A voz tropical de Odete Amaral

Odete Amaral estreou, em 1935, na Rádio Guanabara, executando música de Assis Valente, muito bem acompanhada pelo violão de Pereira Filho. A partir daí passou por quase todas as emissoras de Rádio, atuando, também, no cinema, cassinos, teatros e discos. Um ano após a estreia no Rádio, em 1936, gravou seus primeiros discos em 78 rpm com as músicas “Palhaço” / “Dengoso”, pelo selo Odeon e “Foi de madrugada” / “Colibri”, pela Victor.

Post completo aqui.

Colibri” (Ary Barroso) # Odete Amaral. Disco Victor (34120-B), 1936 (gravação) / 1937 (lançamento).

Ironia” (Ataulfo Alves/Alcebíades Barcelos) # Odete Amaral. Disco Victor (34262-A), 1937 (gravação) / 1938 (lançamento).

Não pago o bonde” (J.Cascata/Leonel Azevedo) # Odete Amaral. Disco Victor (34256-A), 1937 (gravação) / 1938 (lançamento).

Mulher do Seu Oscar” (Ataulfo Alves/Wilson Batista) # Odete Amaral. Disco Victor (34602-A), 1940.

Sinhazinha” (Laurindo Almeida) # Odete Amaral. Disco Odeon (12343-A), 1943.

Cachopa no frevo” (Waldir Azevedo) # Waldir Azevedo e Odete Amaral. Disco Continental (16472-B), 1951. (Obs: o nome de Odete Amaral não consta no selo do disco, mas nosso amigo/garimpeiro Luciano Hortencio descobriu que a voz é realmente da Odete Amaral).

Chiclete com banana” (Gordurinha/Almira Castilho/Jackson do Pandeiro) # Odete Amaral. Disco Polydor (258-B), 1958.

Sei lá Mangueira” (Hermínio Bello de Carvalho/Paulinho da Viola) # Odete Amaral (solo) 1968.

Taí” (Joubert de Carvalho) # Odete Amaral. Álbum: 100 anos de Música Popular Brasileira – volume 2. Gravação de 1974.

Feitiço da Vila” (Noel Rosa/Vadico) e “Último desejo” (Noel Rosa) # Odete Amaral. Álbum: 100 anos de Música Popular Brasileira – volume 2. Gravação de 1974.

 

Laura Macedo

6 Comentários

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  1. Parabens pelo post, Odette

    Parabens pelo post, Odette Amaral é uma das minhas favoritas dessa fase de ouro da musica brasileira. É uma especie de cantora-sintese da brasileira dos anos 40, vejo nela tias, primas, vizinhas, tem uma expressão exata da mulher brasileira daquela época, o antigo Programa Moraes Sarmento tocava muito Odette Amaral, me liguei a ela naqueles bons anos da juventude. Infelizmente na recuperação da musica dos anos de ouro pelo selo REVIVENDO, Odette Amaral foi esquecida, talvez porque não era uma cantora popularesca como Dalva de Oliveira e Dircinha Batista.

    1. Excelente comentário

      Motta Araujo, fico feliz por divulgar um pouco da trajetória da grande artista Odete Amaral e, também, com seu sincero comentário.

      Talvez seja do seu conhecimento que, em 1962, o radialista Afonso Soares apresentava nessa época um programa intitulado – “Do outro lado da vida” -, com ênfase nos presídios brasileiros. Daí sua sugestão à cantora Odete Amaral de gravar canções que retratassem o universo dos detentos. Ela aceitou e gravou junto com o filho Cyro Monteiro Júnior. Ouça o disco aqui.

      Deixo também outra gravação da Odete. Abraços.

      “Nosso amor não morreu” (Alcides Rosa/Sebastião Gomes) # Odete Amaral. Disco Victor (800350-B), 1945.

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=dId4wlgdPC4%5D

       

    1. “Murmurando” um pouquinho…

      Amigo Jair, eu já tinha separado o “Murmurando” para colocar nos possíveis comentários. Uma maravilha de interpretação da Odete Amaral. Abraços.

  2. Essa fantástica MPB

    Veja como são as coisas: conheci agora a Odete Amaral. Ouvi todas as canções, inclusve as duas dos comentários acima.

    Pois, se eu, já veterano, não conhecia essa excelente cantora, ela é – certamente há muito tempo – uma das queridinhas do Motta Araujo!

    A MPB é de uma riqueza incalculável, um terreno de amplitude infinita à disposição de garimpeiros que a amem, como a pesquisadora Laura Macedo.

    Bem vinda à galeria, Odete Amaral!

    Querida, estou feliz com seu retorno à labuta. Até aplaudi.

    Beijos.

     

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