Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Luis Nassif

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  1. http://static.panoramio.com/p

    http://static.panoramio.com/photos/large/37605724.jpg

    EMPRESAS HISTORICAS – INDUSTRIAS REUNIDAS SÃO JORGE .S.A. Considerado o maior moinho de trigo do mundo à sua época de gloria, anos 50 a 70, empresa em São Caetano,  de  formidavel historia, mesclada com politica. Os irmãos Chammas eram comerciantes de trigo por atacado, nos anos 40 todo o trigo era importado e escasso, os campos europeus ainda não tinham se recuperado da guerra, a Argentina vendia o que podia para a Europa, o trigo aqui era importado pelo Governo Federal e distribuido em cotas aos moinhos, quem operava o esquema era o Banco do Brasil, aliaso BB operava muita coisa na area de comercio exterior, através da Carteira de Importação e Exportação, a celebre CEXIM, depois substituida pela CACEX, havia todo um grande sistema de controle, cotas e licenças que valiam ouro, moeda estrangeira era escassa e controlada pelo Banco, obviamente que os proximos ao Governo se davam melhor mas no geral o sistema era bem organizado e funcionava para a época.

     

    O São Jorge tinha enormes silos, os maiores do Pais e estocava o trigo do Banco do Brasil, diziam que esse estoque tinha muitos segredo dos mais variados tipos. Em 1949 no meio de um mercado mundial de escassez de trigo, o Brasil estava ainda em lua de mel com os EUA por causa da colaboração como aliado de guerra, foi celebrado o ACORDO DO TRIGO com os EUA, pelo qual o Governo americano venderia trigo para as necessidades do Brasil, tirado de seu imenso estoque regulador e receberia o valor em cruzeiros, que ficariam depositados na conta do Governo americano no Banco do Brasil. Esse saldo constituiria o Fundo do Trigo e seria usado para financiar projetos do Plano Salte, um conjunto de projetos prepaados pela Comissão Mista Brasil EUA, conhecida como Missão Abbink, nome de seu chefe. Parte desse saldo foi o primeiro capital do BNDE e usinas eletricas, fabricas e infraestrutura foram financiados

    com o dinheiro do Fundo do Trigo.

    O irmãos Chammas ganharam muito dinheiro com trigo importado a baixo preço, havia um enorme mercado negro de farinha de trigo, porque era tabelada mas não existia, negociava-se muito com preço por fora. No livro de F.Rodrigues Alves “Um Homem Ameaça o Brasil”  de 1954, um libelo contra Adhemar de Barros se contam muitas passagens sobre o caso do trigo, no livro do General Anapio Gomes, então presidente do Banco do Brasil no Governo Vargas, na mesma época, há tambem narrativas sobre o negocio da farinha e do trigo importado.

    O moinho São Jorge era impressionante pelo tamanho e como exclusividade, no seu topo foi construido um enorme e luxuoso salão de baile conhecido como “”Palacio de Marmore”, onde por decadas se realizaram bailes de formatura, jantares de comemoração, convenções politicas, festas de casamento e bodas, o salão marcou época, era muito bonito e não havia nenhum outro daquele tamanho na região (acho que nem em São Paulo).

    Antonio Adib Chammas foi eleito Deputado Federal, os irmãos tinham otimas relações politicas e financiavam muitos candidatos, tinham força e prestigio, lembremo-nos que o Deputado Ulysses Guimarães morreu em um helicoptero dos Chammas, sempre tiveram aviões e meios de transporte que politicos gostam e os emprestavam com prazer.

    Os tempos mudaram, o modelo de industrialização mudou, os grandes moinhos da época de ouro, o São Jorge, o Matarazzo, o Fluminense, conhecido como Moinho Inglez, ficaram ultrapassados, a sucessão no São Jorge foi para o filho Jorge, conhecido como Gito Chammas, que herdou a facilidade de trato do pai e tio, amigo de politicos.

    O São Jorge era uma instituição no ABC, mandava na região até a chegada da industria automobilistica, foi palco de muitas historias folcloricas e saborosas, os Chammas eram ligados ao Governador Adhemar de Barros, muito simpaticos, prestativos, de pouca instrução mas enorme sabedoria e esperteza, nos bons tempos do ABC industrial.

     

  2. Ameriqueiro

    ♪ ave esse prazer divino // de ser ameriqueiro latino  

    não sou americano // eu sou brasiliano  // e se não me engano  //sou ameriqueiro  ♫

    ♪♫♪♫♪♫♪♫

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=J7OOpXw8ZNg%5D

     

    Invasão latino-americana no Brasil: 70% dos turistas da Copa são latinos

    A Copa do Mundo no Brasil se transformou ponto de encontro de muitas culturas. Quem não acreditou que ia ter copa pode passear pelas cidades sedes e se deparar com uma onda de línguas diferentes, vindas de qualquer parte do mundo. Mas tem uma galera que está em peso por aqui: os latino-americanos. O maior número de seleções são da região, nove no total (Colombia, México, Brasil, Chile, Uruguai, Argentina, Costa Rica, Honduras e Equador), feito nunca acontecido em outras copas.

    Colombianos, argentinos, costa riquenhos, entre outros, fazem a celebração da maior festa de futebol do mundo. Dos 600 mil estrangeiros que devem passar pelo Brasil, segundo dados do Ministério do Turismo, 70% são da América Latina. De uma vez só, 3.500 mexicanos desembarcaram de um navio em Fortaleza para a partida de hoje contra o Brasil.

    E todos os latinos que desembarcam aqui ressaltam a receptividade e o carisma do povo brasileiro. Até os argentinos, cuja rivalidade no futebol é forte com os brasileiros, chegaram aqui para a festa. O próprio Maracanã, palco de gloriosas partidas de times da América Latina, nunca tinha recebido tantos estrangeiros como na partida entre Argentina e Bósnia, segundo o Comitê Organizador local da Copa. Ao todo, foram 50 mil argentinos nas ruas do Rio de Janeiro, no ultimo domingo (15).

    Até agora o que podemos dizer é que quem é fã de futebol e não está participando dessa gloriosa festa, pode ter um grande arrependimento de não participar da #CopadasCopas.

    http://mudamais.com/copa/invasao-latino-americana-no-brasil-70-dos-turistas-da-copa-sao-latinos

     

  3. Coisas que só a copa do mundo faz por você

    http://esportefino.cartacapital.com.br/coisas-que-so-a-copa-do-mundo-faz-por-voce/

    – TODO JOGO, até um Bélgica x Argélia na primeira rodada, vira motivo para você torcer desesperadamente, uma vez que um gol de um lado ou do outro pode significar sua glória ou sua desgraça no bolão da firma;

    – Pode-se assistir a 6h diárias de futebol e ainda parecer uma pessoa bem antenada;

    – É possível papear sobre o tiki taka espanhol, o 4-2-3-1 brasileiro ou o esquema alemão com qualquer um, em qualquer situação, seja o operador do caixa no supermercado, o seu vizinho no elevador do prédio ou sua tia no almoço de família no domingo;

    – Surgem em profusão histórias inacreditáveis, como a do casal que comprou ingressos para Holanda x Espanha em Salvador e percebeu que algo estava errado quando desembarcou em… El Salvador, país na América Central;

    – Ou como a do jornalista alemão que resolveu tentar chegar ao Pão de Açúcar só com indicações de moradores locais e foi parar no… supermercado;

    – No tsunami de informações e notícias, sempre aparecem as gafes mais incríveis, como dois dos maiores jornais do país publicarem uma entrevista com Felipão concedida… por umsósia do treinador da Seleção;

    – Os turistas provam que a diversão, amigos, ela não tem limite. É o caso deste nobrecavaleiro inglês, para quem “a Skol é fantástica”…

    – Ou deste croata e deste português

    – Por fim, mas não menos importante, diminuíram severamente as chances de você ligar a televisão no fim de semana e se deparar com o Caldeirão do Huck ou o Domingão do Faustão.

    Precisa mais?

     

  4. Armínio Fraga esse entende de especulação foi empregado de Soros

    Como o “mercado” planeja a sabotagem econômica à reeleição de Dilma

    20 de junho de 2014 | 18:03 Autor: Fernando Britohttp://tijolaco.com.br/blog/?p=18495O Valor publica hoje uma matéria de Cristiano Romero que, em qualquer país civilizado, seria motivo para que os órgãos de regulação de mercado abrissem uma investigação sobre os movimentos de capital.

    É sobre como “analistas de mercado”, como Armínio Fraga, pré-ex-futuro-quase Ministro da Fazenda participa de um grupo de investidores que espera – ou tenciona – um pesado abalo financeiro sobre o Brasil, como forma de influenciar no resultado das eleições.

    O que, afinal, já acontece com as pesquisas “de mercado” eleitorais, que estão fazendo muita gente (nem tão boa) ganhar fortunas com a especulação.

    Leia só:

    “O governo da presidente Dilma Rousseff acredita que o país está preparado para enfrentar um terceiro trimestre “sensível”, marcado por uma disputa eleitoral acirrada e por uma transição “não sincronizada” das políticas monetárias das economias avançadas. A expectativa em Brasília é que não haverá um rali nos mercados, como vêm prevendo analistas como o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.

     Em entrevista ao Valor, Fraga disse acreditar na possibilidade de especulação com a taxa de câmbio e o mercado de juros durante a campanha que se aproxima. A crença nisso parte da probabilidade, maior neste momento, de reeleição da presidente Dilma. Investidores ficariam nervosos com essa possibilidade e retirariam recursos do país, provocando uma forte desvalorização do real, como ocorreu em 2002, quando o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, venceu a eleição.”

    A reportagem de Romero diz que assessores econômicos do Governo – certamente com o padrão de ingenuidade do Ministro Guido Mantega –  preveem que isso não vai acontecer.

    “O ataque não se dá por ideologia, não ‘é nós contra eles’. Por isso, não acredito nessa história de pesquisa, de que a Dilma caiu e a bolsa se animou. Isso dura uma tarde. O que dura mesmo é fluxo, é fundamento, é política econômica.”

    Gosto de ver como, depois de tudo o que  passou este Governo, merece ainda a boa-fé de alguns “crentes no mercado” que acham que são mesmo apenas as regras do livre mercado, das taxas de juros, de um “apoliticismo” que os orienta.

    Ninguém, é obvio, quer fazer o mercado se portar “na marra” de tal ou qual maneira. Mas que a sabotagem é latente e perigosa, nem mesmo os mais ingênuos duvidam.

     

  5. Armínio Fraga esse entende de especulação foi empregado de Soros

    Como o “mercado” planeja a sabotagem econômica à reeleição de Dilma

    20 de junho de 2014 | 18:03 Autor: Fernando Britohttp://tijolaco.com.br/blog/?p=18495O Valor publica hoje uma matéria de Cristiano Romero que, em qualquer país civilizado, seria motivo para que os órgãos de regulação de mercado abrissem uma investigação sobre os movimentos de capital.

    É sobre como “analistas de mercado”, como Armínio Fraga, pré-ex-futuro-quase Ministro da Fazenda participa de um grupo de investidores que espera – ou tenciona – um pesado abalo financeiro sobre o Brasil, como forma de influenciar no resultado das eleições.

    O que, afinal, já acontece com as pesquisas “de mercado” eleitorais, que estão fazendo muita gente (nem tão boa) ganhar fortunas com a especulação.

    Leia só:

    “O governo da presidente Dilma Rousseff acredita que o país está preparado para enfrentar um terceiro trimestre “sensível”, marcado por uma disputa eleitoral acirrada e por uma transição “não sincronizada” das políticas monetárias das economias avançadas. A expectativa em Brasília é que não haverá um rali nos mercados, como vêm prevendo analistas como o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.

     Em entrevista ao Valor, Fraga disse acreditar na possibilidade de especulação com a taxa de câmbio e o mercado de juros durante a campanha que se aproxima. A crença nisso parte da probabilidade, maior neste momento, de reeleição da presidente Dilma. Investidores ficariam nervosos com essa possibilidade e retirariam recursos do país, provocando uma forte desvalorização do real, como ocorreu em 2002, quando o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, venceu a eleição.”

    A reportagem de Romero diz que assessores econômicos do Governo – certamente com o padrão de ingenuidade do Ministro Guido Mantega –  preveem que isso não vai acontecer.

    “O ataque não se dá por ideologia, não ‘é nós contra eles’. Por isso, não acredito nessa história de pesquisa, de que a Dilma caiu e a bolsa se animou. Isso dura uma tarde. O que dura mesmo é fluxo, é fundamento, é política econômica.”

    Gosto de ver como, depois de tudo o que  passou este Governo, merece ainda a boa-fé de alguns “crentes no mercado” que acham que são mesmo apenas as regras do livre mercado, das taxas de juros, de um “apoliticismo” que os orienta.

    Ninguém, é obvio, quer fazer o mercado se portar “na marra” de tal ou qual maneira. Mas que a sabotagem é latente e perigosa, nem mesmo os mais ingênuos duvidam.

     

  6. Inconstitucionalissimamente poliglota

     

    Foto: [OS METROVIÁRIOS ARREGARAM?]

Na quarta-feira durante Assembleia dos metroviários, o presidente do sindicato - Altino Prazeres - afirmou que caso a greve não for consolidada para quinta-feira dia 12, a categoria lutará nas ruas pela readmissão dos 42 funcionários demitidos. E nas ruas não terá arrego, com o objetivo de organizar uma série de manifestações - incluindo a de ontem, com destino ao estádio do Itaquerão.

Mas não foi assim. 

Ontem, o ato do movimento "Se Não Tiver Direitos Não Vai Ter Copa" foi reprimido logo em sua concentração, fazendo com que boa parte dos manifestantes fossem procurar abrigo em frente ao sindicato dos metroviários, onde já havia centenas de pessoas. Na quarta-feira, lideranças do sindicato já haviam confirmado com a gente: os dois atos iriam se unificar de qualquer jeito, porque o destino era o mesmo.

Porém quando a repressão policial chegou com as ordens de ninguém ocupar a Radial Leste e nem ruas paralelas, aconteceu o provável arrego. Os sindicalistas, junto com movimentos estudantis, preferiram manter o ato "paralisado". A tal luta na rua pela readmissão dos 42 funcionários não existiu, contando ainda com uma triste cena onde pelo carro de som, os sindicalistas fizeram questão de "avisar a PM" de que era um ato pacífico, diferente daquele que aconteceu para o Carrão e se moveu para lá. 

Trancados dentro do sindicato, os metroviários podem ter dado um tiro no pé. Faltou diálogo entre os movimentos. Se arregou ou não, isso você leitor que pode nos dizer.

Foto: Francisco Toledo/Guerrilha GRR

    Foto: [OCUPA E RESISTE]

Catracas são queimadas e uma grande barricada que bloqueia a Marginal é levantada por Black Blocs. Policiais ainda acompanham de longe o ato.

Acompanhe ao vivo pelos links:
us.twitcasting.tv/cidadaokanesp 
us.twitcasting.tv/marianinjasp

Foto: Passe Livre

    Foto: [O FUTEBOL É DO POVO]

Ontem aconteceu o 2º Futebol Popular Contra a Eliminação do Povo de Rua, em São Paulo.

O evento coloca em destaque a política de exclusão do governo em ambas as escalas contra os moradores de rua, que agora, na Copa do Mundo, tem sofrido ainda mais agressões por parte da Polícia Militar e sua prática de higienização das cidades.

Foto: Rafael Bonifácio/Guerrilha GRR

    SAO PAULO – imagens anteriores

     

    [POLÍCIA INCONSTITUCIONAL DA FIFA]

    Em Belo Horizonte, o ato promovido por ativistas contra a Copa permanece na Praça Sete, cercado por milhares de policiais militares que não permitem o livre direito de manifestação na cidade, durante jogo da Copa do Mundo no Mineirão.

    Cerca de 500 manifestantes seguem na concentração, enquanto dezenas já foram detidos – e vários, segundo relatos, não conseguem chegar até a Praça Sete, impedidos pela Polícia Militar de participar do ato.

    Tática similar foi adotada no dia 12, quando ocorreu a abertura do evento da FIFA, e nenhuma manifestação foi liberada para marchar na Radial Leste e qualquer rua paralela da região.

    Foto: Nereu Jr Cavalheiro/Guerrilha GRR

    Foto: [POLÍCIA INCONSTITUCIONAL DA FIFA]

Em Belo Horizonte, o ato promovido por ativistas contra a Copa permanece na Praça Sete, cercado por milhares de policiais militares que não permitem o livre direito de manifestação na cidade, durante jogo da Copa do Mundo no Mineirão.

Cerca de 500 manifestantes seguem na concentração, enquanto dezenas já foram detidos - e vários, segundo relatos, não conseguem chegar até a Praça Sete, impedidos pela Polícia Militar de participar do ato.

Tática similar foi adotada no dia 12, quando ocorreu a abertura do evento da FIFA, e nenhuma manifestação foi liberada para marchar na Radial Leste e qualquer rua paralela da região.

Foto: Nereu Jr Cavalheiro/Guerrilha GRR

     

    [BELO HORIZONTE CERCADA]

     

    Foto: Guerrilha GRR

    Neste exato momento, centenas de pessoas estão concentradas na Praça Sete, em Belo Horizonte. A manifestação pretendia ir para o estádio do Mineirão, que receberá seu primeiro jogo da Copa do Mundo.

    Porém a Tropa de Choque cercou todos os lados da Praça Sete, impedindo até a chegada de manifestantes para o ato. Informações confirmam que mais de 7 ativistas foram presos pela Polícia Militar.

    Fotos: Guerrilha GRR & Jornal Contramão

    Foto: Jornal Contramão

    Ontem o documentarista canadense Nadim Fetaih chegou ao Brasil, e logo de cara resolveu trocar uma ideia com os midialivristas do COPA 412.

    Entre as pautas da entrevista: a revolução global, a Primavera Árabe, a repressão policial no Brasil e os próximos passos para a mídia independente ganhar força internacional.

    Nadim estará no Brasil até o fim da Copa do Mundo, e gravará com o Guerrilha GRR o nosso primeiro documentário internacional, que abordará o evento da forma mais inusitada possível.
     

     

    Principais comentários

     Jefferson Queiroz 5 minutos depois de me despedir do Chap começou a guerra… me senti um covarde por não voltar… Não tinha dormido na noite anterior, e não consegui dormir quando cheguei em casa, fiquei o dia todo acompanhando os ninjas pelas transmissões. E refletindo em meio a tristeza das buzinas de comemoração do jogo.12 de junho

     

    * * * * *

     

    GRR DIGO EU PRA ESSA GALERA!

    METAM O KCT!

  7. O escravo da Casa Grande e o desprezo pela esquerda
    O escravo da Casa Grande e o desprezo pela esquerda Por Mauro Iasi  Fonte: Boi Tempo ( http://blogdaboitempo.com.br/2014/06/16/o-escravo-da-casa-grande-e-o-desprezo-pela-esquerda/&nbsp😉 Malcom X comparou, certa vez, os negros que defendiam a integração na sociedade norte americana com escravos da casa. Para defender suas pequenas posições de acomodação na ordem escravista, buscavam imitar seus senhores, copiar seus maneirismos, usar suas roupas, sua linguagem, adotando o nome da família de seus senhores. Daí o “X” no lugar do sobrenome do revolucionário norte americano. Não é de se estranhar que os escravos da Casa Grande se incomodassem com as revoltas vindas da Senzala, pois poderiam atrapalhar sua instável acomodação, sua sobrevivência subserviente. Dois textos recentes me chamam a atenção, não sei se produzidos pela mesma pena, mas certamente movidos pelo mesmo ódio e desprezo contra a esquerda em nosso país. Um deles é de autoria do sociólogo Emir Sader neste blog (“Não é a Copa, imbecil, são as eleições”), que recentemente comparou os manifestantes a cachorros vira-lata, outro é o editorial do Brasil de Fato de 03/06/2014 (“Eleições presidenciais e o papel do esquerdismo“) que, não contente em se aliar ao campo de apoio a Dilma, abriu as baterias contra a esquerda – aquela mesma que em muitas situações apoiou esse jornal, não apenas nas campanhas para sua sustentação, mas participando de seu conselho editorial e apoiando nos momentos mais difíceis. Tanto o sociólogo como o jornal têm o direito de apoiar quem quiserem, de emitirem suas opiniões, mas o que nos chama a atenção é a necessidade de atacar a esquerda e a forma deste ataque. Como em todo o debate que busca fugir do mérito da questão (talvez pela dificuldade em realizar o debate neste campo) lança-se mão de estigmas. É preciso caracterizar os oponentes como “esquerdistas”, “minorias”, “intelectuais vacilantes da academia”, ou mais diretamente de “imbecis”. Por vezes devemos aceitar o debate não pela qualidade dos argumentos ou a seriedade dos adversários, mas em respeito àqueles que poderiam se beneficiar do bom debate. Para isso temos que supor que o debate é sério e que há uma questão de fundo, ainda que para isso tenhamos que separar uma grossa camada de retórica que visa desqualificar o debate para não enfrentá-lo. O argumento central da posição expressa nos textos citados, mas explícita e de forma mais clara no editorial do Brasil de Fato, poderia ser assim resumida: os governistas teriam uma “visão ampla da luta de classes”, que articularia três dimensões – a luta social, a ideológica e a institucional – atuando com “firmeza ideológica e flexibilidade tática”; enquanto os supostos esquerdistas “ignoram a correlação de forças” no Brasil e na America Latina e concentram muito mais nas criticas do que nas realizações dos governos “populares”. Isso porque subordinam suas posições, como “vacilantes intelectuais da academia” ou partidos “sem o mínimo peso eleitoral”, não a uma análise concreta de uma situação concreta, mas a uma “fidelidade” ao marxismo ortodoxo. O resultado desta premissa, segundo a posição expressa, é o seguinte: “Por isso, para serem condizentes com uma análise concreta de uma situação concreta, os partidos de esquerda sem o mínimo de peso eleitoral, que não conseguem enraizar sua mensagem programática e nem contribuir para o avanço da consciência de classe das massas populares durante as eleições deveriam estar fortalecendo a candidatura de Dilma, mesmo sabendo que o neodesenvolvimentismo em curso não é uma alternativa popular.” Mesmo na posição de um “vacilante intelectual do mundo acadêmico, fiel ao marxismo e de um partido sem peso eleitoral”, gostaria de iniciar o debate afirmando que nossos colegas deveriam seguir, antes de mais nada seus conselhos. Se não vejamos. O erro do “esquerdismo”, que o impediria de realizar uma análise concreta de uma situação concreta, é que “não conseguem identificar frações de classes e seus diversos interesses em torno do governo Dilma”. Então vamos lá. Quais são as classes e frações de classe que se somam aos governos do PT? O PT produziu-se como experiência histórica da classe trabalhadora que acabou por projetar-se numa organização política que, sem perder a referencia passiva desta classe, assumiu posturas políticas que se distanciam dos objetivos históricos dos trabalhadores. Não se trata de uma questão de origem de classe, mas do caráter de classe da proposta política apresentada em nome dos trabalhadores. É preciso explicar aos leitores que nós (intelectuais vacilantes fieis ao marxismo) não concebemos a classe social como mera posição nas relações sociais de produção e formas de propriedade, mas como uma síntese de determinações que partindo da posição econômica, devem se somar a ação política, a consciência de classe e outros aspectos. Dessa forma, um setor da classe trabalhadora, ainda que partindo originalmente deste pertencimento, pode em sua ação política e na sua intencionalidade, afirmar outro projeto societário que não aquele que nossa experiência histórica constitui como meta – o socialismo –, sendo capturado pela hegemonia burguesa, naquilo que Gramsci chamou de “transformismo”. No caso do PT acaba por se consolidar um projeto que tem por principal característica quebrar as reivindicações sociais do proletariado e dar a elas uma feição democrática; despir as formas puramente políticas das reivindicações da pequena burguesia e apresentá-las como socialistas, e tudo isso para exigir instituições democráticas republicanas “não como meio de suprimir dois extremos, o capital e o trabalho assalariado, mas como meio de atenuar a sua contradição e transformá-la em harmonia.” (Karl Marx, O 18 de brumário de Luís Bonaparte, p. 63). Assim o PT em seu projeto (e prática) de governo apresenta em nome da classe trabalhadora um projeto pequeno-burguês. Mas o PT não governa sozinho, têm razão nossos colegas. É necessário seguir nossa análise para responder quais classes e setores de classe compõem o governo Dilma. Como o centro do projeto político foi deslocado para chegar ao governo federal e lá se manter, são necessárias alianças e até mesmo o programa de reformas democrático-populares é por demais amplo (seria o que André Singer chama de “reformismo forte”), então, rebaixa-se o programa (um “reformismo fraco”) e amplia-se as alianças. Para qual direção? Não podemos confundir a sopa de letrinhas do leque de alternativas partidárias com segmentos de classe, mas eles são um indicador das personificações desses interesses. As alianças inicialmente pensadas como um leque entorno da classe trabalhadora, setores médios e pequenos empresários, se amplia bastante agora no quadro de um Pacto Social. Vejamos: “Um novo contrato social, em defesa das mudanças estruturais para o país, exige o apoio de amplas forças sociais que dêem suporte ao Estado-nação. As mudanças estruturais estão todas dirigidas a promover uma ampla inclusão social – portanto distribuir renda, riqueza, poder e cultura. Os grandes rentistas e especuladores serão atingidos diretamente pelas políticas distributivistas e, nestas condições, não se beneficiarão do novo contrato social. Já os empresários produtivos de qualquer porte estarão contemplados com a ampliação do mercado de consumo de massas e com a desarticulação da lógica financeira e especulativa que caracteriza o atual modelo econômico. Crescer a partir do mercado interno significa dar previsibilidade para o capital produtivo.” Resoluções do 12.º Encontro Nacional (2001). Diretório Nacional do PT (São Paulo, 2001, p. 38). Este pacto social com “empresários produtivos de qualquer porte” não deixaria de fora nem mesmo os “rentistas”, como se comprovou. A chamada governabilidade exigiria que as personificações partidárias destes interesses estivessem na sustentação do governo, de forma que o governo de “centro” (pequeno-burguês) buscou e conseguiu se aliar com siglas da direita (PMDB, PTB, PP, PSC e outras). Na composição física do governo vemos setores de classes diretamente representados, como o caso dos interesses dos grandes monopólios no Ministérios da Indústria, dos bancos no Banco Central, do agronegógio no Ministério da Agricultura, assim como o controle das agências reguladores e outros espaços formais e informais de definição da política governamental. Evidente que haverá participação dos “trabalhadores”, mas há aqui uma diferença essencial. Enquanto os setores do grande capital monopolista levam suas demandas à política de governo e as efetivam, as demandas dos trabalhadores são, por assim dizer, filtradas. Enquanto a CUT defendia suas resoluções em defesa da previdência pública, um ex-presidente da entidade assume o ministério para implementar a reforma da previdência, assim como a luta pela reforma agrária é tolerada, mas filtrada e peneirada em espaços intermediários para que os militantes comprometidos não cheguem aos espaços de decisão sobre a questão fundiária e agrária, estes reservados aos representantes do agronegócio. Podemos ver militantes e personificações de segmentos importantes da classe trabalhadora em áreas como a saúde, a assistência social e outras, no entanto, o espaço efetivo de implementação de políticas ficaria constrangida pelas áreas de planejamento e a lógica da reforma do Estado para produzir a subserviência à lei de responsabilidade fiscal e a política de superávits primárias que tanto agrada aos banqueiros. Recentemente a presidente Dilma, através da deputada Kátia Abreu (aquela mesmo!!!) da bancada ruralista, garimpava apoio entre os diferentes setores do agronegócio (gado, soja, milho, etc.), enquanto Paulo Maluf posava sorridente ao lado do candidato do PT ao governo de São Paulo em troca de alguns minutos no tempo de TV. O governo de pacto social com os setores da grande burguesia monopolista e a pequena burguesia que sequestrou a representação da classe trabalhadora, implica nos limites da ação de governo, isto é, impedem o “reformismo forte” e impõe um “reformismo fraco”. Para atender as exigências da acumulação de capital dos diversos segmentos da burguesia monopolista, as demandas dos trabalhadores têm que ser contingenciadas, focalizadas, gotejadas, compensatórias. Queria-se acabar com a fome e a miséria, mas devemos nos contentar em combater as manifestações mais agudas da miséria absoluta. Queríamos uma reforma agrária (e mais que isso, não é, uma nova política agrícola e de abastecimento, etc.), mas devemos nos contentar com crédito para assentamentos competirem com o agronegócio e assistência para os que não conseguem. Não se revertem as privatizações realizadas e cresce a lógica privatista com as fundações público privadas, as OSs e outras formas diretas ou indiretas de privatização. O problema é que, mesmo assim, dando tanto à burguesia monopolista e tão pouco aos trabalhadores, a burguesia sempre vai jogar com várias alternativas, e, na época das eleições, vai ameaçar, chantagear e negociar melhores condições para dar sua sustentação. O leque de alianças da governabilidade petista não implica fidelidade dos setores do capital monopolista, adeptos do amor livre, entendem o apoio ao governo do PT como uma relação aberta. Por isso aparecem na época das eleições na forma de suas personificações como partidos de “oposição”. Tal dinâmica produz um movimento interessante. Amor e união com a burguesia monopolista durante o governo e pau na classe trabalhadora (combinada com apassivamento via políticas focalizadas e inserção como consumidores); e briga com a burguesia e promessas de amor com os trabalhadores na época de eleição! A abertura da Copa e a hostilização vinda da área VIP contra a presidente funciona aqui como uma metáfora perfeita: eles fazem a festa para os ricos, enchem o estádio com a elite branca e rica, esperando gratidão, mas a elite xinga a presidente. A artimanha governista é circunscrever a propalada análise concreta de uma situação concreta à conjuntura da eleição e não do período histórico em que esta conjuntura se insere. Graças a esta mágica, desaparece o governo real entre no lugar um mito que resiste ao neoliberalismo contra as forças do mal igualmente mitificadas e descarnadas de sua corporalidade real. É o odioso “neoliberalismo”, que vai retroceder nos incríveis ganhos sociais alcançados e desestabilizar os governos progressistas na America Latina. Vejam, nos dizem, como são piores que nosso governo, precisamos derrotá-los para evitar o retrocesso e as privatizações. Mas uma vez derrotados eleitoralmente os adversários de direita… quem privatizou o Campo de Libra? Colocando exército para bater em manifestantes? Quem aprovou a lei das fundações público-privadas que abriu caminho para a privatização da saúde e outras? Quem aprovou a lei dos transgênicos, o código florestal e de mineração? Não são iguais, é verdade. São duas versões distintas disputando a direção do projeto burguês no Brasil. Um o capitalismo com mais mercado e menos Estado, outro o capitalismo com mais Estado para garantir a economia de mercado. Precisamos circunscrever a análise da correlação de forças ao momento eleitoral para evitar a derrota do governo Dilma, vejam, “mesmo sabendo que o neodesenvolvimentismo em curso não é uma alternativa popular”! Então, comecemos por aí: o atual governo NÃO É UM ALTERNATIVA POPULAR! Já é um bom começo. Mas tenho uma péssima notícia… também não é neodesenvolvimentista, seja lá o que isso queira dizer. É um governo de pacto social que, partindo de um programa e uma concepção pequeno-burguesa, crê ser possível manter as condições para a acumulação de capitais o que leva a uma brutal concentração de renda e riqueza nas mãos de um pequeno grupo, ao mesmo tempo em que, pouco a pouco e muito lentamente, apresenta a limitada intenção de diminuir a pobreza absoluta e incluir os trabalhadores na sociedade via capacidade de consumo (bolsas, salários e crédito, etc.). Ora, o que deve fazer a esquerda “sem o mínimo de peso eleitoral, que não consegue enraizar sua mensagem programática e nem contribuir para o avanço da consciência de classe das massas populares”? Dizem os governistas: votar na Dilma. No entanto, desculpe a insistência de quem faz análise concreta de situação concreta não só quando chegam as eleições e água bate na bunda; mas, e se for exatamente este processo de pacto social e de implementação de um social-liberalismo que está impedindo o “avanço da consciência de classe”? Depois de 12 anos de governos desta natureza a consciência de classe está mais avançada que estava nos anos 80 e 90? Nos parece que não. Se somos tão insignificantes, irrelevantes e idiotas… por que é necessário bater desta forma na esquerda? Pelo simples fato que nossa existência, a existência de uma ESQUERDA (não a pecha de esquerdismo que tenta se impor contra nós como estigma), é a denuncia explícita dos limites e contradições que o governismo e seus lacaios querem jogar para debaixo do tapete. Para manter a “imagem” do governo petista (Sader está preocupado com a imagem) é preciso uma operação perversa: atacar quem denuncia os limites desta experiência, não importando o quanto desqualificado e hipócrita seja o ataque, estigmatizando, despolitizando o debate. Primeiro foi necessário destruir a esquerda dentro do PT e sabemos os métodos que foram usados nesta guerra suja. Na verdade o que vemos agora contra a esquerda fora do PT é uma projeção do ataque vil e brutal que companheiros da esquerda petista sofreram e (aqueles que ainda resistem lá no PT) ainda sofrem (esquerdistas, isolados das massas, sem expressão eleitoral, irresponsáveis, etc.). E depois que conseguirem isolar, estigmatizar e satanizar a crítica de esquerda a essa experiência centrista e rebaixada de governo? Quando forem atacados pela direita que não guarda nada a não ser desprezo para com os escravos da casa grande? As manifestações seriam, segundo os governistas, uma ofensiva da direita para sujar a imagem bela e idealizada do governo e o esquerdismo joga água neste moinho. Interessante que a necessidade de uma análise concreta de uma situação concreta, da correlação de forças e das classes não é necessária quando se trata das manifestações. MTST, garis, metroviários, professores, são todos imbecis marionetes da direita, manipulados por ela e quando pensam lutar por seus direitos e demandas estão fazendo o jogo da direita. Somos nós que fazemos o jogo da direita… tem certeza? De nossa parte, não nos incomodamos, porque não esperamos nada mais que isso como consequência do progressivo, e triste, processo de descaracterização e rebaixamento político. Não será a primeira vez que a política pequeno-burguesa, que se diz representante de todo o povo, se alia ao trabalho sujo da direita para combater a esquerda. Respondemos àqueles que acreditam que estamos isolados com as palavras de Lenin, com quem aprendemos a fazer análise concreta de uma situação concreta: Pequeno grupo compacto, seguimos por uma estrada escarpada e difícil, segurando-nos fortemente pela mão. De todos os lados, estamos cercados de inimigos, e é preciso marchar quase constantemente debaixo de fogo. Estamos unidos por uma decisão livremente tomada, precisamente a fim de combater o inimigo e não cair no pântano ao lado, cujos habitantes desde o início nos culpam de termos formado um grupo à parte, e preferido o caminho da luta ao caminho da conciliação. Alguns dos nossos gritam: Vamos para o pântano! E quando lhes mostramos a vergonha de tal ato, replicam: Como vocês são atrasados! Não se envergonham de nos negar a liberdade de convidá-los a seguir um caminho melhor? Sim, senhores, são livres não somente para convidar, mas de ir para onde bem lhes aprouver, até para o pântano; achamos, inclusive, que seu lugar verdadeiro é precisamente no pântano, e, na medida de nossas forças, estamos prontos a ajudá-los a transportar para lá os seus lares. Porém, nesse caso, larguem-nos a mão, não nos agarrem e não manchem a grande palavra liberdade, porque também nós somos “livres” para ir aonde nos aprouver, livres para combater não só o pântano, como também aqueles que para lá se dirigem!(Lenin, Que fazer?, São Paulo: Expressão Popular, 62).

  8. A mídia e a construção da carreira política de Barbosa

     

     

     

    A disputa pela versão oficial sobre a carreira de Barbosa no STF——–

    O protagonista, com o apoio da imprensa monopolista, tenta vender a imagem do homem destemido que enfrentou forças poderosas e hoje é perseguido por isso.

     

    ——Najla Passos, na Carta Maior

     ABr

     

     

    A versão oficial sobre os 11 anos de carreira de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF) está em disputa. De um lado, o protagonista, com o apoio da imprensa monopolista, tenta vender a imagem do homem destemido que enfrentou forças poderosas e hoje é perseguido por isso.
     
    Do outro, juristas, intelectuais, acadêmicos, políticos e representantes dos movimentos sociais escancaram com cada vez mais intensidade que os arbítrios cometidos pelo presidente da mais alta corte de justiça do país podem ter efeitos devastadores para a democracia brasileira.
     
    Na terça (17), quando o país se preparava para torcer pela seleção brasileira, Barbosa renunciou à relatoria da ação penal 470, o chamado “mensalão”. A alegação foi a de que estaria sofrendo ameaça por parte dos advogados dos condenados que, segundo ele, “passaram a atuar politicamente no caso”.

    A afirmação foi uma alusão direta ao caso do advogado Luiz Pacheco que, no legítimo exercício da sua função, foi expulso do plenário da corte por Barbosa, e afirmou que ainda pegaria o magistrado “por abuso de autoridade”. O vídeo é absolutamente claro quanto a isso. Mas Barbosa preferiu traduzir o desabafo como uma ameaça à sua vida.
     
    Ele, inclusive, já havia recorrido à tática da vitimização dias antes, quando anunciou que iria se aposentar precocemente. Na coletiva oficial à imprensa, não quis revelar os motivos que o levaram a decidir sair antes mesmo de encerrar seu mandato à frente da presidência, o que ocorrerá somente em novembro, e 11 anos antes de completar os 70 anos necessários à aposentadoria compulsória.
     
    Mas teve o cuidado de deixar vazar para os jornalistas amigos que estaria sendo ameaçado de morte. O assunto conquistou amplo destaque, mas, de concreto, o melhor que a imprensa conseguiu encontrar para comprovar a tese foi o caso do petista Sérvolo de Oliveira, de Natal, que publicou um comentário raivoso no Facebook dizendo que Barbosa merecia “morrer de câncer ou de um tiro na cabeça”.
     
    Um único homem, com nome, CPF e endereços conhecidos pela Polícia Federal. Procurado pela reportagem de Veja, se desculpou pelos excessos cometidos na rede social: “Quando eu vi como trataram o julgamento do caso no STF, realmente me irritei. Quando falei do tiro na cabeça, eu estava lembrando do PC Farias. A burguesia brasileira age assim. Mas eu sou do candomblé, não tenho coragem de matar ninguém”.
     
    O problema é que, para a imprensa que tentou transformar Barbosa em herói para legitimar a sucessão de arbítrio que foi o julgamento do “mensalão”, a versão do justiceiro injustiçado é muito mais tentadora do que a do homem autoritário que vêm recebendo o repúdio da comunidade jurídica.
     
    E, mesmo que ele tenha desistido de concorrer a um cargo nas eleições de outubro, as pesquisas apontam que ele é o segundo melhor cabo eleitoral do país, perdendo apenas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas muitos pontos à frente da pré-candidata à vice-presidência pelo PSB, Marina Silva, e mais ainda do lanterninha da disputa, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.
     
    Tanto Eduardo Campos, do PSB, quanto Aécio Neves, do PSDB, já confirmaram que estão de olho no seu apoio. Manter a admiração que ele ainda angaria dentre os mais desavisados e reverter a má fama entre os que o acompanham mais de perto é, portanto, uma obsessão das forças políticas conservadoras.

    O outro lado, entretanto, não comprou a versão do herói em apuros e nem se calou frente a ela. Na quarta (18), juristas, intelectuais, acadêmicos e representantes dos movimentos sociais protocolaram nos gabinetes dos outros dez ministros do STF um abaixo-assinado em que pedem reação às arbitrariedades de Barbosa.
     
    No documento, os signatários alegam que já não se trata de contestar o resultado do polêmico julgamento da ação penal 470, embora os juristas ainda discutam as inovações do processo, como a adoção da Teoria do Domínio do Fato que, segundo os eles, substituiu a presunção de inocência pela de culpabilidade.
     
    A questão, agora, segundo o documento, é evitar o caos no já deficiente sistema prisional brasileiro e restaurar o estado democrático de direito. “O desrespeito ao direito de um único cidadão coloca em risco o direito de todos, e o Brasil já sofreu demais nas mãos de quem ditava leis e atos institucionais, atacando os mais elementares direitos democráticos”, diz o texto.
     
    Os signatários lembram que a exigência imposta por Barbosa de que os réus do regime semiaberto tenham que cumprir um sexto da pena antes de serem autorizados ao trabalho externo, à revelia da jurisprudência praticada há mais de uma década no país, causa sofrimento e incerteza não só a José Dirceu, Delubio Soares, José Genoino e seus familiares, mas também às dezenas de milhares de famílias de réus que cumprem o regime semiaberto.
     
    O novo relator da ação penal 470, ministro Luís Roberto Barroso, parece sensível a voz do bom senso e ao apelo das garantias constitucionais. Na mesma quarta, declarou que submeterá os recursos dos réus ao plenário já na próxima semana, antes do início do recesso judiciário e antes da aposentadoria definitiva de Barbosa. “Quem está preso tem pressa”, justificou.
     
     
    Imediatamente após a declaração, se transformou em alvo da TV Globo. Hoje, é atacado pelo jornal O Globo. Provavelmente, também o será no final de semana, pela revista Veja. Nos próximos dias, as forças conservadoras tudo farão para acuar os ministros que querem atender ao apelo da sociedade organizada e restaurar o estado democrático de direito. É preciso, portanto, reforçar o coro dos que lutam pela democracia!

     

  9. Os quatro animais de Daniel Cap. 7

     

    As três costelas são do terceiro animal, este por sua vez tem quatro cabeça, portanto os Papas das três costelas são 4.

    A data utilizada para o fim do papado de Bento XVI é 11/02/2014 – data em que ele anunciou que renunciaria.

    Falta completar o terceiro animal.

    O Quarto animal já foi retratado no poste “Sobre os sete últimos Papas”.

  10. Estou procurando as

    Estou procurando explicações para as goleadas, algumas improváveis, nos jogos da Copa realizados em Salvador.

    Goleada de 5 a 1 da Holanda sobre a Espanha, à vitória da Alemanha sobre Portugal por 4 a 0 e ao “chocolate” de 5 a 2 da França na Suíça.

    Terá sido visitas à Igreja do Bonfim e ao Terreiro de Mãe Menininha do Gantois?

    A água da boa terra?

    Ou foi o Programa Gol Verde, que, entre outras ações, promete o plantio de 1.111 árvores (um campo de futebol) por gol feito na Arena Fonte Nova para o reflorestamento da Mata Atlântica no sul da Bahia?

    Somente nas três primeiras partidas jogadas na Fonte Nova foram 17 gols marcados já somam quase 19 mil árvores.

    1. Oi, Assis, nada mais natural,

      Oi, Assis, nada mais natural, na linguagem futebolista :

      Bahia : Terra do cacau = Terra de muitos chocolates

       

       Abs

  11. Na primeira semana da Copa,

    Na primeira semana da Copa, craques ofuscam falhas de organização

    Perrone

    Em uma semana, a Copa do Mundo no Brasil registrou alguns vexames históricos. O maior deles foi a invasão de torcedores chilenos à sala de imprensa do Maracanã.

    Porém, logo na abertura, os holofotes do estádio do Corinthians falharam, uma parte se apagou. Numa simples partida de primeira divisão de campeonato estadual, já seria um erro grave. No jogo inaugural de um Mundial é inadmissível.

    Outra marca registrada da Copa em solo brasileiro é o fato de os produtos acabarem logo nas lanchonetes dos estádios. Indagado por este blogueiro sobre a falta de comida, Ronaldo, membro do COL (Comitê Organizador Local), fez graça. Disse que “é um problema mundial, a fome”.

     

    Para sorte da Fifa e do COL, no entanto, a competição também está sendo marcada por jogaços. Craques como Robben, Van Persie, Suárez, Rooney, Messi, Neymar, Müller e Drogba fazem a parte deles e ofuscam as falhas grosseiras na organização do evento. Graças a eles, a Copa no Brasil pode vir a ser lembrada como o Mundial dos grandes jogos, e não o campeonato dos vexames. No final, todo mundo fala mais dos golaços do que da cena bizarra no Maracanã.

  12. Brasil é o segundo maior

    Brasil é o segundo maior investidor direto estrangeiro na União Europeia

    Bloco recebeu € 21 bilhões de empresários brasileiros no ano passado

    por O GLOBO

     

    20/06/2014 12:25

    / Atualizado

    20/06/2014 15:40

    BRUXELAS – O Brasil é o segundo maior investidor estrangeiro direto na União Europeia (UE), com um aporte de € 21 bilhões em 2013, informou nesta sexta-feira a Eurostat, órgão de estatísticas do bloco europeu. O maior investidor direto estrangeiro são os Estados Unidos com um volume muito maior: € 313 bilhões.

    No total, a UE recebeu investimentos diretos do exterior (IDEs) num total de € 327 bilhões, volume que inclui desinvestimentos. Atrás de Estados Unidos e Brasil seguem Suíça, com € 18 bilhões; Japão, com € 10 bilhões; Hong Kong e Rússia, cada um com € 8 bilhões em IDEs.

    Segundo a Eurostat, os investimentos a partir de centros financeiros em offshores recuaram € 41 bilhões. Estes incluem tanto centros europeus, como Liechtenstein, Ilha de Man, as ilhas Anglonormandas, Andorra e Gilbatrar, mas também centros financeiros da América Central e Caribe ou ainda centro asiáticos, como Bahrein e Cingapura.

    Por outro lado, os investidores diretos estrangeiros dos 28 países-membros da UE totalizaram no ano passado € 341 bilhões.

    A maior parte foi para os Estados Unidos (€ 159 bilhões), seguidos pelos centro financeiros offshore (€ 40 bilhões); Brasil (€ 36 bilhões); Suíça (€ 24 bilhões); Hong Kong (€ 10 bilhões); e China (€ 8 bilhões).

    Os investimentos da UE em Rússia e Canada foram negativos no ano passado, com € 11 bilhões e € 2 bilhões, respectivamente.

    Os IDEs são uma categoria de investimento internacional com objetivos a longo prazo, aplicando em empreendimentos em um país estrangeiro

     

    1. Vai entender…

      Para colocar dinheiro no Brasil, exigem que o Governo tire as calças. E colocam 21bilhões de euros num continente subjugado pelos EUA, que só superarão e estado de coisas atual quando os capitais norte-americanos quiserem. Como cachorros não são racistas e cruzam sem se importar com a raça da cadela, já não sei mais se os vira-latas somos nós ou êles, os rentistas.

  13. Felipe Massa acaba de fazer a pole para o GP da Áustria

    Para quem gosta de F1, uma boa notícia: o brasileiro Felipe Massa encerra o domínio das Mercedes na pole-position, ao marcar o primeiro tempo, em dobradinha com seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas. É a primeira vez no ano que a Mercedes não emplaca a primeira posição nos treinos classificatórios.

    Fonte: Eu mesmo.

    1.  
      Parabéns ao Massa.
         Mas

       

      Parabéns ao Massa.

         Mas será difícil ele chegar entre os 2 primeiros.

           E como é praxe acusará alguém: a equipe,os pneus, um cara que o prejudicou, um calo que  não pára de doer,uma unha encravada,mau hálito de um cara que troca os pneus, resfriado,tosse, visibilidade precária, pista dura ou mole ou neutra, traçaçado do circuito, a briga com a vó antes da corrida e infidáveis etc……..que incuiu seu dentista que não curou definitivanente sua cárie.

                Só tem uma verdade: Num país de Airton Sena, Fitipaldi,Nelson P., temos que torcer pra esse ”piloto” motoboy de motoclicletas que arrancam os retrovisores do carros SEGUIDAMENTE em carros parados e ainda reclamam deles.

                   Massa se enganou de profissão.

  14.  
    Pra entender a imprensa:

     

    Pra entender a imprensa: Cada um foca a seu modo.Pra entender este comentário é necessário ler o blogueiro Perrone neste mesmo pot que postei.

    Até agora,C OPA excepcionaL- BLOG do Juca.

    POR LUIZ A.PEREIRA DA SILVA

    Para mim, o que aconteceu até agora nessa Copa do Mundo 2014 poderia se caracterizar dizendo que o futebol voltou talvez um pouquinho para as suas origens, é mesmo uma “caixinha de surpresas”.

    Aqui no Brasil, o futebol está sendo como era antigamente, mais imprevisível (#), cá e lá,lá e cá, pura emoção, surpreendente, com placares esquecidos do passado, com vitórias de virada, onde grandes campeões caem na 1ª rodada, onde pequeninos ganham de gigantes, onde o ambiente é de festa e carinhosamente latino.

    Aqui no Brasil, me parece que o futebol perdeu um pouco da lógica fria que vinha assumindo, onde os mesmos de sempre saem das chaves (construídas para isso), onde os grandes (tipo Espanha, Itália) conseguem sempre segurar o (seu) jogo, onde os esquemas táticos se mantém disciplinadamente, onde os gols saem a conta-gotas, onde o cálculo de pontos manda no jogo e vence a alegria do improviso.

    A explicação emocional para isso é que somos o país do futebol e que soprou um espírito de Mané Garrincha e de pelada no exato momento em que se pensava que o futebol profissional de alto nível tinha virado algo mais cerebral combinado com exemplar preparo físico e taticamente convergindo para um padrão global homogêneo, que vemos todos os anos na UEFA Champions League.

    Se eu fosse arrogante, eu diria que soprou um espírito do nosso campeonato, o Brasileirão, onde o lanterna pode ganhar do líder, onde o campeão num ano é rebaixado no ano seguinte, onde há jogadas de gênio e lambanças de doer.

    Alta volatilidade (veja a alternância de líderes), grande variância, oscilação da performance, coisa de vira-lata, a tradicional falta de coerência de nós subdesenvolvidos, etc.

    A outra explicação, racional, é simplesmente que: (1) calhou pelo sorteio de chaves de termos um grupo da Morte especial com três grandes times de tradição e um quarto time de excelente nível que transformou tudo em jogo decisivo;

    (2) há um nivelamento para cima dos jogadores, quase todo esse pessoal joga precisamente na Europa, se conhece bem;

    (3) havia já há algum tempo uma maneira cada vez mais conhecida de vencer o esquema (hispano-holandês) de toque, carossel, e posse de bola que dominou o futebol nos últimos dez anos; (ironicamente quem inventou o futebol da Espanha moderna foi o Johan Cruyff no Barcelona, o esquema vencedor que a sua própria Holanda acaba de enterrar);

    (4) o estado físico dos jogadores depois da temporada européia não permite a repetição de uma boa performance duas vezes seguidas num curto espaço de tempo (5-6 dias) o que explica a queda na qualidade dos segundos jogos da Holanda e da Itália; ironicamente, quanto melhor o jogador, mais ele jogou na Europa nos times da UEFA e mais exausto ele se encontra; e finalmente,

    (5), viajar no Brasil para um time não é viajar na Europa; aqui cansa mesmo e quando vc de Porto Alegre ou São Paulo com 15 graus e chega nos 35 graus de Manaus, Fortaleza ou Natal, a adapatação é muito mais difícil.

    Somando as explicações racionais e as outras, a estatística é realmente estranha e não mente: a média de gols dessa Copa até agora é surpreendentemente uma volta ao passado, 1970 para ser exato.

    E é uma ruptura em relação ao que parecia lei de ciência exata: a inexorável tendência das defesas melhorarem, física e taticamente, a maior dificuldade de atacar, e assim sendo a queda na produtividade em gols das Copas, veja a tabela abaixo.

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    (*) até hoje 20 de Junho, depois de 26 jogos (40% dos jogos)

    Ironicamente, a seleção que está jogando mais friamente, à la Européia, é a nossa.

    A torcida menos animada é a nossa (por motivos óbvios, boa parte dos hermanos latinos, colombianos, costa-riquenhos, chilenos, equatorianos, etc. que compraram tickets nos EUA e vieram com pacotes baratos de lá, são mais povão mesmo; enquanto a nossa torcida aqui parece mais Lago Sul, Higienópolis, Ipanema, etc., sem demérito nenhum, apenas uma observação socio-econômica).

    E a seleção que está mostrando (até agora) mais sangue latino, garra, não é nem a nossa querida rival argentina mas a não menos querida Província Cisplatina com o seu artilheiro herói, Luisito Suarez, que poderá até ser o nosso futuro carrasco.

    Ou seja os Deuses do futebol estão nos preparando uma bela festa surpresa, e até agora estamos nos appetizers.

    E o Brasil? Eu, mais uma vez, discordo dos profetas de mau agouro e da maioria de jornalistas e comentaristas sobre o Brasil.

    A seleção jogou bem contra o México, o placar correto deveria ter sido 2 ou 3 a 0.

    Não foi sensacional mas foi uma melhora em relação ao jogo contra a Croácia.

    O Brasil dominou completamente o primeiro tempo e quase todo o segundo.

    Teve claras oportunidades de gol, com grandes milagrosas defesas do goleiro mexicano somadas a falta de sorte nossa.

    O nosso time teve uns 15-20 minutos no começo do 2º tempo de precipitação, quando se deu conta que os nossos volantes não criavam e passou a pular o meio e enfiar chutão para um Fred inoperante.

    Mas vejam vcs que o Felipão dá uma conversada na beira do campo com o Marcelo, bota ele atuando mais pelo meio e o time dá uma boa melhorada.

    Entendo que é difícil agora o Felipão se desfazer do esquema dele totalmente, mas pode fazer algumas mudanças que acho que poderiam dar certo: deveria botar o Marcelo para virar nosso armador, com Maxwell na lateral e tirando Paulinho; poderia também tirar o Fred e escalar o Jo (não é sensacional mas é melhor).

    Se for para ser mais audacioso: Hulk na frente no lugar de Fred (mas nunca vi o Hulk cabecear) e um outro armador em boa fase como o Willian ou o Fernandinho no lugar do Paulinho.

    Não estamos segurando o jogo o suficiente no meio e estamos sem penetração e enfiada de bola mas temos uma defesa sólida, Thiago e David são muito bons, o Dani Alves ficou mais atrás, o México só chutou de longe, sem problemas para o Júlio César.

    E ah, sim, temos o Neymar!

    Não vamos vender a pele de Camarões antes do tempo mas não vejo problemas enormes em ganhar deles e aproveitar para arrumar mais esse time, nessa linha de mudanças marginais e cumulativas.

    Ao contrário de outros, nosso time está bem fisicamente e crescendo na competição, estamos vivos e não é um jogo da morte como será Itália vs Uruguai.

    O nosso grupo é forte sem ser da Morte e sem ser tampouco a moleza dos grupos da Argentina ou da França.

    Vamos ver a Alemanha, não dá ainda pra saber se vai ter a consistência da Costa Rica (sic!) ou a falência da Itália.

    E depois? A sequência lógica (mas essa Copa, como disse no começo é tudo menos sequencia lógica) seria Chile nas oitavas, Uruguai ou Colombia nas quartas e depois ainda França ou Alemanha na semi até chegar a Argentina ou Holanda na final.

    Pode dar certo, como obviamente podemos sair de novo antes do fim.

    Acho que os únicos dois pontos que não podemos ficar lamentando se formos eliminados será de não ter corrigido duas coisas óbvias para pelo menos tentar:

    (1) fisicamente, tecnicamente o nosso Fred não está à altura, é melhor sair; (

    (2) não dá para termos dois meias encolhidos e em má fase ao mesmo tempo, Oscar e Paulinho; escolhe um para sair e aí eu tiraria Paulinho mesmo, aproveitando o jogo contra Camarões para dar nova cara ao time.

    Vamos ver, temos todos os nossos fregueses (Chile e Itália) e fantasmas (Uruguai e França) na nossa parte da tabela até a final.

    E se chegarmos lá deverá ser Argentina ou Holanda.

    Melhor que isso não existe. Haja coração!

    (#) Aliás a imprevisibilidade começou na “crônica de uma catastrofe anunciada” que não aconteceu. Não houve nenhum grande atraso, os estádios, aeroportos acabarem saindo, claro, à brasileira, na última hora, mas sairam. Manifestações, sim claro, mas sem a dimensão de explosão social que se temia.

  15.  
     
    Conquista histórica no

     

     

    Conquista histórica no RS: política de direitos aos atingidos por barragens

     Estados do Brasil:

     

     Joka Madruga

     

    Entre os principais avanços está a definição de um conceito legal de atingido por barragem, o reconhecimento de que “toda a região” é atingida, entre outros

    19/06/2014

    Do MAB

    No próximo dia 23 de junho os atingidos por barragens no Rio Grande do Sul comemoram uma grande conquista: a assinatura do decreto que institui a Política Estadual dos Atingidos por Empreendimentos Hidrelétricos. A assinatura será feita pelo governador do estado, Tarso Genro, no Palácio Piratini, em Porto Alegre.

    No estado, 50 mil famílias já foram atingidas por barragens, perdendo suas terras, seus trabalhos e vínculos familiares e comunitários nos últimos 30 anos. Em todo esse período, a maioria dessas pessoas não teve qualquer tipo de reparação.

    O Rio Grande do Sul será o primeiro estado brasileiro a criar um marco legal através de um decreto assinado pelo governador. Entre os principais avanços desta política está a        definição de um conceito legal de atingido por barragem, o reconhecimento de que “toda a região” é atingida, o reconhecimento legal de vários direitos conquistados historicamente pelo MAB e a criação de um órgão de Estado com a participação dos atingidos para monitorar a implantação da política, entre outros.

    Segundo o advogado e militante do MAB, Leandro Scalabrin, a política de direitos dos atingidos no Rio Grande do Sul, ao ser instituída por marco legal, é mais que uma conquista: “Ela é, gera e reconhece direitos para todos os atingidos do estado”, afirma. Hoje não é assim, continua ele: “Os direitos das famílias e o conceito de atingido foi diferente em cada obra construída até agora, basta comparar: em Itá, Machadinho, Barra Grande, Foz do Chapecó e Dona Francisca nunca os direitos foram os mesmos, sempre dependeu da luta”.

    A recorrente violação dos direitos humanos

    Em 2010, o Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) reconheceu que a garantia dos direitos “somente tem ocorrido devido à pressão exercida pelos movimentos sociais”, pois “o padrão vigente de implantação de barragens tem propiciado de maneira recorrente graves violações de direitos humanos, cujas consequências acabam por acentuar as já graves desigualdades sociais, traduzindo-se em situações de miséria e desestruturação social, familiar e individual”.

    Segundo o MAB, estas violações ocorrem principalmente quando a população atingida não está organizada para reivindicar e exigir direitos, e também porque não existe um “marco legal” que reconheça o “conceito de atingido” defendido pelo movimento.

    Outra causa das violações de direitos está no fato de que não existe um órgão de governo que seja responsável pelos atingidos. “Os órgãos de licenciamento são omissos na maioria dos casos ou pouco efetivos. As empresas é que tem o poder de decidir quem é o atingido e qual o seu direito”, denunciam as lideranças do Movimento.

    A luta pela criação da política nacional de direitos

    Desde 2010 o MAB está realizando lutas nacionais e em todas as regiões do país para a criação de uma política nacional de direitos dos atingidos e em março de 2012, durante um processo de mobilizações, o ministro Gilberto Carvalho assinou um acordo com o Movimento, assumindo vários compromissos para o andamento da pauta dos atingidos, entre eles a assinatura pela presidenta Dilma do decreto da Política Nacional de Direitos dos Atingidos por Barragens (PNAB). 

    Muitas reuniões e acordos foram feitos e prazos estabelecidos. Mas os militantes do MAB reclamam da morosidade do governo federal frente a isso. “Lamentavelmente um dos nossos principais pontos de reivindicação não se concretizou até o momento”, afirma Joceli Andrioli, da coordenação nacional do MAB, que demonstra preocupação com as negociações no âmbito federal, já que os prazos assumidos pelo governo passam e as ações não se concretizam.“Porque demora anos para atender a pauta dos atingidos e não se resolve, mas quando as empresas de energia pressionam o governo, de imediato são liberados bilhões de reais?”, questiona o coordenador.

    O MAB espera que com a iniciativa do governo do Rio Grande do Sul, o governo federal crie as condições materiais e objetivas para a assinatura da política nacional, ampliando esse direito para todos os atingidos por barragens do Brasil, cumprindo assim uma promessa feita, ainda em 2009, pelo então presidente Lula ao dizer que “o Estado Brasileiro tem que pagar a dívida histórica com a população atingida por barragens”.

    “No próximo dia 23 faremos um grande ato político em Porto Alegre, do tamanho desta conquista, e que este ato político ecoe também em Brasília!”, anunciam as lideranças do MAB.

    http://www.brasildefato.com.br/node/28887

  16. O escravo da Casa Grande e o desprezo pela esquerda

    Vejamos se agora vai com a devida formatação, essa brilhante reflexão do meu candidato a presidente:

     

    O escravo da Casa Grande e o desprezo pela esquerda

    Publicado em 16/06/2014 | 13 Comentários

    14.06.16_Mauro Iasi_Desprezo pela esquerdaPor Mauro Iasi

    Malcom X comparou, certa vez, os negros que defendiam a integração na sociedade norte americana com escravos da casa. Para defender suas pequenas posições de acomodação na ordem escravista, buscavam imitar seus senhores, copiar seus maneirismos, usar suas roupas, sua linguagem, adotando o nome da família de seus senhores. Daí o “X” no lugar do sobrenome do revolucionário norte americano.

    Não é de se estranhar que os escravos da Casa Grande se incomodassem com as revoltas vindas da Senzala, pois poderiam atrapalhar sua instável acomodação, sua sobrevivência subserviente.

    Dois textos recentes me chamam a atenção, não sei se produzidos pela mesma pena, mas certamente movidos pelo mesmo ódio e desprezo contra a esquerda em nosso país. Um deles é de autoria do sociólogo Emir Sader neste blog (“Não é a Copa, imbecil, são as eleições”), que recentemente comparou os manifestantes a cachorros vira-lata, outro é o editorial do Brasil de Fato de 03/06/2014 (“Eleições presidenciais e o papel do esquerdismo“) que, não contente em se aliar ao campo de apoio a Dilma, abriu as baterias contra a esquerda – aquela mesma que em muitas situações apoiou esse jornal, não apenas nas campanhas para sua sustentação, mas participando de seu conselho editorial e apoiando nos momentos mais difíceis.

    Tanto o sociólogo como o jornal têm o direito de apoiar quem quiserem, de emitirem suas opiniões, mas o que nos chama a atenção é a necessidade de atacar a esquerda e a forma deste ataque. Como em todo o debate que busca fugir do mérito da questão (talvez pela dificuldade em realizar o debate neste campo) lança-se mão de estigmas. É preciso caracterizar os oponentes como “esquerdistas”, “minorias”, “intelectuais vacilantes da academia”, ou mais diretamente de “imbecis”.

    Por vezes devemos aceitar o debate não pela qualidade dos argumentos ou a seriedade dos adversários, mas em respeito àqueles que poderiam se beneficiar do bom debate. Para isso temos que supor que o debate é sério e que há uma questão de fundo, ainda que para isso tenhamos que separar uma grossa camada de retórica que visa desqualificar o debate para não enfrentá-lo.

    O argumento central da posição expressa nos textos citados, mas explícita e de forma mais clara no editorial do Brasil de Fato, poderia ser assim resumida: os governistas teriam uma “visão ampla da luta de classes”, que articularia três dimensões – a luta social, a ideológica e a institucional – atuando com “firmeza ideológica e flexibilidade tática”; enquanto os supostos esquerdistas “ignoram a correlação de forças” no Brasil e na America Latina e concentram muito mais nas criticas do que nas realizações dos governos “populares”. Isso porque subordinam suas posições, como “vacilantes intelectuais da academia” ou partidos “sem o mínimo peso eleitoral”, não a uma análise concreta de uma situação concreta, mas a uma “fidelidade” ao marxismo ortodoxo.

    O resultado desta premissa, segundo a posição expressa, é o seguinte:

    “Por isso, para serem condizentes com uma análise concreta de uma situação concreta, os partidos de esquerda sem o mínimo de peso eleitoral, que não conseguem enraizar sua mensagem programática e nem contribuir para o avanço da consciência de classe das massas populares durante as eleições deveriam estar fortalecendo a candidatura de Dilma, mesmo sabendo que o neodesenvolvimentismo em curso não é uma alternativa popular.”

    Mesmo na posição de um “vacilante intelectual do mundo acadêmico, fiel ao marxismo e de um partido sem peso eleitoral”, gostaria de iniciar o debate afirmando que nossos colegas deveriam seguir, antes de mais nada seus conselhos. Se não vejamos. O erro do “esquerdismo”, que o impediria de realizar uma análise concreta de uma situação concreta, é que “não conseguem identificar frações de classes e seus diversos interesses em torno do governo Dilma”.

    Então vamos lá. Quais são as classes e frações de classe que se somam aos governos do PT? O PT produziu-se como experiência histórica da classe trabalhadora que acabou por projetar-se numa organização política que, sem perder a referencia passiva desta classe, assumiu posturas políticas que se distanciam dos objetivos históricos dos trabalhadores. Não se trata de uma questão de origem de classe, mas do caráter de classe da proposta política apresentada em nome dos trabalhadores.

    É preciso explicar aos leitores que nós (intelectuais vacilantes fieis ao marxismo) não concebemos a classe social como mera posição nas relações sociais de produção e formas de propriedade, mas como uma síntese de determinações que partindo da posição econômica, devem se somar a ação política, a consciência de classe e outros aspectos. Dessa forma, um setor da classe trabalhadora, ainda que partindo originalmente deste pertencimento, pode em sua ação política e na sua intencionalidade, afirmar outro projeto societário que não aquele que nossa experiência histórica constitui como meta – o socialismo –, sendo capturado pela hegemonia burguesa, naquilo que Gramsci chamou de “transformismo”.

    No caso do PT acaba por se consolidar um projeto que tem por principal característica quebrar as reivindicações sociais do proletariado e dar a elas uma feição democrática; despir as formas puramente políticas das reivindicações da pequena burguesia e apresentá-las como socialistas, e tudo isso para exigir instituições democráticas republicanas “não como meio de suprimir dois extremos, o capital e o trabalho assalariado, mas como meio de atenuar a sua contradição e transformá-la em harmonia.” (Karl Marx, O 18 de brumário de Luís Bonaparte, p. 63).

    Assim o PT em seu projeto (e prática) de governo apresenta em nome da classe trabalhadora um projeto pequeno-burguês. Mas o PT não governa sozinho, têm razão nossos colegas. É necessário seguir nossa análise para responder quais classes e setores de classe compõem o governo Dilma. Como o centro do projeto político foi deslocado para chegar ao governo federal e lá se manter, são necessárias alianças e até mesmo o programa de reformas democrático-populares é por demais amplo (seria o que André Singer chama de “reformismo forte”), então, rebaixa-se o programa (um “reformismo fraco”) e amplia-se as alianças. Para qual direção?

    Não podemos confundir a sopa de letrinhas do leque de alternativas partidárias com segmentos de classe, mas eles são um indicador das personificações desses interesses. As alianças inicialmente pensadas como um leque entorno da classe trabalhadora, setores médios e pequenos empresários, se amplia bastante agora no quadro de um Pacto Social. Vejamos:

    “Um novo contrato social, em defesa das mudanças estruturais para o país, exige o apoio de amplas forças sociais que dêem suporte ao Estado-nação. As mudanças estruturais estão todas dirigidas a promover uma ampla inclusão social – portanto distribuir renda, riqueza, poder e cultura. Os grandes rentistas e especuladores serão atingidos diretamente pelas políticas distributivistas e, nestas condições, não se beneficiarão do novo contrato social. Já osempresários produtivos de qualquer porte estarão contemplados com a ampliação do mercado de consumo de massas e com a desarticulação da lógica financeira e especulativa que caracteriza o atual modelo econômico. Crescer a partir do mercado interno significa dar previsibilidade para o capital produtivo.”

    Resoluções do 12.º Encontro Nacional (2001). Diretório Nacional do PT (São Paulo, 2001, p. 38).

    Este pacto social com “empresários produtivos de qualquer porte” não deixaria de fora nem mesmo os “rentistas”, como se comprovou. A chamada governabilidade exigiria que as personificações partidárias destes interesses estivessem na sustentação do governo, de forma que o governo de “centro” (pequeno-burguês) buscou e conseguiu se aliar com siglas da direita (PMDB, PTB, PP, PSC e outras). Na composição física do governo vemos setores de classes diretamente representados, como o caso dos interesses dos grandes monopólios no Ministérios da Indústria, dos bancos no Banco Central, do agronegógio no Ministério da Agricultura, assim como o controle das agências reguladores e outros espaços formais e informais de definição da política governamental.

    Evidente que haverá participação dos “trabalhadores”, mas há aqui uma diferença essencial. Enquanto os setores do grande capital monopolista levam suas demandas à política de governo e as efetivam, as demandas dos trabalhadores são, por assim dizer, filtradas. Enquanto a CUT defendia suas resoluções em defesa da previdência pública, um ex-presidente da entidade assume o ministério para implementar a reforma da previdência, assim como a luta pela reforma agrária é tolerada, mas filtrada e peneirada em espaços intermediários para que os militantes comprometidos não cheguem aos espaços de decisão sobre a questão fundiária e agrária, estes reservados aos representantes do agronegócio.

    Podemos ver militantes e personificações de segmentos importantes da classe trabalhadora em áreas como a saúde, a assistência social e outras, no entanto, o espaço efetivo de implementação de políticas ficaria constrangida pelas áreas de planejamento e a lógica da reforma do Estado para produzir a subserviência à lei de responsabilidade fiscal e a política de superávits primárias que tanto agrada aos banqueiros.

    Recentemente a presidente Dilma, através da deputada Kátia Abreu (aquela mesmo!!!) da bancada ruralista, garimpava apoio entre os diferentes setores do agronegócio (gado, soja, milho, etc.), enquanto Paulo Maluf posava sorridente ao lado do candidato do PT ao governo de São Paulo em troca de alguns minutos no tempo de TV.

    O governo de pacto social com os setores da grande burguesia monopolista e a pequena burguesia que sequestrou a representação da classe trabalhadora, implica nos limites da ação de governo, isto é, impedem o “reformismo forte” e impõe um “reformismo fraco”. Para atender as exigências da acumulação de capital dos diversos segmentos da burguesia monopolista, as demandas dos trabalhadores têm que ser contingenciadas, focalizadas, gotejadas, compensatórias.

    Queria-se acabar com a fome e a miséria, mas devemos nos contentar em combater as manifestações mais agudas da miséria absoluta. Queríamos uma reforma agrária (e mais que isso, não é, uma nova política agrícola e de abastecimento, etc.), mas devemos nos contentar com crédito para assentamentos competirem com o agronegócio e assistência para os que não conseguem. Não se revertem as privatizações realizadas e cresce a lógica privatista com as fundações público privadas, as OSs e outras formas diretas ou indiretas de privatização.

    O problema é que, mesmo assim, dando tanto à burguesia monopolista e tão pouco aos trabalhadores, a burguesia sempre vai jogar com várias alternativas, e, na época das eleições, vai ameaçar, chantagear e negociar melhores condições para dar sua sustentação. O leque de alianças da governabilidade petista não implica fidelidade dos setores do capital monopolista, adeptos do amor livre, entendem o apoio ao governo do PT como uma relação aberta. Por isso aparecem na época das eleições na forma de suas personificações como partidos de “oposição”.

    Tal dinâmica produz um movimento interessante. Amor e união com a burguesia monopolista durante o governo e pau na classe trabalhadora (combinada com apassivamento via políticas focalizadas e inserção como consumidores); e briga com a burguesia e promessas de amor com os trabalhadores na época de eleição!

    A abertura da Copa e a hostilização vinda da área VIP contra a presidente funciona aqui como uma metáfora perfeita: eles fazem a festa para os ricos, enchem o estádio com a elite branca e rica, esperando gratidão, mas a elite xinga a presidente.

    A artimanha governista é circunscrever a propalada análise concreta de uma situação concreta à conjuntura da eleição e não do período histórico em que esta conjuntura se insere. Graças a esta mágica, desaparece o governo real entre no lugar um mito que resiste ao neoliberalismo contra as forças do mal igualmente mitificadas e descarnadas de sua corporalidade real. É o odioso “neoliberalismo”, que vai retroceder nos incríveis ganhos sociais alcançados e desestabilizar os governos progressistas na America Latina. Vejam, nos dizem, como são piores que nosso governo, precisamos derrotá-los para evitar o retrocesso e as privatizações. Mas uma vez derrotados eleitoralmente os adversários de direita… quem privatizou o Campo de Libra? Colocando exército para bater em manifestantes? Quem aprovou a lei das fundações público-privadas que abriu caminho para a privatização da saúde e outras? Quem aprovou a lei dos transgênicos, o código florestal e de mineração?

    Não são iguais, é verdade. São duas versões distintas disputando a direção do projeto burguês no Brasil. Um o capitalismo com mais mercado e menos Estado, outro o capitalismo com mais Estado para garantir a economia de mercado.

    Precisamos circunscrever a análise da correlação de forças ao momento eleitoral para evitar a derrota do governo Dilma, vejam, “mesmo sabendo que o neodesenvolvimentismo em curso não é uma alternativa popular”!

    Então, comecemos por aí: o atual governo NÃO É UM ALTERNATIVA POPULAR! Já é um bom começo. Mas tenho uma péssima notícia… também não é neodesenvolvimentista, seja lá o que isso queira dizer. É um governo de pacto social que, partindo de um programa e uma concepção pequeno-burguesa, crê ser possível manter as condições para a acumulação de capitais o que leva a uma brutal concentração de renda e riqueza nas mãos de um pequeno grupo, ao mesmo tempo em que, pouco a pouco e muito lentamente, apresenta a limitada intenção de diminuir a pobreza absoluta e incluir os trabalhadores na sociedade via capacidade de consumo (bolsas, salários e crédito, etc.).

    Ora, o que deve fazer a esquerda “sem o mínimo de peso eleitoral, que não consegue enraizar sua mensagem programática e nem contribuir para o avanço da consciência de classe das massas populares”? Dizem os governistas: votar na Dilma. No entanto, desculpe a insistência de quem faz análise concreta de situação concreta não só quando chegam as eleições e água bate na bunda; mas, e se for exatamente este processo de pacto social e de implementação de um social-liberalismo que está impedindo o “avanço da consciência de classe”? Depois de 12 anos de governos desta natureza a consciência de classe está mais avançada que estava nos anos 80 e 90? Nos parece que não.

    Se somos tão insignificantes, irrelevantes e idiotas… por que é necessário bater desta forma na esquerda? Pelo simples fato que nossa existência, a existência de uma ESQUERDA (não a pecha de esquerdismo que tenta se impor contra nós como estigma), é a denuncia explícita dos limites e contradições que o governismo e seus lacaios querem jogar para debaixo do tapete.

    Para manter a “imagem” do governo petista (Sader está preocupado com a imagem) é preciso uma operação perversa: atacar quem denuncia os limites desta experiência, não importando o quanto desqualificado e hipócrita seja o ataque, estigmatizando, despolitizando o debate. Primeiro foi necessário destruir a esquerda dentro do PT e sabemos os métodos que foram usados nesta guerra suja. Na verdade o que vemos agora contra a esquerda fora do PT é uma projeção do ataque vil e brutal que companheiros da esquerda petista sofreram e (aqueles que ainda resistem lá no PT) ainda sofrem (esquerdistas, isolados das massas, sem expressão eleitoral, irresponsáveis, etc.). E depois que conseguirem isolar, estigmatizar e satanizar a crítica de esquerda a essa experiência centrista e rebaixada de governo? Quando forem atacados pela direita que não guarda nada a não ser desprezo para com os escravos da casa grande?

    As manifestações seriam, segundo os governistas, uma ofensiva da direita para sujar a imagem bela e idealizada do governo e o esquerdismo joga água neste moinho. Interessante que a necessidade de uma análise concreta de uma situação concreta, da correlação de forças e das classes não é necessária quando se trata das manifestações. MTST, garis, metroviários, professores, são todos imbecis marionetes da direita, manipulados por ela e quando pensam lutar por seus direitos e demandas estão fazendo o jogo da direita. Somos nós que fazemos o jogo da direita… tem certeza?

    De nossa parte, não nos incomodamos, porque não esperamos nada mais que isso como consequência do progressivo, e triste, processo de descaracterização e rebaixamento político. Não será a primeira vez que a política pequeno-burguesa, que se diz representante de todo o povo, se alia ao trabalho sujo da direita para combater a esquerda.

    Respondemos àqueles que acreditam que estamos isolados com as palavras de Lenin, com quem aprendemos a fazer análise concreta de uma situação concreta:

    Pequeno grupo compacto, seguimos por uma estrada escarpada e difícil, segurando-nos fortemente pela mão. De todos os lados, estamos cercados de inimigos, e é preciso marchar quase constantemente debaixo de fogo. Estamos unidos por uma decisão livremente tomada, precisamente a fim de combater o inimigo e não cair no pântano ao lado, cujos habitantes desde o início nos culpam de termos formado um grupo à parte, e preferido o caminho da luta ao caminho da conciliação. Alguns dos nossos gritam: Vamos para o pântano! E quando lhes mostramos a vergonha de tal ato, replicam: Como vocês são atrasados! Não se envergonham de nos negar a liberdade de convidá-los a seguir um caminho melhor? Sim, senhores, são livres não somente para convidar, mas de ir para onde bem lhes aprouver, até para o pântano; achamos, inclusive, que seu lugar verdadeiro é precisamente no pântano, e, na medida de nossas forças, estamos prontos a ajudá-los a transportar para lá os seus lares. Porém, nesse caso, larguem-nos a mão, não nos agarrem e não manchem a grande palavra liberdade, porque também nós somos “livres” para ir aonde nos aprouver, livres para combater não só o pântano, como também aqueles que para lá se dirigem!
    (Lenin, Que fazer?, São Paulo: Expressão Popular, 62).

    ***

    BRASIL EM JOGO500Confira o dossiê especial sobre a Copa e legado dos megaeventos, no Blog da Boitempo, com artigos de Christian Dunker, Bernardo Buarque de Hollanda, Mauro Iasi, Emir Sader, Flávio Aguiar, Edson Teles, Jorge Luiz Souto Maior e Mike Davis, entre outros!

    ***

    Mauro Iasi é professor adjunto da Escola de Serviço Social da UFRJ, pesquisador do NEPEM (Núcleo de Estudos e Pesquisas Marxistas), do NEP 13 de Maio e membro do Comitê Central do PCB. É autor do livro O dilema de Hamlet: o ser e o não ser da consciência (Boitempo, 2002) e colabora com os livros Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil e György Lukács e a emancipação humana (Boitempo, 2013), organizado por Marcos Del Roio. Colabora para o Blog da Boitempo mensalmente, às quartas.

     

  17.  
    Eu fico imaginando um cara

     

    Eu fico imaginando um cara que foi deputado federal 4 x ,presidente da da cãmara,senador,governador por dois mandatos ser do PT. e com apoio de Lula( é claro) contra uma oposicionista que deixou sequelas graves na Petro,exerceu a casa na sombra de uma tal Erenice( ou sei lá o nome) sendo oposicionista.E não tem traquejo político.

        

             Neste quadro o candidato Aecio teria uns 90 por cento nas pesquisas. E tal Dilma teria uns 2 por cento e olhe lá…

                    Então,como pode Dilma ser favorita? POde porque o povo é copmpletamente idiota.

  18. E a turma da laranja, do laranjal?

    Não, não me refiro aos holandeses, e sim aquela tchurma que planta laranja em São Paulo, e que nunca se deu ao trabalho de incentivar o consumo da fruta de laranja no país. 

    Sim, o consumo de uma laranja tem um problema antigo, parecido com o problema dos refrigeranteiros e dos cervejeiros, já resolvido por estes com uma tampa de rosca: para apreciar seus produtos era necessário um instrumento para abrir a garrafa. 

    Laranja também precisa de um instrumento – uma faca para descascar e bastante energia. Maçã não precisa disso, os dentes bastam.

    Aqui:

    http://www.lifegooroo.com/eat-healthy/new-way-to-peel-oranges 

    temos uma solução bastante simples, que, se não elimina o uso de faca, pelo menos diminui a energia, e acaba com aquele costume horrorível (horroso + horrível) de jogar quase a metade de uma laranja no lixo. 

     

    Alô laranjeiros ! Vamos sair dos guetos e trabalhar… 

     

     

  19. Existe algo mais incoerente

    Existe algo mais incoerente do que mudar o que está certo? O PT consegue ”explicar”.

       Neste artigo esclarecedor a resposta: De josias de Souza que,supeendentemente, não é um dos 9 cronistas que sr. Alberto Cantalice( vice presifente do PT ainda não ordenou sua ”fatua”) Por enquanto são apenas 9:;Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes Diogo Mainardi, Lobão e dos humoristas Danilo Gentili e Marcelo Madureira

              

    Lema do PT: Dilma vai mudar porque deu certo

      Josias de Souza que,por enquanto, Cantalice esqueceu( e tbm da Eliana Catanhede e centenas)

        

    Engolfada por uma onda de impopularidade, a pior que seu governo já enfrentou, Dilma Rousseff é relançada à Presidência como a mudança de si mesma. Lula e o PT informam que o primeiro mandato de Dilma deu muito certo. Deu tão certo que terá de mudar. A única crise que o país enfrenta é de semântica. Mas isso será rapidamente solucionado quando João Santana puder explicar na propaganda eleitoral o que é “dar certo”.

    O povo anda meio irascível. Ouvida pelos institutos de pesquisa, mais de 70% da sociedade cobra mudanças. Lula e o PT avaliam que a sociedade está correta, muito correta, corretíssima. O que está errado é o mau humor da sociedade. A irritação da sociedade só existe porque a elite e a mídia golpista desinformam o país. Logo, logo João Santana revelará toda a verdade: depois que Lula e Dilma inventaram a felicidade, a sociedade exige ficar ainda mais feliz.

    A reeleição de Dilma é o passaporte para a felicidade, informam Lula e o PT. A satisfação plena pode ser apalpada no slogan da campanha: “Mais Mudanças, Mais Futuro”. Ah, o futuro! Um espaço impreciso que a propaganda se encarregará de tornar concreto. Grande sacada do João Santana! No futuro cabe tudo. O futuro não pode ser cobrado. O futuro não pode ser conferido.

    Os pessimistas decerto perguntarão: que fim levou 2011, futuro de 2010? E 2012, futuro de 2011? E 2013, futuro de 2012? E o que será de 2014, ainda tão presente e já premido pela visão do pretérito passando? Lula e o PT, otimistas a mais não poder, respondem: com Dilma, a sociedade não perde por esperar. Ganha. No momento, a sociedade flerta com a alternância do poder. Mas João Santana demonstrará que é tolice fixar um prazo para a felicidade. Vem aí Lula-2018

  20. Sindicalistas e Sindicalistas

    Num comentário sobre demissões do Metrô manifestei minha pouca simpatia a Sindicalistas em geral. Contrariei a esquerda do coração largo e leniente com a desobediência institucional. Penso que a maioria das greves acontece por falta de habilidade dos próprios dirigentes. Alguns são suicidas, como esse cidadão líder dos Metroviários. Com estratégia estúpida, humilhou a classe e prejudicou os usuários.

    A greve em serviços essenciais é normalmente covarde e oportunista. Há formas diplomáticas, civilizadas e inteligentes de evitá-las. Pressões estratégicas, paralisações setoriais são admissíveis. Liberar catracas, criar constrangimento ao usuário, provocar prejuízos financeiros e materiais é atitude de energúmenos.

    No fundo, o que pretendem esses “dirigentes”? Notoriedade, ingresso na política, uma sinecura qualquer na máquina pública? Alguns conseguiram. Vejamos.

    l) Joaquim dos Santos Andrade (Joaquinzão) – Foi o maior pelego do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo durante 22 anos. Virou notoriedade. Ganhava afagos do Governo. Nada mais.

    2) Luis Antonio Medeiros – “Cria” intelectualmente melhorada do Joaquinzão. Substituiu-o em SP. Foi deputado. Candidato a Governador. Hoje tem cargo federal na Secretaria de Relações do Trabalho. Não se sabe das suas mediações nessa greve.

    3) Antonio Rogério Magri – Foi presidente do Sindicato dos Eletricitários. Parecia confiável. O bonitão, antigo abridor de valas da Ligth, chegou a Ministro do Trabalho e da Previdência no Governo Collor. Caiu por um propina de 10 ou 30 mil reais no caso do Canal da Maternidade de Manaus.

    4) Jair Meneghelli – Foi Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Elegeu-se deputado federal. Desde 2003 ocupa cargo no Conselho Nacional do Sesi. Desconheço qualquer obra, idéia ou contribuição de sua lavra.

    5) Vicente Paulo da Silva – Também se sobressaiu no sindicalismo. Também se elegeu e se reelegeu deputado. Paralelamente preside a CUT. Moderado.  Ainda vai longe.

    6) Paulo Pereira da Silva – Outro sindicalista de fôlego. Deputado. Preside a Força Sindical. Foi mais competente que a Marina e conseguiu viabilizar o tal Partido Solidariedade. Grande feito. Faltava mesmo. Só tínhamos uns 30 partidos.

    7) Ricardo Berzoini – Ex-funcionário concursado do Banco do Brasil, teve projeção no sindicalismo bancário, ingerências na Bancoop, etc. Já se elegeu Deputado umas 4 vezes. Foi Ministro da Previdencia do Lula e hoje é Ministro Chefe das Relações Institucionais. Tudo bem, substituiu a Ideli Salvatti (outra ex-sindicalista ligada aos professores de SP).

    8) Luiz Marinho – Outro sindicalista competente. Foi Ministro do Trabalho e também da Previdência Social. Se deu bem. Hoje é Prefeito de São Bernardo do Campo.

    Nada contra o sucesso alheio. Mantenho a antipatia a grevistas irresponsáveis e oportunistas. O sindicato dos jornalistas fugiu à regra: Audálio Dantas surpreendeu positivamente. Ah! dos dirigentes ligados ao transporte coletivo nada falo. Isso é caso para a polícia. 

  21. Morre aos 83 anos a intelectual Rose Marie Muraro

                                           

     Rose Marie Muraro (Rio de Janeiro, 11 de novembro de 1930 – Rio de Janeiro, 21 de junho de 2014)

    O Globo

    Uma das maiores representantes do movimento feminista no Brasil, Rose Marie Muraro morreu, na manhã deste sábado, aos 83 anos, em consequência de problemas respiratórios. Ela tinha câncer na medula óssea há cerca de 10 anos e, desde o dia 12 deste mês, estava na CTI. O velório começa às 8h deste domingo, no Memorial do Carmo, no Caju, e a cremação está marcada para as 16h.

    Rose Marie estudou Física, foi escritora e editora de livros. Foi responsável por publicações polêmicas e contestadoras. Nos anos 1970 e 80, foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil. Ao longo da vida, escreveu 19 livros, que venderam mais de 500 mil exemplares, e editou 1.600 livros. Na Editora Vozes, ela trabalhou com o intelectual Leonardo Boff durante 17 anos, e das ideias dos dois nasceram alguns dos movimentos sociais mais importantes do Brasil no último século XX: o movimento de emancipação das mulheres e a teologia da libertação. Em 1986, os amigos chegaram a ser expulsos da Vozes por ordem do Vaticano.

    — Minha mãe lutou a vida toda por um mundo mais justo. E ela consegui fazer uma revolução por meio da literatura, o que é muito bonito. Foram muitas conquistas, e isso nos deixa muito orgulhosos — afirma uma de suas filhas, Tônia Muraro.

    Segundo Tônia, graças aos esforços de sua mãe, será aberta em breve no Rio a primeira biblioteca especializada em estudos de gênero do Brasil. O espaço ficará dentro da sede do Instituto Cultural Rose Marie Muraro, que desde 2009 ocupa uma casa na Glória.

    Um aspecto curioso sobre a vida da escritora é que ela nasceu praticamente cega, e somente aos 66 anos conseguiu recuperar a visão com uma cirurgia. Sua autobiografia, “Memórias de uma mulher impossível”, está entre as três únicas autobiografias de mulheres da história do Brasil.

    A escritora e membro da Academia Brasileira de Letras Rosiska Darcy de Oliveira lamentou a morte de Rose Marie e ressaltou sua perseverança em lutar pelo direito das mulheres:

    — A Rose foi um grande nome de liderança na luta de todas nós mulheres. Foi, sem dúvida, uma das pessoas mais importantes do movimento feminista, mas levou o feminismo a um campo mais amplo, ao humanismo. A contribuição dela como intelectual e como militante foram enormes. Não é possível destacar uma obra apenas, mas sim o conjunto de sua produção. Além de uma intelectual, como pessoa era uma mulher de coragem, que enfrentou uma série de tabus e desafios — observa Rosiska. — Ela enfrentava uma deficiência visual muito séria, enxergava pouco, mas isso nunca a impediu de fazer nada. Viajava pelo país inteiro para participar de seminários, debates, colóquios, onde sempre usou sua inteligência e poder de convencimento para mudar o modo como pensávamos as coisas. A Rose foi uma pioneira e teve seu reconhecimento como tal.

    Ela deixa 5 filhos e 12 netos.

    Veja trecho do documentário “Memórias de uma mulher impossível”:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=gjY-K9KPXyU%5D

     

     

  22. Klose iguala recorde de gols de Ronaldo em Copas, e internautas

    Klose iguala recorde de gols de Ronaldo em Copas, e internautas zoam Fenômeno

    Ver imagem no Twitterhttp://globoesporte.globo.com/platb/meiodecampo/2014/06/21/klose-x-ronaldo/……………………………………………………………………….] Na partida entre Alemanha e Gana neste sábado, na Arena Castelão, em Fortaleza, Miroslav Klose marcou o 15º gol dele em Mundiais e igualou Ronaldo como o maior goleador em Copas do Mundo. Depois do tento do atacante de 36 anos, o de empate por 2 a 2, os internautas aproveitaram para tirar sarro do Fenômeno, que até parabenizou o “rival” numa postagem no Twitter. Confira abaixo as zoações:

    1. QUE VERGONHA, RONALDO: O RECORDE É DE KLOSE

      http://www.brasil247.com/pt/247/247_na_copa/144265/Que-vergonha-Ronaldo-o-recorde-%C3%A9-de-Klose.htm

      : Miroslav Klose fez história nesta tarde no Castelão; ao marcar um gol menos de um minuto depois de entrar em campo contra Gana, ele se tornou o maior artilheiro de todas as Copas, igualando o recorde de Ronaldo; um mês atrás, o ex-jogador brasileiro concedeu uma polêmica entrevista à Reuters, quando disse que sentia vergonha do Brasil, por, segundo ele, estar passando uma péssima imagem ao mundo, e que iria “secar” o atacante Klose; #copadascopas encanta o mundo com recordes como o de Klose

  23. COLUNISTA DA FOLHA SE ARREPENDE: CAIU NA LOROTA DA MÍDIA

    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/144259/Colunista-da-Folha-se-arrepende-caiu-na-lorota-da-m%C3%ADdia.htm

    : Jornalista Mariliz Pereira Jorge, colunista da Folha de S. Paulo e editora do programa “Encontro com Fátima Bernardes”, publica texto “A Copa dos arrependidos”, no qual lamenta o fato de não ter se preparado para curtir melhor a Copa no Brasil; “Chega o ano em que a Copa é no Brasil. Sempre quis uma Copa no Brasil. Vou tirar férias, passar o mês viajando pelo país, assistir a todos os jogos possíveis, fazer festa na rua, me embebedar abraçada com gente desconhecida. Broxei junto com o clima anti-copa e não fiz nada para participar dela. Ela chegou e eu fiquei de fora. Tem gente que está preocupado se o Brasil vai ganhar, eu só quero me divertir. Está sendo a Copa das Copas”, diz

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