Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Luis Nassif

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  1. Olimpíada de Sochi estabeleceu recorde de publicidade

     

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    Foto: RIA Novosti

     

    Os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi atraíram um número recorde de anunciantes. 

    O valor total de contratos de patrocinadores, fornecedores e licenciados de cerca de um bilhão e meio de dólares. Este é um recorde absoluto não só para Jogos Olímpicos de Inverno, mas também de Verão.

    Além de dez corporações globais – parceiras tradicionais do Comitê Olímpico Internacional, os organizadores dos Jogos em Sochi conseguiram assinar contratos de marketing com oito parceiros nacionais. Para efeito de comparação, os Jogos Olímpicos de Verão de 2012 em Londres tiveram sete patrocinadores nacionais.

    Além disso, o Comitê Organizador de Sochi 2014 tem três parceiros de marketing, 31 fornecedor e 46 licenciados – empresas que pagam direitos de licença ao comitê organizador por venderem lembranças com os símbolos dos Jogos. Espera-se que serão vendidas mais de cinco milhões de lembranças, e que os pagamentos de direitos ao Comitê Organizador ultrapassarão os 30 milhões de dólares.

    Obviamente, os contratos de publicidade não cobrirão todos os custos de preparação para os Jogos Olímpicos, mas podem render um lucro substancial, nota o especialista em marketing Andrei Mamontov:

    “Os Jogos Olímpicos sempre foram um empreendimento não rentável, mas desde a década de 1990 os Jogos Olímpicos começaram a render um lucro bastante grande. Em muito, justamente graças a contratos de patrocínio. Em princípio, durante todos os últimos anos, as receitas das Olimpíadas têm aumentado. É bem possível que os Jogos Olímpicos da Rússia estabelecerão um novo recorde em renda também.”

    O valor total dos contratos de marketing dos Jogos em Sochi será de quase um bilhão e meio de dólares. Até agora, apenas os Jogos de Verão em Pequim conseguiram uma receita semelhante.

    Mas comparar a renda de Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno é incorreto. Nos Jogos de Verão participam mais atletas, por isso eles reúnem um maior número de telespectadores e, por consequente, atraem mais patrocinadores. Por isso, o fato de que Sochi conseguiu alcançar Pequim é uma grande vitória dos organizadores. Afinal, eles conseguiram atrair grandes empresas ainda na fase de preparação para a Olimpíada, diz o diretor do departamento de análise da United Traders, Mikhail Krylov:

    “O interesse de patrocinadores nos Jogos em Sochi tem a mesma explicação que os seus investimentos durante a fase de preparação – é um desejo sincero de promover o desenvolvimento do esporte russo.”

    Os próprios parceiros argumentam que o mais importante para eles na parceria olímpica é a questão da sua imagem, e não de lucros comerciais. Bem como uma oportunidade de apresentar seus produtos e marcas aos convidados dos Jogos Olímpicos de todo o mundo. No Parque Olímpico de Sochi surgirão pavilhões dos parceiros nacionais dos Jogos.

    A participação no movimento olímpico é uma questão de reputação da empresa, que é muito mais importante do que o retorno, nota o especialista em marketing Andrei Mamontov:

    “Muitas empresas estão ansiosas por patrocinar e muitas patrocinam os Jogos Olímpicos por muito tempo não porque elas obtêm algum grande efeito, mas porque estão tentando acumular esse efeito em vários anos e décadas e, assim, serem associadas pelos consumidores com o evento mais interessante e de grande escala, que são os Jogos Olímpicos.”

    Espera-se que Sochi estabelecerá um recorde também em contratos de publicidade em transmissões televisivas. Assim, uma das maiores empresas norte-americanas, a NBC, já assinou contratos de publicidade no valor de 800 milhões de dólares, batendo o recorde mundial anterior dos Jogos de Inverno.

    Especialistas acreditam que esse número ainda vai aumentar. Afinal, a Olimpíada é um dos principais eventos televisivos do mundo. Os espectadores de todo o mundo assistem às batalhas que se desenrolam na tela. Qualquer emissora está disposta a pagar grandes somas de dinheiro pelo direito de transmitir os Jogos. E o tempo de publicidade durante a transmissão torna-se de verdade ouro.

    Svetlana Kalmykova  http://portuguese.ruvr.ru/2014_01_30/Olimpiada-de-Sochi-estabeleceu-recorde-de-publicidade-5584/

  2. EUA solicitam pena de morte

    EUA solicitam pena de morte para suspeito dos atentados em Boston

    Da Agência Lusa – Agência Brasil 30.01.2014 – 21p6 | Atualizado em 30.01.2014 – 22h03

    A Justiça norte-americana indicou hoje (30) que será solicitada a pena de morte para Djokhar Tsarnaev, acusado de executar com o seu irmão o duplo atentado da maratona de Boston, que provocou três mortos em 2013. “Após ter examinado os fatos, as legislações em vigor e os elementos submetidos pelo advogado de acusação, decidi que os Estados Unidos vão requerer a pena de morte neste caso”, disse o procurador-geral, Eric Holder, em comunicado.

    O duplo atentado na maratona de Boston (nordeste dos Estados Unidos), em 15 de abril de 2013, provocou três mortos e 264 feridos. Na sequência dos atentados, Djokhar, 19 anos, um muçulmano norte-americano de origem chechena, foi detido após uma intensa perseguição policial. O seu irmão Tamerlan, 26 anos, considerado mais radical, foi morto em um confronto com a polícia em 18 de abril.

    Na sua primeira comparência em tribunal, Djokhar declarou-se inocente apesar de enfrentar 30 atos de acusação, 17 passíveis de pena capital.

    http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2014/01/eua-solicitam-pena-de-morte-para-suspeito-dos-atentados-na-maratona

  3. Os Simpsons (em carne e osso)…

    A familia mais famosa do mundo já está em nossas tvs desde os anos 80.

    Nem todos sabem, mas essa família foi inspirada na do próprio autor da série, Matt Groening.

    No caso, Bart Simpson é o alter-ego de Matt. Suas irmãs Lisa e Maggie e o pai, o velho Hommer  são as figuras que ficaram eternizadas na série norte-americana.

    Segue um vídeo delicadíssimo feito por Hommer Groening (já falecido) com a família em 1969. Não restam dúvidas de que Matt é a cara do Bart. Assim como Liza e Maggie. Infelizmente não aparecem no filme nem Hommer, nem a mãe Marge Groening.

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=yYIH6tfeNtw#t=82%5D

     

  4. Solidariedade com Genoino e Delúbio incomoda ministros do STF
    Ministros do Supremo dizem que doação para quitar multa é ‘manobra legal’ – politica – Estadao.com.brwww.estadao.com.br • February 01, 2014MensalaoMinistros do Supremo dizem que doação para quitar multa é ‘manobra legal’Embora arrecadação via internet ‘drible’ punição que deveria recair sobre os réus, iniciativa não é proibida por lei, afirmam31 de janeiro de 2014 | 21h 24Mariângela Gallucci – O Estado de S. PauloA “vaquinha eletrônica” organizada pelos condenados do mensalão para quitar as multas impostas pelo Supremo Tribunal Federal foi considerada uma “manobra legal” por dois ministros da Corte e integrantes da Procuradoria-Geral da República, Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) e Banco Central. Segundo as autoridades, as campanhas de arrecadação pela internet em favor do ex-deputado federal José Genoino (PT) e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, apesar de “driblarem” a punição que deveria recair sobre os réus, não podem ser coibidas nem o sigilo dos doadores quebrado oficialmente sem que haja indícios de lavagem de dinheiro ou depósito atípico. A fim de pagar as multas fixadas pelo STF nas condenações, foram realizadas campanhas na internet. Genoino arrecadou mais de R$ 700 mil e Delúbio, R$ 1 milhão. Segundo especialistas ouvidos pelo Estado, apesar de causarem um certo choque, iniciativas como essas não são proibidas pela lei. Receita. As doações terão de ser informadas à Receita Federal nas respectivas declarações de Imposto de Renda. Se as autoridades fiscais desconfiarem de irregularidades, poderão iniciar uma investigação. Além disso, eventuais indícios de ilícitos poderão ser apurados por integrantes do Ministério Público que atuam nas cidades onde as contas bancárias foram abertas. No caso de Delúbio, o advogado Arnaldo Malheiros explicou que uma conta foi aberta numa agência da Caixa Econômica Federal em Brasília para receber depósitos identificados. Segundo o advogado, as doações terão de ser declaradas. “É isento de IR, mas tem de pagar imposto sobre doações.” Malheiros contou que a maioria das doações foi de cerca de R$ 1 mil. “Quem doou são pessoas que apoiam o partido.” Como a multa de Delúbio foi de R$ 466,8 mil, a sobra deverá ser colocada à disposição de outros condenados que também terão de pagar multas. Um deles é o ex-ministro José Dirceu, que cumpre pena em Brasília e já autorizou abertura da conta em seu nome. A ideia de arrecadar dinheiro para pagar as multas causou indignação no STF. Um integrante da Corte observou que, assim como a prisão, a multa é uma pena. Como uma pessoa não pode cumprir dias de prisão no lugar de um condenado, o mesmo raciocínio deveria servir para impedir que a multa fosse financiada por aliados do réu. O assunto deverá ser tema de conversa entre os ministros do STF – eles voltam do recesso na próxima semana. Responsável pela campanha de doações no PT, o advogado Marco Aurélio Carvalho afirmou que a militância se dispôs a doar por considerar a multa descabida. Segundo ele, as contas foram abertas na Caixa Econômica Federal, banco presidido pelo PT, pela facilidade de agências em todo o País, e em nome dos réus. Os depósitos de dinheiro, cheque ou transferência bancária foram identificados. Carvalho disse que todas as doações foram de pessoas físicas. Mas a lista de doadores não será divulgada. Ele esclareceu que não é verdade que o ex-ministro Nelson Jobim tenha dado R$ 10 mil a Genoino. “Não recebemos nenhum cheque dele.” 

    1. Declarar em 2015.

      É bom lembrar a todos que fizeram doações, para tirar xerox  dos recibos de depósito e não esquecer de mencionar na decaração em 2015. Isso para quem depositou este ano. Esses recibos ficam esmaecidos com o tempo.

  5. O inverno da razão

    http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/chuteira-preta/post/o-inverno-da-razao.html

    As Olimpíadas de Inverno de Sochi começam em uma semana. O mundo inteiro vai acompanhar o que se passa nas montanhas e nos ginásios: se não pelos resultados, pelo apelo estético que só os jogos de inverno possuem.

     

    (Talvez seja uma impressão tropical, mas os jogos de inverno parecem ter um elemento contemplativo que falta aos jogos de verão. Sou perfeitamente capaz de ver uma disputa dessas sem entender nada, apenas pela beleza da cena. Há algo mais belo no esporte do que a suspensão do tempo no salto com esqui?)

     


    Protesto durante a passagem da tocha olímpica (Foto: AP)

     

    Os jogos serão vistos, não interessa qual causa se projete contra eles. Se a história do esporte comprova alguma coisa, esse algo não é a persistência do espírito esportivo, mas a capacidade de se “ir tocando” em meio a cenários de flagrante desrespeito à dignidade humana, como em Berlim em 1936 e na Argentina em 1978. 

     

    Sobre Sochi 2014, o circo da vez, paira a sombra da repressão aos homossexuais na Rússia. O tema não desaparecerá, e manifestações, mesmo que singelas, devem ser esperadas aqui e ali. Mas o show continuará: por contrato, e nem tanto por competitividade.

     

    Por que importa falar dessa sombra? Simples: pois essa sombra pode ser nossa amanhã. O que Putin e seus aliados vêm fazendo na Rússia é mover a grita contra a “ditadura gay” da teoria para a prática. Por lei, é proibido tratar em público de questões relativas à homossexualidade, em nome duma suposta defesa dos interesses das crianças.

     

    (Para variar, a criança serve de avatar aos cretinos.)

     

    Na prática, a Rússia criminalizou o primeiro passo de uma luta por direitos: a afirmação de igualdade. Sem debate, até a conversa sobre o tema deve se restringir aos porões. Neste cenário, a marginalização de lésbicas, gays, bissexuais e os transgêneros se amarra tanto no campo material quanto no imaterial.

     

    O efeito é claro. Como apontou um estudo publicado em dezembro no Health and Human Rights Journal:

     

    A não-aceitação dos LGBTs como iguais é uma falha que vem tendo severas implicações sobre os direitos humanos desses indivíduos, inclusive no direito a tratamento médico. Nossa pesquisa confirmou que os LGBTs estão sendo discriminados e marginalizados, resultando em mais mortes e mais doenças, assim como na redução da qualidade de vida e da segurança. Gays e lésbicas têm sido as vítimas diretas desse tipo de abordagem, mas, por extensão, todos sofrem — em particular outras minorias, como mulheres e jovens. Essa violação aberta dos direitos humanos em um Estado tão poderoso quanto a Rússia é um precedente assutador e perigoso.

     

    Recomendo ler o artigo na íntegra, para ter acesso a dados como o seguinte: desde a adoção das leis “antipropaganda” na Rússia, sete em cada dez homossexuais soropositivos informaram ter tido atendimento recusado pelo menos uma vez. E essa é só uma parte dum cenário aterrorizante de humilhação e intimidação.

     

    Tudo isso é feito para a maioria, como se a democracia não tivesse entre seus sinais vitais o respeito à minoria, e também em prol da “preservação da família”, como se os gays não nascessem no seio de famílias e não mantivessem, eles mesmos, famílias.

     

    (É a pior combinação para a democracia: tirania da maioria e opressão em nome de truísmos, de obviedades.)

     

    Há muitos entre nós, no Brasil, que desejam ver mais sendo feito contra a suposta “ditadura gay”. É o mesmo mote de ação, com algumas variações de linguagem, que levou a Rússia a esses horrores gêmeos: o da negação da igualdade e o da criminalização da visibilidade. É para enfrentarmos a nossasombra que devemos falar da sombra de Sochi. Já temos sombras demais para 2014 e 2016.

  6. Lewandowski dá liminar a advogada cega contra ato de Barbosa
    Lewandowski dá liminar a advogada cega contra ato de Joaquim Barbosa By  Luiz Orlando Carneiro •  www.jb.com.br • January 31, 2014 O presidente em exercício do Supremo Federal, ministro Ricardo Lewandowski, concedeu, nesta sexta-feira (31/1), liminar em mandado de segurança proposto pela advogada cega Deborah Maria Prates Barbosa, contra ato do ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, que negara pedido da advogada ao CNJ para que “fossem tomadas as providências cabíveis para a remoção de quaisquer barreiras que pudessem impedir e/ou dificultar o acesso das pessoas com deficiência aos bens e serviços de todos os integrantes do Poder Judiciário”. Ela contestava a exigibilidade de peticionamento eletrônico como forma de acesso ao Judiciário, sem que os sistemas tenham sido elaborados com base nas normas internacionais de acessibilidade web, p que vinha impedindo o livre exercício da advocacia. O Lewandowski deferiu o pedido de liminar, a fim de “determinar ao CNJ que assegure à impetrante o direito de peticionar fisicamente em todos os órgãos do Poder Judiciário, a exemplo do que ocorre com os habeas corpus, até que o processo judicial eletrônico seja desenvolvido de acordo com os padrões internacionais de acessibilidade, sem prejuízo de melhor exame da questão pelo relator sorteado”.  Source: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/01/31/lewandowski-da-liminar-a-advogada-cega-contra-ato-de-joaquim-barbosa/ http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/MS32751.pdf  Mais informações sobre o caso: https://jornalggn.com.br/noticia/barbosa-nega-peticao-em-papel-de-advogada-cega https://jornalggn.com.br/noticia/cnj-nega-pedido-de-peticao-em-papel-a-advogada-cega [video:https://www.youtube.com/watch?v=axA3zoP5WxM&list=UUR5UipEqqM1fdA74Pk7P_EA&feature=c4-overview align:center]

  7. A contribuição do pré-sal
    —Além do recorde diário, alcançamos, em dezembro, novo recorde de produção mensal no pré-sal, com 344,9 mil bopd. Esse recorde diário, alcançado em 24 de dezembro do ano passado, já foi novamente superado no dia 14 de janeiro de 2014, quando foram produzidos do pré-sal 390 mil barris de petróleo diários.—-

    —Novas plataformas no primeiro semestre
    No dia 31 de dezembro entrou em produção o Módulo 3 do campo de Roncador através da P-55. Ao longo do ano, novos poços serão interligados a essa plataforma contribuindo significativamente para o aumento da produção de 2014.
    Está prevista para o primeiro trimestre de 2014 a entrada em produção da plataforma P-58, que está em fase final de instalação no complexo denominado Parque das Baleias, a 85 km da costa do Espírito Santo, e que contribuirá para aumentar a produção do pré-sal da Bacia de Campos.
    Além da P-58, outras duas plataformas deverão começar a operar, ainda no primeiro semestre de 2014, no pós-sal da Bacia de Campos: a P-62, no módulo 4 do campo de Roncador, e a P-61, no campo de Papa-Terra. Ambas já chegaram à locação definitiva e estão em fase de instalação.——

    Produção de petróleo e gás natural sobe em dezembro
    Petrobras – Fatos e Dados—31 de janeiro de 2014 / 14:48 Informes

    A nossa produção total de petróleo e gás natural no Brasil, em dezembro de 2013, foi de 2 milhões 362 mil barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural) por dia (boed), 0,8% acima dos 2 milhões 342 mil boed extraídos em novembro – que já havia registrado aumento de 1,2% sobre a produção total de outubro.
    A produção somente de petróleo atingiu a média de 1 milhão 964 mil barris/dia (bpd) e foi 0,4% maior que a de novembro (1 milhão 957 mil bpd).
    Incluída a produção que operamos para nossos parceiros, no Brasil, o volume de dezembro foi de 2 milhões 493 mil boed e a produção somente de petróleo foi de 2 milhões e 43 mil barris/dia.

    Contribuíram para o aumento a entrada em produção de novos poços nas plataformas P-26, no campo de Marlim, e P-56, no campo de Marlim Sul, ambos na Bacia de Campos. Esses novos poços em produção compensaram o desvio associado à parada programada da plataforma P-53, iniciada no final de novembro e concluída em dezembro, e a parada de produção da P-20, no campo de Marlim, a partir do dia 27 de dezembro, para reparar danos causados por incêndio no sistema de produtos químicos daquela plataforma. Essa unidade estava produzindo, até então, 22 mil barris por dia e a interrupção da produção nos últimos cinco dias de 2013 impactou a média de produção do mês em 3.500 bpd. A estimativa é que ela volte a produzir no primeiro trimestre de 2014.

    Também em dezembro foi concluída a venda da nossa parcela no Parque das Conchas. Tal operação foi aprovada pela ANP em 18 de dezembro de 2013. Com isso, a partir de 19 de dezembro deixaram de ser computados diariamente cerca de 12 mil bpd na nossa produção no Brasil, impactando a média mensal em 5 mil bpd.

    Contribuição do pré-sal
    Vale destacar, ainda, o novo recorde de produção diária no pré-sal, de 371,3 mil barris de óleo por dia (bopd), registrado no dia 24 de dezembro de 2013. Essa marca foi obtida com apenas 21 poços produtores em operação. O pré-sal da Bacia de Santos contribuiu com 184,7 mil bopd, produzidos por oito poços, o que corresponde a uma média de 23,1 mil bopd por poço. Desses oito poços, dois estão com produção restrita devido à limitação da queima de gás. Tais poços estão conectados a sistemas de produção antecipada. O pré-sal da Bacia de Campos contribuiu com 186,6 mil bopd por meio de 13 poços, o que corresponde a uma média de 14,3 mil bopd por poço.

    Além do recorde diário, alcançamos, em dezembro, novo recorde de produção mensal no pré-sal, com 344,9 mil bopd. Esse recorde diário, alcançado em 24 de dezembro do ano passado, já foi novamente superado no dia 14 de janeiro de 2014, quando foram produzidos do pré-sal 390 mil barris de petróleo diários.

    Novas plataformas no primeiro semestre
    No dia 31 de dezembro entrou em produção o Módulo 3 do campo de Roncador através da P-55. Ao longo do ano, novos poços serão interligados a essa plataforma contribuindo significativamente para o aumento da produção de 2014.
    Está prevista para o primeiro trimestre de 2014 a entrada em produção da plataforma P-58, que está em fase final de instalação no complexo denominado Parque das Baleias, a 85 km da costa do Espírito Santo, e que contribuirá para aumentar a produção do pré-sal da Bacia de Campos.

    Além da P-58, outras duas plataformas deverão começar a operar, ainda no primeiro semestre de 2014, no pós-sal da Bacia de Campos: a P-62, no módulo 4 do campo de Roncador, e a P-61, no campo de Papa-Terra. Ambas já chegaram à locação definitiva e estão em fase de instalação.

    Produção de gás natural
    O volume de gás natural que produzimos no Brasil, em dezembro, foi de 63 milhões 308 mil metros cúbicos por dia (m³/d), 3% superior aos 61 milhões 296 mil m³/d produzidos no mês anterior.
    Incluída a parcela que operamos para as empresas associadas, o volume alcançou 71 milhões m³/d, com um aumento de 3,2% em relação a novembro, quando foram produzidos 68 milhões 794 mil m³/d.
    O término da parada programada da plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, contribuiu para o aumento da produção de gás.

    Produção no exterior
    A extração total de petróleo e gás natural no exterior, em dezembro, foi de 188.046 boe/d, uma redução de 3,1% em relação aos 194.078 boe/d produzidos no mês anterior. Essa redução resultou da parada de produção para instalação dos umbilicais de potência e bombas submarinas nos campos de Cascade & Chinook, nos EUA.

    Desse total, a produção de gás natural foi de 14 milhões 861 mil metros cúbicos/dia, 0,6% abaixo do volume produzido no mês de novembro, que foi de 14 milhões 944 mil metros cúbicos por dia devido principalmente à parada de produção nos campos da bacia Austral (Santa Cruz I, Santa Cruz I Oeste e Santa Cruz II), na Argentina, decorrente de uma paralisação sindical. A produção exclusiva de petróleo nos nossos campos no exterior, em dezembro, foi de 100.575 barris diários, 5,2% abaixo dos 106.122 bpd, produzidos em novembro. Essa redução resultou da parada de produção para instalação dos umbilicais de potência e bombas submarinas nos campos de Cascade & Chinook, nos EUA.
    Produção de dezembro informada à ANP
    A produção total em dezembro de 2013 informada à ANP foi de 9.555.278 m³ de óleo e 2.323.678 mil m³ de gás. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que atuamos como operadora. Não estão incluídos os volumes de xisto, LGN (líquido de gás natural) e produção de parceiros onde não somos operadora.

    Produção no ano de 2013
    Nossa produção de petróleo e gás natural no Brasil, no ano de 2013, atingiu a média de 2 milhões 321 mil boed, 1,5% abaixo da média produzida no ano anterior.
    A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais, no ano passado, ficou, na média, em 1 milhão 931 mil barris/dia, 2,5% abaixo da produção de 2012 (1 milhão 980 mil b/d). Incluída a parte que operamos para nossos parceiros o volume de 2013 chegou a 1 milhão 992 mil barris/dia.

    A redução do volume produzido em 2013 decorreu, principalmente, do atraso na entrada em operação do campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, cuja sequência de interligação de poços à plataforma P-63 precisou ser revista em função da presença de corais no leito oceânico; do atraso na chegada ao Brasil e dificuldades de instalação de equipamentos denominados BSRs – Boias de Sustentação de Risers, que permitiriam a interligação de novos poços nos campos de Sapinhoá e Lula NE, na Bacia de Santos; e do atraso no início da produção das plataformas P-55 e P-58, no campo de Roncador e no Parque das Baleias, respectivamente, na Bacia de Campos. Com a interligação de novos poços nessas unidades de produção, assim como nas plataformas P-62, no Módulo 4 do campo de Roncador, e P-61, no de Papa-Terra, ambas previstas para começar a produzir no primeiro semestre de 2014, a Petrobras terá estabelecido as condições necessárias para aumentar a produção ao longo de 2014.

    Por outro lado, é importante registrar que o declínio natural de produção nos campos em operação em 2013 ficou dentro dos padrões esperados e compatível com o padrão da indústria de petróleo, e que houve, também, melhoria da eficiência operacional nas unidades de operação Rio de Janeiro e Bacia de Campos (UO-Rio e UO-BC), que apresentaram índices médios anuais de 92,4% e 75,4%, respectivamente, como resultado das ações desenvolvidas no âmbito do Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef).

    Considerado apenas o gás natural, sem liquefeito, nossa produção nacional, em 2013, subiu 3,8% na comparação com 2012, e chegou à média de 61 milhões 922 mil m³/d. Somado à parte que operamos pela empresa para nossos parceiros o volume, no ano passado, alcançou a média de 68 milhões 798 mil m³/d.

    Nossa produção total de petróleo e gás (Brasil e exterior) em 2013 foi de 2 milhões 540 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 2,2% abaixo do volume de 2012. Desse total, 219.552 boe/d foram produzidos dos nossos campos no exterior e 2 milhões 321 mil boed no Brasil.

    Produção de 2013 informada à ANP
    A produção total de 2013, informada à ANP, foi de 109.304.951 m³ de óleo e 26.448.092.000 m³ de gás. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que atuamos como operadora. Não estão incluídos os volumes do xisto, LGN e produção de parceiros onde não somos operadora.
    URL:
    http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2014/01/31/producao-de-petroleo

     

  8. O que a “vaquinha” por

    O que a “vaquinha” por Genoíno e Delúbio ensina? O que o PT esqueceu… 

     

    31 de janeiro de 2014 | 10:43 Autor: Fernando Brito 

    mob

     

    Os jornais não disfarçam seu espanto com as doações públicas para que José Genoíno, primeiro, e agora Delúbio Soares paguem as multas que receberam do Supremo Tribunal Federal.

    Claro que pode até haver alguma mutreta de algum depósito feito por gente “muy amiga” para desmoralizar a arrecadação de fundos, e é bom que se verifique isso.

    Mas nenhuma eventual “armadilha” nesta “vaquinha” esconde o seu principal ensinamento.

    Se o protagonismo de José Genoíno nas lutas contra a ditadura, seu drama pessoal de saúde e a comovente solidariedade de sua família – sua filha Miruna tornou-se um símbolo de integridade e amor filial – o que poderia explicar o apoio público de Delúbio Soares, um colaborador de segundo escalão do PT e o que mais foi vilanizado em toda essa história do chamado “mensalão”.

    A lição preciosa deste episódio é algo que, ao longo do tempo, boa parte da direção do PT parece ter se esquecido.

    A de que existe uma militância política que não precisa ser paga – e que até paga, ela própria, do jeito que pode – para apoiar um partido, porque apóia as ideias e o significado destas ideias sobre a vida dos brasileiros.

    A de que existe, fora da mídia e do mercado, gente que tem opinião e valores, que entende que existe uma luta de afirmação deste país e que está aí, pronta e ansiosa por quem a mobilize por uma causa, mesmo que a espinhosa causa de apoiar quem foi condenado num processo que, embora político até a medula, foi sentenciado num tribunal.

    A “vaquinha” não foi contra a justiça nem por piedade humana.

    Foi um gesto político, mostrando que há milhares de pessoas prontas a deixar seu conforto, seus interesses pessoais e a se expor, corajosamente, por uma causa que não é a figura de Delúbio ou mesmo a de José Genoíno, com todo o brilho e respeito que ela merece.

    A causa é o processo de transformação do Brasil.

    Pela qual, meu deus, parece que muitos dirigentes políticos, acham inútil levantar orgulhosamente a bandeira.

    Reduzem a política a acordos, posições, verbas, favores, influência e – sejamos sinceros – recursos para candidaturas.

    É claro que na prevalência dantesca  que o dinheiro assumiu na vida política brasileira, só um tolo teria a ilusão de que uma campanha – sobretudo as majoritárias – pudesse funcionar apenas com “vaquinhas”.

    Os grandes doadores, com a impureza de intenções com que doam, continuarão a ser fonte essencial de financiamento de campanhas, enquanto não se adotar o financiamento público que a direita tanto combate.

    As pequenas doações desta “vaquinha”, porém, revelam algo além de seu valor monetário e que não deve ser comemorado, mas ser, sim, objeto de reflexão.

    Há quanto tempo o PT e o governo que, sob sua legenda, o povo brasileiro elegeu e reelegeu, não faz uma “vaquinha cívica” pelas causas que o levaram até lá?

    Há quanto tempo não se dirigem à opinião pública para dizer que precisam da pequena mobilização que cada um pode dar para criar um caudal de vontade que sustente as mudanças?

    Onde está a polêmica, a contestação ao que o coro da mídia diz – como disse dos acusados no “mensalão” – de que tudo está errado e o status quo é perverso, mau e contrário aos direitos do povo brasileiro?

    Não é preciso ser radical ou furioso, mas é preciso ser firme e claro.

    Os líderes políticos – e os governos que sob sua liderança se erigem – têm um papel didático e mobilizador a desempenhar para com o povo brasileiro.

    Sem bandeiras, ele não se une, mas está pronto a unir-se quando estas se levantam, mesmo que absolutamente “contra a maré”, como ocorreu nestes casos.

    Precisamos, urgentemente, de uma “vaquinha cívica” pelo Brasil.

    Pelo projeto de afirmação que se expressa no desenvolvimento, onde o Estado – e apenas ele – é o fio condutor de políticas eficazes e justas, porque o “santo mercado” é, historicamente, incapaz e mesquinho para tudo o que não seja dinheiro rápido e cego para qualquer visão estratégica de Nação.

    Assistimos o Estado brasileiro e suas ferramentas de progresso econômico – a Petrobras, o BNDES, a Caixa, a Eletrobras, o Banco Central – serem diariamente massacradas nos jornais e nas tevês e não vemos, quase nunca fora das campanhas eleitorais, buscar-se a solidariedade da população.

    Uma solidariedade que existe e que vive adormecida pela incapacidade – ou opção errônea – de não ser anunciada aos quatro ventos, em lugar de serem gaguejadas explicações e “desculpas” aos senhores do poder real: o poder econômico.

    Uma solidariedade que precisa ser despertada, sob pena de que também os nossos sonhos venham a ser condenados.

    do Tijolaço

     

  9. EUA expressam oposição ao movimento de boicote contra Israel

    EUA expressam oposição ao movimento de boicote contra Israel

     

    Lusa 01 Fev, 2014, 07:18

    O Governo dos EUA manifestou hoje a sua oposição ao movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) a Israel e advertiu que isso não ajuda as negociações de paz entre israelitas e palestinianos.

    “Os boicotes dirigidos a Israel não são úteis e nós opomo-nos a eles”, disse Marie Harf, porta-voz do Departamento de Estado, em conferência de imprensa.

    “Acreditamos que estes assuntos têm de resolver-se diretamente na mesa de negociações, e que este tipo de ações não ajuda”, afirmou a porta-voz.

    A intensificação do boicote levou na quinta-feira ao abandono, sob pressão, pela atriz norte-americana Scarlett Johansson do seu estatuto de embaixadora da organização não-governamental britânica Oxfam, considerado “incompatível” com a sua promoção da empresa israelita SodaStream, situada em território palestiniano ocupado.

    O diário israelita Haaretz noticia que o Governo, muito dividido sobre o assunto, deve realizar uma reunião extraordinária na próxima semana.

    O principal jornal de Israel, o Yediot Aharonot, publicou na sexta-feira uma lista com uma dezena de empresas públicas e privadas que terminaram relações com empresas israelitas devido ao envolvimento destas na colonização.

    O movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções insta ao boicote do comércio que de algum modo favoreça a presença israelita nos territórios ocupados. Entre as marcas que a BDS pede para boicotar estão a Motorola, Hewlett Packard, Volvo, McDonald`s e Victoria`s Secret.

    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=713742&tm=7&layout=121&visual=49

  10. Dona Zelite reclama: meteram a mão no meu IOF

    Da Carta Maior

    31/01/2014 

    Dona Zelite reclama: meteram a mão no meu IOF

     

     

    A Zelite está inconformada. Agora, seu rolezinho no exterior ficou mais caro. Fui vítima de um atentado violento ao meu direito de livre compra, diz ela.

     

     

    Estanislaw Castelo

    Maringoni

     

    Paris –  Tendo chegado à capital francesa na semana passada, Dona Zelite cumpriu uma estafante agenda de entretenimento que incluiu um rolezinho básico pela célebre avenida dos Champs-Elysées, de manhã, uma tarde na Eurodisney e um colóquio com Joaquim Barbosa, à noite.

    Mas nada disso foi suficiente para acalmá-la. Dona Zelite está possessa.

    “Fui vítima de um atentado violento ao meu direito de livre compra” – disse a cidadã do mundo que tem sua residência oficial em Higienópolis, o bairro chiquérrimo de São Paulo.

    “Ofende a Declaração Universal dos Direitos Humanos”!”.

    “A da ONU”? perguntei.

    “Não”, ela respondeu. “Esta é coisa de comunista. É a do FMI”.

    O suposto atentado teria sido cometido pelo governo brasileiro, que elevou o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) de 0,38% para 6,38% para as transações de débito em cartão no exterior.

    As transações na opção crédito já eram debitadas nesse valor. A medida igualou o imposto do cartão pelo patamar mais alto.

    Perguntei à Zelite quando ela percebeu que haviam passado a mão em seu IOF.

    “Senti algo estranho assim que desci da primeira classe da aeronave. De repente, percebi que estava sendo bolinada em meus valores mais profundos. Quando olhei para trás, vi o ministro Guido Mantega passando a mão no meu IOF”.

    Segundo a Zelite, o aumento do IOF é quase um confisco  da propriedade privada, uma reforma agrária no mundo das finanças, além de ser uma quebra de contrato gravíssima e um pecado capital, na verdade, um pecado contra o capital.

    Em sua opinião, é pior que o confisco da poupança perpetrado pelo governo Collor.
    Como bem conheço a Zelite de outros carnavais, retruquei imediatamente que, se bem me lembro, à época do confisco, a Zelite não reclamou de nada. Muito pelo contrário. Apoiou entusiasticamente.

    “Muito fácil de explicar. Rico não tem dinheiro em poupança. A gente se garante pondo nosso dinheirinho nas Ilhas Virgens”.

    Lembrei à socialaite que as tarifas bancárias abocanham muito mais que o IOF.
    Dona Zelite empinou o nariz, deu com os ombros e, simulando um sorriso irônico, explicou como se fosse a coisa mais natural do mundo: “mas banco é privado, meu querido. Privado pode. Governo é que não pode. Banco pode fazer o que bem entender. Quem quiser que troque de banco. Agora, neste nosso país difícil é trocar de governo, com esse povinho votando sempre no mesmo”.

    Minha tentativa de vencê-la pelo cansaço prosseguiu para mais um round. Lembrei à Zelite que ela gasta mais com o garçom e com o couvert do restaurante do que com IOF. “Exatamente. Eu agora não sei como cobrir essas despesas, vai fazer falta. O aumento do IOF prejudica o garçom, vai ter gorjeta de menos. Agora, no meu couvert ninguém mexe.”.

    Cá entre nós, foi algo realmente desolador. A Zelite quase me convenceu.
    Apontando para o Museu do Louvre, como se tivesse da Vinci, Rodin e Rembrandt por testemunhas, mostrou-me o quanto o aumento do IOF na opção débito do cartão foi um duro golpe para a humanidade.

    Seu argumento mais forte ainda estava por vir: “eu já saquei qual é a desse governo. Ele quer que eu troque Paris, Miami e Nova York pela 25 de março ou pela Feira de São Cristóvão. Jamé!”.

    Se não me engano, “jamé” quer dizer “jamais”. Acho até que se escreve do mesmo jeito em Português, só que com um toque de classe.

    Então, a quem interessar possa: de agora em diante, para dizer “jamé” na opção débito tem que pagar 6,38% de IOF. Ser chique anda cada dia mais caro. Assim não dá.

    http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Dona-Zelite-reclama-meteram-a-mao-no-meu-IOF/4/30151

     

     

    Créditos da foto: Maringoni

     

  11. Programa Minha Casa Minha Vida

    Acompanhe o maior programa habitacional brasileiro.
    Veja abaixo todos os números do Programa Minha Casa Minha Vida desde o início do programa, em 2009, até junho de 2013.
    Caixa Econômica Federal

    URL:
    http://mcmv.caixa.gov.br/numeros/

    anexo:
    Crédito imobiliário da CAIXA atinge R$ 134,9 bi em 2013 e bate recorde histórico
    Caixa Econômica Federal—segunda-feira, 27 janeiro 2014
    —–O Minha Casa Minha Vida (MCMV) encerrou o ano com 3,240 milhões de unidades contratadas, desde o lançamento do programa. Deste total, 2,240 milhões de moradias foram pelo MCMV 2. Somente em 2013, foram contratadas 900 mil unidades.—
    —MCMV PARA FAMÍLIAS COM RENDA DE ATÉ R$ 1,6 MIL
    Até o final de 2013, o Minha Casa Minha Vida entregou mais 1,5 milhão de moradias. Deste total, 812 mil unidades (53%) foram para pessoas com renda familiar de até R$ 1.600, sendo 459 mil unidades da faixa 1 e 353 mil da faixa 2.—-

    —A Caixa Econômica Federal atingiu, em 2013, R$ 134,9 bilhões em contratações do crédito imobiliário. O volume ultrapassou a previsão de R$ 130 bilhões para o ano. A quantidade de financiamentos também superou a média dos anos anteriores. Em 2013, o número de contratos foi superior a 1,9 milhão, enquanto em 2012, foram firmados 1,2 milhão. Nos últimos três anos, foram mais de R$ 300 bilhões em crédito para compra da casa própria concedidos somente pelo banco.—

    URL:
    http://mcmv.caixa.gov.br/credito-imobiliario-da-caixa-atinge-r-1349-bi-e

  12. Joaquim Barbosa defende sigilo do Inquérito 2474

    Esta é a grande questão, que Celso de Mello intuía ali. Não havia igualdade entre a acusação e a defesa, entre o ministério público e os advogados. O que se impediu, ali, foi o direito à ampla defesa – e é isso que o vídeo demonstra.

    Só podemos agradecer ao blog do Cafezinho por trazer esse vídeo a público:

     

    http://youtu.be/B1olh0VKbSw

  13. O brasil e sua elite mercadista.

    Link: http://tijolaco.com.br/blog/?p=13228

     

    Ao economista-chefe do Itaú: não trate o Brasil como sua p…

    31 de janeiro de 2014 | 18:29 Autor: Fernando Brito

    itau

    Retiro do excelente blog do economista Fernando Nogueira da Costa, professor de Teoria Econômica da Unicamp, o texto a seguir, de Roberto Monteiro Jr, que é um primor de civismo.

    Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú, não é um simples funcionário do banco. É da turma tucana da Casa das Garças, uma espécie de ninho econômico dos tucanos.

    Dedicou-se, em Davos, em criticar perante os capitais do mundo o  país onde sua instituição entope suas burras com lucros entre os maiores do mundo, ano após ano.

    Goldfajn foi diretor do Banco Central com seu amigo e “garcista” Armírio Fraga e, pelo que diz, vemos com que patriotismo serviu à autoridade monetária do nosso país.

    O texto de Monteiro, em qualquer país onde a opinião econômica prezasse a Nação, deixaria seu destinatário nu, com as vergonhas expostas em praça pública.

    Aqui, porém, a maioria dos “analistas econômicos” há de achá-lo uma grosseria, um exagero.

    Não é, porque a economia do país não é um convescote de iluminados.

    É a comida na mesa, o teto sobre a cabeça, os filhos na escola, o sonho modesto que se realiza.

    Ou que se desvanece.

    De parabéns, os dois.

    Monteiro por escrever; Nogueira por difundi-lo.

    Gente como Goldfajn, que se entope de dinheiro que vem dos juros com que achaca povo e governo e que ainda reclama, de boca cheia e lábios engordurados, glutões da riqueza e do trabalho dos brasileiros tem, ao menos, de ouvir o que merece.

    E o que merece terá, um dia, quando este país se livrar do sequestro financeiro a que está submetido, com que lhe sugam centenas de bilhões por ano e, para cujo resgate jamais é suficiente o que falta em saúde, em educação, em moradia e em oportunidades para seu povo.

     

    Sobre as afirmações do economista chefe do Itaú em Davos

    Roberto Monteiro Jr.

    Querido Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú,

     Leio no Financial Times que o senhor ao ser perguntado em Davos sobre o Brasil disse: “os investidores estão olhando para os países com uma economia sustentável e estável — e o Brasil não é”. O senhor já jogou Taco na infância?Três pra trás, passa o taco.

     

     Então… Mas o senhor derrubou a casinha… Falando sobre infância… eu ainda não tenho filhos. Quero ter e quando tiver, pode ser que um deles seja feio. Sim, filhos feios também tem pais. Eu nunca direi isso diretamente para ele. Se perguntado, direi sempre que ele é inteligente e simpático. Não precisamos mentir, né? Então… Pior ainda que afirmar que o filho é feio, é dizer isso na reunião da escolinha. Na frente dos coleguinhas, pais e professores. Opiniões como esta são como o bumbum. Todo mundo têm, mas mostra-se apenas em caráter privado. No seu caso, em caráter privada. Ah, quer falar sério? Vamos tentar um pouco… O seu banco teve um lucro de R$ 13,6 bi em 2012. No primeiro semestre de 2013, só o lucro do seu banco foi maior que a economia de 33 países. Vou repetir, se seu lucro semestral fosse um país, só ele, seria maior que 33 economias inteiras. Ainda não saiu o anual, mas acho que foi na mesma linha, não? Perto de uns 70 países, será? Ah, em 2002 o lucro do seu banco era de R$ 2,38 bi, + 1 bi amiguinho do comprado. Isso dá um crescimento médio anual de 15% a.a. de 2002 pra cá! Qual mercado assiste a este tipo de crescimento?!?! 15% a.a. no lucro? Só droga e startup californiana. Além disso o seu banco cobra 196% ao ano de cheque especial.  196% a.a! Tenta explicar isso pra alguém de um lugar civilizado… Aqui sim, só droga dá esse retorno! Será que essa seria a definição moderna de pecado para a usura?  É eu sei, são regras de mercado… Isso mesmo! Aqui existem regras respeitadas e dinheiro rolando.  Muito dinheiro. Então… Pode ser que o Brasil ainda seja feio. Mas é simpático e inteligente.  E ainda vai amadurecer, apesar de gente como vossa senhoria. Por isso o senhor poderia tratá-lo como seu Filho. Não como sua P***  PS:Ilan Goldfajn: Economista-chefe do Itaú Unibanco e sócio do Itaú Unibanco. Foi diretor de política econômica do Banco Central (2000-2003) e economista do FMI (1996-1999). Foi sócio-fundador e gestor da Ciano Investimentos (2007-2008) e sócio da Gávea Investimentos (2003-2006). Ilan foi diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Economia da Casa das Garças (2006-2009), professor do Departamento de Economia da PUC-Rio (1999-2008). Tá explicado, né?

     

  14. Sardenberg pede emprego para quem não quer..

    Do Vi o Mundo

     

    Sardenberg pede emprego para quem não quer, nem precisa de emprego

     

    publicado em 31 de janeiro de 2014 às 23:05

     

     

    por Luiz Carlos Azenha

    Vários leitores, nos comentários, nos chamaram a atenção para a fala do economista Carlos Alberto Sardenberg no Jornal da Globo sobre a taxa recorde de desemprego. Deveria ser uma notícia boa, certo?

    Ficou assim, segundo o comentarista global, que parece abrir com um ato falho:

    “Nos temos aquela história, alguns até dizem que os números mostram qualquer coisa que você quiser que mostre, basta torturá-los que eles entregam. Nós temos aqui alguns indicadores importantes, o primeiro deles que eu acho que é importante ressaltar é essa queda no número de pessoas trabalhando.

    Isso aqui é comparação mês contra o mesmo mês do ano anterior. Então por exemplo em dezembro de 2012 havia 3% a mais de pessoas trabalhando que um ano atrás. Reparem que a coisa foi caindo, né.

    Aqui, estabilizou em setembro, agora em outubro, novembro e dezembro você teve queda, quer dizer, nesse último trimestre do ano tinha menos gente trabalhando que no último trimestre de 2012. A população ocupada diminuiu.

    Como é possível isso ocorrer e ao mesmo tempo você ter uma queda da taxa de desemprego?

    A explicação tá aqui, ó, primeiro você tem isso aqui, População Economicamente Ativa, que é todo mundo que tá trabalhando e as pessoas que querem trabalhar e não conseguem emprego. Então são os 96% que estão trabalhando e os 4% da taxa de desemprego.

    Repare aqui, tava crescendo 1,7% [em 2012], cresceu 0,6% no ano passado, a população cresce mais do que isso, portanto tem mais gente sem trabalhar. E esse número fica expresso aqui ó, nesse índice de participação. Tá aqui, ó, dos brasileiros em idade de trabalhar 57,8% [estavam ocupados em 2012], no mês passado ficou em 56,7%, quer dizer, diminuiu o número de pessoas que podem trabalhar e estão trabalhando.

    Pergunta: Sardenberg, e por que esse número de pessoas que não trabalham, não querem trabalhar, não procuram emprego, aumenta? Tem uma explicação?

    Não tem uma explicação assim medida, mensurada. Mas você tem umas hipóteses muito boas: renda familiar maior, quer dizer, a família já tá com a renda suficiente, não precisa mais gente de trabalhar; jovens ficando mais tempo na faculdade, isso é um bom sinal; aposentados, no Brasil é normal que o aposentado volte a trabalhar, mas parece que o número tá diminuindo, menos aposentados estão voltando a trabalhar e também beneficiários de programas sociais; e finalmente, que é o dado mais negativo, que é o nem-nem, são jovens que não estão habilitados, não trabalham e nem estudam. Esse é o grande problema.

    O resumo da ópera é o seguinte: todo mundo que precisava trabalhar e que quer trabalhar tá trabalhando, agora precisa criar empregos para atrair esse pessoal aqui”.

    PS do Viomundo:  O “teste de hipóteses” é uma das notáveis contribuições da Globo ao jornalismo brasileiro; Sardenberg conseguiu pedir a criação de empregos para pessoas que não querem, nem precisam trabalhar. Ao fim e ao cabo, transformou o recorde histórico numa notícia meia boca, com o apoio de gráficos e barras cintilantes. “Bom jornalismo”, diriam alguns.

    http://www.viomundo.com.br/humor/sardenberg-pede-empregos-para-quem-nao-quer-nem-precisa-de-emprego.html

     

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