Bolsonaro e Guedes pregam a solução final
por Gilberto Maringoni
A barbaridade externada por Paulo Guedes em Washington tem toda lógica nos dias que correm. Não se trata apenas de uma viúva de Pinochet quem fala. Trata-se de uma declaração de guerra. Ela está intimamente ligada ao projeto ultraliberal de segunda onda.
As marcas essenciais dessa segunda onda são:
1. É muito mais agressiva que a primeira, nos anos 1990. Ali ainda havia alguma hipocrisia ao se dizer que privatizações e entregas de ativos estatais tinham por objetivo aumentar a eficiência dos serviços públicos e que o dinheiro arrecadado iria para Saúde e Educação. Agora, a entrega é total, incluindo Saúde e Educação, além de petróleo, saneamento, Casa da Moeda etc. Tudo é liquidável.
2. Por sua agressividade e gravíssimas consequências sociais, a nova onda precisa eliminar a democracia. O descontentamento é subversivo. A busca pelo lucro não se importa em financiar uma máquina de moer carne humana. A segunda onda necessita de repressão aberta, com licença para matar, uso de milícias e leis restritivas. Movimento social é classificado como terrorista e pode ser eliminado sem dó.
Para que a segunda onda se implantasse foi essencial dinamitar a economia nacional e aumentar absurdamente o desemprego. Instaurou-se o pânico entre as pessoas e buscou-se quebrar a resistência dos de baixo. Esse foi o fertilizante para o avanço da extrema-direita.
Mas ainda há tempo. A América Latina nos mostra isso. Bolsonaro tem de ser detido. Temos um genocida em potencial no terceiro andar do Planalto cercado por uma quadrilha de psicopatas fascistas.
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Quando a gigantesca bolha financeira estourar “lá em cima” não haverá regime totalitário que resistirá. Mas antes disso o tarifaço previsto para janeiro será certamente o estopim por aqui como ocorreu no Equador e no Chile.
A economia não paga as tarifas atuais.
Se aumentar, então não vão mais pagar nem as atuais e o governo vai colapsar.
Se o povo fazer greve de impostos, esse governo cai em um mês.
Só o governo não, cai todos os poderes, inclusive os militares.
Não precisa de greve. É só para de pagar todos os impostos que eles tomam jeito na cara.
Concordo com vc. Já pensei tbm nisso.
O problema é o povo que tem medo de aderir.
A começar pelas contas de luz e água. Depois ipva.
Internet, tv por assinatura e etc.
O que mais me preocupa é que eles não estão nem aí ou que estão cagando solenemente para o desgaste político…
isso é coisa de quem tem toda a vontade de mandar matar para se sentir seguro ou se recuperar dos desgastes políticos.
ou de quem tem garantias, forças e métodos de combate particulares
não se espantem se a parte boa da federal estourar um grande depósito particular de armas
ou se espantem muito ao olhar da portaria para dentro