Investigação sobre “gabinete do ódio” quebra sigilo de computadores usados em ataques

Um dos braços do gabinete é operado nas salas do deputado estadual Douglas Garcia, do PSL de São Paulo. Ele é ligado a Eduardo Bolsonaro

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – A Justiça de São Paulo autorizou a quebra de sigilo de computadores usados em ataques ao Supremo Tribunal Federal e parlamentares que romperam com o bolsonarismo. A informação foi divulgada por Mônica Bergamo nesta sexta (6).

A ação investiga a existência de um suposto “gabinete do ódio” que funcionaria no Palácio do Planalto. Um dos braços do gabinete é operado nas salas do deputado estadual Douglas Garcia, do PSL de São Paulo. Ele é ligado a Eduardo Bolsonaro.

Segundo a coluna, “a quebra revelou que a maioria dos IPs são de um provedor público de SP, a Prodesp.” E os ataques teriam sido feitos em horário de trabalho.

“A informação reforça a suspeita dos deputados do PSL que moveram a ação —como Joice Hasselmann e Junior Bozzella— de que os ataques partiram da Assembleia Legislativa de SP. O esquema seria, portanto, financiado com dinheiro público”, escreveu Bergamo.

Agora, os advogados de defesa buscam a identificação dos funcionários que participaram da operação.

Redação

1 Comentário

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  1. “Vou dar um aumento para o funcionário, se isso – criação do gabinete do ódio – for verdade”. – Eduardo Bolsonaro

    Isso não configura incitação ou apologia ao crime de ódio?

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