IBGE fornecerá informações inéditas sobre mercado de trabalho

Sugerido por Aldemir Freire

Um link com apresentações do IBGE sobre a reformulação de suas pesquisas domiciliares. Hoje o IBGE fez um seminário com a imprensa no RJ sobre a Metodologia da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Aqui o link para as apresentações do Seminário:

http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2566

E aqui o link para o Forum do SIPD (Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares), que vem desde 2006 discutindo a reformulação das pesquisas domiciliares amostrais do IBGE:

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/sipd/default.shtm

Do IBGE

PNAD Contínua fornecerá informações inéditas sobre mercado de trabalho brasileiro

O IBGE realiza hoje, 13 de janeiro de 2014, um seminário para jornalistas sobre a metodologia da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), cujos primeiros resultados sobre o tema trabalho serão divulgados na próxima sexta-feira (17), com dados inéditos, apresentando informações trimestrais para Brasil e grandes regiões.

A PNAD Contínua vai substituir as atuais Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), potencializando os resultados produzidos por ambas. Em relação à primeira, agrega a cobertura do território nacional; e, em relação à segunda, a disponibilização de informações sobre trabalho com periodicidade de divulgação que permitirá a análise conjuntural do tema.

A partir da PNAD Contínua serão produzidas informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho, segundo características tais como idade, sexo e nível de instrução. A pesquisa permitirá também o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país através da produção de dados anuais sobre outras formas de trabalho, trabalho infantil, migração, entre outros.

É preciso enfatizar que, mesmo em relação à PNAD anual, a PNAD Contínua propicia uma cobertura territorial mais abrangente. A cada trimestre, a PNAD Contínua investiga 211.344 domicílios em aproximadamente 16.000 setores censitários, distribuídos em cerca de 3.500 municípios – a PNAD anual, por exemplo, visita 1.100 municípios ao ano. Essa abrangência geográfica implica operação de campo e apuração de resultados complexos, e exige processo de implantação por etapas.

Atualmente, o IBGE produz informações mensais sobre trabalho e rendimento por meio da PME, que investiga seis regiões metropolitanas: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. Já a PNAD, que disponibiliza estas informações englobando o país inteiro, é realizada anualmente e não possui caráter de acompanhamento de curto prazo ou conjuntural.

Nesta primeira divulgação do dia 17/01, haverá informações para os quatro trimestres de 2012 e para os dois primeiros trimestres de 2013. Os demais resultados serão divulgados até dezembro de 2014, conforme cronograma apresentado no quadro a seguir. Nas primeiras divulgações será priorizado um conjunto de indicadores básicos relativos à análise do mercado de trabalho, envolvendo pessoas em idade de trabalhar, condição de ocupação, força de trabalho, categoria do emprego (trabalhadores com e sem carteira assinada, militares e funcionários públicos estatutários), posição na ocupação (empregado, trabalhador doméstico, empregador, conta própria e trabalhador familiar auxiliar), taxa de atividade, taxa de desocupação, nível da ocupação e nível da desocupação.

Os indicadores conjunturais de mercado de trabalho serão divulgados trimestralmente. Já os temas estruturais, como educação e migração, terão periodicidade anual. A PNAD Contínua permitirá também aprimorar o levantamento anual de informações sobre temas ligados ao mercado de trabalho e que não são de curto prazo, como trabalho infantil. Temas suplementares poderão ser investigados e divulgados com outra periodicidade.

O IBGE está estudando alternativas para produção de indicadores de divulgação mensal de mercado de trabalho para o nível Brasil.

Processo de transição termina em dezembro de 2014

O IBGE, com o objetivo de propiciar a máxima compreensão dos dados da PNAD Contínua, assegurou um período de produção paralela da nova pesquisa com aquelas que substituirá, a PME e a PNAD anual. As três pesquisas possuem metodologias diferentes e os resultados não são comparáveis.

A transição no processo de implantação da PNAD Contínua só termina em dezembro de 2014, último mês em que a PME será realizada. Já a realização da PNAD 2014 ainda está sendo avaliada pelo IBGE.

A PNAD Contínua é parte do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares (SIPD), novo modelo de produção de pesquisas amostrais domiciliares do IBGE, em que o planejamento, a execução, a análise e a disseminação dos resultados das diversas pesquisas que o compõem ocorrerão de forma integrada, facilitando o atendimento de demandas e a otimização dos recursos.

Redação

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A real taxa de desemprego no Brasil

    A metodologia do IBGE é totalmente ridícula.  Um malabarista de semáforo é considerado empregado.  Um sujeito que vende bala no semáforo também está empregadíssimo.  Um sujeito que lavou o carro do vizinho na semana passada em troca de um favor é considerado empregado (ele entra na rubrica de ‘trabalhador não remunerado’).  Se um sujeito estava procurando emprego há 6 meses, não encontrou nada e desistiu temporariamente da procura, ele não está empregado mas também não é considerado desempregado.  Ele é um “desalentado”.  Como não entra na conta dos desempregados, ele não eleva o índice de desemprego.

    Além disso, o índice também coloca na rubrica ‘empregado’ todas aquelas pessoas que exercem trabalhos considerados precários, como o sujeito que trabalha poucas horas por semana e gostaria de trabalhar mais, mas não consegue (muito provavelmente por causa das regulamentações trabalhistas), e o sujeito que faz vários bicos, mas cujo rendimento mensal é menor que o salário mínimo.  Ou seja, você substitui seu vizinho na barraca de pipoca dele por três dias.  Em troca, ele lha dá R$250.  Você foi considerado pelo IBGE como estando empregado — tendo efetivamente trabalhado 3 dias no mês.

    Com todos esses truques, não é de se estranhar que o Brasil esteja com “pleno emprego”, mesmo com sua arcaica legislação trabalhista, sua escandinava carga tributária e seus espoliadores encargos sociais e trabalhistas.

     http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1471

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador