Jornal GGN – O Brasil sediou em setembro a quarta edição do evento Cyber Security Summit Brasil. Transmitido pela internet, o seminário foi encerrado pelo chefe de operações do FBI no Brasil, David Brassanini, que acusou a China e a Rússia de serem os principais governos por trás de ataques cibernéticos.
Brassanini aproveitou para anunciar uma “mudança de mentalidade” no FBI, que agora está interessado em avançar com “leis e parcerias”, inclusive no Brasil, para enfrentar as “ameaças cibernéticas” do mundo.
O chefe do FBI no Brasil comentou no evento o desejo de construir “forças de trabalho” com agências privadas e governamentais: “Dentro de FBI, estamos encontrando novas maneiras de cumprir a missão que temos: manter o nosso pessoal seguro, os cidadãos e a estrutura nacional. As ameaças não param, mas estamos acostumados com isso dentro do FBI. Quando as coisas ficam difíceis nós nos adaptamos, inovamos e evoluímos. Precisamos sempre adotar uma abordagem empresarial que envolve agências governamentais, privadas, pesquisadores e organizações sem fins lucrativos em todos os países do mundo. E temos que usar as nossas perspectivas e forças de trabalho para um propósito comum, de manter nossos povos seguros e famílias protegidas, confiantes em um mundo conectado digitalmente”, expressou chefe de Operações.”
Diz o release enviado à imprensa nesta segunda (5):
(…)
Brassanini explica que o FBI tem focado em parcerias de todos os níveis.
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Em conformidade com David, é comum encontrar um governo por trás das ações de hackers, o que dificulta o trabalho do FBI. O oficial contou que recentemente as ameaças mais perigosas da área cibernética foram direcionadas do governo chinês e do governo russo, contra a propriedade intelectual e contra a infraestrutura crítica, respectivamente.
“Não é só contra os Estados Unidos, outros países também são alvos do direcionamento desses ataques cibernéticos. Esses grupos são grandes, cada vez mais sofisticados e muito perigosos”, alertou.
Segundo o oficial, a nova estratégia do FBI visa impor mais riscos e consequências aos adversários cibernéticos, tornando a ação destes hackers criminosos mais difícil e dolorosa. “Eles precisam saber que podem ser punidos e a melhor maneira de fazer isso é avançando nossas autoridades, nossa legislação, multas e parcerias, usando isso a serviço da comunidade cibernética”, comentou Brassanini.
Na visão de David, a estratégia de firmar parcerias é uma mudança de mentalidade que o FBI quer desenvolver a favor da inovação, adaptação e evolução que ajudará a agência a enfrentar ameaças cibernéticas.
O site CanalTech também fez um artigo sobre a passagem do chefe do FBI no Brasil no evento. E destacou a seguinte fala de Brassanini:
“Nossa estratégia, em poucas palavras, é impor riscos e consequências aos adversários cibernéticos. Queremos tornar mais difícil e doloroso para que os criminosos façam o que eles fazem. E a melhor maneira de fazer isso é avançando em nossas legislações e nossas parcerias duradouras, inclusive no Brasil. É uma mudança que queremos desenvolver, pois existe uma inovação que ajuda a todos nós a evoluir para enfrentar esses riscos”, finaliza.
Do lado do Brasil, quem também palestrou no evento foi o coronel Arthur Sabbat, diretor do Departamento de Segurança da Informação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR). Ele falou sobre a “Estratégia Nacional de Segurança Cibernética”.
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O mundo inteiro já sabe que quando as coisas ficam difíceis eles compram os locais do país alvo…
não seria o Brasil atual a fugir disso
segundo o FBI os EUA não espionam ninguem: espionar é coisa de russo e chines.
haja oleo de peroba para untar essa cara de pau
Os EUA sabem mais sobre nós mesmo e sobre nossas riquezas e planos do que nós mesmos e por isso foram vitoriosos no golpe de 2016 e tomaram de posse desse pais de uma vez por todas, o que não seria possivel espionando : por isso chineses e russos tem suas proprias plataformas digitais: estão certos
o golpe foi apenas a confirmação de que a melhor espionagem nunca deixou de ser a que propicia muitas informação sobre instituições e pessoas do país alvo
pior é que esta merda é tão antiga; é assim que identificam possíveis traidores da pátria alvo
com estas novas plataformas digitais não há como uma informação sair do país alvo sem ser perfeitamente aberta e digitalizada, em todos os sentidos, no seu ponto de origem. Muito mais uma proteção interna do que qualquer outra coisa
Será que ele pretende oficializar o trabalho do Sejumoro aqui no Brasil ? Aproveita que ele está desempregado e faz uma proposta de trabalho – agora, oficialmente…
Acredito como se fosse verdade.
Ele, ao dizer q China e Rússia estão atrás da maioria dos ataques ciberneticos, se esqueceu de mencionar os EUA.
Vem firme que a porta está arrombada. E sequer tem oposição para trazer qualquer empecilho ao domínio total dos americanos. Ou como disse a Dilma quanto Putin a avisou que os protestos estavam sendo conduzidos pela máquina americana: “não somos como a Russia. Aqui somos um país democrático e permitimos manifestações”