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  1. Imagem → https://www.redebrasilatual.com.br/wp-content/uploads/2019/05/ato_favelas.jpeg
    Domingo tem protesto das comunidades contra as mortes no Rio de Janeiro → https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2019/05/domingo-tem-protesto-das-comunidades-contra-as-mortes-no-rio-de-janeiro/
    Coordenado por moradores de favelas e apoiado por movimentos sociais, ato denuncia massacre por ações policiais; 26 de maio é o primeiro domingo após um mês do assassinato de gari, no Vidigal

    São Paulo – No mesmo dia em que o ministro da Justiça, Sergio Moro, utilizou as redes sociais para reafirmar seu projeto de lei “anticrime”, moradores de comunidades do Rio de Janeiro confirmaram para o próximo domingo (26) protesto contra o massacre nas favelas por ação da polícia.

    Em três posts na sua conta no Twitter, Moro reafirmou a justificativa para mortes cometidas por policiais: “Propomos no projeto de lei anticrime que se alguém em legítima defesa, ou seja, reagindo a agressão injusta, exceder-se, o juiz poderá deixar de aplicar a pena ou diminui-la se o excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção”.

    Enquanto isso, sob o governo de Wilson Witzel (PSC), as polícias militar e civil do Rio estado mataram 434 pessoas entre janeiro e março deste ano. A média é de quase cinco (4,82) mortos por dia, o maior número para o período desde que a série estatística começou a ser feita, em 1998. O aumento foi de 18% sobre o primeiro trimestre de 2018, quando houve 368 mortos.

    No alvo, os moradores de favelas, que reagem: “É um ato a favor de nossas vidas, é para que parem de nos matar, parem de matar a juventude negra favelada, parem as incursões em horários escolares, parem de entrar em nossas casas sem mandato, parem de criminalizar nossa existência”, diz Barbara Nascimento, do coletivo Favela no Feminino e porta-voz do ato. “Em nada tem a ver com qualquer outro ato que possa ser marcado na mesma data.”

    Bárbara refere-se ao protesto convocado por apoiadores do governo Jair Bolsonaro para a mesma data, depois que milhões de estudantes tomaram as ruas do país em 15 de maio. “Nosso ato vem sendo planejado há um mês e não tem qualquer relação com outras manifestações que possam vir a ocorrer na mesma data”, reforça, lembrando que 26 de maio é o primeiro domingo após completar um mês do assassinato do gari comunitário William dos Santos Mendonça, no Vidigal.

    O morro em Ipanema
    No domingo (26) o Rio de Janeiro vai parar para ouvir mães e familiares das vítimas desses massacres, afirma nota da organização. “Nossos mortos têm voz”, dizem eles. O ato será realizado entre 10h e 13h, com concentração marcada para o Posto 8, de Ipanema.

    Coordenado por moradores de favelas do Rio, com apoio de diversos movimentos sociais, a mobilização pretende ser um manifesto contra o massacre que ocorre nas favelas e áreas periféricas do estado, com ação da polícia nesses territórios, em horários indiscriminados, com “ordem de abate”, ações policiais de helicópteros e “autos de resistência” forjados.

    O objetivo, destaca a organização, é que favela e asfalto se unam em um só grito: “Pelo fim do genocídio do povo das favelas”. Entre os organizadores estão a Associação de Moradores do Vidigal, o Movimento Popular de Favelas Nós do Morro, o Bando Cultural Favelados da Rocinha, a Associação de Moradores da Rocinha, Redes da Maré, Nosso Jardim, Movimento Negro Unificado, Rede de Mães e Familiares da Baixada, Favela não se Cala, Frente de Juristas Negras e Negros do Estado do Rio de Janeiro, Unegro – União de Negras e Negros por Igualdade, Mães e Familiares Vítimas de Violência do Estado, além de muitos outros movimentos sociais.

  2. Imagem → https://www.redebrasilatual.com.br/wp-content/uploads/2019/05/ato_favelas.jpeg

    Domingo tem protesto das comunidades contra as mortes no Rio de Janeiro → https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2019/05/domingo-tem-protesto-das-comunidades-contra-as-mortes-no-rio-de-janeiro/

    Coordenado por moradores de favelas e apoiado por movimentos sociais, ato denuncia massacre por ações policiais; 26 de maio é o primeiro domingo após um mês do assassinato de gari, no Vidigal

    São Paulo – No mesmo dia em que o ministro da Justiça, Sergio Moro, utilizou as redes sociais para reafirmar seu projeto de lei “anticrime”, moradores de comunidades do Rio de Janeiro confirmaram para o próximo domingo (26) protesto contra o massacre nas favelas por ação da polícia.

    Em três posts na sua conta no Twitter, Moro reafirmou a justificativa para mortes cometidas por policiais: “Propomos no projeto de lei anticrime que se alguém em legítima defesa, ou seja, reagindo a agressão injusta, exceder-se, o juiz poderá deixar de aplicar a pena ou diminui-la se o excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção”.

    Enquanto isso, sob o governo de Wilson Witzel (PSC), as polícias militar e civil do Rio estado mataram 434 pessoas entre janeiro e março deste ano. A média é de quase cinco (4,82) mortos por dia, o maior número para o período desde que a série estatística começou a ser feita, em 1998. O aumento foi de 18% sobre o primeiro trimestre de 2018, quando houve 368 mortos.

    No alvo, os moradores de favelas, que reagem: “É um ato a favor de nossas vidas, é para que parem de nos matar, parem de matar a juventude negra favelada, parem as incursões em horários escolares, parem de entrar em nossas casas sem mandato, parem de criminalizar nossa existência”, diz Barbara Nascimento, do coletivo Favela no Feminino e porta-voz do ato. “Em nada tem a ver com qualquer outro ato que possa ser marcado na mesma data.”

    Bárbara refere-se ao protesto convocado por apoiadores do governo Jair Bolsonaro para a mesma data, depois que milhões de estudantes tomaram as ruas do país em 15 de maio. “Nosso ato vem sendo planejado há um mês e não tem qualquer relação com outras manifestações que possam vir a ocorrer na mesma data”, reforça, lembrando que 26 de maio é o primeiro domingo após completar um mês do assassinato do gari comunitário William dos Santos Mendonça, no Vidigal.

    O morro em Ipanema

    No domingo (26) o Rio de Janeiro vai parar para ouvir mães e familiares das vítimas desses massacres, afirma nota da organização. “Nossos mortos têm voz”, dizem eles. O ato será realizado entre 10h e 13h, com concentração marcada para o Posto 8, de Ipanema.

    Coordenado por moradores de favelas do Rio, com apoio de diversos movimentos sociais, a mobilização pretende ser um manifesto contra o massacre que ocorre nas favelas e áreas periféricas do estado, com ação da polícia nesses territórios, em horários indiscriminados, com “ordem de abate”, ações policiais de helicópteros e “autos de resistência” forjados.

    O objetivo, destaca a organização, é que favela e asfalto se unam em um só grito: “Pelo fim do genocídio do povo das favelas”. Entre os organizadores estão a Associação de Moradores do Vidigal, o Movimento Popular de Favelas Nós do Morro, o Bando Cultural Favelados da Rocinha, a Associação de Moradores da Rocinha, Redes da Maré, Nosso Jardim, Movimento Negro Unificado, Rede de Mães e Familiares da Baixada, Favela não se Cala, Frente de Juristas Negras e Negros do Estado do Rio de Janeiro, Unegro – União de Negras e Negros por Igualdade, Mães e Familiares Vítimas de Violência do Estado, além de muitos outros movimentos sociais.

  3. Há inocentes na favela, Sr. Mário Lima Jr.?

    https://jornalggn.com.br/artigos/ha-inocentes-na-favela/

    “Cidadania X Favelania
    Pedro Mundim 10/05/2011 12:57
    [email protected]
    http://www.pedromundim.net

    “…educação, dignidade, emprego e um ambiente no qual a liberdade seja garantida pela cidadania…”

    Mas para isso os favelados teriam que se converter em cidadãos de classe média, que conhecem e respeitam a lei porque a lei está coerente com seus princípios e valores. Nem vou lembrar que não existe fórmula mágica para converter milhões de miseráveis em cidadãos com empregos estáveis ganhando 3, 4, 5 mil por mês. Prefiro apontar uma contradição de termos: para fazer isso, o favelado teria que deixar de ser favelado. A favela teria que desaparecer. Então, você não está propondo uma solução para o problema, está apenas dizendo que se o problema não existisse, ele já estaria resolvido.

    O favelado não respeita a lei porque a lei não corresponde a seus princípios e valores: ele acha normal fazer gatos, roubar, trabalhar para bandidos, fazer filho com 12 anos de idade, etc. Por isso a polícia precisa estar presente. Mas ao referir-se a uma tal de Favelania, em lugar de Cidadania, (sem entrar em detalhes do seria a tal Favelania), a impressão que eu tenho que você quer é dar uma chancela para esse modo de ser fora-da-lei caraterístico do favelado, criar uma “zona liberada” nas favelas onde vigorariam as leis dos favelados, seria assim como um país independente. É por aí?”

  4. $érgio Moro dá carta branca para policiais matarem civis impunemente:

    “Propomos no projeto de lei anticrime que se alguém (agente policial) em legítima defesa, ou seja, reagindo a agressão injusta, exceder-se, o juiz poderá deixar de aplicar a pena ou diminui-la se o excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção”. – Sérgio Moro

    “Os nossos policiais também fazem isso. Eles atiram em uma multidão, manifestantes, pessoas livres, apenas porque eles não podem imaginar que essas pessoas não irão tirá-los dos cavalos e linchá-los. Estes policiais atiram por medo. E este medo que eles têm, é uma prova de juízo. O senhor pensou, e o Senhor não podia saber que o cule constituía uma exceção.” – Brecht, A Exceção e a Regra

    Quando o Morro descer e não for carnaval…

  5. Quando o Morro descer e não for carnaval… (não sei)
    Quando o moro descer, vai ser carnaval, porque todo o dia chega, por mais distante que pareça.

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