Na primeira edição que a Folha de São Paulo colocou gráficos para a uma possível e distante corrida eleitoral aparece um Cenário 2 em que o gráfico da variação da intenção de voto numa futura e distante corrida eleitoral que mostro abaixo.
O gráfico mostra como a Folha manipula os gráficos de seus próprios dados (que pela manipulação grosseira que é feita na imagem, imaginem o que é feito com os números).
Conforme se vê nestes dados há uma subida expressiva da intenção de votos para o Lula e “parecendo” seguir a tendência de aumento na popularidade, Marina também sobe ao mesmo ritmo.
Porém se pegarmos os dados da Folha, imaginando que estes estejam corretos e colocarmos num gráfico sem manipulação saindo direto do Excel, teríamos o seguinte gráfico.
Além de outras manipulações que falaremos mais adiante há uma claríssima que pessoas não acostumadas a lerem gráficos caem como patinho (patinhos honestos, não aqueles resultados de roubo de propriedade intelectual).
Olhando tanto num como outro, o gráfico da Folha e o do Excel, se verá que de 17-18 de março até 7-8 de abril, o ex-presidente Lula sobe rapidamente da última pesquisa se 17% para 22%. Até aí tudo certo, porém se olharmos os apoiadores de Marina, a única que está empatada tecnicamente com Lula (a margem de erro da pesquisa, segundo a Folha é 2% para mais ou para menos).
Porém no gráfico saído diretamente do Excel sem nenhuma manipulação vê que Marina está estabilizada em 23% nas últimas três pesquisas. Porém no gráfico da folha 23% do dia 7 a 8 de abril vale muito mais do que os mesmos 23% dos dias 24 e 25 de fevereiro e 17 e 18 de março, ou seja, segundo a Folha
Ou seja, agora se entende porque o Governo de São Paulo não faz muita questão em alunos com bom nível no ensino médio, porque eles veriam como se interpreta gráficos corretamente e não acreditariam nesta “nova matemática”.
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