Cidade do Sul dos Estados Unidos vira palco de protesto fascista

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Reprodução/Quebrando o Tabu

Jornal GGN – A cidade universitária de Charlottesville, no estado de Virgínia, no Sul dos Estados Unidos, virou palco de uma manifestação de caráter facista que começou na noite de sexta (11) e tem programação prevista para este sábado, segundo relatos da BBC Brasil.

Com pouco mais de 50 mil habitantes e a apenas duas horas de Washington, Charlottesville assistiu a passeatas do evento “Unir a Direita”, que  reuniu cerca de mil pessoas, “incluindo os principais líderes de grupos associados à extrema direita no país”. Esses grupos repudiam a entrada de imigrantes no País, bem como a luta pelos direitos dos negros.

Os participantes desfilaram carregando bandeiras dos Confederados – simbolo das lideranças do Sul dos EUA que se rebelaram contra o fim da escravidão – e gritavam palavras de ordem como: “Vocês não vão nos substituir”, em referência a imigrantes; “Vidas Brancas Importam”, em contraposição ao movimento negro Black Lives Matter; e “Morte aos Antifas”, abreviação de “antifascistas”, como são conhecidos grupos que se opõem a protestos neonazistas, relatou a BBC.

Tochas que lembram a Ku Klux Klan também foram utilizadas para intimidar estudantes que tentaram resistir às manifestações.

A matéria ainda apontou que é a segunda vez que a cidade vira sede de “grupos supremacistas”. “Em 8 de julho, aproximadamente 40 membros da sede local da Ku Klux Klan também acenderam tochas em Charlottesville”.

Leia a reportagem completa da BBC Brasil aqui.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. O que me espanta não são as manifestações mas sim ….

    O que me espanta não são as manifestações mas sim a capacidade da direita em criar falsos confrontos entre grupos sociais diversos dentro do espírito dividir para governar.

  2. Nos EUA como aqui os

    Nos EUA como aqui os goveranantes, Temer e Trump, estão mobilizando as direitas fascistas. No Brasil a coisa tá tão feia que já se Tem Bolsonaro subindo nas pesquisas para Presidente da República. Tem coisa mais fascista que ele? A diferença entre os dois países é que aqui as coisas ainda são disfarçadas, enquanto muitos que nem conheceram a ditadura clama por sua volta como um bando de alienados. 

    É muito indigesto ver brasileiros se envolvendo com os problemas da Venezuela, como se tivéssemos autoridade pra isso. Não apenas o Brasil, mas o mundo, precisa estar atento às briguinha de Trump com a Coréia, que já tem a China em seu favor, em caso de guerra. A quem serviria uma guerra nuclear nessa alturas do campeonato.

    É chocante ver ainda hoje a maior potência do mundo comportar um povo com gestos tão radicais, mas é a realidade, infelizmente.

  3. Depois dessa eu quero ver

    Depois dessa eu quero ver coxinhas se virar para tentar detectar “esquerdismo” no nazismo. Depois dessa as Olavetes bobocas não sabem nem o que falar. Aí está o “nazismo de esquerda” que eles tanto falam. Os fãs do Bolsonaro e do Olavo de Carvalho são tão “antinazistas” que estão do lado dos supremacistas brancos. Já vi muitos deles hoje elogiarem os nazistas. E ainda acusam de “vitimismo” quem é contra o nazismo. O bolsonaro e o olavão vão torrar os miolos para tentarem explicar o que aconteceu nessa cidade dos EUA. Isso é coisa de “esquerdista”? Não, isso é coisa de nazista intolerante e de extrema-direita. 

  4. O que me assusta não são os

    O que me assusta não são os 1.000 zé manés que foram às ruas, mas os milhares de outros, tão reacionários quanto eles, que ocupam cargos importantes nos governos e na iniciativa privada e que ficaram quietos para não dar na vista.

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