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  1. Juízes vão lutar “até o fim” por privilégio. Já é o fim, excelên

    Tijolaço

    Juízes vão lutar “até o fim” por privilégio. Já é o fim, excelências

     

    mendicanciajudicial

    O espírito mais bélico baixou nos juízes brasileiros.

    Lê-se, no Estadão, que suas excelências anunciam que não aceitarão “a perda de qualquer direito sem a luta necessária”.

    O direito, entre outros, é o de receber o “auxílio-moradia” mesmo vivendo em sua própria cidade, em imóvel próprio.

    “Lutaremos até o fim!”, exclamou dramaticamente, em mensagem a seus colegas, o presidente da Associação dos Juízes Federais, Roberto Veloso.

    É impressionante o rebaixamento moral da magistratura brasileira.

    Qualquer sujeito, mais ainda um juiz, sabe que receber auxílio-moradia que não se destine a custear moradia – admissível quando se é mandado servir em outra cidade, distante –  é um evidente desfio de finalidade de verba, e verba pública.

    É como receber uma diária de viagem sem viajar, uma fraude.

    O concurso público que prestaram não lhes dá direito a terem privilégios imorais e seu poder de decidir sobre a vida do homem comum deslegitima-se quando passam a se considerar acima dele em direitos e recompensas.

    Não é, como diz o juiz Veloso, uma “difamatória campanha lançada por alguns setores da imprensa”.

    Ninguém está contestando que um juiz, levado a trabalhar em uma Pequenolândia do Norte possa ter ali uma casa digna para si e para sua família, naturalmente que comprovando o custo de aluguel.

    Mas sua excelência financiar o seu apartamento próprio na Lagoa ou em Ipanema como se estivesse recebendo para morar num lugar remoto é indecente.

    Embora a decência não esteja muito em voga entre as togas, vai ser inevitável que lhes seja, então, imposta como, para ficar no espírito de uma véspera de Natal, aos fariseus que mercadejavam no templo.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/o-espirito/

  2. Moro quer mandar no STF

    Brasil 247

    Alex Solnik

     

    Moro quer mandar no STF

     

     24 de Dezembro de 2017  Compartilhe no Google +Compartilhe no TwitterCompartilhe no Facebook

     

    O populismo do juiz Sergio Moro não tem limites.

    Certamente preocupado em jogar para a plateia, declarou que será um retrocesso se o STF revisar as condenações da Lava Jato.

    Nunca se viu um juiz de primeira instância pressionar dessa maneira a corte mais alta do país.

    É a completa subversão da hierarquia.

    Ele nega ao Supremo o direito de cumprir uma de suas funções, que é justamente revisar decisões de instâncias inferiores.

    Não admite, portanto, ser contestado.

    E joga a opinião pública contra o STF, apontando o dedo: se os “corruptos” forem soltos a culpa é dele.

    Quer transformar a primeira instância em última.

    Arroga-se a condição de juiz de um tribunal de exceção.

    Faz um ataque frontal ao estado de direito.

    Há que considerar, no entanto, que suas críticas descabidas tendem a provocar efeito contrário ao pretendido.

    Ao tentar acuar os ministros do STF poderá estar cutucando onças com vara curta.

    Intimidados, vão ter de decidir de forma a desmentir a intimidação. Ou vão passar por covardes e subservientes.

    Conhecendo esse risco, Moro tomou a decisão de mover essa pedra porque sabe que sua condenação de Lula a nove anos e meio de prisão não se sustenta em provas.

    A segunda instância costumeiramente confirma suas decisões, mas ele precisa da opinião pública para pressionar o STF a não desmontar a sua farsa.

    Moro quer mandar no STF.

    E esse é mais um sinal do retrocesso que ele introduziu na Justiça brasileira desde a implantação da Operação Lava Jato.

    https://www.brasil247.com/pt/blog/alex_solnik/333956/Moro-quer-mandar-no-STF.htm

     

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