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O comissionário do FCC (a Comissão Federal de Comunicações, do inglês, uma espécie de Anatel norte-americana), Michael Copps, disse que o futuro da democracia nos Estados Unidos está em jogo se alguns poucos “guardiões” ficarem com o controle do acesso à internet, segundo o site Mercury News. Copps fez o discurso na Universidade de Stanford na quarta-feira (9), antes de entrar em reuniões como executivos do Google e da Apple.
Discursando a membros do Churchill Club, uma espécie de fórum de negócios e tecnologia do Vale do Silício, Copps comparou a criação do plano nacional de banda larga à construção de sistemas de ferrovias, eletricidade, telefone e estradas interestaduais, ainda de acordo com o Mercury News. O comissionário espera que agentes do Vale do Silício apoiem o FCC como criador do plano de banda larga.
“Cada vez mais, as nossas notícias, informações e conhecimento de uns sobre os outros irá depender da internet”, disse o comissionário. Ele disse que o sistema nacional de internet em alta velocidade irá possibilitar a criação de empregos, a educação e soluções para problemas como o aquecimento global, informou o site.
Ainda não se sabe se o FCC poderá colocar seu plano em prática. No começo de abril, um tribunal do Distrito de Columbia invalidou uma decisão do FCC aplicada contra a Comcast, uma das maiores empresas provedoras de internet dos EUA. Em 2008, a agência proibiu a companhia de interferir no tráfego de dados de usuários do BitTorrent. Desde a divulgação do parecer, as discussões sobre neutralidade da rede e a autoridade do FCC esquentaram.
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Segundo o Mercury News, o Google confirmou que Copps fez uma visita para discutir o apoio do Google ao plano de banda larga e os planos do Google para sua TV. Apesar disso, a empresa não quis discutir o teor da reunião. A Apple não quis comentar.
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