma média de 3.890 aviões por dia. Segundo dados divulgados diariamente pela Agência Nacional de Aviação Civil, a média de cancelamentos na semana foi de 11,6%.

    As Fun Zones – as áreas de repouso e lazer nos aeroportos – foram um dos principais atrativos para os turistas na primeira semana da Copa. Desde o dia 10, em que foram abertas ao público, até a terça-feira, 17, mais de 77 mil pessoas passaram pelas 12 áreas de entretenimento da Infraero, em 10 capitais brasileiras.

    A Fun Zone do Aeroporto de Confins, em Minas Gerais, foi a mais procurada: recebeu 18 mil pessoas naquele período. Em segundo lugar ficou Porto Alegre, com mais de 10 mil. As áreas contam com videogame, jogos, espaços para descanso e música ambiente. A ideia é garantir ao passageiro conforto na permanência naquele aeroporto.
    Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_06_25/Aeroportos-brasileiros-recebem-quatro-milh-es-de-passageiros-na-primeira-semana-da-Copa-5909/

     

  11. Dilma : Demos de Goleada nos pessimistas

    JB On Line – Hoje às 20p6-

    Atualizada hoje às 20p8

    Dilma: Demos de goleada nos pessimistas que pensavam que não haveria Copa

    A presidente Dilma Rousseff avaliou como positiva a forma como o Brasil  tem conduzido a Copa do Mundo até o momento. Segundo ela, os voos sem atrasos, as recepções nos hotéis e os estádios prontos são a prova da capacidade dos brasileiros de promover um evento como este.

    Ao discursar durante a Convenção Nacional do PROS, Dilma disse que o povo brasileiro possui uma imensa capacidade de ser hospitaleiro, e mesmo com a barreira da língua é capaz de se aproximar dos turistas e “dar explicações, apoiar, ajudar e receber com todo carinho”. Segundo ela, o êxito desta Copa é mérito, não do governo federal, “mas dos brasileiros, de assumir um evento extremamente complexo em 12 cidades, num país continental”.

    “O que vemos são voos sem atrasos, hotéis recebendo turistas, vemos festa e segurança”, afirmou Dilma. Ela comemorou a classificação do Brasil para as oitavas de final do Mundial, dizendo que a seleção brasileira venceu seus desafios e derrotou o pessimismo.

    A presidente voltou a falar de pessimismo para elogiar a organização da Copa e dizer que errou quem pensava que o evento não ocorreria. “Nós, brasileiros, demos de goleada no pessimismo, nos pessimistas que pensavam que não haveria Copa. Os estádios estão prontos, e neles as torcidas comemoram os 109 gols desta Copa. O Brasil se coloriu de verde e amarelo, e por toda parte foi enterrado o ‘Não Vai Ter Copa’: nas ruas, nos estádios e nas fan fests”, disse, em referência aos espaços chamados Fifa Fan Fest, organizados nas 12 cidades-sede do Mundial.

    Mais cedo, por meio de sua conta pessoal no Twitter, a presidente disse que os jogadores demonstraram garra no jogo de ontem, contra Camarões, e se diz confiante no próximo confronto. “O time de Felipão mostrou garra, talento e determinação. Estamos, todos, confiantes em mais uma grande exibição contra o Chile, no sábado”, escreveu.

    Em relação à decisão de hoje, do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que aprovou a contratação direta da Petrobras para produzir, sob regime de partilha, os volumes excedentes do processo de cessão onerosa de petróleo, em quatro áreas do pré-sal, a presidenta salientou que a área a ser explorada pela empresa estatal será maior do que a do Campo de Libra, e terá capacidade para produzir de 10 a 14 bilhões de barris de óleo equivalente.

    “A Petrobras passa a ter para explorar uma quantidade de petróleo extremamente significativa, o que transformará a empresa em uma das maiores, com reserva de petróleo, do mundo”, disse ela.

  12. As manifestações de jun/13 contiveram propaganda do governo?

     

    Luis Nassif,

    Achei que valia à pena deixar a indicação deste vídeo junto ao post “O legado social da Copa 2014” de segunda-feira, 24/02/2014 às 10:58, aqui no seu blog em que você faz a apresentação do programa da Brasilianas.org a partir das 20h da segunda-feira, 24/02/2014. Como eu não havia feito comentário lá, achei interessante fazer lá a indicação de três outros posts que guardavam relação direta com o post “O legado social da Copa 2014”, sendo que em dois eu havia feito comentários e o terceiro post seria exatamente este “A aula que não foi ouvida sobre a Copa do Mundo” de hoje, terça-feira, 24/06/2014 às 13:03.

    O endereço do post “O legado social da Copa 2014” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-legado-social-da-copa-2014

    O post “O legado social da Copa 2014” é um chamado para o programa Brasilianas.org da segunda-feira, 24/02/2014, que se realizaria a partir das 20h, na TV Brasil, em que se discutiria o andamento das obras preparadas para receber o mundial de futebol. É de lá que vem o vídeo que foi indicado aqui neste post “A aula que não foi ouvida sobre a copa do mundo”.

    Para debater o saldo dos legados sociais que a Copa do Mundo de Futebol deixaria em termos de infraestrutura, foram convidados para o debate o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Carlos Campos Neto, o arquiteto e urbanista da Associação Nacional de Transportes Públicos, Marcos Pimentel Bicalho e o Secretário Executivo do Ministério dos Esportes, Luiz Fernandes. O programa também contou com uma entrevista especial de Orlando Alves dos Santos Junior, pesquisador da rede Observatório das Metrópoles e coordenador da pesquisa “Metropolização e Megaeventos: impactos da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016 sobre as metrópoles brasileiras”.

    O comentário que eu enviei para o post “O legado social da Copa 2014” é pertinente aqui e assim transcrevo-o a seguir. Disse eu lá:

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Luis Nassif,

    Este post “O legado social da Copa 2014” de segunda-feira, 24/02/2014 às 10:58, trazendo informação sobre o programa Brasilianas.org a ser apresentado na noite da segunda-feira, 24/02/2014 às 20 h, e no qual se discutirá o andamento das obras preparadas para receber os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014, teve três desdobramentos em forma de posts aqui no seu blog e de sua autoria. Nós três posts você insistiu muito em mencionar a falta de interesse do governo em defender a Copa do Mundo no Brasil, lançando esta crítica de modo mais específico ao ministro Aldo Rabelo, pelo menos no primeiro e segundo post.

    O primeiro foi o post “O salto alto de Aldo Rabelo na não defesa da Copa” de segunda-feira, 24/02/2014 às 21:56, em que você censura o ministro Aldo Rabelo por não ter participado deste programa e nem ter indicado alguém no lugar dele. O endereço do post “O salto alto de Aldo Rabelo na não defesa da Copa” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-salto-alto-de-aldo-rabelo-na-nao-defesa-da-copa

    No post “O salto alto de Aldo Rabelo na não defesa da Copa” você diz que, embora o Luiz Fernandes, que recebeu elogios de você, seja Secretário Executivo do Ministério dos Esportes, ele teria sido indicado pelo ministro do Planejamento. Aqui neste post “O legado social da Copa 2014” a referência ao Planejamento ficou truncada e não se sabe a quem você refere. De todo modo você centrou sua crítica ao ministro Aldo Rabelo.

    Fiz um comentário lá criticando você pela sua crítica ao ministro Aldo Rabelo. Com 32 comentários fiquei admirado em ver que só o meu comentário, enviado terça-feira, 25/02/2001 às 00:37, não concordou com sua crítica a Aldo Rabelo. Alias, eu nem cheguei a fazer a defesa dele. Apenas considerei a sua crítica sem fundamento.

    O segundo post é “As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes” de quarta-feira, 26/02/2014 às 06:00, que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-obras-da-copa-e-a-desinformacao-do-ministro-dos-esportes

    No post “As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes” você aventa outra possibilidade para a ausência de Aldo Rabelo. Se no post “O salto alto de Aldo Rabelo na não defesa da Copa” você implicitamente concluiu que Aldo Rabelo não seria uma figura política maior, no post “As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes” a ausência de Aldo Rabelo é atribuída ao fato de que o presidencialismo de coalizão “obriga a se entregar Ministérios a aliados políticos sem nenhum preparo”.

    O post “As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes” é mais rico em comentários, pois atualmente ele conta com 106 comentários. E no post há mais defesas do ministro Aldo Rabelo. Houve até críticas mais duras a você como é a crítica de João Jorge enviada quinta-feira, 27/02/2014 às 01:43, e que considerou a sua crítica ao ministro Aldo Rabelo como gratuitamente ofensiva e arrogante. Sua resposta foi também dura. Você diz que a atitude de Aldo Rabelo de não indicar um substituto  mostra preguiça e desleixo. Diz ainda que o seu histórico de defesa do Ministro Orlando Dias, dá a você o direito de cobrar de Aldo Rabelo um mínimo de compostura e de responsabilidade e que, pela ausência, Aldo Rabelo demonstra a falta de compromisso com a gestão e com a defesa do próprio trabalho dele. Mais interessante aqui, entretanto, seria transcrever a seguinte parte de sua resposta à crítica de João Jorge que atualmente encima a primeira página do post. Disse você lá:

    “Mais ainda. Dia desses viajei com uma advogada ligada aos ruralistas. Elogiou muito o Aldo e disse ter aproveitado muito bem seus conselhos, de procurar os blogueiros da Veja para defender o estatuto da terra”.

    Um parágrafo totalmente fora do lugar e que é absolutamente inservível a qualquer tipo de conclusão. Alguém pode ver no parágrafo algo revelador de ruim ou de bom sobre a advogada ligada ao ruralista. Alguém pode ver no parágrafo também algo revelador de ruim ou de bom de Aldo Rabelo. Alguém pode ver no parágrafo também algo revelador de ruim (não creio que se possa ver algo de bom aqui) em relação aos blogueiros da revista Veja e alguém pode ver no parágrafo algo de ruim ou de bom sobre você por revelar esta história. Fica parecendo que há alguma rixa pessoal que turva a sua capacidade de entendimento da situação e leva você a dizer diatribes de toda sorte.

    Eu fiz junto ao post “As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes” dois comentários. Enviei um comentário para junto do comentário de Francisco de Assis que se encontra na segunda página do post e fora enviado quarta-feira, 26/02/2014 às 08:59. E enviei um comentário para junto do comentário de Fernando G Trindade enviado quarta-feira, 26/02/2014 às 15:21. Tanto Francisco de Assis como Fernando G Trindade foram críticos em relação ao tratamento que Luis Nassif dá a Aldo Rabelo. E eu concordo com eles.

    E o terceiro post é “A aula que não foi ouvida sobre a Copa do Mundo” de terça-feira, 24/06/2014 às 13:03 e que pode ser visto no seguinte endereço [No caso para não ficar rebarbativo vou retirar o endereço]:

    Trata-se de um post recente e que me motivou a vir a este post “O legado social da copa 2014”. Bem no post “A aula que não foi ouvida sobre a Copa do Mundo” você apenas faz a apresentação do vídeo em que Luiz Fernandes, Secretário Executivo do Ministério dos Esportes, rebate consistentemente às críticas que se faziam a Copa do Mundo. Não há na sua introdução ao vídeo crítica ao ministro Aldo Rabelo. A crítica é ao governo de modo geral ao dizer que o governo Dilma Rousseff se manteve “olimpicamente ausente do debate público”.

    Eu creio que após as manifestações de junho de 2013, o governo ficou meio perdido sem saber como enfrentar a nova situação criada com as repercussões das manifestações que reduziram os índices de popularidade da presidente Dilma Rousseff praticamente à metade. Uma das saídas foi evitar, ou melhor, procurar afastar daquilo que era mais criticado pelos manifestantes. Neste sentido, uma medida pertinente seria não fazer muita divulgação dos êxitos alcançados na preparação para a Copa do Mundo de Futebol. Avalio que o governo estava sem alternativa e adotou a alternativa mais segura. E foi uma boa medida.

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    A sua crítica aqui neste post “A aula que não foi ouvida sobre a Copa do Mundo” ficou mais comedida e restrita ao governo como um todo por não buscar mais divulgação das obras relacionadas com a Copa do Mundo de 2014 e com o legado que ela deixaria. Em meu entendimento como eu disse no final do meu comentário o governo agiu de modo mais contido em razão das manifestações de junho de 2013.

    Eu tenho sido muito critico em relação às manifestações de junho de 2013. A minha crítica é decorrente de observar nas reivindicações um desconhecimento da realidade política, no sentido de não se conhecer como funciona a democracia, como funciona o Estado, e como funciona o capitalismo. Eu costumo resumir minhas críticas às manifestações de junho de 2013 na seguinte frase: “As manifestações não trouxeram nada de novo exceto as redes sociais na internet e as manifestações não trouxeram nada de bom exceto as manifestações em si que são prova de vida da democracia”.

    Você tem sido mais elogioso com as manifestações de junho de 2013. Aqui e ali, eu discordo de seus elogios e até aponto mais motivos para críticas. Uma das novas críticas que faço diz respeito a um provável efeito nas expectativas que fez com que o PIB de julho de 2013 afundasse. É preciso de mais dados comparando a produção de junho de 2013 quando houve as manifestações, com a produção de julho de 2013. É de se observar que as manifestações, como não eram manifestações de trabalhadores, tiveram pouca repercussão na produção. No mês seguinte, entretanto, parece que o efeito nas expectativas e com isto o efeito no consumo e no investimento e como consequência na produção foi muito grande. é uma pena que faltam estudos a este respeito.

    Recentemente você elogiou as manifestações pela edição do Decreto sobre a participação popular. É claro que as manifestações podem ter agilizado o processo, mas a tendência para se ter mais participação popular via fóruns de consulta é antiga e só vem aumentando. É algo que tem que ser muito bem administrado porque provavelmente vai reduzir a eficiência do serviço público, ainda que pareça ser uma medida justa que traz mais democracia para o serviço público. Então acho o seu elogio um tanto excessivo. Processos de consultas já existem e, aliás, nos três poderes. E o decreto em si não será suficiente para aumentar esses processos, além do que a excessiva participação popular na burocracia pública embora seja uma medida que exale democracia é pouco eficiente.

    Bem, digo isso para fazer aqui um elogio as manifestações. Se a contenção do governo em fazer propaganda das suas grandes realizações foi fruto das manifestações de junho de 2013 e essa contenção atingirá todos os governos, deve-se considerar isso um bom efeito das manifestações.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 24/06/2014

  13. Pequenas observações

    Não tinha ainda visto o seu programa. Vi este. Gostaria de dar um pitaco:

    Não funcionou bem o esquema das perguntas pela internet. Vc teve que editar todas, jã que repetiam assuntos já comentados. Nada contra a participação de internautas, mas talvez em outra formato.

    Foi até covardia com os outros convidados, Luis Fernandes é um dos melhores quadros do PCdoB. Tem uma formação acadêmica respeitável e agora já uma boa experiência no governo. Achei sintomático quando vc abordou a questão da comunicação e ele quase agradeceu, justificando ser algo que o angustiava. Estou certo que o Aldo não pensa diferente. O que me parece é que há posição tomada no governo em relação a responder à mídia. Não me parece que esta posição seja unânime. 

    Obs: Um livro bastante interessante do Luis Fernandes é “O enigma do socialismo real”

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