O legado social da Copa 2014

Nesta segunda-feira (24), a partir das 20h, na TV Brasil, o Brasilianas.org discutirá o andamento das obras preparadas para receber o mundial de futebol. Em 2007 a Fifa confirmou o Brasil como sede da Copa do Mundo 2014. Mas hoje, a poucos meses do evento, menos de 60% das obras estão concluídas, segundo avaliação da própria Fifa. O Ministério dos Esportes promete a entrega dos Estádios e de toda a infraestrutura necessária esperada até maio. 
 
Para debater o saldo dos legados sociais que o Megaevento promete deixar em termos de infraestrutura, convidamos para o debate o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Carlos Campos Neto, o arquiteto e urbanista da Associação Nacional de Transportes Públicos, Marcos Pimentel Bicalho e o Secretário Executivo do Ministério dos Esprtes, Luiz Fernandes,. O programa também contará com uma entrevista especial de Orlando Alves dos Santos Junior, pesquisador da rede Observatório das Metrópoles e coordenador da pesquisa “Metropolização e Megaeventos: impactos da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016 sobre as metrópoles brasileiras”.
 
O Ministro Aldo Rabello foi convidado, mas recusou o convite por problemas de agenda e recusou-se a indicar um representante. Fernandes compareceu por intervençao do Ministério
 
 
Não Perca!
 
E para encaminhar suas perguntas que poderão ser respondidas ao vivo, durante o debate, clique aqui.
 

Créditos Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Redação

20 Comentários

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  1. O Brasil, não é o país do “jeitinho” ?

    40% das obras estão atrazadas, e os valores projetados, foram ajustados(para cima) superfaturando os custos, temos outras prioridades, etc, etc…

    Apesar de tudo isso, vamos chegar “redondinhos” na hora do “pega pra capar” e se ganharmos esta Copa, todo este lenga-lenga dos eternos críticos da situação, será esquecido.

    #vaitercopa, SIM, o que não vai ter, é 2º turno.

  2. Vai ter copa sim, e será o

    Vai ter copa sim, e será o épice das copas, a copa das copas,  depois dessa nada mais será como antes, outros paises tentarão imitar,  igualar, mas nunca superar. Agora, que me perdoem os cuiabanos, brazilienses e manauras, mas os critarios ausados para fazer arenas nesses locais não tem a lógica futebolistica. Foi um erro.

  3. Como explicar isso?

    Restam 40% das obra, mas o ministro diz que elas finalizar-se-ão em 3 meses… Com uma afirmafiva dessa, dizer o que?

    Estou aqui no Rio de Janeiro. Mais objetivamente, havia um projeto para o Maracanã e acesso  mobilidade urbana, etc. . Um projeto A. Depois, outro projeto, B. Por fim, um projeto C. A cada novo projeto, as ambições diminuíam. O que será entregue deve ser algo em torno de 30% das ambições iniciais. O dinheiro gasto, no entanto, ultrapassou em muito a projeção para o projeto mais ambicioso.

    A pergunta é: como explicar isso?

  4. E após a Copa, dali a dois

    E após a Copa, dali a dois anos as fabulosas Olimpíadas. Aí sim o legado será mais fantástico.  Sinceramente, não reconhecer um sentimento megalomaníaco ao querer trazer dois eventos deste porte ao país, necessitando de obras muito mais urgentes, talvez seja pior que os eventos em si.

    1. Não me diga? O Complexo de Vira-Latas reaparece com força total.

      De onde uns e outros tiram esse negócio de “sentimento megalomaníaco”? Isto simplesmente não existe! Em nenhum momento Dilma Rousseff se utilizou ou está se utilizando destes eventos para passar um “sentimento megalomaníaco” de ufanismo aos brasileiros e brasileiras. O que existe é um sentimento de fracassomania renitente por parte de setores oposicionistas, nada mais do que isto. 

       

      Fernando Henrique Cardoso se utilizou de algum “sentimento megalomaníaco” ao bancar os jogos panamericanos no Brasil, em 2000? A resposta é simplesmente não. Da mesma forma que não houve nenhum “sentimento megalomaníaco” por parte do Estado brasileiro ao sediar pela primeira vez os jogos panamericanos, em São Paulo, no ano de 1963. 

       

      Essa conversa mole para boi dormir, de dizer que o Brasil tem outras prioridades (como se fossem situações excludentes a feitura de jogos e o ataque aos problemas sociais), não passa de um embuste ideológico de quinta categoria. Ora, se o México foi capaz de sediar os Jogos Olímpicos de 1968, e, logo em seguida, foi também capaz de sediar a Copa do Mundo de 1970, porque cargas d’água o Brasil não poderia fazê-lo mais de 40 anos depois?

       

      O que há é um Complexo de Vira-Latas que enoja a qualquer um. Não há investimentos excessivos por parte do Brasil para a Copa e as Olímpiadas, muito antes pelo contrário! A Rússia investiu 120 bilhões de reais nos jogos olímpicos de inverno de Socchi, que acabaram ontem. Os dois eventos no Brasil demandarão investimentos de 30 bilhões de reais (menos do que o Brasil está investindo somente na construção da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco…).

       

      O Brasil foi capaz de sediar a Copa do Mundo de 1950, construindo e reformando estádios numa época em que a economia da Argentina era maior do que a economia brasileira. Ora, será que 64 anos depois, e quando a economia brasileira é 05 vezes maior do que a economia da Argentina, não temos capacidade de sediar esta Copa? Evidentemente que sim.

       

      O resto é chororô de recalcados.

      1. Esse Diogo Costa vem aqui

        Esse Diogo Costa vem aqui para fazer política do PT.

        A COPA não traz nada para o país meu caro. Para com suas ofensas a quem não concorda com a sua opinião.

        Vai pra Cuba!

        1. Nas cidades sedes e nas

          Nas cidades sedes e nas cidades que recebrão seleções TODAS TIVERAM MELHORAS EM INFRAESTRUTURA!

          Esse movimento trouxe melhores rodovias, rede de esgoto, hospitais, Hotelaria, TURISMO e etc…

          Sabe quanto foram investidos para MELHORIA de nossas cidades?

          O que isso gerou?

          Gerou empregos, cujos empregados fizeram compras que geraram mais empregos!

          Com a redução dos investimentos da COPA- FICAM A MAIORIA QUE SE EMPREGOU em ações INDIRETAS!

          O Fim da copa NÃO SIGNIFICA DESEMPREGO EM MASSA!

          Você não viu como aumentou a força em nossa economia na realização da copa?

          SE VOCE NÃO CONSEGUE VER A ECONOMIA, POR FAVOR FIQUE FORA POLÍTICA!

           

    2. Enumere as obras mais

      Enumere as obras mais urgentes!

      Ou melhor digas as obras que não são necessárias….

      Não vale dizer estádios: Eles são FINANCIADOS,ou seja, há juros que serão pagos PELOS ADMINISTRADORES DAS ARENAS que cobrarão ingressos que VAI GERAR LUCRO PARA QUEM EMPRESTOU!

  5. Raquel Rolnik

    Raquel Rolnik é a relatora da ONU patra grandes eventos. É fortemente crítica aos descaminhos dos governos federal, estaduais e municipais no encaminhar desses eventos. Mas trata-se de uma crítica a partir de um viés dos movimentos sociais. Talvez devido a isso não tenha sido convidada.

    O relatório sobre megaeventos esportivos apresentados à ONU está aqui.

    http://direitoamoradia.org/?p=4166&lang=pt

  6. O PIOR DO BRASIL

    Não tem nada de bom essa Copa.

    O legado é encher os bolsos de políticos corruptos e construtoras, com obras que estouraram o orçamento em mais de 100%. Obras inúteis diga-se de passagem.

    O legado é ver esses políticos de todos os partidos dando chutes na bola para tentar ter ganhos eleitorais no final de 2014.

    A Copa traz à tona o pior do Brasil.

    1.  
      O problema no Brasil são os

       

      O problema no Brasil são os ignorantes!

      Patetas que amam a imprensa partido.

      Como pode ter tanto ignotante sem informação?. É inacreditável?

      Basta entrar na Internet, que todos podem pesquisar o que foi feito,

      O que está sendo feito, e o que a Copa deixará para o povo Brasileiro,

      Estou realmente cansado desses ignorantes que adoram reverberar um Slogan Boboca, sem ter pé na realidade.

       

  7. Perguntem à FIFA sobre

    Perguntem à FIFA sobre legado, afinal é essa entidade corrupta que ganhará bilhões com tão cara brincadeira.

    Mas nem tudo é má notícia. Nós ficaremos com estádios moderníssimos, pagos, é claro com dinheiro público. Precisamos muito de estádios ultramodernos.

    ________________________

    Agora uma mea culpa: tal como aquele antigo personagem do Jô Soares, eu JURO QUE ACREDITEI na promessa sobre as tais obras de mobilidade urbana. 

    Juro mesmo.

    Sabia que no final seria o Governo quem meteria a mão no bolso, que as obras seriam superfaturadas etc, mas, pelo menos, teríamos as tais obras.

    Como moro na região de Campinas, fiquei particularmente entusiasmado com o prometido trem Campinas- Rio (lembram dele?).

    Bem, ao menos sobrarão os belíssimos estádios…

     

     

     

     

     

  8. Vale à pena ver três posts resultantes de desdobramentos deste

     

    Luis Nassif,

    Este post “O legado social da Copa 2014” de segunda-feira, 24/02/2014 às 10:58, trazendo informação sobre o programa Brasilianas.org a ser apresentado na noite da segunda-feira, 24/02/2014 às 20 h, e no qual se discutirá o andamento das obras preparadas para receber os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014, teve três desdobramentos em forma de posts aqui no seu blog e de sua autoria. Nós três posts você insistiu muito em mencionar a falta de interesse do governo em defender a Copa do Mundo no Brasil, lançando esta crítica de modo mais específico ao ministro Aldo Rabelo, pelo menos no primeiro e segundo post.

    O primeiro foi o post “O salto alto de Aldo Rabelo na não defesa da Copa” de segunda-feira, 24/02/2014 às 21:56, em que você censura o ministro Aldo Rabelo por não ter participado deste programa e nem ter indicado alguém no lugar dele. O endereço do post “O salto alto de Aldo Rabelo na não defesa da Copa” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-salto-alto-de-aldo-rabelo-na-nao-defesa-da-copa

    No post “O salto alto de Aldo Rabelo na não defesa da Copa” você diz que, embora o Luiz Fernandes, que recebeu elogios de você, seja Secretário Executivo do Ministério dos Esportes, ele teria sido indicado pelo ministro do Planejamento. Aqui neste post “O legado social da Copa 2014” a referência ao Planejamento ficou truncada e não se sabe a quem você refere. De todo modo você centrou sua crítica ao ministro Aldo Rabelo.

    Fiz um comentário lá criticando você pela sua crítica ao ministro Aldo Rabelo. Com 32 comentários fiquei admirado em ver que só o meu comentário, enviado terça-feira, 25/02/2001 às 00:37, não concordou com sua crítica a Aldo Rabelo. Alias, eu nem cheguei a fazer a defesa dele. Apenas considerei a sua crítica sem fundamento.

    O segundo post é “As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes” de quarta-feira, 26/02/2014 às 06:00, que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-obras-da-copa-e-a-desinformacao-do-ministro-dos-esportes

    No post “As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes” você aventa outra possibilidade para a ausência de Aldo Rabelo. Se no post “O salto alto de Aldo Rabelo na não defesa da Copa” você implicitamente concluiu que Aldo Rabelo não seria uma figura política maior, no post “As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes” a ausência de Aldo Rabelo é atribuída ao fato de que o presidencialismo de coalizão “obriga a se entregar Ministérios a aliados políticos sem nenhum preparo”.

    O post “As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes” é mais rico em comentários, pois atualmente ele conta com 106 comentários. E no post há mais defesas do ministro Aldo Rabelo. Houve até críticas mais duras a você como é a crítica de João Jorge enviada quinta-feira, 27/02/2014 às 01:43, e que considerou a sua crítica ao ministro Aldo Rabelo como gratuitamente ofensiva e arrogante. Sua resposta foi também dura. Você diz que a atitude de Aldo Rabelo de não indicar um substituto  mostra preguiça e desleixo. Diz ainda que o seu histórico de defesa do Ministro Orlando Dias, dá a você o direito de cobrar de Aldo Rabelo um mínimo de compostura e de responsabilidade e que, pela ausência, Aldo Rabelo demonstra a falta de compromisso com a gestão e com a defesa do próprio trabalho dele. Mais interessante aqui, entretanto, seria transcrever a seguinte parte de sua resposta à crítica de João Jorge que atualmente encima a primeira página do post. Disse você lá:

    “Mais ainda. Dia desses viajei com uma advogada ligada aos ruralistas. Elogiou muito o Aldo e disse ter aproveitado muito bem seus conselhos, de procurar os blogueiros da Veja para defender o estatuto da terra”.

    Um parágrafo totalmente fora do lugar e que é absolutamente inservível a qualquer tipo de conclusão. Alguém pode ver no parágrafo algo revelador de ruim ou de bom sobre a advogada ligada ao ruralista. Alguém pode ver no parágrafo também algo revelador de ruim ou de bom de Aldo Rabelo. Alguém pode ver no parágrafo também algo revelador de ruim (não creio que se possa ver algo de bom aqui) em relação aos blogueiros da revista Veja e alguém pode ver no parágrafo algo de ruim ou de bom sobre você por revelar esta história. Fica parecendo que há alguma rixa pessoal que turva a sua capacidade de entendimento da situação e leva você a dizer diatribes de toda sorte.

    Eu fiz junto ao post “As obras da Copa e a desinformação do Ministro dos Esportes” dois comentários. Enviei um comentário para junto do comentário de Francisco de Assis que se encontra na segunda página do post e fora enviado quarta-feira, 26/02/2014 às 08:59. E enviei um comentário para junto do comentário de Fernando G Trindade enviado quarta-feira, 26/02/2014 às 15:21. Tanto Francisco de Assis como Fernando G Trindade foram críticos em relação ao tratamento que Luis Nassif dá a Aldo Rabelo.

    E o terceiro post é “A aula que não foi ouvida sobre a Copa do Mundo” de terça-feira, 24/06/2014 às 13:03 e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-aula-que-nao-foi-ouvida-sobre-a-copa-do-mundo

    Trata-se de um post recente e que me motivou a vir a este post “O legado social da copa 2014”. Bem no post “A aula que não foi ouvida sobre a Copa do Mundo” você apenas faz a apresentação do vídeo em que Luiz Fernandes, Secretário Executivo do Ministério dos Esportes, rebate consistentemente às críticas que se faziam a Copa do Mundo. Não há na sua introdução ao vídeo crítica ao ministro Aldo Rabelo. A critica é ao governo de modo geral ao dizer que o governo Dilma Rousseff se manteve “olimpicamente ausente do debate público”.

    Eu creio que após as manifestações de junho de 2013, o governo ficou meio perdido sem saber como enfrentar a nova situação criada com as repercussões das manifestações que reduziram os índices de popularidade da presidente Dilma Rousseff praticamente à metade. Uma das saídas foi evitar procurar afastar daquilo que era mais criticado pelos manifestantes. Neste sentido, uma medida pertinente seria não fazer muita divulgação dos êxitos alcançados na preparação para a Copa do Mundo de Futebol. Avalio que o governo estava sem alternativa e adotou a alternativa mais segura.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 23/06/2014

  9. penas aplicadas
    Com se admite os criminosos dos auditores em Minas teve condenação de cem anos e vai responder em liberdade enquanto os acusados da lava estão presos

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