Fora de Pauta

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Redação

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  1. https://jornalggn.com.br/notic

    https://jornalggn.com.br/noticia/ajuste-com-crescimento-e-o-nome-do-jogo-por-andre-araujo

    O MINISTRO DOS SONHOS E DA ESPERANÇA – O erro de pessoa na escolha de perfil de um Ministro da Fazenda para este ciclo da economia parece persistir em Brasilia onde circula o nome de Henrique Meirelles. Esse nome não muda em nada o contexto que circunda o atual Ministro Joaquim Levy e apresenta notorias desvantagens. Levy é um sólido técnico

    com vocação de serviço publico. Meirelles é um ex-executivo de um banco que não existe mais e que nunca foi de grande importancia no Brasil ou nos EUA. Nesse cargo preocupou-se sempre mais com sua imagem pessoal inflando sua importancia e desempenho através das midias sempre disponiveis para personagens “homens do ano”.

     No Banco Central foi beneficiario de um ciclo de altos preços de commodities que fez fluir ao Brasil enorme volume de divisas. O mesmo teria ocorrido se o cantor Sergio Reis estivesse à frente do Banco Central, portanto o ciclo virtuoso não se deveu à sua alta capacidade técnica e sim às circunstancias da época. Alem de presidir a esse ciclo não se conhecessem outras virtuosidades do Ministro Meirelles, alem do que tem uma contaminação muito forte com os EUA, onde tem casa e curriculo de decadas, o que menos o Brasil precisa é de americanizados neste momento.

    O que o Brasil precisa é um ministro que traga de volta sonhos e esperanças, que inidique caminhos e apresente o ponto de chegada de uma politica, alem de saber opera-la no curto e longo prazo. Levy e Meirelles não tem nem remotamente essa capacidade politica de liderar e vender esperanças, algo essencial para mover a economia para a frente, economia é crença, a palavra crédito vem de crença, assim como acreditar, sem crença ninguem investe e contrata.

    Semanas atrás apresentei aqui a figura excepcional do Ministro da Economia da Alemanha Ludwig Erhard que a partir de 1949 levantou uma economia destruida e sem moeda para ser logo depois nem passados cinco anos, uma das mais dinamicas da Europa, salva dos escombros da Segunda Guerra. O Brasil necessita figura desse porte que saiba operar politicamente em meio à ruinas, enfrentar desafios, nós, crises, deficits, com ideias flexiveis e não de cartilha.

    Não vejo outro nome no horizonte alem de Antonio Delfim Neto. Idade? Grandes homens não tem idade, são personagens da Historia e seu capital vem da biografia. Delfim sabe formar equipes e sabe liderar, pode faze-lo sem sair de casa.

    Ah, dirão, mas o mercado financeiro prefere o Meirelles. Pobre do Pais que atende primeiro o mercado financeiro e depois se der tempo, o resto da população. Em momento de turbulencia vale o capitão com muita experiencia e que já viu tudo.

     

  2. Alunos que ocuparam escola em Sto. André sofrem ataques

    14/11/2015 14:01

    http://www.abcdmaior.com.br/materias/cidades/alunos-que-ocuparam-escola-em-sto.-andre-sofrem-ataques

    Alunos que ocuparam escola em Sto. André sofrem ataques

    Por: Bruno Coelho ([email protected])

    Estudantes ocupam a unidade Professor Oscavo de Paula e Silva contra o fechamento do noturno

    Estudantes que ocuparam a E.E. Oscavo de Paula Silva se acomodam nos corredores porque a direção da escola trancou as salas e a cozinha. Foto: Andrea IsekiEstudantes que ocuparam a E.E. Oscavo de Paula Silva se acomodam nos corredores porque a direção da escola trancou as salas e a cozinha. Foto: Andrea Iseki

    A vida de pais e alunos que ocupam a Escola Estadual Professor Oscavo de Paula e Silva, no Bairro Bangu, em Santo André, não está fácil desde que tomaram o espaço da unidade escolar na noite desta sexta-feira (13/11). Os estudantes, que protestam contra o fechamento do período noturno na escola, relatam ataques feitos por um grupo de desconhecidos, que chegou a usar um carro para tentar arrombar o portão do prédio durante a madrugada deste sábado (14/11). Os jovens também denunciam que a direção da escola tentou dificultar a permanência dos alunos no local.

    Estudante do segundo ano do ensino médio na Escola Estadual Professora Inah de Mello, no Parque das Nações, Matheus Pinho, 16 anos, participa junto com colegas da unidade na ocupação na Oscavo e diz que um carro modelo Honda Civic deu ré pressionando o portão da escola na madrugada deste sábado. O aluno explica que a Polícia Militar foi acionada, mas não compareceu à localidade.

    “O carro dava ré e batia no portão. Ligamos para a PM e não vieram. Depois, algumas pessoas entraram na (área externa da) escola e bateram nos portões laterais que estavam bloqueados por mesas”, relata o estudante. De acordo com alunos que ocupam a unidade, pais decidiram passar a noite deste sábado no equipamento temendo novas ameaças.

    SOLIDARIEDADE ENTRE OS ESTUDANTES

    A ocupação da Oscavo não apenas reúne estudantes da própria localidade, como também atrai jovens de outras escolas. Matheus diz que participa do protesto, porque com o fechando o período noturno na Oscavo, os alunos serão encaminhados ao Inah de Mello, que, conforme o próprio relato, já tem salas com até 47 pessoas.

    De acordo com o grupo, formado por cerca de 25 integrantes, também há alunos das escolas estaduais José Augusto de Azevedo Antunes (Bairro Casa Branca), Doutor Carlos de Campos (Vila América) e Professor Adamastor Carvalho (Bairro Utinga) no ato.

    DIFICULDADES

    Presente na ocupação, Guilherme Botelho, 16 anos, é aluno do segundo ano do ensino médio na Oscavo no período noturno. Embora não trabalhe, o estudante tem bons motivos para se preocupar caso o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ratifique a decisão de encerrar as atividades na escola durante a noite.

    “Se fechar o noturno, atrapalha. Eu faço Senai em São Bernardo, saio de lá 12h. Então devo chegar em Santo André até 14h, mas como vou estudar à tarde então? Chegaria atrasado todo o dia? A escola é pública e o governador não pode determinar onde vamos estudar”, protesta. De acordo com o aluno, muitos colegas que trabalham durante a tarde também manifestam preocupação com o futuro.

    Além do encerramento das atividades noturnas em escolas estaduais, o governo paulista também propõe, por meio do plano de reorganização da rede de ensino, fechar 94 unidades pelo Estado, causando indignação de pais, alunos e professores. Além da Oscavo, outras três unidades estão ocupadas no ABCD, sendo mais duas em Santo André e uma em Diadema.

    RETALIAÇÃO

    De acordo com os alunos, a direção da escola Oscavo tem dificultado a vida de quem participa da ocupação. A equipe do ABCD MAIOR entrou no equipamento na tarde deste sábado e viu as salas de aulas trancadas. O refeitório também estava fechado, impedindo que pais e alunos cozinhassem o almoço e o jantar no local. Além disso, os estudantes dormiam no pátio ou nos corredores.

    Matheus explica que durante a ocupação, a direção chegou a chamar a PM, marcando o clima tenso entre estudantes e direção. “Pedimos para a diretora liberar as salas (para os alunos dormirem), mas ela não liberou. Sem a cozinha, os pais trazem comida de casa aos filhos. E além disso, houve ameaça de funcionária”, conta.

     

  3. Sidney Rezende, uma das raras exceções da Globo

    “Chega de notícias ruins”: a sinceridade da última coluna de um apresentador da Globo. Por Kiko Nogueira

    Postado em 14 nov 2015por :  

    Bad-News

     

    É certo que a Globo News está realizado o que se chama eufemisticamente de “reestruturação” — aka, demitindo. No mês passado, foi o apresentador Eduardo Grillo, que trabalhava no canal desde o início, em 1996.

    Agora chegou a vez de Sidney Rezende, que integrava o estafe há 18 anos. “Ao dar a notícia de que o contrato não seria renovado, Ali Kamel, diretor de jornalismo e esporte, fez questão de enaltecer para Sidney Rezende a sua qualidade profissional e o excelente desempenho dele nos muitos anos que trabalhou para a TV Globo”, diz um comunicado oficial publicado no dia 13 (sexta).

    Também é certo que a última coluna que Rezende escreveu em seu blog, datada de 12 de novembro, é intitulada “Chega de Notícias Ruins”. Poderia ser endereçada a praticamente todo o time de articulistas da Globo.

    Ei-la:

     

    Em todos os lugares que compareço para realizar minhas palestras, eu sou questionado: “Por que vocês da imprensa só dão ‘notícia ruim’?”

    O questionamento por si só, tantas vezes repetido, e em lugares tão diferentes no território nacional, já deveria ser motivo de profunda reflexão por nossa categoria. Não serve a resposta padrão de que “é o que temos para hoje”. Não é verdade. Há cinismo no jornalismo, também. Embora achemos que isto só exista na profissão dos outros.

    Os médicos se acham deuses. Nós temos certeza!

    Há uma má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia. A obsessão em ver no Governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo.

    O “ministro” Delfim Netto, um dos mais bem humorados frasistas do Brasil, disse há poucas semanas que todos estamos tão focados em sermos “líquidos” que acabaremos “morrendo afogados”. Ele está certo.

    Outro dia, Delfim estava com o braço na tipoia e eu perguntei: “o que houve?”. Ele respondeu: “está cada vez mais difícil defender o governo”.

    Uma trupe de jornalistas parece tão certa de que o impedimento da presidente Dilma Rousseff é o único caminho possível para a redenção nacional que se esquece do nosso dever principal, que é noticiar o fato, perseguir a verdade, ser fiel ao ocorrido e refletir sobre o real e não sobre o que pode vir a ser o nosso desejo interior. Essa turma tem suas neuroses loucas e querem nos enlouquecer também.

    O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Da mesma forma que os acertos também devem ser publicados. E não são. Eles são escondidos. Para nós, jornalistas, não nos cabe juízo de valor do que seria o certo no cumprimento do dever.

    Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e “soluções” que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito.

    Reconheço a importância dos comentaristas. Tudo bem que escrevam e digam o que pensam. Mas nem por isso devem cultivar a “má vontade” e o “ódio” como princípio do seu trabalho. Tem um grupo grande que, para ser aceito, simplesmente se inscreve na “igrejinha”, ganha carteirinha da banda de música e passa a rezar na mesma cartilha. Todos iguaizinhos.

    Certa vez, um homem público disse sobre a imprensa: “será que não tem uma noticiazinha de nada que seja boa? Será que ninguém neste país fez nada de bom hoje?”. Se depender da imprensa brasileira, está muito difícil achar algo positivo. A má vontade reina na pátria.

    É hora de mudar. O povo já percebeu que esta “nossa vibe” é só nossa e das forças que ganham dinheiro e querem mais poder no Brasil. Não temos compromisso com o governo anterior, com este e nem com o próximo. Temos responsabilidade diante da nação.

    Nós devemos defender princípios permanentes e não transitórios.

    Para não perder viagem: por que a gente não dá também notícias boas?

     

    Taí uma boa pergunta, cuja resposta Rezende sabe.

     

  4. O Brasil como um todo está entrando num clima de ódio.

    A direita brasileira babando como um cão raivoso tem demonstrado a longo tempo o ódio que destila para todos os lados. Destila contra os partidos mais a esquerda, destila contra países e movimentos também esquerda e com tudo que é diferente daquilo que eles idealizam ser, brancos, ricos, bonitos e charmosos.

    Porém nas reações aos atentados na França de verifica que este ódio não é mais uma característica da direita, temos dezenas de pessoas que de forma desumana, simplesmente pretendem justificar o ataque a um restaurante de comida oriental, uma pizzaria, passantes na rua, torcedores de um jogo de futebol ou ainda pessoas que assistiam a um show de Rock, uma espécie de vitimologia política do povo francês. Ou seja, principalmente pelas agressões dos Estados Unidos ao Iraque e outros países e pela quantidade de mortos nestas agressões, justifica-se em parte a morte destas pessoas.

    Nas diversas intervenções destas diversas pessoas de uma pseudo-esquerda, primeiro faz-se uma pequena homenagem aos mortos dizendo que estes não deveriam morrer desta forma, depois se relativiza um pouco o ataque deste grupo criminoso internacional.

    Quando o estado Islâmico persegue os Curdos, vozes fervorosas se levantam contra esta organização, quando o mesmo mata em combate as tropas do Hezbolah que procura defender o governo legal da Síria, todos falam da truculência do EI, quando estes mentecaptos degolam indiscriminadamente homens e mulheres com os braços amarrados, são todos caracterizados como a pior espécie animal que vive na face da Terra. Todos argumentos completamente corretos e que concordo com os mesmos, porém quando estes atacam pessoas do povo na França, sem discriminar cor, ideologia, religião ou etnia, estes tem sempre uma pontinha de responsabilidade.

    Se a mesma coisa tivesse ocorrido há três ou quatro anos, provavelmente estas vozes não apelariam para a vitimologia para interpretar os crimes do EI, simplesmente considerariam da mesma forma os franceses, como sírios ou nigerianos que estão sofrendo na carne a violência do EI, entretanto hoje há sempre um porém.

    Isto é produto da raiva e do ódio que permeou a partir da direita contaminando de forma definitiva a mente de muitas pessoas de esquerda.

    A morte de qualquer um que se encontra num café, num espetáculo de Rock ou num jogo de futebol, não tem justificativa, pois como diz o próprio Al Corão, quem mata um inocente mata a humanidade.

  5. Só existem 4 animais no mundo

    Só existem 4 animais no mundo que consolam os da mesma espécie quando estão magoados: Ser Humano, Macacos, Corvos e Elefantes.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  6. Vcoê nõa dvee ter

    Vcoê nõa dvee ter dcifdiuldlae praa edtenenr etsa fasre, porque o cérebro tem a capacidade de identificar o contexto das palavras pré-ativada logo no início da leitura. Independente da ordem das letras.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  7. Durante o século 17, na

    Durante o século 17, na Inglaterra, existia um tipo de Pão cuja massa era sovada exclusivamente por Mulheres, que usavam suas próprias Vaginas para amassá-la. A massa era assada, e o Pão era vendido, afirmando que ele poderia “atrair a pessoa amada”.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  8. Na natureza, os animais só

    Na natureza, os animais só atacam quando estão com fome ou quando se sentem ameaçados. Um exemplo disso ocorreu com esse bando de Guepardos, que deixou o filhote de Antílope ir embora calmamente depois de brincarem com ele um pouco…

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  9. Bill Gates já hackeou os

    Bill Gates já hackeou os códigos da sua faculdade, para que ele fosse matriculado em turmas que tinham mais mulheres…

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  10. Charlie Watts, o baterista do

    Charlie Watts, o baterista do Rolling Stones estava em um dos quartos do hotel onde a banda estava hospedada quando recebeu uma ligação de madrugada. Era o próprio Mick Jagger, que ligou perguntando “onde está meu baterista?”. Charlie se vestiu, foi até o quarto de Jagger, deu um soco na sua cara e disse “nunca mais me chame de ‘seu baterista’. Você que é meu vocalista”…

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  11. “Provador de Sorvetes” é uma

    “Provador de Sorvetes” é uma profissão de verdade, e que paga muito bem. Quem trabalha na área usa colheres feitas de Ouro, para sentirem o gosto do alimento sem o “amargo” das colheres convencionais.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  12. Este é Bryan Berg. Ele levou

    Este é Bryan Berg. Ele levou 45 dias para completar este castelo feito com 200 mil cartas de baralho, e entrou para o Guinness.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  13. A Homossexualidade foi

    A Homossexualidade foi classificada como uma “Doença” na Suécia, em 1979. Os suecos protestaram ligando para o trabalho e dizendo que estava se sentindo “muito gays para ir trabalhar”…

     Foto de Fatos Desconhecidos.

    1. Drauzio

      Drauzio Varella

      Homossexualidade e DNA

      “Quem quiser gostar de mim, eu sou assim”, diz o samba de Wilson Baptista.

      A homossexualidade tem forte componente genético. Diversos estudos com gêmeos univitelinos demonstraram que, quando um deles é homossexual, a probabilidade de o outro também o ser varia de 20% a 50%, ainda que separados quando bebês e criados por famílias estranhas.

      Nas duas últimas décadas, acumulamos evidências científicas suficientes para afirmar que a homossexualidade está longe de ser mera questão de escolha pessoal ou estilo de vida. É condição enraizada na biologia humana.

      Nunca houve nem existirá sociedade em que a homossexualidade esteja ausente. O estudo mais completo até hoje, realizado por Bailey e colaboradores da Austrália, mostrou que 8% das mulheres e dos homens são homossexuais.

      Em 1993, o geneticista Dean Hamer propôs um caminho para a identificação dos “genes gay”, sequências de DNA que estariam localizadas no cromossomo X (região Xq28). A descrição virou manchete de jornal, mas não pôde ser confirmada por outros pesquisadores, requisito fundamental para adquirir validade científica.

      O fato de que 20% a 50% dos gêmeos univitelinos apresentam concordância da homossexualidade ressalta a influência genética, mas deixa evidente que a simples identidade de genes não justifica todos os casos.

      Em 2012, William Rice propôs que a epigenética explicaria com mais clareza a orientação sexual. Damos o nome de epigenéticas às alterações químicas do DNA que modificam a atividade dos genes sem no entanto alterar-lhes a estrutura química.

      Durante o desenvolvimento, os cromossomos podem sofrer reações químicas que não afetam propriamente os genes, mas podem “ativá-los” ou “desligá-los”. O exemplo mais conhecido é a metilação, processo em que um radical metila (CH3) se fixa a uma região específica do DNA, formando o que chamamos de epimarca.

      Como algumas epimarcas são silenciadas nos óvulos e espermatozoides, enquanto outras podem ser transmitidas aos descendentes, Rice propôs que epimarcas ancoradas junto aos genes responsáveis pela sensibilidade à testosterona podem conduzir à homossexualidade quando transmitidas do pai para a filha ou da mãe para o filho.

      Especificamente, ainda no ventre materno, epimarcas que afetam a resposta às ações da testosterona produzida pelos testículos ou ovários fetais são capazes de masculinizar o cérebro de meninas ou afeminar o dos meninos, conduzindo mais tarde à atração homossexual.

      O grupo de Eric Vilain, um dos mais conceituados nessa área, estudou 37 pares de gêmeos idênticos discordantes (apenas um homossexual) e dez pares concordantes.

      A avaliação de 140 mil regiões do DNA desses gêmeos permitiu identificar cinco delas em que os padrões de metilação guardavam relação direta com a orientação sexual em 70% dos casos.

      Por que razão alguns gêmeos idênticos terminam com padrões distintos de metilação?

      Segundo Rice, epimarcas podem ser apagadas num irmão e persistir no outro. Vilain concorda: diferenças sutis no ambiente intrauterino, ditadas pela circulação do sangue e pela posição espacial de cada feto, seriam as causas mais prováveis.

      A antiga visão do sexo como um binário condicionado pelos cromossomos XX ou XY está definitivamente ultrapassada. Ela é incapaz de explicar a diversidade de orientações sexuais existente nos seres humanos, nos demais mamíferos e até nas aves.

      Transmitidas de pais para filhos, epimarcas específicas nas regiões do DNA ligadas às reações dos tecidos fetais à testosterona oferecem bases mais sólidas, inclusive para entender os casos de bebês com órgãos sexuais ambíguos e das pessoas que julgam haver nascido em corpos que não condizem com sua individualidade sexual.

      A homossexualidade é um fenômeno de natureza tão biológico quanto a heterossexualidade. Esperar que uma pessoa homossexual não sinta atração por outra do mesmo sexo é pretensão tão descabida quanto convencer heterossexuais a não desejar o sexo oposto.

      Os que assumem o papel de guardiões da família e da palavra de Deus para negar às mulheres e aos homens homossexuais os direitos mais elementares não são apenas sádicos, preconceituosos e ditatoriais. São ignorantes.

       

  14. Quando você movimenta seus

    Quando você movimenta seus olhos rapidamente de um ponto a outro, há uma pequena desconexão entre seus Olhos e seu Cérebro, o que faz a sua percepção de tempo ficar mais lenta. É por isso que, quando você olha para um relógio, parece demorar mais de 1 segundo para o ponteiro se mover.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

      1. ””Até qualquer hora,

        ””Até qualquer hora, Anarquista.”

        Lembrei ”duma” interessante: Eu era apaixonado,mas a gente brigava muito.

         Depois de idas e vindas,um belo dia tudo correu perfeito:teatro,jantar e fazer amor.

        Tudo maravilhoso. 

        Saimos do motel e levei-a pra casa,me sentindo o homem mais feliz da Terra.

        Pensei comigo : agora é pra sempre.

        Na porta da casa dela, ao se despedir, ela disse :

         ”A gente se vê por aí ”’.

         Tive um mini derrame, rs.

           ps: A gente continua ”se vendo”.

        1. Ops!
          Mas depois de teatro, jantar e um amor bem gostoso, que mulher diz “a gente se vê por aí “????

          Uma pena que eu tenha feito você de lembrar deste episódio… Uma pena ter me feito lembrar de teatro, jantar e mais …

          Desculpe ativar essas lembranças. Só fiquei na dúvida quanto ao seu ps:.

          Esse “a gente” é “você e ela” (e aí, você mandou bem!!!),
          ou “você e eu” ?

          1. Me ensinaram o seguinte :
             

            Me ensinaram o seguinte :

              Não faça perguntas aonde vc possa se decpecionar com a resposta–é uma maneira de se previnir pra sofrimentos.

               Aí vc diz :

               “você e eu” ?

             Espero que,com vc, não tenha essa desilusão.

          2. Ácido
            Esse é um bom ensinamento; se você não quer ouvir. Não é o caso aqui …

            Acho que você não entendeu a minha pergunta. Me despedi dizendo “até qualquer hora”, lembra?

            Teu ps. podia ter relação com a moça (você continua vendo a moça) ou comigo, em resposta ao meu “até qualquer hora”, com o mesmo significado: nos vemos a qualquer momento no blog.

            Perguntei porque não ficou claro quem seria o “sujeito”, só isso…

            Esse teu último comentário coloca uma nova dúvida… Mas se entendi o teu tom você prefere que eu guarde para mim e encerre o papo.

            Ok. Faremos assim.

            Até qualquer hora aqui no Blog, Anarquista.

  15. Bob Marley morreu devido a um

    Bob Marley morreu devido a um Câncer que tinha 90% de chances de ser removido com sucesso, mas sua crença religiosa o impedia de fazer cirurgias…

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  16. Massacre em Paris

    Algumas perguntas que eu faria ao Presidente da França, François Hollande:

    As armas utilizadas pelos terroristas eram de fabricação francesa? Daquelas vendidas ou doadas aos terroristas do Estado Islâmico pelo próprio governo francês para que eles derrubem Bashar al-Assad na Síria?

    E aí eles resolveram utilizá-las em Paris. Não seria o feitiço virando contra próprio feiticeiro, Sr. François Hollande?

  17. BELO EXEMPLO E INICIATIVA

    Grupo cria ação social que destina parte da renda de venda de pastel para caridade

    Todo segundo sábado do mês, a cada pastel pedido no Cachambeer (Rua Cachambi 475), R$ 1 é doado para o projeto social Amigos do RodriguinhoTodo segundo sábado do mês, a cada pastel pedido no Cachambeer (Rua Cachambi 475), R$ 1 é doado para o projeto social Amigos do Rodriguinho Foto: Roberto Moreyra / ExtraClarissa MonteagudoTamanho do texto A A A

    No Cachambeer, bar no Cachambi, na Zona Norte do Rio, todo mundo conhece a promessa do dono, Marcelo Novaes: quem morder o pastel e não sentir o recheio farto de camarão pode devolver o petisco. Se a iguaria já era um mito entre os frequentadores do boteco — que disputam sabores exuberantes como o porquinho embriagado (costela de porco no molho barbecue) e costela de boi — agora ele virou o símbolo de uma ação social que uniu a população do bairro.

    Todo segundo sábado do mês, a cada pastel pedido no Cachambeer (Rua Cachambi 475), R$ 1 é doado para o projeto social Amigos do Rodriguinho, que auxilia diversas instituições de caridade. A ideia foi inspirada na campanha Mc Dia Feliz, promovida pela rede de fast food Mc Donald’s.

    E já conquistou donos de bares badalados na Zona Norte, como o Bar do Adão, do Méier, e o Bar da Gema, no Andaraí – também na Zona Norte -, que vão integrar o circuito do Pastel Amigo, a partir de janeiro.

     

    Leandro e Daniel, do Bar do Adão, também aderiram à ideiaLeandro e Daniel, do Bar do Adão, também aderiram à ideia Foto: Márcio Alves / Extra

     

    — No meu aniversário, há três anos, pedi que as pessoas levassem doações em vez de presentes. Depois, fizemos uma ação para ajudar as vítimas da enchente em Xerém. O movimento foi crescendo e virou projeto social. Já chegamos a arrecadar 400 quilos de alimentos. Nossa meta é uma tonelada — diz Rodrigo Stuart, de 39 anos, que conta com a ajuda de cerca de 20 amigos do bairro na organização dos eventos.

    Em dezembro, o pastel vai dar lugar ao feijão. No dia 6, acontece a terceira edição da Feijoada Amiga, no Clube Mackenzie, no Méier. Festa que já virou tradição no bairro, com convites a R$ 30, vendidos no Cachambeer. Na entrada, os frequentadores também entregam um quilo de alimento não perecível.

    — É a fome com a vontade de ajudar. E a desculpa perfeita para vir, comer pastéis com os amigos, tomar uma cerveja e fazer o bem — diz Rodrigo.

    Dá gosto fazer o bem

    Difícil é resistir à sessão de fotos: “Pode morder? É cenográfico? Ai, extravasa”, brincava a galera enquanto posava com a porção de pastéis no Cachambeer. Para os donos de bares da região, a ideia de Rodriguinho vai ao encontro do estilo do carioca. Um jeito de ser solidário e ainda encontrar amigos e se divertir.

    — Sempre gostamos da ideia do projeto. Quando recebemos o convite do Rodriguinho, não tinha nem o que pensar. Era participar. Que carioca não gosta de um pastelzinho? Tem coisa melhor do que comer e ajudar o próximo? — conta Leandro Amaral, do Bar da Gema.

     

    “Esses não engordam, Deus perdoa”, diz a mulherada“Esses não engordam, Deus perdoa”, diz a mulherada Foto: Roberto Moreyra / Extra

     

    Nos dias de eventos, os amigos chegam às 13h e passam o dia na confraternização. Da última vez,cerca de 800 pastéis foram consumidos. A cada edição aumenta a renda arrecadada.

    — Emagreci seis quilos, estou de dieta, mas esse pastel não engorda — brinca a professora Ana Elisa Oliveira, de 45 anos, ciente do lema do grupo: “Esse, Deus perdoa”.

    ‘Esse projeto é o que toca a vida da gente’

    “A entrega das doações é uma energia fora do comum. Eu estou me recuperando de uma cirurgia, devido a um câncer de mama. Já tive câncer quatro vezes. No tratamento, pensei: ‘Tenho que ajudar alguém’. Esse projeto é o que toca a gente”.

    Depoimento de Ana Paula Mandarino, consultora de serviços e uma das organizadoras

    Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/grupo-cria-acao-social-que-destina-parte-da-renda-de-venda-de-pastel-para-caridade-18055251.html#ixzz3rYnuGEJq

  18. VAMOS USAR PARA FAZER O BEM

    Como a Internet trabalhará pelo desenvolvimento sustentável? Fórum da ONU em João Pessoa responde

    Publicado em 13/11/2015 Atualizado em 13/11/2015   AUMENTAR LETRA DIMINUIR LETRA  

    Por uma semana, a capital da Paraíba se tornou a capital mundial da Internet. Mais de 6 mil pessoas se reuniram presencialmente e online entre os dias 10 e 13 de novembro para discutir temas urgentes e desafios emergentes como cibersegurança, direitos humanos online e como as tecnologias podem trabalhar em prol do desenvolvimento sustentável. Acesse nesta matéria especial, direto de João Pessoa, um resumo do evento.

    Foto: Ricardo Matsukawa

    Foto: Ricardo Matsukawa

    Trata-se do maior fórum aberto do mundo sobre Internet. E neste ano João Pessoa, na Paraíba, foi o centro do mundo para pesquisadores, cientistas, ativistas, formuladores de políticas públicas, jornalistas, estudantes, empresários representantes de governos e da ONU e, inclusive, alguns curiosos.

    Fórum de Governança da Internet (IGF) da ONU, que aconteceu entre os dias 10 e 13 de novembro, atraiu cerca de 6 mil pessoas – a metade presencialmente, os demais participando ativamente online. Em sua décima edição, o IGF terá seu futuro decidido em uma reunião na Assembleia Geral da ONU, já que o mandato de 10 anos chega ao fim. Espera-se um consenso sobre a renovação do mandato do Fórum, enquanto o México já se ofereceu para sediar a próxima edição, em 2016.

    Os mais de 3 mil participantes vêm de 116 países. No total, 1.338 pessoas trabalharam no evento, entre funcionários e voluntários nacionais, pessoal de segurança local e da ONU e outros funcionários da ONU. Um total de 174 jornalistas e outros comunicadores cobriram o evento.

    Durante todos os encontros, muitos dos participantes destacaram o vínculo entre as políticas públicas “digitais” e os recentemente aprovados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), parte da chamada Agenda 2030.

    Foto: Ricardo Matsukawa

    Foto: Ricardo Matsukawa

    Em discussão, questões que – apesar de técnicas, muitas vezes – envolvem o futuro da Internet e das políticas públicas no setor, como “neutralidade da rede” e “zero rating”. Temas urgentes diante de um importante evento que ocorrerá no final deste ano em Nova York – a Reunião de Alto Nível CMSI+10 (ou WSIS+10, da sigla em inglês) da Assembleia Geral da ONU –, realizada nos dias 15 e 16 de dezembro de 2015.

    Parte do processo da Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação (CMSI) – as duas conferências ocorridas em 2003 e 2005 com o objetivo de acabar com a desigualdade digital que exclui 4 bilhões de pessoas, entre outros temas –, os Estados-membros e outras partes interessadas já disponibilizaram o rascunho do documento final, base para as negociações textuais durante a consulta informal agendada ainda para novembro.

    Apresentação cultural durante o evento. Foto: Ricardo Matsukawa

    Apresentação cultural durante o evento. Foto: Ricardo Matsukawa

    Durante esta semana, questões como direitos das mulheres e das crianças online, liberdade de expressão na Internet, direitos das pessoas com deficiência, segurança cibernética, criptografia e cooperação técnica fizeram parte de muitas discussões – e incluíram questões emergentes como o “direito de ser esquecido” e as “heranças digitais” – a gestão das memórias daqueles que morreram.

    De acordo com um relatório recente das Nações Unidas, os direitos humanos no mundo real – ou “offline” – devem ser respeitados também “online”. O “direito a ser esquecido”, por exemplo, está em diálogo direto com o direito à memória, à verdade ou o interesse público. Para muitos, os direitos à privacidade e à liberdade de expressão devem ser considerados como complementares.

    Confira entrevista com o secretário-geral assistente da ONU para o Desenvolvimento Econômico, Lenni Montiel:

    Algumas das oficinas, por exemplo, levantaram a preocupação sobre o abuso contra as mulheres no mundo online, enquanto os governos ainda não conseguem, em muitos casos, abordar o tema por meio de mecanismos eficazes de aplicação da lei. O problema, muitos concordaram, depende em grande parte de contextos sociais locais, mas há um consenso de que, além de uma violação dos direitos humanos, esta é uma questão premente e global, assim como o é o crescente discurso de ódio e o extremismo violento no ambiente da rede mundial.

    Discurso de ódio: entender para combater

    O discurso de ódio foi um dos grandes desafios debatidos durante o IGF em João Pessoa. Um dos assessores em Comunicação e Informação da UNESCO, Guilherme Canela pondera: “Temos um problema de definição. Não sabemos exatamente do que estamos falando e quando estamos falando sobre discurso de ódio. Discurso de ódio é tudo do que não gostamos ou com o qual nos sentimos ofendidos?”, questiona. “Se liberdade de expressão se trata de proteger coisas sobre as quais somos a favor, é fácil.”

    Foto: Ricardo Matsukawa

    Foto: Ricardo Matsukawa

    A UNESCO lançou durante o evento uma publicação em que busca a cooperação entre todos os envolvidos no tema – governos, sociedade civil, empresas, especialistas – para mapear o fenômeno do discurso de ódio.

    Campanhas, iniciativas e estudos são agregados como forma de dar subsídios para que as políticas públicas se baseiem em uma metodologia mais concreta e mais tangível, voltada para a ação com base em dados.

    Foto: Ricardo Matsukawa

    Foto: Ricardo Matsukawa

    Como se mover das discussões jurídicas para políticas públicas? Como ter mais pesquisas e debates para encontrar áreas comuns em que é possível um acordo? Se o Poder Judiciário determinar que algo é discurso de ódio, como agir na prática, já que nem sempre é tão fácil retirar de circulação conteúdos online? Como treinar os juízes e promotores para que entendam essa nova realidade? Estas são algumas questões colocadas pelo representante da UNESCO.

    Equilibrando-se entre a liberdade de expressão e os demais direitos humanos

    Foto: UNIC Rio/Gustavo Barreto

    Foto: UNIC Rio/Gustavo Barreto

    A Internet, comenta um outro participante, não traz substancialmente novos problemas – muitos deles já existiam, e a Internet apenas ajuda a ampliá-los.

    Como lidar com as tensões da liberdade de expressão e equilibrar o exercício dos direitos online, a fim de promover um ambiente saudável na Internet que busque ampliar a liberdade de expressão, de privacidade e de igualdade de direitos de todos e todas, se perguntaram alguns dos participantes durante um dos diálogos.

    Outra questão urgente, os riscos que as crianças enfrentam online – a exposição a conteúdos inapropriados, o contato inadequado por estranhos e a invasão de privacidade, por exemplo – foram levantados em algumas das oficinas, uma vez que esta é uma preocupação crescente em diferentes países: da Indonésia e Reino Unido ao Brasil e a França.

    Os princípios do multilateralismo – a cooperação entre os países sobre um determinado tema – e o “multissetorialismo” – a cooperação ampliada, entre todos os atores sociais – foram um tema recorrente.

    As parcerias público-privadas e o diálogo entre os principais interessados no IGF dependerão, porém, da continuação do seu mandato, e isso pode ser alterado pelos Estados-Membros das Nações Unidas em dezembro.

    Outro tema importante foi o da infraestrutura de telecomunicações, que está diretamente ligada ao acesso à informação e à luta contra o chamado “fosso digital”, a desigualdade no acesso às tecnologias.

    Embora muitos dos participantes falem em “conectar o próximo bilhão”, alguns funcionários da ONU ressaltam a importância de se unir a todos os 4 bilhões de “desconectados”.

    A Internet apoia o desenvolvimento sustentável. Mas como?

    Para todos participando do Fórum de João Pessoa, há um consenso: a Internet é um potencial motor para o desenvolvimento sustentável.

    A questão é: o quão rápido podem as tecnologias de informação e comunicação (TICs) ajudar o mundo a alcançar os objetivos e metas da Agenda 2030? Quão rápido podem os “desconectados” se tornar “conectados”, e como isso poderia ser útil para as questões mais importantes, como por exemplo as mudanças climáticas, segurança, saúde e educação?

    É bem verdade que, globalmente, já são 3,2 bilhões de pessoas usando a Internet, das quais 2 bilhões são de países em desenvolvimento. A proporção de domicílios com acesso à Internet aumentou de 18% em 2005 para 46% em 2015.

    Além disso, a penetração da Internet cresceu de pouco mais de 6% da população global em 2000 para 43% em 2015. E, ao final de 2015, haverá mais de 7 bilhões de assinantes de um serviço de telefone celular, correspondendo a uma taxa de 97% de penetração, acima dos 738 milhões em 2000.

    Foto: Ricardo Matsukawa

    Foto: Ricardo Matsukawa

    A ONU se pergunta, no entanto: e os demais 4 bilhões de “desconectados”? Na África Subsaariana, por exemplo, menos de 21% da população utiliza a Internet, e nos países menos desenvolvidos esse número é inferior a 10%. Os níveis mais baixos de acesso à Internet são encontrados principalmente nesta região, com Internet disponível para menos de 2% das populações na Guiné, Somália, Burundi e Eritreia.

    No mundo em desenvolvimento, as mulheres têm acesso à Internet cerca de 25% menos do que homens. Esta diferença sobe para quase 50% em algumas partes da África Subsaariana.

    O desenvolvimento econômico não é um assunto menor quando se trata do potencial da Internet: para cada aumento de 10% na penetração da banda larga no mundo em desenvolvimento, o produto interno bruto (PIB) aumenta em quase 2% em média.

    Não à toa, a interface entre o desenvolvimento econômico, a segurança e os direitos humanos estiveram presentes em quase todos os debates.

    Evento em João Pessoa dá força para a continuidade do Fórum da ONU

    A cerimônia de encerramento contou com uma série de intervenções de diversos participantes, incluindo representantes brasileiros e da juventude.

    “Existe uma certa contradição que o planeta vivencia. Temos um nível de tecnologia acumulado extremamente grande e convivemos com coisas de dois séculos passados”, disse o governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho.

    “É inconcebível olhar para o semiárido do mundo e perceber a falta de boa convivência, da produtiva convivência do ser humano com aquela região. É preciso usar a tecnologia. É precisar tornar acessível a tecnologia para que as pessoas possam ser mais, para que as pessoas possam viver mais felizes”, acrescentou. “Me parece que as grandes invenções da Humanidade deveriam servir, em primeiro lugar, para fomentar a paz e a Justiça”, disse Coutinho.

    Ivan Koulov, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), ao lado do subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho, durante a cerimônia de encerramento do IGF 2015. Foto: UNIC Rio/Gustavo Barreto

    Ivan Koulov, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), ao lado do subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho, durante a cerimônia de encerramento do IGF 2015. Foto: UNIC Rio/Gustavo Barreto

    O representante do governo brasileiro destacou que o país se sentiu honrado por ter sediado pela segunda vez o Fórum de Governança da Internet. “O IGF 2015 representou uma grande celebração do multissetorialismo”, disse o subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho.

    O IGF de João Pessoa demonstrou, disse o representante do governo brasileiro, que o Fórum pode evoluir e produzir “contribuições tangíveis” e, dessa forma, ter impacto mais substancial sobre a evolução da Internet, sobretudo em termos de políticas públicas. “O Fórum de João Pessoa transmite uma mensagem inequívoca da importância e da legitimidade do IGF, e da relevância de sua continuidade”, disse Marcondes.

    Ele lembrou que co-facilitadores do WSIS+10 estiveram presentes no Fórum e solicitaram um resumo dos encontros, que deve servir de insumo adicional para as negociações em Nova York no final do ano. “Temos a convicção de que este resumo contribuirá para enriquecer e fortalecer a diversidade de opiniões no processo de revisão do WSIS”, destacou.

    Na imagem, durante a cerimônia de encerramento do Fórum, da esquerda para a direita: governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho; Ivan Koulov, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA); o subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho; e Chengetai Masango, gerente de Programa e Tecnologia do IGF. Foto: Ricardo Matsukawa

    Na imagem, durante a cerimônia de encerramento do Fórum, da esquerda para a direita: governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho; Ivan Koulov, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA); o subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho; e Chengetai Masango, gerente de Programa e Tecnologia do IGF. Foto: Ricardo Matsukawa

    Rumos da governança e do diálogo

    Após dez anos de existência, o IGF continua a fornecer uma plataforma de diálogo e intercâmbio de pontos de vista multissetorial, imparcial e independente, e de compartilhamento de conhecimentos e melhores práticas sobre políticas relativas à Internet.

    Foto: Ricardo Matsukawa

    Foto: Ricardo Matsukawa

    Dez anos depois de sua primeira edição – e o Brasil sediou duas delas, com o Rio de Janeiro recebendo a edição de 2007 –, o IGF é um fórum ainda mais aberto a todas as pessoas com interesse em questões de governança da Internet. E está ainda mais maduro.

    Há dez anos, eram muitos os que confundiam a palavra “governança” com “governos”, o que costumava provocar algum repúdio pelo medo do controle sobre um ambiente que deve ser livre e independente.

    Hoje, no entanto, chegamos a um consenso amplo e irrestrito: sem uma governança multissetorial, a Internet corre o risco de perder sua principal força criativa e libertária.

     

  19. Recomendo :
     As 22 horas,Psi

    Recomendo :

     As 22 horas,Psi na HBO canal 171.

    E depois ?

    O inigualável Manhattan Connection na GloboNews.

      E depois?

       Ler ou dormir.

      Porque vc já transou ,no mínimo, dois dias seguidos.

         O repouso do guerreiro.

      1. ”Melhor um cinema,

        ”Melhor um cinema, não?”

        Depende da companhia.

        ”Bom final de domingo!”

         Prefereria escrever:

         Um ótimo início de sonho aonde o ”final” é imprevisível.

  20. RECADO DO PROFESSOR ESPANCADO PELA PM NA ESCOLA JOSÉ LINS DO REG
    GAPP – Grupo de Apoio ao Protesto Popular https://www.facebook.com/GappBrasil/photos/a.383919555043122.1073741828.382586008509810/710678345700573/?type=3

    [GAPP NEWS] RECADO DO PROFESSOR ESPANCADO PELA PM NA ESCOLA JOSÉ LINS DO REGO

    Veja vídeo da agressão e leia o texto do professor: https://www.facebook.com/GappBrasil/posts/710341839067557

    Por Edivan, professor

    “Não é o corpo que dói
    Não são os braços marcados pelas algemas
    Não é a cabeça inchada pelos golpes
    …e nem é a dor da vergonha
    por sair algemado como um criminoso num carro da polícia
    …algo que em tempos que o tempo não me deixa esquecer, prometi aos meus pais que jamais aconteceria.
    Minha revolta nem é contra a PM
    …contra policiais, trabalhadores que se vêem convertidos a engrenagens de um sistema cruel que converte trabalhadores em algozes de trabalhadores.
    Minha dor
    é a dor que corrói as entranhas de uma sociedade doente , onde defender o justo , o correto , o digno e o óbvio constitui um crime.
    Não invadi a escola
    Não destruí uma ponta de lápis do patrimônio público
    Não estimulei violência de qualquer natureza
    Não me satisfez ver sangue num espaço que deveria estimular sonhos .
    Amo a profissão que abracei
    Amo a possibilidade de dialogar com vidas
    de estimular seus potenciais, seus sonhos e seu desejo inalienável e sagrado de ser feliz.
    Há tão poucas décadas reconquistamos o direito a voz que pode dizer …
    Há tão poucas décadas nossas escolas puderam provar o gosto doce da liberdade , da criticidade e do debate democrático.
    Que a nossa geração não permita que isto morra …que escolas sejam espaços de diálogo , de debate, de tensões (a unanimidade é perigosa) …que a comunidade escolar (estudantes , professores e gestores) possam construir …e construção meus amigos , não é silêncio, não é cerceamento, não é intimidação.
    O que me dói, de verdade …no corpo e na alma …é ser um educador , num estado em que
    a educação pública agoniza …e se debate em medidas paliativas, implementadas de forma unilateral e autoritária.
    Agradeço imensamente a todos
    que de um modo ou de outro externaram
    apoio e solidariedade num momento tão difícil
    Agradeço o carinho de colegas, país e estudantes que tanto amo !!
    Que o retrocesso e o obscurantismo não encontrem morada nestes dias em que fomos agraciados com a vida!
    Muito Obrigado !
    Estou bem e em casa.
    Vida que segue …luta que não pode retroceder!”

    Veja mapa das escolas ocupadas até o momento (já são 19)!
    https://www.google.com/maps/d/u/1/edit?actionButton=1&authuser=1&mid=zBp5Xxw6d19Q.kAAtE2nnXItg

    A E.E. DIADEMA não foi beneficiada pela suspensação da reintegração de posse como as escolas de São Paulo e será reintegrada as 14:00 amanhã! Vamos lá apoiá-los e garantir sua segurança!

    E.E Diadema (CEFAM)
    Rua Antônio Doll de Moraes, 75
    Centro – Diadema
    14:00 Segunda-Feira 16/11
    Para saber mais sobre a luta pela educação:
    http://tinyurl.com/gappeducacao

    #ALUTANAOACABOU

  21. Pra terminar o dia.
      Ela

    Pra terminar o dia.

      Ela implica muito.Com tudo.

    Disse eu : Para de implicar–suavemente.

    Respondeu ela: ”Não implique com a minha implicância”– com sangue nos olhos

     E nem de TPM está.–faz muitos anos.

      Quem será a princesa,com seu cavalo branco, que irá me libertar desse calvário ?

     

  22. Ainda o Masterchef Júnior

    O lamentável episódio dos comentários sobre uma das participante, de 12 anos, acabam de chegar à França no jornal Libération.

    http://www.liberation.fr/planete/2015/11/15/au-bresil-masterchef-junior-dechaine-le-harcelement-sur-une-mineure_1413166

    Infelizmente não poderei traduzí-lo.

    Mas acredito que a maioria dos leitores conseguirão compreende-lo.

    Infelizmente, o nome da menor já foi reproduzido até na França.

  23. Sobe para 19 número de

    Sobe para 19 número de escolas ocupadas contra reorganização de Alckmin

    http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2015/11/sobe-para-19-numero-de-escolas-ocupadas-contra-reorganizacao-de-alckmin-6142.html

    Mobilização já consegue reverter mudanças em algumas unidades, segundo balanço divulgado pela Apeoesppor Redação RBA publicado 15/11/2015 11:43 Reprodução joselins2.jpg

    Estudante é imobilizado por policiais na EE José Lins do Rego: uso da força na desocupação

    São Paulo – Balanço feito neste sábado (14) pelo Sindicato do Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) da mobilização de alunos e professores contra a reorganização da rede estadual de ensino, que pretende fechar 94 escolas, mostra que subiu para 19 o número de escolas ocupadas na rede de ensino. Na sexta-feira (13), eram 15 escolas.

    A Apeoesp também informou que já podem ser verificadas mudanças no projeto de reorganização em função da mobilização das comunidades.

    Na EE Diadema, a primeira escola a ser ocupada, conseguiu-se o esforço conjunto do movimento e Defensoria Pública, com a Apeoesp. Ficou definido que haverá um processo de discussão com a comunidade escolar para definição do futuro da escola. A ocupação permanece.

    Em Piracicaba, a EE Augusto Melega não será mais fechada. “Juntamente com a comunidade mobilizada, conversei com o Dirigente Regional de Ensino e mencionei o caso ao próprio Secretário Estadual da Educação, fazendo com que a escola, muito necessária para a aquela comunidade, fosse mantida”, diz a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel.

    A EE Professor Pio Telles Peixoto, uma das que foi ocupada pelos estudantes, não vai mais ter retirado o ensino fundamental. Por esta razão, está em processo de desocupação.

    Outro exemplo é a EE Professor Otávio Martins de Souza, em Franca, que chegou a ser ocupada pelos estudantes, com apoio de professores e pais e manterá o ensino médio, que seria extinto na unidade. Mais um exemplo encontra-se na Zona Oeste. A EE Antônio Emílio de Souza Penna não mais perderá o ensino fundamental, mas a comunidade continuará mobilizada para que não sejam restringidas as matrículas no próximo ano.

    Escola José Lins do Rego

    O professor Edivan, espancado e preso ontem (14) na reintegração de posse levada a cabo pela polícia sem autorização judicial, divulgou hoje (15) nas redes sociais depoimento em favor da continuidade da mobilização.

    “Minha dor é a dor que corrói as entranhas de uma sociedade doente, onde defender o justo, o correto, o digno e o óbvio constitui um crime. Não invadi a escola. Não destruí uma ponta de lápis do patrimônio público. Não estimulei violência de qualquer natureza. Não me satisfez ver sangue num espaço que deveria estimular sonhos. Amo a profissão que abracei. Amo a possibilidade de dialogar com vidas, de estimular seus potenciais, seus sonhos e seu desejo inalienável e sagrado de ser feliz”, afirmou o professor.

    “O que me dói, de verdade, no corpo e na alma, é ser um educador num estado em que a educação pública agoniza e se debate em medidas paliativas, implementadas de forma unilateral e autoritária. Agradeço imensamente a todos que de um modo ou de outro externaram apoio e solidariedade num momento tão difícil. Agradeço o carinho de colegas, país e estudantes que tanto amo. Que o retrocesso e o obscurantismo não encontrem morada nestes dias em que fomos agraciados com a vida”, concluiu.

    Confira a relação de escolas que estão ocupadas:

    EE Diadema – Diadema – Desde 9/11

    EE Fernão Dias Pais – Pinheiros – Desde 10/11

    EE Godofredo Furtado – Pinheiros – Desde 13/11

    EE Dona Ana Rosa de Araújo – Morumbi – Desde 13/11

    EE Castro Alves – Vila Mazzei – Desde 12/11

    EE Silvio Xavier – Piqueri – Desde 13/11

    EE Salvador Allende Gossens – Desde 11/11

    EE Cohab Inácio Monteiro – Cidade Tiradentes – Desde 13/11

    EE Professora Heloisa Assunpção – Osasco – Desde 12/11

    EE Antonio Manoel Alves de Lima – Santo Amaro – Desde 13/11

    EE Carlos Gomes – Campinas – Desde 13/11

    EE Valdomiro Silvleira – Santo André – Desde 12/11

    EE Professor Oscavo de Paula e Silva – Santo André – Desde 13/11

    EE Antonio Adib Chammas – Santo André – Desde 13/11

    EE Elizeti de Oliveira Bertini – Embu das Artes – Desde 13/11

    EE José Lins do Rego – Jardim Ângela – Desde 13/11

    EE Comendador José Maluhy – Vila Nair – Desde 13/11

    EE Suely Machado da Silva – Franca

    EE Professor Pio Telles Peixoto – Vila Jaguara – Desde 13/11

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