Giro Econômico GGN: confira um balanço dos mercados internacionais

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Segunda onda de covid-19 restringe volume de ganhos na Europa e na Ásia, enquanto mercados nos EUA operam no clima de feriado prolongado

Foto: Reprodução

Jornal GGN – Os mercados financeiros internacionais encerraram o dia em queda, seja por conta das preocupações em torno da segunda onda de covid-19 como pelo andamento mais cauteloso nos mercados norte-americanos, às vésperas do feriado de Ação de Graças (Thanksgiving Day).

Nos Estados Unidos, o Dow Jones Industrial Average fechou em queda de 0,58%, enquanto o S&P 500 perdeu 0,16% e o Nasdaq Composite terminou em alta de 0,48%.

De acordo com a Bloomberg, os investidores adotaram uma postura mais cautelosa por conta da sinalização de desaceleração no crescimento econômico do país – como o primeiro aumento consecutivo nos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos desde julho, além de um déficit comercial crescente e o aumento nas encomendas de bens duráveis. Os analistas também avaliam o efeito da pandemia sobre a economia norte-americana na medida em que os casos de covid-19 continuam a avançar pelo país e demais jurisdições norte-americanas apertam as medidas restritivas.

Isso também afetou o mercado de commodities. De acordo com o Market Watch, os preços futuros do ouro fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo, mas permaneceram acima de um nível-chave de suporte – o progresso em torno das vacinas contra a covid-19 afetou a demanda pelo metal após a corrida vista no começo deste ano, gerada pela alta do dólar em meio às incertezas econômicas geradas pela pandemia.

Os sinais mais claros apresentados pela política norte-americana ajudaram a aliviar as preocupações, depois que o presidente Donald Trump anunciou na última segunda-feira que seus assessores iriam cooperar com o processo de transição do novo mandatário, Joe Biden.

Ao final do dia, o preço do ouro ficou praticamente estável (queda de 0,01%), a US$ 1.804,50 a onça, o seu nível mais baixo desde meados de julho. A queda também foi vista no mercado de prata, onde a cotação da entrega projetada para dezembro subiu 0,32%, a US$ 23.375. Nesta semana, o ouro caiu 3,7%, enquanto a prata caiu mais de 4,5%.

Na Europa, o índice pan-europeu Stoxx 600 manteve-se praticamente estável (queda de 0,1%), com os investidores da região mantendo-se otimistas quanto a um relaxamento das medidas restritivas contra o coronavírus e o lançamento de uma vacina em breve.

De acordo com a agência de notícias Reuters, as notícias mais promissoras por parte de três farmacêuticas em seus testes com a vacina contra a covid-19, assim como o noticiário político norte-americano, colocaram as ações europeias a caminho de seu melhor fechamento mensal na história.

Com relação ao combate à covid-19, Alemanha e Reino Unido anunciaram planos que viabilizem encontros com limitações para o Natal, enquanto a França deve começar a relaxar os bloqueios adotados por conta de uma queda expressiva nos números de hospitalizações e novas infecções.

No mercado asiático, o que se viu foi um comportamento misto pelos mercados. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a segunda onda de disseminação do novo coronavírus tem sido um desafio no Japão – autoridades cogitam pedir a redução de horário de funcionamento dos restaurantes para reduzir a chance de contágio –, e isso acaba por limitar parte do apetite por risco entre os investidores.

No Japão, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio subiu 0,50%, mantendo-se assim em seus mais elevados patamares desde maio de 1991. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,31%.

Por outro lado, outros mercados acabaram por registrar realização de lucros: em Seul, o índice Kospi caiu -0,62% e, na China, o Xangai Composto recuou -1,19% e o Shenzhen Composto perdeu -1,74%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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