Guedes reafirma boa relação com Bolsonaro e diz que “cartão vermelho” sobre o Renda Brasil não foi pra ele

Nesta manhã, 15, Bolsonaro afirmou em vídeo nas redes sociais que até 2022 o governo “está proibido de falar em Renda Brasil”

Reprodução

Jornal GGN – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o “cartão vermelho” de Jair Bolsonaro (sem partido), ao vetar o congelamento de aposentadorias e pensões  para gerar o orçamento do Renda Brasil, não foi para ele.

Nesta manhã, 15 de setembro, Bolsonaro afirmou em vídeo nas redes sociais que até 2022 o governo “está proibido de falar em Renda Brasil”, disse. “Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final”, completou o mandatário.

A ação foi interpretada pela imprensa como um “cartão vermelho” para a equipe econômica que sugeriu o congelamento de benefícios. No entanto, Guedes disse o contrário.

“O cartão vermelho não foi para mim, esclarecendo todo mundo. Eu conversei com o presidente hoje cedo, conversamos sobre as notícias dos jornais. Eu lamentei muito essa interpretação. Na verdade, tem uma PEC falando justamente em devolver à classe política o comando dos orçamentos públicos”, disse Guedes, durante palestra a empresários transmitida pela internet.

A decisão de Bolsonaro foi tomada após a mídia revelar que a equipe econômica de Paulo Guedes estuda tirar R$ 10 bilhões dos pobres para gerar o orçamento do programa, que deve substituir o Bolsa Família.

Guedes ainda comentou sobre sua relação com Bolsonaro e, a fim de se esquivar sobre qualquer conflito, disse confiar na intuição política do mandatário.

“O presidente diz que não conhece economia e confia no ministro da Economia dele. O ministro da Economia… O presidente diz que ele não entende nada de política. Parece que eu não entendo mesmo. Mas eu confio na intuição política do presidente”, afirmou.

Com informações de O Globo.

Redação

2 Comentários

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  1. Jair Bolsonaro está cada dia mais esperto. Joga Paulo Guedes toda semana na fogueira, porque o ministro é um milionário do mercado financeiro e não precisa do voto de ninguém, nem os quer, na verdade.
    E ele, Bolsonaro, aparece como o salvador dos pobres e oprimidos.

  2. Imaginem jogador(es) de um time recebendo cartão(ões) vermelho(s) e ao ser abordado pela imprensa no campo sobre o acontecido, o técnico responde: “o cartão vermelho não foi para mim!”
    Esse é o técnico “posto Ipiranga”…
    Vergonha alheia dos patéticos componentes deste (des)governo.

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