Consumidor não pode ser prejudicado com venda do HSBC

A PROTESTE Associação de Consumidores orienta os clientes do HSBC que, apesar das informações de que o banco sairá do mercado no Brasil, não há motivo para pânico. Duas das principais agências classificadoras de risco, Moody’s e Standard & Poor’s, ainda apontam HSBC Brasil como grau de investimento, ainda que no último degrau para deixar de ser.

Em casos semelhantes, como na fusão do Itaú e Unibanco e da aquisição do Banco Real pelo Santander, não houve prejuízos significativos para os consumidores. O correntista que tem conta no HSBC não pode ser prejudicado com a saída da instituição do mercado brasileiro. Como haverá um período de adaptação, por ora, os clientes continuará a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços.

Mas esse pode ser o momento de avaliar se  não é o caso de mudar de banco, sem esperar que ele seja vendido. O simulador de conta corrente da PROTESTE mostra qual o tipo de conta de que banco é o melhor custo-benefício para o cliente.

O HSBC Brasil atualmente é o sétimo maior banco no país em ativos, sexto entre os de varejo. A sua aquisição por qualquer banco não deixa de ser prejudicial ao consumidor, devido a diminuição da concorrência do já pouco competitivo mercado bancário brasileiro. Além da falta de opções, os consumidores são resistentes a mudar de banco, o que dificulta muito a melhoria dos serviços, visto não ser uma concorrência agressiva.

O HSBC esclareceu em nota que está sob processo de venda, mas ainda não de encerramento de operações no país, e que continuará operando normalmente mesmo após a venda.

Se o HSBC for vendido, o cliente precisa verificar se o serviço prestado pela nova instituição é do interesse dele, se vai ser mantido o mesmo relacionamento que já existe com o gerente, e acompanhar o que vai ser feito daqui para frente. É importante que o consumidor fique atento e procure o gerente para conversar, mesmo que as mudanças não sejam imediatas.

De qualquer forma, a qualidade do atendimento deve ser assegurada. Pacotes de serviços, empréstimos, financiamentos, juros acertados e investimentos, tudo deve ser mantido conforme acertado nos contratos com o consumidor.

Quem comprar o HSBC até pode diminuir o número de agências (atualmente são 850 agências em todo o país), desde que o consumidor não seja prejudicado. Caso o consumidor fique horas na fila porque diminuíram a quantidade de caixas devido a mudança, isso configura má prestação de serviços. Nesse caso, ele deve reclamar a um órgão de defesa do consumidor, como a PROTESTE, ou ao Banco Central. 

Redação

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