Jornal GGN – O ministro da Economia, Paulo Guedes, ligou uma nova rodada de pagamento do auxílio emergencial a um novo estado de calamidade pública, e que o valor esteja enquadrado no orçamento federal.
Guedes reuniu-se nesta quinta-feira (04/02) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Segundo a Agência Brasil, o ministro afirmou que a extensão seria mais “focalizada” e atenderia 32 milhões de pessoas, menos da metade dos 67,9 milhões contemplados com a ajuda financeira em 2020.
“É possível. Nós temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal. Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos condição de reagir rapidamente. Mas é muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. Estamos preparados para fazer as coisas dentro das proporções”, declarou Guedes.
Dentre os critérios usados para chegar nos 32 milhões, Guedes excluiu os inscritos no programa Bolsa Família e se concentraria apenas nos cidadãos que não são atendidos por nenhum programa social. Além disso, a recriação do auxílio deverá ter previsões de recursos no orçamento, com o remanejamento de outras despesas e com a ativação do estado de calamidade.
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