Jornal GGN – Assim como acontece na Bolívia e no Chile, os colombianos saíram às ruas nesta quinta-feira para mostrar sua insatisfação com o governo de Iván Duque, que tem passado pelo seu pior momento à frente da presidência.
De acordo com informações do jornal El País, a atmosfera de meio antes das manifestações após batidas policiais contra artistas e meios de comunicação, além da presença de soldados nas ruas de Bogotá, contrastou com o ambiente festivo dos protestos.
Os incidentes foram isolados, e se concentraram nas cidades de Bogotá e Cali, onde o transporte de passageiros chegou a ser suspenso e foi decretado toque de recolher às 19 horas.
Enquanto dados do governo indicam que 207 mil pessoas se reuniram pelo país, o líder de um dos sindicatos não levou os dados oficiais a sério ao afirmar que, apenas nas principais cidades colombianas, 2 milhões de cidadãos se reuniram.
Com relação ao número de detidos, o Executivo diz que foram 10, sendo dois menores, ao passo que a campanha Defender a Liberdade, uma rede de organizações que denuncia a criminalização dos protestos sociais na Colômbia, afirma que 34 pessoas foram presas em todo o país.
As manifestações colombianas reuniram estudantes, trabalhadores contra a flexibilização do mercado de trabalho e a reforma do sistema previdenciário, e os indígenas, que pedem proteção após o assassinato de 129 camponeses desde a posse de Duque. Os protestos foram acompanhados de uma greve nacional, que só começou a ficar mais clara depois que muitas lojas começaram a fechar por medo de confrontos.
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