Jornal GGN – Através de nota, o advogado Roberto Teixeira, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, critica o O Estado de S. Paulo, afirmando que o jornal mentiu ao afirmar que a compra do sítio em Atibaia (SP) teria envolvido transação com dinheiro vivo em seu escritório. Ele diz que o Estadão passou a atacar sua atuação como advogado, “buscando fragilizar a defesa de meus clientes”.
Teixeira, classificado pela imprensa como “compadre de Lula”, diz que reportagem do jornal publicada ontem manipula as declarações do topógrafo Claudio Benatti e mistura assuntos jurídicos com obras que teriam sido realizadas na propriedade. Ele diz que já fez a indicação de Benatti para diversos clientes para suporte jurídico, e que não houve “qualquer atividade do profissional na propriedade” no ano mencionado pela reportagem. Por último, Roberto Teixeira classifica a conduta do Estadão como “lamentável”. Leia mais abaixo:
Nota
Depois de ser cabalmente desmentido em relação ao que foi publicado no dia 04/02/2016 (“Compra de sítio em Atibaia foi lavrada em escritório de compadre de Lula”), o jornal O Estado de S.Paulo, que é dirigido por um conselho de credores, passou a atacar a minha atuação como advogado, buscando, claramente, fragilizar a defesa de meus clientes.
O jornal já tentou na mesma reportagem em que foi desmentido, qualificar-me como “empresário”, atividade que jamais tive, pois nos últimos 46 anos me dediquei de forma ininterrupta à advocacia, tendo sido, inclusive, eleito pelos meus pares em duas oportunidades para exercer a presidência da Subsecional da OAB de São Bernardo do Campo (SP), além de ter sido presidente de banca do Exame de Ordem do Estado de São Paulo.
O jornal também mentiu ao afirmar que a compra do sítio “Santa Barbara” teria envolvido transação em dinheiro vivo no meu escritório. Demonstrei, através de documentos incontestáveis, que o preço foi pago integralmente por meio de cheques administrativos, sendo mendaz também essa versão do diário.
Na data de hoje (08/02/2016), o jornal publicou nova reportagem (“Topógrafo diz que fez alterações na área da propriedade”) por meio da qual está, à toda evidência, manipulando as palavras do topógrafo Claudio Benatti e misturando assuntos estritamente jurídicos com “obras realizadas na propriedade”. Como já disse anteriormente, já fiz a indicação do referido profissional a diversos clientes para dar suporte a trabalhos jurídicos envolvendo a conferência das dimensões de um imóvel ou a delimitação da propriedade. No caso concreto, o Sr. Benatti foi indicado exatamente para fazer o levantamento da área que estava sendo adquirida pelos meus clientes Fernando Bittar e Jonas Suassuna, no ano de 2010, quando prestei assessoria jurídica no processo de aquisição. Posteriormente, no ano de 2015, o mesmo profissional foi indicado apenas para subsidiar um estudo jurídico tendente à melhor divisão da propriedade. Ou seja, não houve qualquer atividade do profissional na propriedade no ano mencionado, como sugere a reportagem.
É mentirosa a afirmação de que o “topógrafo fez alterações na propriedade”, uma vez que o trabalho por ele realizado teve por objetivo apenas dar suporte a providências jurídicas que estavam sob a minha responsabilidade como advogado. E este trabalho jurídico se restringiu à elaboração de documentos, como o contrato particular de compra e venda, a lavratura da escritura de compra e venda e um estudo jurídico visando a uma nova divisão da propriedade.
É lamentável a conduta do jornal, que se prestou a conceder suas páginas para a publicação de novas mentiras, como forma de tentar fragilizar a defesa jurídica dos meus clientes e retribuir o vazamento seletivo de documentos e informações, promovido de forma regular por autoridades descomprometidas com o Estado Democrático de Direito.
Roberto Teixeira
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quem acompanha as mentiras
quem acompanha as mentiras sucessivas da grande mídia
não pode deixar de acreditar na palavra do advogado.
afinal, todo sabem como age a grande mídia para destuir
reputações, principal,mentre se for do lado popuilar….
Advogado diz que Estadão mentiu sobre compra de sítio em Atibaia
Tenho simplesmente nojo de nossa imprensa. Não há o que dizer. Nenhuma ligação com a verdade factual. Apenas com o interesse de um grupo muito minotário nisto que a gente chama de País, de Brasil.
MMA
“que é dirigido por um conselho de credores” – essa atingiu a garganta profunda dos editores…
Por favor, finalize o referido jornal com o direito de resposta no queixo…
O Problema…
É que seguramente o “conselho de Credores” deve ser formado de banqueiros, talvez fazendo parte o Itaú….
Não senhor. O topógrafo deu
Não senhor. O topógrafo deu uma versão bem diferente da história e disse que foi o advogado que o pagou, e não só por essa obra. O Estadão apenas noticiou a versão dele. O advogado diz que não pagou nada e não teve obra alguma, só recomendou o sujeito, mas o mesmo disse que teve obra sim senhor e que recebeu por ela. Se tem alguém mentindo é um dos dois, mas culpar o jornal neste caso é cortina de fumaça. Por que o advogado não processa de uma vez o topógrafo? Se ele está mentindo (o que parece óbvio) e essa mentira está causando prejuízo ao advogado e seus clientes (conforme ele próprio relata), não acionar o caluniador na Justiça equivale a um crime.
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