Jornal GGN – O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, voltou a pontuar sua oposição à realização de um novo referendo a respeito da independência da Escócia.
“O único apontamento que eu gostaria de fazer é que, pela minha experiência, referendos neste país não são eventos particularmente felizes”, disse Boris, em entrevista à BBC, citando as divisões causadas pela consulta a respeito do Brexit em 2016. “[Referendos desse tipo] não têm uma força unificadora notável no clima nacional, eles deveriam acontecer apenas uma vez por geração”, acrescentou o premiê.
O governo da Escócia reafirmou suas intenções em desejar o Reino Unido e voltar a integrar a União Europeia – em 1º de janeiro, a primeira-ministra escocesa afirmou que a consumação da separação torna a independência escocesa ainda mais importante.
“Trata-se do direito das pessoas de decidirem a forma de governo mais adequada às suas necessidades. Esse direito nunca foi tão importante, dada a ameaça que o brexit representa para o internacionalista”, escreveu Sturgeon em artigo publicado no site Politico.
A Escócia foi o país que mais se opôs à ruptura com a UE no referendo sobre o Brexit – enquanto 51,9% dos britânicos como um todo decidiram pela separação, 62% dos escoceses votaram contra. As informações são do jornal Folha de São Paulo (a partir de informações da AFP).
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