Ataques de Bolsonaro contra a China levam políticos a agir

Mobilização envolve ministros, governadores e o presidente do Senado; país é o fornecedor de insumos para vacinas como a CoronaVac

Jornal GGN – Os novos ataques do presidente Jair Bolsonaro contra a China levou uma tropa de políticos a agirem para evitar represálias, uma vez que os chineses não são apenas o principal parceiro comercial do Brasil, como também fornecedor de insumos para a produção de vacinas contra a covid-19.

Segundo o jornal Correio Braziliense, a insinuação de Bolsonaro (sem citar os chineses) de que o país teria fabricado o vírus como arma para “guerra química”, os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga; das Relações Exteriores, Carlos França; e da Economia, Paulo Guedes, tentaram apagar o incêndio criado e se reuniram com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.

Os governadores e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também agiram para resolver o mal entendido criado – mesmo com a dependência dos insumos chineses, Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo Bolsonaro e outros integrantes do governo dispararam diversas críticas contra os chineses. Até mesmo Paulo Guedes chegou a declarar que “o chinês criou o vírus”.

Enquanto isso, não existe definida para o envio de quatro mil envios de IFA (insumo farmacêutico ativo) para a produção de vacinas no país. E o Instituto Butantan, que precisa dos insumos para produzir a CoronaVac, acabou por paralisar o envase de vacinas – o último lote, de três mil litros, chegou em 19 de abril e já foi processado para produzir cinco milhões de doses de vacinas.

Redação

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