As boas e más notícias sobre os novos Ministros

A escolha dos novos Ministros da área econômica traz uma boa e uma má notícia.

A boa notícia é o critério na escolha dos dois Ministros indicados, Joaquim Levy e Nelson Barbosa.

Joaquim Levy é um economista sólido, um técnico que terá muito a acrescentar em duas áreas críticas do governo Dilma: as contas fiscais e a gestão da dívida pública.

Nelson Barbosa, além do conhecimento sólido sobre a economia, na crise de 2008 revelou-se um operador eficaz, montando a estratégia contra cíclica que impediu o país de afundar na crise mundial.

Teve que enfrentar, então, o peso morto do então presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Mas contou com a ajuda eficaz do diretor Alexandre Tombini – que, posteriormente, assumiu a presidência do BC.

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A má notícia é que Dilma convidou-os, sem conferir, antecipadamente, se aceitariam o arranjo proposto: Levy na Fazenda, Barbosa no Planejamento.

Teve que adiar o anúncio para o dia seguinte.

É ruim não pelo adiamento em si, mas por revelar que Dilma ainda não conseguiu superar sua maior fragilidade: o modelo de decisão isolado, individual, que emperra toda a administração e leva a decisões mal planejadas.

Na mesma semana, a presidente participou de reuniões do G20 – discutindo temas centrais para a economia mundial -, recebeu parlamentares, concedeu entrevistas, foi ao velório do ex-Ministro Márcio Thomaz Bastos, analisou o golpe aplicado pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Antônio Dias Toffoli – redirecionando as prestações de conta do PT e da campanha de Dilma para análise do notório Gilmar Mendes. E ainda pensou solitariamente na indicação da equipe econômica.

Não dá. Ou muda o estilo e se permite um conselho de assessores de confiança, ou não vai sair do lugar.

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Inicialmente Barbosa recusou o Planejamento, por ter se imaginado na Fazenda. A diferença entre os dois Ministérios está no controle dos bancos públicos: a Fazenda controla o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal; o Planejamento, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), o BNB (Banco do Nordeste do Brasil) e o BASA (Banco da Amazônica S/A).

Provavelmente foi por aí que emperrou a negociação.

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Resolvidos esses problemas de espaço, e se não houver disputas de ego, Barbosa e Levy poderão compor uma dupla preciosa.

Ambos têm convicção sobre a importância de um estrutura de taxas de juros longas e civilizadas, para completar o ciclo de remanejamento da poupança privada para o longo prazo.

Barbosa estudou os novos títulos privados, capazes de permitir o financiamento da infraestrutura, e tem ótima interlocução com o setor real da economia; Levy é um especialista na estrutura de títulos públicos, com boa entrada no mercado.

Por outro lado, Barbosa tem uma visão técnica e política (no sentido das restrições políticas) da estrutura de gastos públicos; e Levy é um técnico meticuloso, no cálculo dos impactos de decisões sobre as contas públicas.

O terceiro membro do tripé será o presidente do Banco Central Alexandre Tombini.

Pautado, é um assessor de peso – como demonstrou na crise de 2008, na qual se transformou no principal interlocutor do BC junto à Fazenda.

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Já as nomeações de Katia Abreu para o Ministério da Agricultura e de Armando Monteiro para o de Desenvolvimento, Indústria e Comércio foram acertadas. A lógica tem que ser essa: transformar o MInistério em uma síntese dos diversos setores sociais e econômicos.

Kätia Abreu tem que defender os interesses do agronegócio. E deve-se nomear um Ministro de peso para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, para cuidar da agricultura familiar. Do mesmo modo, Monteiro precisa estar permanentemente antenado com seus pares, para conferir protagonismo à indústria no seu Ministério.

O quadro será completo se Dilma colocar em andamento os conselhos, conferências e outras formas de participação popular.

Cada lado defende o seu. E, quando houver conflito de interesses, monta-se um conselho interministerial, discutem-se os pontos, negocia-se e a presidente arbitra.

Luis Nassif

94 Comentários

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  1. DILMA É A PRESIDENTA, ELA FOI ELEITA.

    Se não for centralizado em DIlma a escolha do ministério, seria então Aécio que deveria escolher? Sem essa né pessoal tem que ser ela mesma que deve escolher é ela quem é a PRESIDENTA DO BRASIL.

    1. Criatura

      Ela é um fantoche..uma peça de marketing criada por Lula e agora Lula esta tentando lembra-la disso para não estragar sua chance de voltar ao poder e se perpetuar no poder.

      1. Mostre me UM projeto que

        Mostre me UM projeto que Aecio completou e que teve sucesso em melhorar a vida do brasileiro.

        Ate la, o fantoche de marketing criado por um ex-presidente eh ele.

      2. KKKKK

        A sua resposta me faz lembrar que passei boa parte dos anos 80 e 90 ouvindo “entendidos de boteco” como o Sr. dizerem que o “fantoche” era o Lula…

        Patético!

  2. Katia Abreu

    Kátia Abreu não foi uma escolha acertada.

    Os ministros da agricultura são normalmente tecnocratas do agronegócio, Roberto Rodrigues foi um deles, até aí não há problema. O problema de Kátia Abreu é que ela foi uma liderança no congresso contra os projetos de lei que combatem o trabalho escravo. Ela defende um rigor menor contra o desmatamento.

    Talves, todos os outros ministros da agricultura anteriores pensam assim. O problema é que Kátia Abreu é conhecida por isso. E o simbólico conta…

    1. Extamente Marcelo B. Todos os

      Extamente Marcelo B. Todos os outros ministros em consonância com o Agro tem posições que pressionam os resursos naturais sob a égido do Somos quem Sustenta o Brasil e blá blá blá. Kátia Abreu só é a mais conhecida por ter uma postura mais aerta sobre suas preferências. Não será de admirar se ela gerar surpresa com o trabalho a frente da pasta já que as epectativas begativas em cima dela podem fazer qualquer ato de sensatez para os recursos naturais e os movimentos sociais como algo de destaque.

    2. Nao há no país inteiro meia
      Nao há no país inteiro meia duzia de pessoas que saibam analisar criticamente a composição de um ministério e se o número é maior certamente jornalistas nao estao entre eles.

      E nao ha problema algum em constatar essa ausencia simplesmente porque a tarefa é dificílima, exige que o cidadão domine vastos e profundos conhecimentos e não se encontra desses por aí dando sopa.

  3. Até agora,

    escolhas perfeitas, quase óbvias no sentido da pacificação para o crescimento. Seu estilo centralizador, no entanto, não irá mudar. Além de personalidade intrínseca, que remonta aos tempos de resistência à ditadura, outros “psicologismos” atuam nessa direção: ser a primeira presidente mulher em país de ambientes social e cultural machistas; a predisposição histórica e a insistência das folhas e telas cotidianas em vê-la criatura e/ou atrelada a Lula, imagem de que pretende se desvencilhar; a afoiteza sem escrúpulos de políticos postulantes a cargos públicos que, reconheçamos, leva a vômitos e ‘carteiradas’; o mesmo com o empresariado pedinte – lembremo-nos de Getúlio Vargas confessando nunca alguém ter-lhe vindo pedir algo que fosse para o País, e não para si próprio.

    É certo que mais fatores haverão. Nenhum, porém, a justificar em estadistas graus centralizadores fora da média. Realmente, é algo em que Dilma Rousseff deverá pensar. 

    1. Escolhas adequadas para o momento.

      Se as escolhas não forem as aguardadas pelos mais xiítas do PT, que temem uma “guinada” rumo ao rentismo ou ao monetarismo, em detrimento do desenvolvimentismo e à área social, foi a decisão mais sábia, e mais adequada ao momento, para não somente pacificar os setores em ebulição, como para encontrar um meio têrmo, que fosse ponto de união entre o que é preciso fazer, sem descontinuar o que está sendo feito, e sem contrariar o foco deste governo, que é sempre priorizar o social, e não “pagar” um preço alto demais, pela governabilidade.

      Na medida em que os planos forem sendo executados ou não, mudanças poderão ser feitas, porem sempre observando o critério técnico, antes do critério político, e sem jamais abrir mão dos compromissos de campanha e do partido.

  4. NassifTu acredita numa

    Nassif

    Tu acredita numa guinada ao corte de investimentos sociais em prol do rentismo?

    Será que os movimentos de base permitiriam?

    Ela tem que deixar uma marca no seu governo, será que o “muda mais” tão propalado, pioraria os menos beneficiados?

    Apesar da conjuntura ser péssima, creio que não. 

  5. Se entendi direito, pode

    Se entendi direito, pode haver algum risco de que Levy e Barbosa não aceitem os respectivos postos . Ou seja, há um risco – remoto que seja – de Dilma ter que pensar num plano C ? Se isso acontecer, é mais um ato que vai no balaio de incompetências da Dilma. Ou então mais um passo para Dilma tornar-se o Pitta do Lula (rs). 

  6. A má notícia é que Dilma

    A má notícia é que Dilma convidou-os, sem conferir, antecipadamente, se aceitariam o arranjo proposto: Levi na Fazenda, Barbosa no Planejamento.

    Cristo! Nassif você tem passado 100% de certeza de que Dilma sempre toma as decisões sozinhas, do tipo, e tranca em um quarto e passa horas meditando sobre o que fazer. E as tais reuniões com Lula e acessores depois de sua vitória? E as runiões que ela teve com os anunciados minstros antes da decisão. Realmente você acredita que ela não escutou ninguém? Nassif, tudo bem, vcoê pode e dar a carteirada de quem tem os contatos diretos com os “operadores do poder” em Brasilia,  pe inegável que tenha mais informações que todos no Blog, mas a sua sanha em dizer que Dilma nao consultou ninguém soa fora de lugar. Tenho que repetir que o que parece é que quem vem reclamar com você sobre o tal centralismo dilmista forma a parte do grupo dos conselheiros do Rei que não tiveram suas reivindicações escuta. É claro que com milhões de pessoas dizendo o que DIlma tem que fazer haverá sempre um grupo não atendido, isso é natural, mas daí associar isso a decisões monocráticas pode não ser uma verdade absoluta.

    1. Também tenho essa impressão,

      Também tenho essa impressão, caro Francy. Mais uma das “cismas” do Nassif. Como assim ela não escutou ninguém para escolher esses ministros? Talvez seja isso mesmo. Quem foi reclamar com o Nassif foram os “menos escutados”.

      Com certeza a Dilma está longe de ser um “escutador”, um “conversador” do nível do Lula. Mas quem é? Fato é que essas escolhas sinalizam que ela levou em conta o que se tem dito por aí, entre os mais sensatos, dentro e fora do governo. Que é preciso restabelecer a boa vontade do capital privado. Li na Carta Capital que esse é um movimento, diálogo com o setor privado, que foi atendido com os dois novos ministros na economia, na visão desse ente ameaçador, o “mercado”.

       

      1. Não preciso de fontes para

        Não preciso de fontes para constatar o óbvio. Se ela chamou Barbosa a Brasilia, convidou-o para o Planejamento e deu um tilt, é porque não se teve o cuidado antes de acertar todos os pontos com ele, antes de chama-lo publicamente a Brasilia.

        1. Nassif, Nassif, vc está com

          Nassif, Nassif, vc está com uma implicância que salta aos olhos. Aliás, como sempre ! Será que vc fez como o Sarney? OBS : brincadeirinha p/ me tirar da fossa em que estou entrando, e vc tem boa parte de culpa nisso. Abraços.

      2. Lula é um bom conversador??

        Lula é um bom conversador?? Com quem? Com churrasqueiros de São Bernardo? O que conversou com Joaquim Barbosa antes de cogitar seu nome completamente desconhecido do meio juridico brasileiro, sem posições fundamentais sobre temas juridicos em discussão ou sem doutrinas jurisprudenciais publicadas ou tornadas conhecidas, nomea-lo

        para Ministro da Suprema Corte do Pais? Consta que nunca viu ou oviu falar de Barbosa até o dia de indica-lo.

    2. Então explique porque o

      Então explique porque o anúncio foi adiado e porque Barbosa relutou em aceitar a Fazenda. Era para não cair em uma 6a, dia 21? Se tivesse uma estrutura de apoio (e a ouvisse), primeiro assessores procurariam Barbosa reservadamente, fariam o convite, sondariam sua reação e levariam para Dilma. Depois que tudo estivesse acertado, ela convidaria a ambos para ir a Brasilia e anunciaria a indicação.

       

      1. Nassif, o fato de Barbosa ter

        Nassif, o fato de Barbosa ter relutado a aceeitar pode ter a ver com o fato de que assumir o principal cargo da equipe economica em tempos em que o boa parte do Brasil faz bonecos de Vudu da Dilma não é fácil. Falar em acertar reservadamente com Barbosa com uma infinidade de pessoas dispostas a serem fontes de informação para  mídia que joga contra Dilma? Por mais que a “operação” escolhe ministro fosse secreta seria muito dificl algo não vazar, poi se vaza compra de tapioca com cartão coorporativo imagine a indicação do Ministro.  Nassif, cobrar e fiscalizar o Governo csem ser bestialógico Dilma é algo que você e alguns outros gatos pingados fazem. Mas parece ignorar que não há clima para decisões reservadas, e o tal mantra do “tem que melhorar a comunicação”. Anúncios diários em cadeia nacional podem ser rapidamente incutido na cabeça do brasileiro médio como mai um passo ao “bolivarianismo”, assim como todo e qualquer divulgação estatal que cai rapidamente no balaio das “medidas eleitoreiras”. 

        Essa situação lembra o período de contratação do futebol brasileiro em que grandes clubes se arvoram para trazer medalhões capazes de apaiguar a torcida. Mas na hora H a negociação falha devido aos vazamentos a torto e a direito. De quem é a culpa pelo ambiente de vazamento? Se Dilma se esmerar para que nada vaze ela será automaticamente taxada de autoritária, pois as decisões vão parecer monocráticas. Há um certo ar de platonização das medidas que Dilma deveria assumir, mas como toda platitude, não se sustenta no mundo real cheio de armadilhas.

  7. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Luis Nassif,

    A imprensa pautou os escolhidos e o problema da Dilma é que ela não conversou com os escolhidos antes?

    É isso mesmo?

    Assim, não há estratégia que se sustente, nem planejamento que se cumpra e a Dilma não vai nunca conseguir executar a programação da nossa grande mídia.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 22/11/2014

  8. Falta pouco.

    Nassif, a sua constante crítica às tomadas de posições centralizadoras e individuais, da Presidenta, até que procedem, porem este hábito da Pres. Dilma, tende a suavizar-se, e isso já foi motivo de “pitos” do Lula a ela, que prometeu descentralizar as suas decisões, gradativamente, e ao contrário do que você afirma no post, não houve nenhum atrito entre os nomes teoricamente escolhidos, embora ainda não confirmados.

    Tanto o Joaquim Levy, como o Nelson Barbosa, já tinham sido sondados, e colocaram-se à disposição para colaborar, em qualquer função.

    Quanto aos nomes de Armando Monteiro e Kátia Abreu, esta escolha(tambem ainda extra-oficialmente)ela atenderia a acôrdos com as bases aliadas e vêem em um momento, no qual é preciso ceder um pouco, para termos condições de fazer um bom governo, em comum acôrdo com a sociedade civil brasileira, e fazer as reformas necessárias.

    1. Pois é meu bom amigo

      Pois é meu bom amigo Raí…. Quem não enxerga, nessas nomeações, uma estrtégia política, parou no tempo e no espaço.  Sobre Kátia Abreu, convenhamos…..com GM revemdp as contas de campanha, precisaremos de todo o apoio que conseguírmos.  Como bem disse Voltaire….não é hora de criar inimizades.  Mas tá difícil pras pessoas “ilibadas” entenderem!!!  Esse é o game ….mas agora querem que o PT seja o partido das virgens vestais.   Não se governa sem ceder aqui e ali.  Foi assim que incluímos 40milhões de brasileiros -um Chile e meio- foi assim que realizamos as obras mais que necessárias do PAC I e II, recriamos nossa industria naval e por aí vai…..  Em condições normais de pressão e temperatura, tudo seria diferente.  Mas, num climão de terceiro turno, tem gente que vou falar….. difícil demais!!  

      1. O bom jogador vira o jogo, game ou não quero o Brasil crescendo

        Derrotismo e pessimismo deixo para os agentes inflitrados do mercado, eu vim para fazer a diferença, não concordo em perder sem jogar.

        Ainda mais com estes adversários de quinta categoria do outro lado.

        Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

        1. Haja retórica vazia!

          Me lembra a célebre frase da época da ditadura: “O povo unido jamais será vencido”. E o povo, nunca unido, só levando no lombo… 

          1. Que povo unido, fumou maconha?

            A oposição não tem nada nas mãos.

            Perdeu feio a eleição.

            A presidência têm todos os trunfos, o baralho e é dona do cassino.

            Deixar de jogar o jogo político por um blefe merquetreca de meia duzia de otários, que voce parece venerar e idolatrar e que  querem continuar a mamar nas tetas gordas do governos é de uma imbecilidade do tamanho do Everest.

            Ficar caraminholando dificuldades onde só existem facilidades para o governo é coisa de derrotados como a Anarquista Lúcida, que é de uma burrice imensurável alem de uma chatice que passa debaixo das portas hehehe…

            Acorda, Dilma!

          2. Nao entende nada do q os outros dizem, e sai ofendendo a esmo

            Eu ZOMBEI da frase, caríssimo, nao a assumi. Quem fumou maconha deve ter sido você (mas o mais provável é dificuldade cognitiva mesmo; mas como é incapaz de se ver, chama os outros de burros). E quais sao os otários que eu pareço venerar? Se nao fumou maconha, bebeu na certa. Passe bem, viu? 

          3. Por que será que toda mensagem da Anarquista ela ofende?

            Algum psiquiatra caridoso do blog explica?

          4. Você posta asneira fora do contexto e vem dar de vítima?

            Já lhe disse uma vêz, mas repito. Se quer colaborar para que o conhecimento cresça e a discussão franca e democrática continue a enxer os olhos dos que aqui participam, tente comentar no assunto, sobre o que foi escrito.

            Lembre que estamos aqui para compartilhar nossos saberes e enriquecer nossos conhecimentos, não existe sentido prático em ficar xingando todos o tempo todo.

            Tente fazer um esforço para se inteirar de algum tema, um só para começar, ai contribua de forma positiva para que todos possam sentir prazer em teclar com você.

            Se intoxicar e vir aqui pertubar os comentaristas só lhe dará antipatia de todos. É isto que você quer?

          5. Deixa de ser hipócrita, ô sujeito

            Me chama de burra e quem ofende sou eu? Menos tá. E ainda vem com esse papo de sermao moral para cima de mim, me acusando do que faz. Parece o Aécio. Macaco, olha o seu rabo. 

            E nao estou me fazendo de vítima nao, apenas respondo. 

          6. Macaco olhe o seu rabo 2

            E vá plantar batatas, tá? Vá consultar sua Astrologia, ou seu Tarô, que é o melhor que vc faz. 

  9. È um governo esquizofrenico

    È um governo esquizofrenico esse, na campanha demoniza quem está ao lado de banqueiros mas logo que assume corre para dar um aumentinho de juros e para colocar no ministerio nomes que agradem ao “mercado” (esses abutres que de vergonha não tem nome proprio); logo num governo dito trabalhista que da pauta dos trabalhadores não quase avançou nada, abandonou os movimentos sociais, o cuncionalismo nem vou citar por que regredimos á epoca do fhc, se continuar assim terão que mudar o nome para “muda menos”.

  10. Concordo com o Nassif

    Uma estrutura clara e transparente para a montagem dos ministérios e seus desdobramentos é, para mim,a peça chave para Dilma conquistar corações e mentes a favor de seu governo.

    O que é combinado não é caro e temos uma proeza não trivial pela frente que é tirar o Brasil dos juros pornográficos pagos pelo povo e pela nação.

    Dilma, coloque método e órdem na reforma ministerial, crie 14 pastas com 72 secretarias com orçamentos vinculados e autônomos, com isto organiza o governo e evita os conflitos que o Nassif já está antevendo e até a solução tosca por ele proposta.

  11. Segundo Paulo Moreira Leire, o motivo do adiamento do anúncio é

    Segundo Paulo Moreira Leire, o motivo do adiamento do anúncio é outro:

    ….Considera-se no Planalto que se os novos ministros tivessem sido anunciados na tarde sexta-feira, como se acreditava,  seriam jogados no meio da batalha de um governo que está de saída, enfrentando um processo de desgaste e confronto antes da hora para discutir um tema que divide a maioria dos economistas — mudança no superávit primário a poucos meses do final do ano. Em http://paulomoreiraleite.com/2014/11/21/trio-deve-ser-confirmado-na-5a-feira/ Ainda sobre o que Nassif fala, discordo desse trecho abaixo.  “Já as nomeações de Katia Abreu para o Ministério da Agricultura e de Armando Monteiro para o de Desenvolvimento, Indústria e Comércio foram acertadas. A lógica tem que ser essa: transformar o Ministério em uma síntese dos diversos setores sociais e econômicos.” É bastante possível dar voz aos diversos setores sem que necessariamente cada um tenha que ter um ministério para isso. Ao adotar essa postura inaugurada por Lula em 2003 e mantida desde então, o que o governo está fazendo é sinalizar que não interessa o quão radical e inconsequente seja a oposição que seja feita ao governo por determinado setor, se este tiver alguma importância política, terá seu quinhão no governo. Ao agir assim, o governo não está agindo me prol de uma coalizão de interesses, onde uns podem cobrar aos outros sobre compromissos assumidos. Está isso sim é terceirizando partes importantes do seu governo sobre os quais não vai ter controle algum, na vã ilusão de que isso vai lhe trazer alguma paz no presente. Penso que essa sinalização é muito ruim. Tudo que foi discutido no pós eleições a respeito de se ter uma base mais coesa se revelou inócuo. E mais, essa sinalização de um pacto lulista renovado aponta para novamente uma desmobilização de qualquer tentativa de lei de medios. Fica difícil também acreditar que no meio desse ambiente, surja alguma possibilidade concreta de reforma política. Por fim, com relação aos nomes ventilados para a área econômica, por mais que a sinalização tenha sido a de otimismo (do mercado financeiro), me parece que o governo quer reeditar os resultados obtidos no início de seu primeiro mandato. Sinceramente, ainda aguardo notícias positivas pois por hora não vi nenhuma ainda que seja forçado a admitir que todos os acontecimentos eram bastante previsíveis pois este governo nunca agiu de maneira diferente. 

  12. BRA de Bradesco!

    Quem dá golpe eleitoral, efetivamente, não é Gilmar Mendes ou Toffolli. Caso se confirme estas escolhas, Dilma estará aplicando o mesmo receituário usado na Europa para tentar sair da crise de 2008. Estará fazendo o mesmo que Hollande, que, eleito com um discurso à esquerda de seus principais oponentes, ganha com dificuldades e executa uma política de direita, traindo seus compromissos eleitorais (em especial os de segundo turno) e levando-o a ser o presidente mais impopular da história francesa. Em uma economia parada, mais austeridade, mais corte de gastos públicos, mais privilégios ao agronegócios, contrários a qualquer limitação em seu poder de desmatar, matar, grilar terras, invadir terras indígenas e quilombolas e usar os trabalhadores como bem querem, como defende de forma árdua Kátia Abreu; mais poder a “capitães de indústria”, como Armando Monteiro, que mal conseguem tocar os seus próprios negócios e preferem viver do rentismo que do risco de investir em produção. 

    Esse é o verdadeiro golpe eleitoral.

    Além disso, vale o registro: quem ganhou a eleiçao foi o Bradesco, mas seu presidente mandou um aspone de terceiro escalão (afinal, Lázaro Brandão manda, Trabuco obedece e Levy executa) para tocar a política que lhe interessa. Derrotou, mais uma vez, o Itaú dos Setúbal e os juniores Arminio e BTG e seus patrões externos. Sim, é BRA de Bradesco! 

    1. Será que o Levy é um quinta coluna, pessimista e derrotado já é

      Não acredita no Brasil, quer contemporizar, em entrevista a Folha abre o jogo, o negócio é pagar juros. 

      Não dá para crescer como China e Índia, afirma Levy

      Para ex-secretário do Tesouro, governo precisa “deixar economia respirar”

      Reformas podem assegurar crescimento da economia no longo prazo, diz Levy, hoje
      no mercado financeiro

       

       Fabio Braga/Folhapress Joaquim Levy, diretor da Bram, gestora de investimentos do BradescoJoaquim Levy, diretor da Bram, gestora de investimentos do Bradesco

       

      ÉRICA FRAGA
      MARIANA SCHREIBER
      DE SÃO PAULO

      Um dos principais formuladores da política econômica do primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que o país deveria desistir de tentar crescer no ritmo acelerado de outros emergentes, como China e Índia, e ganharia mais se trabalhasse para tornar sustentável o crescimento do país.

      “Não dá para querer crescimento de Índia e China, pois a Índia é quase o Brasil dos anos 1970”, diz o economista Joaquim Levy, que chefiou a Secretaria do Tesouro Nacional no início do governo Lula. Hoje, dirige a Bram, do Bradesco, especializada em gestão de investimentos.

      A economia brasileira cresceu apenas 2,7% em 2011 e a taxa de expansão do PIB (Produto Interno Bruto) deve se aproximar de 3% neste ano, segundo projeções do mercado. O governo quer crescer ao menos 4,5% e tem adotado medidas de estímulo à indústria e outros setores.

      Em entrevista à Folha, Levy diz que é natural que os governos tenham papel mais ativo em momentos turbulentos, mas acha que está na hora de o governo brasileiro “deixar a economia respirar”.

      Leia a seguir os principais tópicos da entrevista, concedida por e-mail:

      Controle de capitais

      É natural que em momentos de crise o governo tenha um papel maior, afinal ele é uma instituição que existe exatamente para enfrentar desafios que superam a capacidade individual dos cidadãos. É que nem organizar a produção em período de guerra. E, quando acaba a guerra, os recrutas voltam à vida normal. Com a economia provavelmente também será assim, sem que a gente precise dos exageros dos anos 2000.

      Há bastante tempo antes da crise, se apontava um relaxamento regulatório, por exemplo, nos Estados Unidos, que estimulou a tomada de risco pelo setor privado, talvez para manter a economia girando enquanto o governo evitava enfrentar desafios fiscais e estruturais.

      Isso vai exigir um ajuste longo, mas não foi ou é [problema] único dos EUA ou do capitalismo em si, mas de política em geral.

      Crescimento e inflação

      Não acredito que haja expectativa de que mais inflação vai gerar crescimento ou emprego, e isso é enfatizado em todas as atas do Copom [Comitê de Política Monetária do Banco Central].

      Por outro lado, na situação peculiar que o mundo vive, há choques nos preços de commodities e um excesso de liquidez global que dificulta manter a inflação baixa em um país que está crescendo.

      O que eu acho mais relevante na política monetária nesses dois últimos anos foi o amadurecimento da discussão. O BC conseguiu tornar consenso que o mix fiscal-monetário [controle da inflação por meio da taxa de juros e da contenção dos gastos públicos] é essencial -algo que se sabe há tempos e o Tesouro Nacional sempre sublinhou, mas que por razões diversas não estava tão explícito.

      A discussão mais recente da produtividade, não só na indústria, é outro passo importante. Esses progressos têm facilitado para o BC flexibilizar os juros sem risco exagerado para o sistema de metas de inflação.

      Aliás, a mensagem dos relatórios de inflação tem sido de que as metas de inflação são para valer e taxa de juros, um modo legítimo de implementar a política monetária, só que agora coordenado com a política fiscal. Não tenho dúvida que o BC subirá os juros se precisar. Eles são a ferramenta de excelência para o controle da inflação.

      Metas de inflação

      O regime de metas continua atualíssimo. Veja que o próprio Fed [BC americano] resolveu explicitar não só as projeções de juros, mas principalmente como procura cumprir seu mandato.

      O [presidente do Fed] Ben Bernanke falou que precisava de uma meta de inflação porque ajuda a diminuir o desemprego, para o qual não dá para estabelecer uma meta, porque é difícil descobrir a “taxa natural”. A discussão assim fica mais compreensível e, portanto, democrática.

      Gastos públicos e crescimento

      O crescimento sempre ajuda, e a disciplina continua indispensável. Priorizar é escolher entre coisas que têm mérito, e por isso é difícil.

      Em relação ao crescimento, se a gente comparar o desafio fiscal em 2000 e agora, o que se vê é que naquela época havia uma enorme demanda social, reprimida pela desordem dos anos 1980 e 90, que punha pressão no gasto corrente. Foi nesse contexto, por exemplo, que foi passada a emenda do gasto mínimo com a saúde, que continua importante.

      Mas, nos anos recentes, fica evidente, por exemplo, que a sociedade, incluindo a classe C, ficou mais confortável em poupar para ter um plano de saúde privado. Na verdade, isso se tornou aspiracional e um complemento para qualquer emprego. Então, hoje o governo tem fôlego para direcionar mais recursos para o investimento, sem aumentar a carga tributária.

      Cortes em 2011

      Claro que, como o presidente Lula dizia, dinheiro é talvez um dos ingredientes menos importantes para esse investimento, pois há um deficit de capacidade de projeto, implementação etc., decorrente de três décadas de baixo investimento no setor público.

      A diminuição do investimento em 2011 se explica em parte por isso. Esse deficit vem sendo atacado. O próprio PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] e a reformulação do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e da Funasa [Fundação Nacional de Saúde] vão nessa direção. Além disso, a presidente [Dilma Rousseff] mostrou que não há conflito entre investimento público e trazer capital e tecnologia privada, por exemplo, via concessões.

      Quanto crescer

      A nossa renda per capita, assim como nossa produtividade, ainda é menor que nos Estados Unidos ou no Japão. Mas estamos crescendo, e o importante é o crescimento ser sustentável.

      Não quero ser complacente, mas a nossa demografia se estabilizou e somos um país de renda média, ainda que mal distribuída. Então não dá para querer crescimento de Índia e China, pois a Índia é quase o Brasil dos anos 1970.

      E, falando nisso, felizmente temos menos problemas que a Bélgica, a começar pela nossa dívida pública… O Brasil “macunaimizou” a dicotomia Belíndia [misto de Bélgica e Índia, na expressão de Edmar Bacha].

      O desafio mesmo é a fronteira tecnológica e do conhecimento. É a nossa agência espacial virar uma fonte de inspiração e desenvolvimento como a Nasa, e a pesquisa promovida por empresas crescer, objetivo para o qual o pré-sal deve ajudar.

      Daí a importância de um quadro regulatório que deixe o setor privado respirar, sem demérito do apoio do governo à pesquisa, que permanece fundamental.

      A geração Y está com vontade de aprender e fazer acontecer, e vai à luta. Outro dia descobri que a jovem “maîtresse d’hôtel” de onde às vezes almoço faz MBA em liderança. Então é deixar a economia respirar, que as oportunidades e o crescimento vão aparecer.

      O que fazer

      Coisas como ponderação fiscal, para mostrar que há espaço para o setor privado crescer, ou a valorização da competição, sinalizadas, por exemplo, com os leilões de concessões.

      Pegando esse exemplo, o desempenho do nosso fundo de infraestrutura, que investe em companhias listadas desse setor, reflete bem a contribuição da iniciativa privada para o investimento e o crescimento do Brasil, tendo tido um rendimento superior ao da Bolsa, em geral, nos últimos 18 meses.

      Evidentemente, reforçar isso requer mais do que medidas pontuais, e a subida do preço dessas ações reflete um grau de confiança em opções fundamentais do governo.

  13. Como afirmar que a Presidenta

    Como afirmar que a Presidenta Dilma não conversou com ninguém antes de escolher os Ministros ??? Se um dia antes passou, segundo as notícias, 11 horas em conversação com Lula e, talvez, mais alguns conselheiros. 

  14. Não entendi uma parte do

    Não entendi uma parte do post, aquela que diz  ” E ainda pensou solitariamente na indicação da equipe econômica.” O noticiário informa que ela esteve reunida com Lula durante  horas, essa semana. Será que em nenhum momento trataram desse assunto ? Sei não.

  15. Uma curiosidade sobre algo

    Uma curiosidade sobre algo que voce disse “en passant” (é assim que se escreve?), meu caro Nassif. Ela analisou o golpe planejado em quatro mãos pela nova dupla do Supremo, o Tofolli e o Gilmar? E qual foi a conclusão?

    Outra dúvida minha é sobre se voce já parou para pensar que esse estilo Dilma, centralizadora, não pode ter a ver também com o fato do PT estar muito mal de quadros? Tiraram os melhores de circulação, e agora o unico que parece ser um político de mão cheia é o Jaques Wagner. Mas me parece que pode vir um conflito de egos com o Mercadante por aí. Tomara que não 

    1. Juliano
      vou escrever sobre

      Juliano

      vou escrever sobre isso.

      O problema é que Dilma não fez carreira política. É no transcurso da carreira que vai conhecendo quadros (do partido ou não), formando lealdades, ganhando confiança.

      Ela caiu de paraquedas, não quis meramente continuar Lula e teve que confiar nas suas lealdades – quadros que ela conheceu no Rio Grande do Sul, ou que teve conhecimento superficial no governo. E daí que nascem os Arnos, Gleises, Paulos Bernardos, Marias dos Rosários.

      Se tivesse conhecimento de causa, além do PT ela teria o país para selecionar quadros.

      1. Dilma quem foi eleita.
        O

        Dilma quem foi eleita.

        O regime é  o presidencialismo.

        São Paulo e suas fiesps não determinam mais os rumos doresto do país e do país como um todo.

        Podem estrilar a vontade.

        O foco em Dilma é uma bobagem.

        Esta e a nova dinámica do Brasil e a antiga não vai voltar.

        Cuidado com a síndrome de Detroit.

        Só que a aqui a China será os outros 3/4.

      2. Dilma foi quem foi eleita.
        O

        Dilma foi quem foi eleita.

        O regime é  o presidencialismo.

        São Paulo e suas fiesps não determinam mais os rumos doresto do país e do país como um todo.

        Podem estrilar a vontade.

        O foco em Dilma é uma bobagem.

        Esta e a nova dinámica do Brasil e a antiga não vai voltar.

        Cuidado com a síndrome de Detroit.

        Só que a aqui a China será os outros 3/4.

      3. Nassif aproveitando o seu

        Nassif aproveitando o seu comentario,eu nunca gostei da Gleise,na minha opinião ela foi empurrada de goela a baixo pelo PT,dai a centralização,eu apostava na Salveti.outra é verdade que o Mercadante esperava a Fazenda no 1 mandato Lula rolou uma magoa,pois Mecardante é leal.E acredito que a equipe da Dilma le esse blog,Dilma escolha Alguem competente para secretaria dos direitos humanos e o ministerio da saúde.vamos cuidar da saude da mulher,caprixar nos pré natais.da cuidado as adolescentes assustadas que querem o aborto,ser incansavél nas propagandas de combate e prevenção do HIV.

  16. Infelizmente, o problema dos

    Infelizmente, o problema dos economistas é não terem um princípio de ação situada no tempo, pois a ação é uma modalidade, justamente, de setores difentes que agem em função dos elementos, mas que os obrigariam a distinguir a razão de um duplo elemento no espaço. Dai não saberem se situar como um complexo ordenado – de finalidades –  reduzido-se a unidade de uma certa ordem – o indeterminado real.

    Vão continuar batendo cabeça com cabeça, endividando os países, porque falta-lhes um conceito de potência para que, segundo o ato das pessoas, eles as representem.

    Não podemos continuar pensando que qualquer coisa (investimento, taxa de juros, déficit púlbico e fazer superávit primário) seja qualquer coisa que produza qualquer coisa.

    A ordem do complexo ordenado do fazer determina a faculdade da potencialidade em unidade: a potência ativa é em ato; e potência passiva é a medida que passa a potência a vontade que fala das causas para fazer-se fazendo.

    Quando se falar das causas transitivas do fazer, o dinheiro físico ou digital tratará das ações imanentes que estarão ligadas a todos os agentes criados para onde possa culminar o planejamento.   

  17. os nomes devem ser bons.
    mass

    os nomes devem ser bons.

    mass parece-me que são nomes levantados pela grande

    mídia para alavancar seus interesses.

    se não é isso, talvez o governo tenha arranjado uma boa

    maneira de lançar  nomes para sentir  a repercussão.

    a bolsa subiu cinco por cento depois disso.

    o diálogo com empresários e interesses que levem

    à governabilidade estão  dados,

    com o anúncio dos novos ministros,

    mas os trabalhadore temem uma possível guinada do governo à direita.

    1. Nassif, essa insistencia na

      Nassif, essa insistencia na “Dilma Centralizadora”, pelo menos a mim, esta cansando. Afinal,    eu votei na Dilma, eu cinheco a Dilma, eu confio na Dilma. Entendo que ela tem as melhores propostas para a Nacao, porisso ela tem mesmo que, em ultima instancir, decidir. Ministros, ainda que fosse o Lula, tem apenas que sugerir e obedecer e ralizar o decidido.

      1. Concordo. Mesmo porque o que

        Concordo. Mesmo porque o que é que ela iria fazer lá?

        O capitalismo já deu o que tinha de dar. Esgotou-se enquanto modo de produção e ideologia. E não seria com esse hibridismo montado na ideologia neoliberal, na austeridade econômica e no cassino financeiro que iria se salvar. 

        Agora, só nos resta inventar um novo modo de produção. E pra ontem. O Planetinha Azul agradece; e o que é mais importante: o que nos resta de humanidade, também.

  18. Barbosa e Armando são os únicos nomes coerentes com o governo

    Na boa, o PT mostra que seu ciclo definitivamente terminou, Dilma poderá ter um governo parecido como o Sarney (1985-1990) na parte política.

    A prioridade dos petistas deve ser fazer grandes mudanças (política, mídia, economia, etc) mesmo desagradando os aliados, somente isso garantirá futuro ao PT sem depender de Lula.

    É bom que as eleições 2018 tenham muitas opções, pois se não der PT também não pode dar PSDB. 

  19. Escolhas

    Já vivi bastante para saber que nem sempre somos totalmente livres para fazer nossas escolhas. Isso, na vida pessoal de cada um de nós. Imagino então, para a Presidente Dilma, na atual conjuntura política, caracterizada pela exacerbação do ódio por parte da oposição “demotucanamidiática”, alguns chegando às raias do despautério, pregando o impeachment presidencial. Na câmara federal, fermentando a candidatura de Eduardo Cunha, cujo propósito é impedir o país de ser governado… No STE as contas da campanha nas mãos do grande e ilibado jurista Gilmar Dantas Mendes… E jogue lama no ventilador. E manche reputações, E… E… Como eleitora de Dilma gostaria de um ministério diferente, muito mais à esquerda. Todavia, como disse no início, já vivi bastante para saber que nem sempre podemos fazer as escolhas que gostaríamos. Modestamente, entendo que a Presidente Dilma está utilizando ferramentas de planejamento estratégico, visando, nas atuais circunstâncias, garantir a governabilidade que, gostemos ou não, além de necessária, implica conceções (que, no calor da paixão, repudiamos).  Agora, concordo plenamente quando o Nassif diz que já passou da hora da Presidência informar à Nação o caminho a ser trilhado neste segundo mandato e, sobretudo, as implicações mais importantes para a vida de cada um de nós, do povo. Porque para a elite endinheirada “não tem tempo quente”.

  20. Muitos colegas se dizem

    Muitos colegas se dizem decepcionados com a escalada de Kátia Abreu para comandar a pasta de Agricultura do governo Dilma Rousseff. Eu não estou. Há um regime de contra-pesos consolidado na área agrícola, com um forte movimento ambiental e social que representa o freio às pretensões mais nefastas do agronegócio. O que a Dilma quis com a escalada de Kátia Abreu, assim como com a de Armando Monteiro para o ministério do desenvolvimento, foi consolidar uma frente conservadora em seu governo que será decisiva para enfrentar os golpistas do Terceiro Turno e para arregimentar apoio no Congresso Nacional, o mais conservador desde o período áureo da Ditadura Militar no início dos anos 70. É normal que, com um Congresso Conservador, o ministeriado também seja mais conservador. No mais, Kátia Abreu e Armando Monteiro não podemos esquecer de que a diretriz econômica do governo Dilma é desenvolvimentista, e tanto a Kátia Abreu quanto o Armando Monteiro arregimentam forças desenvolvimentistas da sociedade brasileira. Por fim, é preciso entender que a realpolítik é assim, é um espaço de disputa de interesses. A sociedade brasileira escolheu Dilma para presidir o país, mas também escolheu um congresso ultra-conservador. Não há outra opção, o ministeriado de Dilma precisa atender aos interesses desta ala mais conservadora porque senão o governo não anda, isto é, senão vamos ficar paralisados em disputas políticas até o final do mandato dela, e isso resultaria num fiasco de governo. Antes ela sinalizar desde agora que está disposta a governar também com estas forças políticas e, assim, abrir um espaço de diálogo e negociações com elas, do que perder tempo com as brigas e disputas que podem paralisar o país ou, mesmo, levar a convulsões políticas mais sérias. 

  21. Até aqui, sempre assinei

    Até aqui, sempre assinei embaixo de tudo o que Nassif  dissesse. Não sou nenhuma jornalista e mt menos entendora de política.  Mas para mim, está mais claro do que a água de SP, que a presidente não tomou nenhuma decisão isolada, conforme sempre criticou o dono do Blog. Basta lembrarmos quais foram os ministros indicados no 1º governo de Lula, e a luz se fará. Homem  forjado nas lutas dos sindicatos e respeitado por muitos, inclusive patrões, por seu entendimento do momento certo de “bater” e o de contemporizar,  sem jamais perder o diálogo com todos.

    Como 1º governante petista na presidência, soube que a hora não era p/ brincadeiras, se quisesse realmente governar e deixar para mais tarde, ou 2º governo, o implemento de suas idéias. E foi o que fez, num governo respeitado pelo mundo todo, e onde soube aproveitar o bom momento do crescimento mundial a seu favor.

    Posto isto,  vejo na formação da equipe ministerial, decididamente não ser uma decisão isolada da Presidente. É uma decisão colegiada, onde o ex presidente deve ter tido grande contribuição. A presidente Dilma, não pode ser ingênua a ponto de não perceber que a situação está mais grave do que nunca, seja na economia, seja na política, com conspirações de todos os lados e até de pessoas inimagináveis, como estamos ouvindo e lendo. Ela pode ter suas falhas, como todos nós temos, mas não ao ponto imaginado pelo Nassif.

  22. O impressionante é meros

    O impressionante é meros curiosos de politica pretenderem constestar o prufundo conhecimento que Nassif tem do mundo economico brasileiro e seus personagens, da historia economica do Pais, da formação do pensamento economico e seus desdobramentos na politica, conhecimento que se acumula em decadas de vivencia diaria nesse ambiente cheio de nuances, buracos negros, oportunismos, jogadas, movimento de grupos, quem está de fora sabe o que?

    1. E o mais impressionante é o

      E o mais impressionante é o sr. Motta Araújo sempre se considerar alguem acima de todos. Quase tudo oque ele escreve se inicia com a famosa frase : Nada a ver !

      Eu vesti a carapuça sim,  e sei o meu tamanho. Sei tb que Nassif não escreve num diário particular, mas num blog e tenho conhecimento da sabedoria dele, e de fontes privilegiadas que tem, sendo este o motivo de minha assiduidade aqui.

      Coloquei apenas o meu sentimento em relação ao que está acontecendo no Brasil e a maneira como a Dilma está escolhendo seu ministério, assim como o Nassif colocou a sua. Não é isso que um Blog se propõe?  Acho que ninguém ainda tem a capacidade de ler os pensamentos do outro, mesmo com tantos avanços tecnológicos e inúmeras tentativas. Eu tb participei como ouvinte, de algumas reuniões onde o Lula esteve e sei um pouco do seu grande poder de convencimento. Mas todas as decisões são solitárias mesmo, claro que ouvindo posições diferentes. Afinal ela é uma Presidente, não um “pau mandado”, como muitos julgam ser.

      1. Nossa, não precisava ter

        Nossa, não precisava ter humilhado o Mottinha também né, rsrsrs…

         

        O Nassif já errou algumas vezes aqui no blog (quem lembra da eterna magoa de Steve Wozniak? Nunca vi o Nassif ser criticado por tanta gente, praticamente 100% dos comentaristas)…

         

        Espero que esteja certo dessa vez, mesmo não parecendo…

        Quando Kátia Abreu é considerada uma escolha certa, é porque as coisas estão realmente ruins…

         

        Daqui a pouco Serra, o grande economista (sic) vai ser considerado uma escolha certa, dai é hora de correr para as colinas…

  23. As indicações não surgiram por osmose, Dilma ouve sim…

     

    Prezado Nassif, notou que praticamente você concordou com todas as indicações de Dilma? Sua crítica basicamente se refere ao fato dela decidir sozinha, isolada. Quero lhe dizer, que ela decidiu sim, porque a decisão cabe a ela mesmo, mas ela ouve Nassif, como ouve, apenas o modo dela ouvir é diferente do tradicional  e  talvez se ela continuar ouvindo pode ate repensar esse quesito.

    Ela lê praticamente todos os blogs de esquerda, inclusive o seu Nassif, ela recebe informaçõe de diversas fontes, só não tem o costume de fazer uma reunião para decidir, mas ouvir ela ouve sim e muito. Pode ter certeza, de que alguns nomes que estão alí surgiram até de reflexoes sobre o que você escreve ou tu acha realmente sem ouvir ninguém? A diferença é apenas na hora de tomar a decisão que ela decide sozinha, mas antes ouve e sonda muitos setores as decisões não são passadas para ela por osmose, pode ter certeza. Talvez mais adiante ela faça mais reuniões presenciais, por enquanto ela está sim lendo, ouvindo e recebendo muitas opiniões só não está fazendo muitas reuniões para ninguém ter a impressão que tem prevalência sobre ela.

    Quantos aos conselhos ela vai colocar em prática os que já existem e quanto aos conselhos populares, vai ser uma “briga” dura com o Congresso e vai precisar de um bom nome para ser o interlocutor do Planalto com o Congresso. E podem continuar escrevendo as críticas que ela está ouvindo sim, do jeito dela mas está.

  24. Não há justificativa para a escolha de Kátia Abreu

    Não há justificativa para a escolha de Kátia Abreu, a “miss motosserra”, para cargo algum de um governo que se diz de esquerda.

    1. “governo que se diz de esquerda”

      Em que documento este governo da Dilma se diz de esquerda? A participação do PMDB é fortíssima e a senadora presidente da CNA é desse partido. Ela não será pior do que foram os outros ministros do PMDB no MAPA. Com muito boa vontade se pode dizer que este governo é neodesenvolvimentista de centro esquerda muito moderada. Governo de esquerda seria o da Luciana Genro, mais o povo brasileiro não quiz isso. Assim é a democracia. No Brasil os partidos realmente de esquerda tem votação residual.

  25. A indicação de Katia Abreu
    A indicação de Katia Abreu deve ter algum componente de confiança mútua, já ambas se tornaram amigas durante o 1o mandato de Dilma.

  26. Essa da Kátia Abreu é mais

    Essa da Kátia Abreu é mais pelo simbólico, depois do que se viu nos últimos anos. Soa como indicar o notório Mendes para AGU, depois de tudo que ele já falou por aí.

    Mas lendo o artigo, é de se pensar que é melhor ter um adversário como a Kátia Abreu como ministro, sendo dirigido, e acompanhado de perto. Diante da liderança que ela estava assumindo em um setor conservador, seria pior deixar ela crescer do outro lado da trincheira. E sempre é tempo de avocar para si as decisões mais grotescas dos ministros.

    Pelo menos deu algum sentido à decisão, mas não é bem o que se esperava do novo governo, baseado no novo.

  27. é contraditório, Luis Nassif !

    se Dilma errou, no primeiro mandato, por não haver se aproximado e ter se distanciado dos movimentos sociais, a senadora Kátia Abreu, para ministra da Agricultura, é decisão extremista para o lado do empresariado do agronegócio. Não representando, K. Abreu, nem ao menos um meio termo, ela é o radicalismo empresarial rural em forma de ministério. Afirmar que essa decisão da presidente Dilma Rousseff é acertada, não fecha pelo esquecimento total e claro aos movimentos sociais de defesa da reforma agrária, e da agricultura familiar. Agricultura familiar que dá de comer ao país. Não esqueçamos, por favor.  

  28. muito barulho por nada… na nova temporada teatral do poder

    muito barulho por nada… nesta nova temporada teatral do poder

    dilma.2 ameaçou com um trabuco, pero si, ressoou um traque.

  29. Vai cortar gastos?

    Não acredito que o governo petista vai cortar gastos, parar de fazer desonerações, parar de aparelhar e demitir mais de vinte edois mil DAS  nomeados sem concurso, dar emprego para os que se contentam em viver só com bolsa familia, diminuir os gastos com cartão corporativo, colocar regras para o BNDES, como não acredito que a Dilma vai obrigar a Katia posar com  os sem terra e conseguir de volta a CPMF que ela arrancou da mão do PT como relatora competente que foi, enfim é muita coisa para ops vinte e três ministérios resolver e fazendo jejum só se alimentando da energia solar.

    Existe saida dessa confusão sem se livrar do título de governo incompetente que não combate nem pune a corrupção e que afundou a Petrobrás?

  30. Tá dificil

       Nassif, infelizmente sua analise, e pior, sua visão, estão corretas, não pelo que vc. escreveu, sobre a suposto isolamento da PR em suas descisões, pois o que vi – demandei de BSB para SPO hoje – e ouvi, não de potentades politicas, mas de pessoas que estão no “ramo”, que a formação do futuro governo, não apenas o que depende da parte executiva ( ministérios, secretarias, estatais, programas independentes), mas principalmente com relação ao futuro Congresso e sua interelação com os ministérios e judiciário, lembram um pouco o “fim de governo”, a engenharia politica está dificil demais, toda sexta-feira assusta – começa na 4a a noite, corre pela 5a, e estoura na sexta – não sei se é verdade comprovavel, mas existem pessoas recusando cargos relevantes.

         O PT : É bom que pare de encher o saco da PR, e evitar as confrontações internas – no popular: diminuir o tamanho da boca, neste momento e futuro próximo, é fundamental ação em bloco, independente de que seja necessário abrir mão de parte do poder, a hora é de garantir o próximo governo – FOCO. – Melindre em politica, na atual situação, é jogar contra.

         O cafézinho na Esplanada deveria estar fresquinho e quente, não está no “frio e requentado” de final de governo, mas morno – na espera – aliás, a falta de romarias de “indicados” nem estão ocorrendo, parece que falta interesse, ou os “sustentadores” somente estão aguardando quais serão as futuras necessidades politicas do próximo mandato, para poderem enviar o orçamento e posteriormente “cobrar a fatura “.

          P.S. para os romanticos de “esquerda”: A nomeação da Miss CNA/UDR, para a agricultura, alem de uma sinalização para o estamento rural e o agribusiness ( e seus parlamentares eleitos), de que o futuro governo escutará suas demandas, agrega para o governo, mais um voto no Senado, pois o suplente de Katinha é do PT ( ex-presidente do diretório do TO Donizetti Nogueira) – politica é assim: Em 03/14 o D. Nogueira se recusou a sentar com a Katia em uma reunião para estabelecer a coligação PMDB/PT, mas em 08/14 o mesmo disse, lá longe em Tocantins, que nunca teve nada contra a Senadora e abdicava de sua candidatura a Dep.Fed, para ser suplente de Kátia – que até as veredas do cerrado já sabiam, que se Dilma leva-se, sua “nova amiga” Katinha Latifundio, seria Ministra.

  31. Relembremos da história do

    Relembremos da história do golpe de Kátia Abreu contra camponeses do Tocantins

    22 de novembro de 2014

     

    Da Página do MST

    A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu (PMDB-TO), está sendo convidada pela presidenta Dilma Rousseff para assumir o comando do Ministério da Agricultura.

    Apesar da nomeação já ser aguardada há algumas semanas, como parte das negociações para assegurar o espaço do PMDB no novo governo, diversos setores da sociedade se dizem abismados com a possibilidade de um governo do PT abrigá-la num ministério de Estado.

    O jornalista Leandro Fortes, por exemplo, disse não ver “racional e emocionalmente, uma justificativa minimamente plausível para ofender os milhões de trabalhadores do campo que, desde sempre, foram perseguidos, usurpados e trucidados política e fisicamente por muitas kátias abreus, ao longo da nossa história. Simplesmente, é inacreditável que isso esteja acontecendo”.

    Abaixo, a Página do MST resgata a denuncia do golpe da família Kátia Abreu contra 80 famílias de pequenos agricultores em Campos Lindos, no Tocantins.

     

    Golpe contra camponeses

    Por Leandro Fortses
    Da Carta Capital

    Em dezembro passado, a senadora Kátia Abreu, do DEM Tocantins, assumiu a presidência da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) com um discurso pretensamente modernizador.

    Previa uma nova inserção social dos produtores rurais por meio de “rupturas” no modo de se relacionar com o mercado, o consumidor, o governo e a economia global. Pretendia, segundo ela mesma, “remover os preconceitos” que teriam isolado os ruralistas do resto da sociedade brasileira e cravado neles a pecha de “protótipos do atraso”.

    Diante de uma audiência orgulhosa da primeira mulher a assumir o comando da CNA, Kátia concluiu: “Somos o que somos e não quem nos imaginam (sic)”. Foi efusivamente aplaudida. E tornou-se musa dos ruralistas.

    Talvez, em transe corporativo, a platéia não tenha percebido, mas a senadora parecia falar de si mesma. Aos 46 anos, Kátia Abreu é uma jovem liderança ruralista afeita à velha tradição dos antigos coronéis de terras, embora, justiça seja feita, não lhe pese nos ombros acusações de assassinatos e violências outras no trato das questões agrárias que lhes são tão caras. A principal arma da parlamentar é o discurso da legalidade normalmente válido apenas para justificar atos contra pequenos agricultores.

    Com a espada da lei nas mãos, e com a aquiescência de eminências do Poder Judiciário, ela tem se dedicado a investir sobre os trabalhadores sem-terra. Acusa-os de serem financiados ilegalmente para invadir terras Brasil afora.

    Ao mesmo tempo, pede uma intervenção federal no estado do Pará e acusa a governadora Ana Júlia Carepa de não cumprir os mandados de reintegração de posse expedidos pelo Judiciário local. O foco no Pará tem um objetivo que vai além da política. A senadora, ao partir para o ataque, advoga em causa própria.

    Foram ações do poder público que lhe garantiram praticamente de graça extensas e férteis terras do Cerrado de Tocantins. E mais: Kátia Abreu, beneficiária de um esquema investigado pelo Ministério Público Federal, conseguiu transformar terras produtivas em áreas onde nada se planta ou se cria. Tradução: na prática, a musa do agronegócio age com os acumuladores tradicionais de terras que atentam contra a modernização capitalista do setor rural brasileiro.


    De longe, no município tocantinense de Campos Lindos, a mais de 1,3 mil quilômetros dos carpetes azulados do Senado Federal, ao saber das intenções de Kátia Abreu, o agricultor Juarez Vieira Reis tentou materializar com palavras um conceito que, por falta de formação, não lhe veio à boca: contras-senso.

    Expulso em 2003 da terra onde vivia, graças a uma intervenção política e judicial capitaneada pela senadora do DEM, Reis rumina o nome da ruralista como quem masca capim danado. Ao falar de si mesmo, e quando pronuncia o nome Kátia Abreu, o camponês de 61 anos segue à risca o conselho literal da própria. Não é, nem de longe, quem ela imagina.

    Em 2002, Reis foi expulso das terras onde havia nascido em 1948. Foi despejado por conta de uma reforma agrária invertida, cuja beneficiária final foi, exatamente, a senadora. Classificada de “grilagem pública” pelo Ministério Público Federal do Tocantins, a tomada das terras de Reis ocorreu numa tarde de abril daquele ano, debaixo da mira das armas de quinze policiais militares sob as quais desfilaram, como num quadro de Portinari, o agricultor, a mulher Maria da Conceição, e dez filhos menores.

    Em um caminhão arranjado pela Justiça de Tocantins, o grupo foi despejado, juntamente com parte da mobília e sob um temporal amazônico, nas ruas de Campos Lindos. “Kátia Abreu tem um coração de serpente”, resmunga, voz embargada, o agricultor, ao relembrar o próprio desterro.

    Em junho de 2005, Reis reuniu dinheiro doado por vizinhos e amigos e foi de carona a Brasília a fim de fazer, pessoalmente, uma reclamação na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Na capital federal, alojou-se na casa de amigos, no miserável município goiano de Águas Lindas, e se alimentou de restos de almoço servido numa pensão da cidade.

    Aos técnicos da comissão apresentou documentos para provar que detinha a posse da terra em questão de 545 hectares, desde 1955, parte da fazenda Coqueiros, de propriedade da família, numa região conhecida como Serra do Centro. De acordo com a documentação apresentada pelo agricultor, uma ação de usucapião da fazenda havia sido ajuizada em agosto de 2000.

    Após esse ajuizamento, um vizinho de Reis, o também agricultor Antônio dos Santos, ofereceu-lhe para venda de uma área contígua de 62 hectares, sob sua posse havia onze anos, cuja propriedade ele alegava ser reconhecida pelo governo de Tocantins. O negócio foi realizado verbalmente por 25 mil reais como é costume na região até a preparação dos papéis. Ao estender a propriedade, Reis pretendia aumentar a produção de alimentos (arroz, feijão, milho, mandioca, melancia e abacaxi) de tal maneira de sair do regime de subsistência e poder vender o excedente.


    Ele não sabia, mas as engrenagens da máquina de triturar sua família haviam sido acionadas uns poucos anos antes, em 1996, por um decreto do então governador do Tocantins Siqueira Campos (PSDB). O ato do tucano, mítico criador do estado que governou por três mandatos, declarou de “utilidade pública”, por suposta improdutividade, um área de 105 mil hectares em Campos Lindos para fins de desapropriação. Protocolada pela comarca de Goiatins, município ao qual Campos Lindos foi ligado até 1989, a desapropriação das terras foi tão apressada que o juiz responsável pela decisão, Edimar de Paula, chegou à região em um avião fretado apenas para decretar o processo. O magistrado acolheu um valor de indenização irrisório (10 mil reais por hectare), a ser pago somente a 27 produtores da região.

    Do outro lado da cerca ficaram 80 famílias de pequenos agricultores. A maioria ocupava as terras a pelo menos 40 anos de forma “mansa e pacífica”, como classifica a legislação agrária, cujas posses foram convertidas em área de reserva legal, em regime de condomínio, sob o controle de grandes produtores de soja. Na prática, os posseiros de Campos Lindos passaram a viver como refugiados ilegais nessas reservas, torrões perdidos na paisagem de fauna e flora devastados de um Cerrado em franca extinção. Sobre as ruínas dessas famílias, o governador Siqueira Campos montou uma confraria de latifundiários alegremente formada por amigos e aliados. A esse movimento foi dado um nome: Projeto Agrícola de Campos Lindos.

    Em 1999, quatro felizardos foram contemplados com terras do projeto ao custo de pouco menos de 8 reais o hectare (10 mil metros quadrados), numa lista preparada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet). A federação teve o apoio da Companhia de Promoção Agrícola (Campo), entidade fundada em 1978, fruto do acordo entre consórcios que implantaram o Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados (Prodecer) em parceria com o Banco do Brasil e com cooperativas de produtores.

    Escrúpulos às favas, os dirigentes de ambas as instituições se esbaldaram nas posses de Campos Lindos. À época, a presidente da Faet era ninguém menos que Kátia Abreu, então deputada federal pelo ex-PFL. No topo da lista, a parlamentar ficou com um lote de 1,2 mil hectares. O irmão dela, Luiz Alfredo Abreu, abocanhou uma área do mesmo tamanho. O presidente da Campo, Emiliano Botelho, também não foi esquecido: ficou com 1,7 mil hectares.

    Dessa forma, um ambiente de agricultura familiar mantido ao longo de quase meio século por um esquema de produção de alimentos de forma ecologicamente sustentável foi remarcado em glebas de latifúndio e entregue a dezenas de indivíduos ligados ao governador Siqueira Campos. Entre elas também figuraram Dejandir Dalpasquale, ex-ministro da Agricultura do governo Itamar Franco, Casildo Maldaner, ex-governador de Santa Catarina, e o brigadeiro Adyr da Silva, ex-presidente da Infraero. Sem falar numa trupe de políticos locais, entre os quais brilhou, acima de todos, a atual presidente da CNA.

    O resultado dessa política pode ser medido em números. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de soja em Campos Lindos cresceu de 9,3 mil toneladas, em 1999, para 127,4 mil toneladas em 2007. Um crescimento de 1.307% em apenas oito anos. O mesmo IBGE, contudo revela a face desastrosa desse modelo de desenvolvimento. No Mapa da Pobreza e Desiguldade, divulgado também em 2007, o município apareceu como o mais pobre do País. Segundo o IBGE, 84% da população vivia da pobreza, dos quais 62,4% em estado de indigência.

    No meio das terras presenteadas por Siqueira Campos a Kátia Abreu estava justamente o torrão de Reis, a fazenda Coqueiro. Mas, ao contrário dos demais posseiros empurrados para para as reservas do Cerrado, o agricultor não se deu por vencido. Tinha a favor dele documentos de propriedade, um deles datado de 6 de setembro de 1958 e originário da Secretaria da Fazenda de Goiás, antes da divisão do estado. O documento reconhece as terras da família em nome do pai, Mateus Reis, a partir dos recibos dos impostos territoriais de então. De posse dos papéis, o pequeno agricultor tentou barrar a desapropriação na Justiça. A hoje senadora partiu para a ofensiva.

    Em 11 de dezembro de 2002, Kátia Abreu entrou com uma ação de reintegração de posse em toda a área, inclusive dos 545 hectares onde Reis vivia havia cinco décadas. Ela ignorou a ação de usucapião em andamento, que dava respaldo legal à permanência dos Reis na terra. Para fundamentar o pedido de reintegração de posse, a então deputada alegou em juízo que Reis, nascido e criado no local, tinha a posse da fazenda Coqueiro por menos de um ano e um dia, providencial adequação ao critério usado na desapropriação.

    Para comprovar o fato, convocou testemunhas que moravam a mais de 800 quilômetros da área de litígio. Incrivelmente, a Justiça de Tocantins acatou os termos da ação e determinou que a expulsão da família de Reis da fazenda Coqueiro e dos 62 hectares recém-comprados. Ignorou, assim, que a maior parte das terras utilizada há 50 anos ou, no mínimo, há mais de dois anos, como ajuizava o documento referente ao processo de usucapião. Reis foi expulso sem direito a indenização por qualquer das benfeitorias construídas ao longo das cinco décadas de ocupação da terra, aí incluídos a casa onde vivia a família, cisternas plantações (mandioca, arroz e milho), árvores frutíferas, pastagens, galinhas, jumentos e porcos.

    A exemplo da Kátia Abreu, os demais agraciados com as terras tomadas dos agricultores assumiram o compromisso de transformar as terras produtivas em dois anos. O prazo serviu de álibi para um ação predatória dos novos produtores sobre o Cerrado e a instalação desordenada de empresas e grupos ligados ao mercado da soja. Até hoje a questão do licenciamento ambiental da área abrangida pelo Projeto Agrícola Campos Lindos não foi resolvida por órgãos ambientais locais. Mas nem isso a senadora fez..

    Signatário, com outros três colegas, de um pedido de intervenção federal no Tocantins em 2003, justamente por causa da distribuição de terras de Campos Lindos feita por Siqueira Campos a amigos e aliados, o procurador federal Alvaro Manzano ainda espera uma providência. “Houve uma inversão total do processo de reforma agrária. A desapropriação foi feita para agradar amigos do rei.”

    Há cinco meses, o agricultor Reis voltou à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Ele luta pra forçar o Tribunal de Justiça de Tocantins a julgar tanto a ação de usucapião de 2000 como o pedido de liminar impetrado há seis anos para garantir a volta da família, hoje acrescida de 23 netos, à fazenda Coqueiro. “Não tem força no mundo, moço, que faça essa Justiça andar”, reclama o agricultor. Ele atribuiu a lentidão à influência da senadora no Judiciário local. Procurada por Carta Capital, Kátia Abreu não respondeu ao pedido de entrevista.

    Quatro anos atrás, a família Reis conseguiu se alojar numa chácara de 42 hectares ocupada por um dos filhos há dez anos. Lá, quase vinte pessoas vivem amontoadas em uma casa de dois cômodos, feita de sapê e coberta de palha de babaçu em meio a porcos, galinhas e cachorros. No terreiro coberto da residência, infestado de moscas, as refeições são irregulares, assim como os ingredientes dos pratos, uma mistura aleatória de arroz, mandioca, pequi, abacaxi, feijão e farinha.

    Toda vez que um motor de carro é ouvido nas redondezas, todos se reúnem instintivamente nos fundos da casa, apavorados com a possibilidade de um novo despejo. Cercado de filhos e netos, Reis não consegue esconder os olhos marejados quando fala do próprio drama. “Fizeram carniça da gente. Mas não vou desistir até recuperar tudo de novo.”

    Em 19 de junho, um dia após a última visita de Reis à Câmara dos Deputados, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Luiz Couto (PT-PB), encaminhou um ofício endereçado ao Conselho Nacional de Justiça para denunciar a influência de Kátia Abreu na Justiça do Tocantins e pedir celeridade nos processos de Reis. O pedido somente agora entrou na pauta do CNJ, mas ainda não foi tomada nenhuma medida a respeito. Nos próximos dias, corregedor do conselho, Gilson Dipp, vai tornar público o relatório de uma inspeção realizada no Tribunal de Justiça do Tocantins, no qual será denunciada, entre outros males, a morosidade deliberada em casos cujos réus são figuras políticas proeminentes no estado.

    Há três meses, ao lado de uma irmão e um filho, Reis voltou à fazenda Coqueiro para averiguar o estado das terras depois da ocupação supostamente produtiva da senadora. Descobriu que nem um pé de soja – nem nada – havia sido plantado no lugar. “Desgraçaram minha vida e da minha família para deixar o mato tomar conta de tudo”, conta Reis.

    Com o auxílio de outros filhos, recolheu tijolos velhos da casa destruída pelos tratores da parlamentar do DEM e montou um barraco sem paredes, coberto de lona plástica e palha. Decidiu por uma retomada simbólica da terra, onde reiniciou um roçado de mandioca. Na chácara do filho, onde se mantém como chefe da família, ainda tem tempo para rir das pirraças de uma neta de apenas 4 anos. Quando zangada, a menina não hesita em disparar, sem dó nem piedade, na presença do avó: “Meu nome é Kátia Abreu”.

     

     

  32. Sei lá

    Mas ainda não acredito que a Katia Motosserra será indicada para a Agricultura.

    A Dilma não ia mandar à merda seus maiores cabos eleitorais assim na cara-dura.

  33. “Joaquim Levy é um economista

    “Joaquim Levy é um economista sólido, um técnico que terá muito a acrescentar em duas áreas críticas do governo Dilma: as contas fiscais e a gestão da dívida públca.”

    Terá muito a acrescentar no déficit público.

    O país não cansa dessa gente aleatória, vamos entregar a área econômica para outro economista, e endossamos de novo a má conduta deles -: é o país imitando a forma do que der e vier do mercado financeiro. 

    Não sabem nada, nada, nada, de como o mundo real pode concentrar os eventos da nação!!!

    Provável plano de metas de Joaquim Levy: Juntar as contas fiscais e a gestão da dívida pública misturados com nitroglicerina dentro de uma garrafa, amarrada a um barbante, batendo nas taxas de juros do COPOM.

  34. Motta, eu era um mero curioso

    Motta, eu era um mero curioso da economia 1977, quando sua profissão me levou a pedir demissão da PRF. Lamento informar que foi em razão da incompetência de estudiosos ministros que atravessaram anos mudando o nome das crises e os planos das pessoas inocentes.

    Hoje sou conhecedor do pensamento econômico com convicções; não dessa invalida teoria dos economistas, a qual critico pelo passado sem futuro, mas com sérias propostas para destruí-la como ela fez a mim: construindo-a toda de novo.

    É isso o que sei.

     

  35. Excelente análise, e muito

    Excelente análise, e muito informativa!

    A única coisa que não entendi é dizer que a Dilma está decidindo sem ouvir ninguém. Pelo noticiário recente, que eu me lembre, ela se reuniu pelo menos com Lula, Mercadante, Jaques Vagner. São interlocurores de peso. E certamente este grupo vem conversando com muita gente, mas de modo reservado, e não tem como não ser reservado conversa sobre quem será a nova equipe econômica.

    No mais, os próprios argumentos do Nassif em elogio a todas as (prováveis) escolhas da Dilma, mostram que ela está sim mudando para melhor o seu modo de governar. 

    1. Luis Nassif claudica nas críticas ao passado e ao futuro

       

      Nelson Brito (domingo, 23/11/2014 às 01:54),

      Você tem um pouco de razão em dizer que a análise de Luis Nassif fora excelente mas com o problema da presidenta não ouvir ninguém. Aqui neste post “As boas e más notícias sobre os novos Ministros” de sábado, 22/11/2014 às 08:58, na segunda página há um comentário meu enviado sábado, 22/11/2014 às 10:07, em que eu censuro o Luis Nassif por ter feito esta acusação mas com fundamento apenas na pauta da imprensa. Como eu disse em forma de pergunta crítica:

      “A imprensa pautou os escolhidos e o problema da Dilma é que ela não conversou com os escolhidos antes?”

      Só que depois avaliando a reação da mídia de esquerda que desaprovou as indicações, Luis Nassif passa a criticar a nomeação de Joaquim Levy. É o que se pode ver junto ao post “Se Levy tocar, Dilma dança” de domingo, 23/11/2014 às 11:03, de autoria dele e que de certo modo acompanha o que dissera Janio de Freitas no artigo dele na Folha de S,. Paulo “O primeiro passo” e que foi reproduzido aqui no blog de Luis Nassif no post “O primeiro passo, por Janio de Freitas”.

      O post “Se Levy tocar, Dilma dança” pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/se-levy-tocar-dilma-danca

      E o “O primeiro passo, por Janio de Freitas” pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/o-primeiro-passo-por-janio-de-freitas

      A crítica de Janio de Freitas é consistente e ele faz tanto à indicação de Joaquim Levy como à indicação de Kátia Abreu. O parágrafo em que ele critica a indicação de Kátia Abreu é magistral tanto pela concisão como pela precisão como pelo alcance da crítica pois tanto critica todos os governos do PT como critica a Kátia Abreu. Transcrevo a seguir o parágrafo:

      “Dilma Rousseff entra no segundo mandato devendo muito para reparar os desempenhos deploráveis do seu governo em três capítulos da desgraça nacional: o problema indígena, sem as demarcações territoriais devidas e com o genocídio em progressão; a questão fundiária em geral, com imensos territórios tomados e explorados; e, ainda e sempre, a reforma agrária, pendente de correções e de avanços. Três assuntos em que o responsável pela Agricultura tem deveres e poderes muito grandes. Três assuntos em que os interesses representados pela senadora Kátia Abreu conflitam, em todos os sentidos desta palavra, com as vítimas e com as obrigações e as dívidas administrativas e sociais do governo Dilma”.

      Agora não creio que nos próximos quatro anos se consiga alguma coisa dentro destes três capítulos em que o PT precisaria “reparar os desempenhos deploráveis” do governo. Ainda assim, a Katia Abreu não vai piorar o desempenho e pode ser que o governo tenha condições de a pautar para que ela faça alguma coisa pela reparação. Quero dizer que, estando a batuta na mão de Dilma Rousseff, não se pode jogar a esperança para longe.

      E estendendo a crítica que eu faço a Janio de Freitas para Luis Nassif diria que as criticas antecipadas são próprias de visões sem muita estratégia. E só não são piores do que as críticas que Luis Nassif faz a equipe econômica do primeiro governo de Dilma Rousseff, pois as críticas ao passado precisam levar em conta os fatos já ocorridos, o que não vejo o Luis Nassif fazendo, pois nunca vi ele dando uma explicação para a reviravolta que o PIB deu no terceiro trimestre de 2013 depois de vir de três trimestres de crescimento expressivos em especial na Formação Bruta de Capital Fixo., um dos melhores indicadores de recuperação sustentável do crescimento econômico.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 24/11/2014

  36. Caro Nassif, creio que você

    Caro Nassif, creio que você cometeu um equívoco ao dizer que BNDES, BRB e BASA são bancos vinculados ao Ministério do Planejamento. Não é verdade.

    Salvo alguma mudança muito recente, a situação é a seguinte:

    O BNDES é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

    O BNB é vinculado ao Ministério da Fazenda.

    O BASA é vinculado ao Ministério da Fazenda.

    Fontes:

    http://www.fazenda.gov.br/institucional/organograma

    http://www.bcb.gov.br/pre/composicao/bndes.asp

  37. O fundo político pesa

    O fundo político pesa bastante, isto é, esse governo será tendencioso ao PMDB.

    Não tem ninguém de confiança no PT e, é isso que assusta tanto a Dilma e, logo surge o seu centralismo.

    Ela terá que da cabo no bigodinho o mais rápido possível(que venha o CIRO).

    Esse governo será o governo de retalho, por mal ou por bem terão diversos partidos.

    As pessoas de confiança dentro do PT estão afastadas. por ex: o Genro.

    O PT paulista está infectado.

    Tarso Genro é uma boa indicação para MJ.

    A indicação do Levy teve peso do PMDB e igualmente a Abreu.

    Barbosa e Armando Monteiro serão felizes nos cargos

    Nosso problema não é fazenda e sim a comunicação, isto é: Franklin Martins urge.

    Dilma está seguindo as linhas de Getúlio em seu último mandato,

    Esperamos que ela vença, diferentemente, do Getúlio!

  38. Vou procurar o q Ciro Gome avalia, e conhece por dentro, e…

    Ciro Gome provavelmente avalia melhor, conhecepor dentro quem é quem, e de que modo e quem é melhor nos postos tais e tais. Principamente quanto à Economia. E é uma cabeça que faz, que cria, que abre espaço pra tempo pra estudar, pensar, refletir mais e mais, e tem um interlocutor ou orientador como Mangabeira Unger.  Há no youtube uma boa discussão entre CIro Gomes e o jornalista econômico Nassif. Por favor, tragam Ciro Gomes pra artigos aqui no Blog  (talvez ele se recuse ).

    1. Não seria, também, cautela, justamente pelos motivos mais abaixo

      que Nassif introduziu entre os comentaristas? Mas justamente por nao ter conhecido meio mundo (Olha, ela foi da Casa CIvil), ela, ao se dar conta, acho que não só por ser isolada, pode ser temperamento, ela deve estar pensando 10 vezes por cautela e certamente tem seus bons conselheiros, provavelmente outros, quem sabe um Ciro? (além do complementar artigo a vir pelo Nassif, v mais abaixo um post dele reespondendo a um participante)).

  39. Para o MJ

    Para o MJ, Bota o Ciro Gomes para moralisar o projeto nacional de segurança pública e profissionalisar (despoliticar) a PF. O Ciro Gomes tá muito longe do povo é preciso aproximá-lo da política nacional.

  40. novos ministros

    A dificuldade real nesse governo é o de cada ministro ficar em seu canto. Parece que antes de assumir a pasta Kátia Abreu já vinha se insinuando dentro do governo, tanto que foi convidada para ser madrinha de um evento próximo, os jogos indígenas, patrocinado pelo Estado. Sabemos da guerra que há atualmente entre agronegócio, do qual Kátia Abreu é mais do que uma representante, e povos indígenas. Para eles isso significa uma ofensa. Essa ofensa parece que vai continuar aos indígenas e movimentos sociais do campo porque parece que a presidenta tem muita simpatia por Kátia Abreu e lhe dá muito espaço. Segundo alguns articulistas ela tem em seu programa de governo que já desenhou relações do agronegócio com os assentamentos rurais. Anote: Isso vai ser guerra….

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