Jornal GGN – “A senhora parece não conhecer de hierarquia. Como uma servidora simples, não dá vir aqui questionar a instituição”. A frase foi dita pelo secretário especial de regularização fundiária do Ministério da Agricultura, Luiz Antônio Nabhan Garcia, à geógrafa e funcionária do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Ivone Rigo.
Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, Ivone estava participando de uma audiência na cidade de Marabá (PA) quando questionou o secretário sobre a paralisação de processos de regularização fundiária e a falta de estrutura para fiscalização de agentes da estatal.
Nabhan disse que Ivone estava “passando dos seus limites”, que não deveria indagar “a instituição e a supervisão que coordena o Incra”, tampouco apontar falhas do governo. “A senhora deveria se colocar no seu devido lugar e não vir pressionar o governo. A senhora não está aqui para pressionar o governo. A senhora é uma funcionária do governo, não está aqui para pressionar”, disse o secretário.
A audiência ocorreu em 10 de fevereiro na cidade paraense, quando o secretário ordenou a abertura de um processo contra Ivone para “apuração do comportamento nada de ético”, de acordo com ofício encaminhado à Superintendência Regional do Sul do Pará e assinado pelo superintendente regional substituto, João Itaguary.
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Bem, se o nobre secretário não queria ser arguido, pra que uma audiência pública.
Poderia trancar-se no banheiro e decidir sozinho os rumos de sua secretaria.
Assim deveria argumentar a defesa da servidora.
Poderia apenas se trancar no banheiro.
Isso tem sido uma constante: o pessoal que está administrando a coisa pública pensa como se fosse administração privada, como se fosse dono ou pelo menos empregado do do dono. Qualquer coisa menos atinar com o caráter público e democrático das instituições estatais. É Dória, Bolsonaros, Dallagnol, Guedes… essa confusão está permeando todos as nossas relações, a nossa visões de mundo. Loucos é pouco para o que nos tornamos.
Tá vendo no que dá absorver a propaganda capitalista sem se questionar? É profundo o dano que o tal de “empreendedorismo” causa em quem tem miolo mole… Hierarrquia faz todo sentido na iniciatiav privada: as empresas privadas têm dono. Mas no que é público?!
Demência…
Outro estropício a enlamear as instituições federais. Aliás, muito mais do que estropício: calhorda, já que desrespeitou a servidora, impôs regras não republicanas e foi grosseiro e imbecil. Houvesse lei e ordem neste país, esse arataca já estaria defenestrado de onde nunca devia ter estado. Nojo.
Já foi aberto um processo disciplinar contra esse senhor? Autoritário, insolente, desrespeitou uma servidora do Órgão onde ele está temporariamente servindo (ou não)!
Secretário sacou e engatilhou a principal arma do governo…
a manipulação emocional do oponente
impressionante como qualquer um que se apresenta traz a tríade sombria
Quem finge que governa, não tem como responder a questionamentos. E, se o chefe (PR) faz dessas rotineiramente, por que o subalterno (secretário) não o faria?
‘A senhora é uma simples servidora. Não está aqui para questionar’
Coloquei no tradutor online e veio assim:
“A senhora é uma simples parasita. Parasitas não pensam, não questionam, não exigem explicação, não tem direito a voz, a opinião, a nada. Parasitas somente chupinham o dinheiro público e, no máximo, agradecem por poder beber da sabedoria que eu, na condição de secrotário, emano. Recolha-se a sua condição de parasita, volte para a lama de onde saiu e não venha aqui encher o saco.”
Se o secretário não queria ser questionado, deveria isolar-se em seu banheiro para discutir sozinho a regulamentação fundiária.
Audiência pública, por mais que o secretário desconheça, tem gente questionando.
Secretário, claro, é um imbecil. Um incapaz. Está no local errado.
Deve ser pelo fato de não saber o que é ética, nem serviço público e correlacionar os termos.
Ditadura pura!!
Sou servidor público e aposentei em outubro do ano passado, não suportaria jamais uma coisa dessa. Por isso me retirei antes de cometer uma loucura.
Esse sujeito está totalmente errado. Antes de funcionária pública ela é uma cidadã brasileira e para tal o sujeito tem obrigação de dar satisfação dos seus atos e dos processos em andamento, enquanto gestor do patrimônio público. Cabe no caso uma ação do MP contra ele para apurar os motivos de sonegar informações e satisfações aos que pagam seu salário: o povo. Esses elementos tem que ser expurgados da máquina pública.