Defesa de Lula vai recorrer ao plenário do STJ por suspeição de Moro

É tão visível a suspeição

É tão visível a suspeição desse juiz – inimigo de Lula – que apenas os suspeitos não vêem sua suspeição. Em outras palavras, não vêem sua suspeição exatamente por também serem suspeitos.

impressionante…

a admissão de provas inexistentes, ou que não provam,  não requer reexame das provas…………………..

é na decisão e/ou na formação da convicção que devemos procurar a admissão ilegal,

jamais na prova em si, mesmo quando presentes e idôneas, o que não é o caso

Mais que esperada essa negativa de Félix Fischer foi combinada

Prezadoss,

Será que algum jornalista ou leitor do GGN se surpreendeu com essa negativa de Félix Fischer em relação ao pedido de agravo, em favor do Ex-Presidente Lula, que a sub-procuradora Áurea Lustosa Pierre protocolou no STJ, atendendo a reclamações e recursos bem fundamentados e com fartura de provas, mostrando as arbitrariedades, ilegalidades e crimes cometidos por sérgio moro, as quais atestam cabalmente a parcialidade e suspeição desse “juiz”, para julgar quaisquer casos em que o Ex-Presidente da República figure como acusado/réu? 

Eu previ exatamente o que ocorreu. Mais ainda: esse parecer da sub-procuradora parece ter sido previamente combinado com o ministro do STJ que o indeferiu. A esse respeito reproduzo os comentário que fiz, antes do indeferimento ser publicado.

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Se a subproc admitiu agravo é porque a coisa tá feita p/ ORCRIM

qua, 20/09/2017 – 22:54

João de Paiva

Li o parecer, que é um tanto repetitivo, citando duas vezes as desculpas esfarrapadas apresentadas pelo torquemada das araucárias, tentando justificar a usurpação de competência do STF, assim como a escancarada parcialidade, além das ilegalidades criminosas flagrantes que cometeu contra o jurisdicionado, o Ex-Presidente Lula.

A subprocuradora anda pela corda bamba, ao citar a ação combinada do juiz com a parte acusadora, o MPF, representado este pelo PGR. É curioso que mesmo pedindo provimento ao agravo no STJ a sub-procuradora Áurea Lustosa Pierre cite jurisprudência do STJ que não deu provimento a reclamações e recursos protocolados nessa côrte. Fica evidente o espírito de corpo dos integrantes do sistema judiciário e o medo de linchamento demonstrado pela sub-procuradora, que diante dos abusos, ilegalidades e crimes cometidos não só pelo juiz reclamado como pelos agentes do MPF e da PGR poderia ser muito mais objetiva e contundente no reconhecimento e pedido de provimento do Agravo no STJ

Das duas, uma: ou Moro e sua

qui, 21/09/2017 – 00:14

Renato Lazzari

Das duas, uma: ou Moro e sua turma mexeram os pauzinhos junto à sub-procuradora e já estão certos de que o STJ absolverá Moro ou o estado democrático de direito está sendo restabelecido.

Seria bom que fosse a segunda e que outro juiz, de preferência um menos afeito à “literatura” e mais à ordem jurídico constitucional, passasse a julgar o ex-presidente. Vai ver, os ratos correram quando viram que os militares podem entrar no jogo… tomara.

João de Paiva

Infelizmente a probabilidade de ser a 1ª é superior a 90%

qui, 21/09/2017 – 09:05

Caro Renato Lazzari,

Tive paciência de ler o parecer, cuja formatação em letras miúdas e alinhamento à direita têm o claro propósito de desanimar os leitores não iniciados e os que não têm paciência de encarar textos jurídicos. A repetição das desculpas esfarrapadas de sérgio moro para justificar os abusos, arbitrariedades, ilegalidades e crimes que cometeu e vem cometendo, feita pela subprocuradora ao longo da peça, somada à citação de jurisprudência desfavorável a reclamações e recursos impetrados pela defesa do Ex-Presidente Lula junto ao juízo da 13ª VJF de Curitiba, ao TRF4, ao próprio STJ e ao STF, mostra que Áurea Lustosa teme linchamentos e retaliações que possam lhe ser dirigidas por colegas do MPF e pelo tribunal midiático, o terror dos ‘operadores do Direito’.

A impressão que tive é de que tudo não passa de um jogo de cena, para vender a falsa impressão de que o MPF – como instituição – está atento e preocupado com a correta aplicação da Lei e age como fiscal para garantir isso, como estabelecido no Art. 127 da CF/1988. Mas os que acompanhamos a atuação político-partidária, persecutória em relação ao PT e à Esquerda,  cheia de abusos, ilegalidades e crimes cometidos por TODO o séquito de lavajateiros (sejam eles policiais federais, procuradores do MPF ou juízes) sabemos que a atuação de farsa-tarefa da Fraude a Jato ao longo desses três anos e meio é idêntica à de uma ORCRIM institucional. As provas dos crimes cometidos pelos lavajateiros são muitas e começam a ser explicitadas, não só em gravações comprovando crimes e negociatas como em documentos fraudados e falsificados.

Com o fim do mandato de Rodrigo Janot o MPF parece querer se livrar do lixo, do entulho e do esgoto acumulados nas duas gestões dele. Fica claro que a peça/parecer já estava pronta há mais de um mês, aguardando apenas a saída de Janot, para que fosse publicada. Como o STJ não resiste ao tribunal midiático e vários de seus ministros foram colocados na berlinda (Napoleão Nunes Maia e Marcelo Navarro são dois dos que tiveram a atuação e reputação achincalhadas pelo tribunal midiático, que lhes coloca uma espada de Dâmocles no pescoço), é quase certo que o parecer assinado pela subprocuradora Áurea Lustosa seja solenemente ignorado e negado o Agravo que nele se pede, para que esse tribunal superior aprecie as provas apresentadas pela defesa do Ex-Presidente Lula, mostrando que sérgio moro é suspeito e parcial, além de incompetente (do ponto de vista jurisdicional) para julgar quaisquer ações penais em que o Presidente Lula seja acusado/réu. As provas apresentadas pela defesa são muitas, cabais, irrefutáveis, públicas; se no Brasil vigorasse o Estado de Direito Democrático sérgio moro já teria sido não só considerado suspeito para julgar o Ex-Presidente Lula como teria sido afastado das funções de juiz, estaria sob investigação, seria processado e submetido a julgamento criminal. Mas nesse Estado Fascista de Exceção, ou melhor, nessa ditadura midiático-policial-judicial que impera no Brasil pós-golpe apenas as aparências, a fachada de legalidade e institucionalidade democrática, são mantidas.

Jogo de cena também faz o STF, ao fingir que acolhe denúncias contra Michel Temer e a quadrilha que o apóia e acompanha. O STF passsou abola para Câmara Federal porque tem a certeza de que qualquer denúncia contra as quadrilhas políticas que o sistema judiciário ajudou a colocar no Palácio do Planalto será rejeitada pelos deputados comprados a peso de ouro. Quem viu as lambanças e cagadas cometidas pelo núcleo lavajateiro brasiliense, sobretudo pelo ex-PGR, Rodrigo Janot,  e seus auxiliares diretos (como Marcelo Miller) percebe claramente que as ilegalidades e crimes cometidos foram intencionais, para que a defesa de ‘MT’ e demais quadrilheiros tivesse argumentos jurídicos para pedir anulação das denúncias e processos. Num jogo combinado, o STF preservou Janot da humilhação pública e do patíbulo, jogando a responsabilidade por não investigar ‘MT’ e quadrilha num dos poderes políticos, por sinal o mais desacreditado de todos, que é o Legislativo. Com essas manobras e jogos de cena, o ‘sistema judiciário’, que juntamente com o tribunal midiático encabeça a ditadura vigente no Brasil, se preserva, jogando o ônus para os poderes políticos (Executivo e Legislativo).

Quanto a esse general falastrão, uma espécie de porta-voz da caserna, esteja certo de que qualquer manobra golpista por parte dos militares será para reprimir a Esquerda Democrática, já que os militares de alto coturno nada mais são do que cachorrinhos sabujos dos EUA. Ontem, em NY, o chefe da quadrilha política no Planalto, ‘MT’, entregou a soberania nuclear e ficou de quatro para Donald Trump. Mas com isso esses generais falastrões não se importam. Ou seja: as FFAA brasileiras são valentes apenas para reprimir movimentos sociais, políticos e reivindicatórios das massas trabalhadoras e excluídas; com a soberania, com o projeto de desenvolvimento social e inclusivo e com os interesses nacionais estratégicos elas não têm qualquer compromisso. As FFAA são o braço armado do Estado opressor-repressor-persecutor, de modo a garantir o statu quo, em que as oligarquias escravocratas, plutocratas, cleptocratas, privatistas e entreguistas sempre estiveram no poder de fato e assim continuem.

Justiça suspeita
Quem não vê suspeição certamente está envolvido no golpe como suspeito tão evidentes são as provas. E o motivo alegado por Fischer é igualmente suspeitississimo.
Como diz o professor Jessé de Souza é preciso humilhar os ligados aos pobres até a exaustão para mantê-los no seu lugar.