A “Missinha” de Rossini


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No final de sua vida, depois de se aposentar aos quarenta anos das óperas que lhe renderam uma confortável vida, Rossini resolveu se dedicar à culinária (quem não conhece o Filé e o Canelone à Rossini?) e… à música sacra, que ele apelidou de “pecados da velhice”. Uma obra importante foi, sem dúvida, a Petite Messe Solenelle. Trata-se de uma “missa-oratório”, impraticável para liturgia, dada a sua extensa duração e seu caráter operístico.

O próprio Napoleão III resmungou: essa missa não tinha nada de pequena e solene, e muito menos se tratava de uma missa.

Rossini ainda dedicou essa Missa a Deus, com a seguinte cartinha ao “Papai do Céu”: “Aqui está, minha pobre pequena missa. Será ela realmente música sacra (musique sacrée) ou uma música maldita (sacrée musique)? Você sabe que nasci para a ópera buffa. Um pouquinho de técnica, um pouquinho de amor, é só isso. Portanto, Bendito seja e me conceda o paraíso!”

Originalmente composta para dois pianos, um harmônio e um coral de câmara de doze cantores (dos “três sexos, a saber: mulheres, homens e castrados”), Rossini tratou logo de transpor para orquestra, antes que algum aventureiro lançasse mão, dado o sucesso da missa.

Essa gravação foi feita no Gewandhaus de Leipzig, templo famoso da música clássica. O diregente é o italiano Riccardo Chailly, que gravou com Nelson Freire uma versão fantástica dos dois concertos de Brahms para piano. Os solistas não ficam atrás: além da búlgara Alexandrina Pendatchanska como soprano, atuam a  Manuela Custer (mezzo-soprano), Stefano Secco (tenor) e Mirco Palazzi (baixo).

Aqui, o Kyrie

http://www.youtube.com/watch?v=12usFZqw1Zc&feature=related

Redação

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