Freixo e Paes lideram disputa no Rio, enquanto Crivella amarga alta rejeição

Segundo pesquisa Datafolha, Bolsonaro e Lula não são bons cabos eleitorais no Rio de Janeiro. Cerca de 60% dos eleitores não escolheriam o candidato indicados por eles

Jornal GGN – Enquanto Marcelo Crivella cultiva 72% de avaliação negativa sobre sua gestão, o ex-prefeito Eduardo Paes e o deputado federal Marcelo Freixo lideram pesquisas de opinião feita pelo Datafolha sobre a eleição municipal de 2020.

De acordo com o instituto, Paes e Freixo estão tecnicamente empatados, mas com o ex-prefeito numericamente à frente, em todos os cenários testados.

No que há maior número de postulantes, Paes tem 22% das intenções de votos, empatado tecnicamente com Freixo, que tem 18%. Crivella registra 8%. A candidata do PT, Benedita da Silva, teria 4%. A margem de erro dessa pesquisa é de 3 pontos.

No cenário com menos candidatos no páreo, Paes tem 27% e o Freixo, 21%, empatados no limite da margem de erro.

Em um cenário livre, ou seja, sem apresentação de candidatos, 53% dos entrevistados no Rio disseram que não sabiam em quem votariam.

Em outubro de 2017, Crivella era mal avaliado por 40%. Esse percentual subiu para 61% em março de 2018 e agora está em 72%. Segundo o Datafolha, 74% das pessoas se sentem hoje diretamente afetadas de alguma pela crise financeira do estado e do município.

BOLSONARO E LULA

O Datafolha também sondou o potencial de Jair Bolsonaro e Lula como cabos eleitorais.

Segundo o estudo, 13% dos entrevistados escolheriam o candidato apoiado por Bolsonaro. Outros 25% disseram que talvez votassem no indicado pelo presidente. Já 60% afirmaram que não votariam num nome apontado por ele.

Quando o cabo eleitoral é Lula, 19% escolheriam o nome apoiado pelo petista, outros 19% talvez seguissem a indicação, e 61% não votariam num candidato referendado pelo petista.

O Datafolha entrevistou 872 pessoas.

3 Comentários

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  1. Freixo , não ! Nada contra ele mas não vou aguentar os boatos de que vai botar a maconha na merenda escolar , proibir o casamento hetero …
    Na eleição passada no Rio parecia que se elegeria o Imperador da Galáxia tamanho o poder que atribuiam aos candidatos.

  2. A rejeição a este que merece o título de pior prefeito de todos os tempos para o RJ é redentora para mim, um carioca. Atenção apenas às doutrinaçoes politicas nas igrejas do macedo, favorecidas com dinheiro proveniente das altas isenções concedidas pelo congresso e sob patrocinio do bozo.
    Também é uma grande satisfação saber que o imbecil valente quebrador de placas, integrante (até o momento) do laranjal psl, não recebe mais de 2% nas intenções de voto.
    Contudo, vale destacar que brancos e nulos somam 25%, apontando novamente para o descompromisso de grande parte da população com uma melhoria da situação do Rio de Janeiro. 
    O que não cabe mais no RJ:
    1. PSL ou PSC ou “Aliança”.
    2. Romario, Cesar Maia, Garotinhos ou Benedita.
    3. Candidato de “bispos” evangélicos.
    4. Candidatos representantes (ou subordinados) de quaisquer outras religioes.
    5. Farsantes e bandidos “do bem”
    6. Fanfarrões.

  3. Ricardo Cappelli
    6 h ·
    DATAFOLHA RIO: A DIREITA DE CAMAROTE

    Ricardo Cappelli

    Quem debate agora um eventual segundo turno no Rio entre Paes e Freixo, empolgado com o resultado do Datafolha, ainda não entendeu nada do que está acontecendo. Infelizmente, é uma foto imprestável para qualquer análise política séria.

    No ano passado, a turma da bolha discutia a possibilidade de reeleger Lindbergh e eleger Chico Alencar para o Senado. Um delírio absoluto, abstração psicodélica da correlação de forças.

    Resultado? A direita fez barba, cabelo e bigode, ou melhor, Witzel, Flávio Bolsonaro e Arolde de Oliveira. Lindbergh ficou atrás do também derrotado César Maia.

    Quem será o candidato de Witzel no Rio? E de Bolsonaro? Enquanto estas peças não entrarem em campo, qualquer previsão é furada.

    Crivella tá morto? Será? É bom não subestimar o “defunto”. A cidade do Rio tem quase 40% de evangélicos. O atual prefeito nunca teve menos de 19% na cidade, mesmo quando um pastor ligado à sua igreja chutou literalmente a Santa.

    Paes é forte? Sem dúvida, foi um prefeito que entregou obras, serviços, mudou a cidade e tem fama de bom gestor. Seu problema são os fantasmas de algumas amizades do passado.

    Freixo vai crescer? Bateu no teto? Como fará campanha na “cidade dos milicianos”? As “excentricidades” de algumas correntes de seu partido cobrarão um preço? Freixo amadureceu muito em Brasilia, mas ainda é uma incógnita o resultado eleitoral da volta do PSOL pra dentro do PT.

    A defensiva da esquerda é grande. No cenário mais otimista, talvez Paes e Freixo disputem uma vaga contra alguém da direita no segundo turno. Talvez.

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