José Dirceu não acredita na inocência de Cesare Battisti

Para Dirceu, a explosão do terrorismo de esquerda foi articulada de fora para dentro da Itália

Transformada em bandeira do PT, dentro do partido há quem não acredite na inocência de Cesare Battisti, o guerrilheiro italiano deportado para a Itália – e que, por lá, aceitou um acordo de delação.

Para José Dirceu, não há como defender Battisti. A Itália dos anos 90 não era uma ditadura, um regime de exceção, portanto não havia nenhuma justificativa para um movimento armado de esquerda – só justificável para enfrentar estados ditatoriais.

Além disso, o PC italiano estava em tratativa com a social democracia. E Bettino Craxi, do Partido socialista Italiano, se tornara o primeiro primeiro-ministro socialista da Itália, com uma política externa independente.

Para Dirceu, a explosão do terrorismo de esquerda foi articulada de fora para dentro da Itália, e visava acabar com as pretensões da Itália, com sua política externa independente e a promoção de vários grupos que estavam se transformando em multinacionais influentes.

Luis Nassif

16 Comentários

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  1. Eu sempre olhava com desconfiança Cesare Battisti, porém como não tenho nenhuma informação deste tipo simplesmente me abstive de fazer um comentário, mas após ele chegar a Itália e fazer a delação que ele fez, mostra o senso de oportunismo do mesmo.
    Boa observação do companheiro Dirceu.

    1. O PT, PT, PT perdeu neste episodio mais oportunidade de enxergar que a direita está sempre disposta a vandalizar as instituições por causa de ideologia. Tudo a troco de nada.

  2. A questão em torno do Battisti não está na adequação ou não da luta armada. Ele foi condenado com base em delação, e esta foi feita porque ele estava fora do pais, fora do alcance da polícia e do judiciário italiano.

  3. A questão em torno do Battisti não está na adequação ou não da luta armada. Ele foi condenado com base em delação, e esta foi feita porque ele estava fora do pais, fora do alcance da polícia e do judiciário italiano.

    Eu pessoalmente acho que os petistas se queimaram a toa com essa história.

  4. Texto lotado de erros. Os supostos crimes de Battisti ocorreram em fevereiro de 1979. Craxi tornou-se primeiro ministro em 1983. A condenação de Battisti foi anterior ao período Craxi. Battisti exilou-se na França em 1981. Quanto à afirmação da situação política da Itália nos anos 70, basta procurar as descrições da operação Gládio para entender as dificuldades dessa afirmação. Zé Dirceu também erra, e muito, nas afirmações e análises.

  5. O Dirceu leu Lungarzo? No mínimo devia ler e se lembrar do pressuposto histórico essencial: o fascismo não foi sacado da Itália pós 45. Ao contrário da Alemanha, o fascismo italiano era considerado essencial na luta contra o comunismo, e Stalin dormiu no ponto em não ter chegado com urgência a península itálica, assim como dormiu no ponto com relação ao Japão, que devia ter sido invadido virulentamente em 1943 e certamente dividido antes do uso das bombas atômicas. A Itália sempre foi uma pseudodemocracia de mentalidade medieval que vive das benesses com ressalvas da forte burguesia católica, e será enquanto inexista uma esquerda revolucionária de verdade lá. Em qualquer Estado em que não se possa instaurar o comunismo pela via popular, não há democracia, é mais fácil, pois, dizer quais são democráticos de verdade do que dizer quais não são. Uma pena a análise rasa do Zé Dirceu, que é em dose líbero-stalinista. Quanto a delação do Battisti, é o famoso coelhinho na floresta caçado pela PM carioca: entre estar précondenado e alguma esperança de se viver livre, se assina até a entrega da alma ao cramunhão. A mais triste conclusão é que os liberais hoje são a única força em combate real com a extrema direita, e isso quer dizer que todos já perderam.

    1. Quanto aos (inadmissíveis) erros do Dirceu sobre o Battisti concordo com o Zé e com voce também que citou o texto do Lungarzo. Quanto ao fascismo italiano e a Russia do Stalin também concordo com voce e aproveito para por em foco alguns detalhes:

      1 — As bases ideológicas do fascismo italiano tiveram origem com a Primeira Guerra mundial quando o entusiasmo popular pela vitória evaporou logo em seguida; os italianos mortos e feridos foram cerca de um milhão e duzentos mil; cinco milhões de ex combatentes não retornam à vida civil em virtude da devastante crise econômica, sem falar da ferida aberta entre nações que combateram por mais de quatro anos. —> Pra que serviu combater? <— Essa foi a grande questão de uma opinião pública sofrida e humilhada na conferência de Paris. Uma Italia ferida, com muitas mazelas sociais em virtude do conflito bélico e da crise econômica. A classe dominante que a conduzira ao desastre minimiza sua responsabilidade e a real dimensão da situação que causaram ao país; Como diversivo, entra na onda nacionalista do novo protagonista político, o jovem Benito Mussolini que antes era contra a guerra, mudou de casaca e acabou expulso do partido socialista; Benito funda um jornal com dinheiro ingles e frances e funda um movimento “i Fasci da combattimento”, pro guerra, ultranacionalista, de extrema direita e com membros de bocas espumando de veneno anticomunista; Mussolini, oportunista, surfa na onda do descontentamento popular pela “vitoria mutilada” dando voz a milhões de frustrados. A grande indústria, os agrários, as associações de ex combatentes e os liberais italianos veem Benito como o novo messias contra os comunistas e pacifistas. A atmosfera no país agora é ideológica e revolucionária: nas fábricas, operários mobilitam-se contra a carestia empurrados pelo vento forte que sopra da revolução soviética; o partido socialista vence as eleições políticas.

      Do outro lado do canal da Mancha quem se caga de medo é o jovem Winston que limpa a bunda sem tirar os olhos do mapa geopolítico do boy scout Mackinder: para a Inglaterra a Italia é estratégica no mediterraneo. Em Roma, um recém chegado agente secreto de Sua Majestade de nome Muel, Sa Muel, descobre que o Papa, na encolha, reza e rema contra os interesses da Rainha. Retorna a Londres e reaparece com um baú entupido de dinheiro com o qual corrompe editores, jornais, jornalistas e sustenta o movimento do Mussolini (que recebia grana dos ingleses desde dezembro de 1917. Muito bom para quem antes comia em osteria e pendurava a conta). “Eu sou de um país onde a palavra dada é sempre negociável em função das ofertas do mercado” (Erri De Luca, escritor italiano).

      Daqui pra frente a Italia passa a ser teatro de repressão barbárica, destruição física de antagonistas políticos e seus simpatizantes, de combatentes antifascistas italianos fuzilados e pendurados nas árvores das ruas como advertimento: é dor, sofrimento e miséria num vórtice medonho. Nesse meio tempo a humanidade já perdera milhões de vidas e tesouros inestimáveis. Para sempre. Italia, antes estrategicamente importante para a Inglaterra passa a ser importantissima para gangsters estadunidenses que traziam no bolso o desenho da futura OTAN (Organização Terrorista do Atlantico Norte).

      Video: “Voces estão na mão dos Estados Unidos”, Michel Chossudovsky, ingles legendado em italiano
      https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=OQMa15eVBcE&feature=emb_logo

      Os anglo-americanos preservaram os fascistas na Italia (e os nazistas na Alemanha) para utilizá-los como caçadores de comunistas na Europa e no mundo. O calhorda de nome Dean Acheson fora um dos cabeças da falsa aliança com a URSS e mentor da operação Stay Behind que na Italia (Gladio) faria ações terrorísticas para incriminar a esquerda, na chamada estratégia da tensão. No caso dos nazistas os EUA criaram a operação “paperclip” pensada e organizada por Allen Dulles que ficou ativa entre novembro de 1945 e início dos anos '60: importaram cerca de 20 mil entre técnicos e cientistas alemães com suas familias; operação autorizada por Truman e mantida rigorosamente TOP SECRET. O Departamento de Estado e a CIA retocaram suas biografias, forniram documentos falsos, moradia, refúgio e laboratórios também em outros países, muitos dos quais na América do Sul.

      Apenas dois exemplos:

      BOLIVIA, 1969 — Golpe de estado conduzido pelo general Ruan José Torres, nacionalista de esquerda, forte do apoio de forças populares, sindicalistas, partidos de esquerda e mundo estudantil. 1971 — entra em cena o coronel Hugo Banzer ao comamdo do destacamento de Santa Cruz (como nos filmes de Bud Spencer e Terence Hill, mas sem cavalaria) para satisfazer latifundistas, proprietários de minas e lança contra La Paz tropas adestradas por milicanalhas brasileiros (em troca de vantagens na extração do petróleo, gás e mineiras de ferro, acordos lesivos ao povo boliviano que está vivendo na mais absoluta merda). A grande colônia alemã da Bolivia e da qual fazem parte muitos nazistas colabora ativamente na atuação do golpe de estado recolhendo fundos, comprando armas, apoiando os conjurados e contratando Klaus Altmann Barbie, ex chefe da Gestapo de Lione, para assumir a direção dos serviços especiais e criar novas técnicas de repressão. Barbie obteve a cidadania boliviana e fez o que pediram: 14 mil bolivianos em grande parte indígenas camponeses trancafiados em masmorras terrificantes; mais de 20 mil fugitivos do país por motivos políticos; muitas centenas de homens e mulheres massacrados. Great job, Klaus.
      BRASIL DA DITADURA MILITAR — A Volkswagen torturava trabalhadores dentro de suas instalações em São Bernardo do Campo, como ocorreu com o metalúrgico Lucio Bellantani em 1972. Entre 1959 e 1967 a Volks havia empregado um ex comandante dos campos de extermínio de Treblinka e Sobibór na Polônia, Franz Paul Stangl. Stangl foi o responsável por montar o sistema de monitoramento e vigilância dos trabalhadores na fábrica de São Bernardo. Qualquer suspeito de alguma atividade política ou sindical que incomodasse a empresa acionavam o Departamento de Ordem Política (DOPS), que possuía uma delegacia só para isso, em Santo André.

      2 — Para início de conversa, grande parte da opinião pública mundial (sobretudo a mais jovem), acredita ainda hoje que a vitória da Segunda Guerra Mundial é “americana” porque a elite estadunidense soube reescrever, reconstruir, representar e impor essa falsa ideia contando com a colaboração de jornalistas, professores e cineastas a seu serviço. A verdade histórica, documentada, é que a vitória da Segunda Guerra Mundial é inteiramente, integralmente, completamente soviética. Stalingrado invertera o resultado do conflito. Quando Churchill, Roosevelt e Stalin encontram-se em Yalta, em fevereiro de 1945 (os soviéticos conquistariam Berlin em maio, um mes antes dos EUA e aliados pisarem por lá), os combates ainda estavam em curso.

      Por que Stalin parou em Berlin quando podia ter conquistado logo de início a inteira Alemanha e chegar sem dificuldades às fronteiras da França e apertar o passo até Paris, com o soldado Ryan ainda nas imediações de Dunkerque?. Segundo analistas, não o fez porque existia um acordo assinado em Yalta (e Postdam) que dividia o mundo em duas áreas de influência (Ocidental e Soviética) arquitetado pelo covarde, ardiloso, mentiroso, súdito de um reino de merda, traidor do seu povo, criminoso de guerra e rei da falsidade de nome Winston Churchil, que, ironia, entrou na história como grande estadista do século XX (foi esse escroto que inventou o termo “cortina de ferro”). Até a Dilma cita Churchill…

      NOTA PARA INGLES LER: Adolf Hitler envia um bilhete pelo whatsApp pro Hermann Goering que o repassa pra Hermann Schmitz, presidente da IG-Farben, que envia um e-mail pro Walter C. Teagle, manager da Standard Oil (Rockefeller), pedindo a fórmula secreta do jabá sintético. Hitler continua sem dormir: em julho de 1938 a produção desse aditivo químico é insuficiente e somente uma estocagem rápida colocaria o Reich a salvo de imprevistos. A filial inglesa da Standard Oil imediatamente fornece o material por um valor de 20 bilhões de dólares e em seguida um suplemento no valor de outros $ 15 bi. Hitler paga, agradece, invade a Polônia e arma um barraco na Checoslovaquia. — O detalhe desse suplemento é de interesse exclusivo dos súditos de Sua Majestade: os primeiros raids aéreos sobre Londres foram possíveis graças àquela entrega suplementar da filial inglesa da Standard Oil. — Pergunto: A BBC faria um documentário para cobrar as consequências políticas dessa traição? E' crime prescrito? São águas passadas? Julian Assange revelou-nos as atrocidades do governo USA que agora o acusa de traição, sem direito à defesa. Crime de guerra sem prescrição, dizem. Será abatido ou morrerá na prisão. Os ingleses vão deixar que isso aconteça com Assange? Não seria o caso também de exumar o Churchill, processá-lo e malhar sua carcaça no Piccadily Circus, publicar a malhação no Youtube e não limpar nada até que tudo fique coberto com merda de pombo? Não seria a primeira vez um processo desse tipo. Aconteceu no final do século IX, na Italia, em ambiente papal, o grotesco caso do papa Formoso, cujo o cadávere foi desenterrado, processado e condenado (897 d.C.): Formoso coroou Arnolfo imperador que logo em seguida retorna pra Alemanha e morre; Formoso fica exposto à vingança dos habitantes de Spoleto que queriam com imperador Lamberto da Spoleto. Pouco depois morre Formoso e o seu sucessor, Stefano IV processa o defunto que foi condenado, malhado e jogado no Tibre. Tudo regular.

      Voltando ao exército vermelho parado em Berlin — Os soviéticos respeitaram o acordo que segundo analistas foi escolha obrigada por não terem retaguarda econômica e por terem perdido um número superior a 20 milhões de habitantes (na maioria homens) na gigantesca destruição do próprio território e por terem atraversado metade de uma Europa completamente destruida. Todos os paises conquistatos pela Russia até aquele momento – Polônia, Checoslovaquia, Hungria, Bulgária, Romenia estavam integralmente destruidos). Os soviéticos combateram a guerra dentro de casa e ainda por cima eram pobres, tanto é que na conferência de Postdam (agosto de 1945) insistiram no débito de guerra que os alemães deveriam pagar pela destruição causada. A alemanha, obedecendo ordens dos anglo-americanos, jamais reconheceu alguma idenização aos soviéticos.

      No Convênio internacional recordando os 7o anos da OTAN, realizado em Florença em abril de 2019, Michel Chossudovsky fez exposição histórica exibindo um documento oficial do gabinete de guerra estadunidense, hoje de domínio público. Diz ele: «A URSS jamais fora ameaça à Europa Ocidental mas já em 1942, época de Stalingrado, com EUA e URSS aliados, existia um plano para utilizar a bomba atômica contra os soviéticos. No dia 15 de setembro de 1945, um mes depois de Postdam, Hiroshima e Nagazaki, foi redigido um documento no gabinete de guerra dos EUA que programava o bombardeio atômico de 66 grandes áreas urbanas dos soviéticos para destruir a inteira população urbana da URSS com previsão de 204 — (duzentas e quatro) — bombas atômicas sobre 66 grandes cidades.» E mostra o elenco.

      Video em 00:36:45 – https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=tw7UbPyGdT4

      3 — Lungarzo informa logo no início, que o seu livro "Cenários ocultos do caso Battisti” foi escrito por inteiro sem encontrar o Battisti para não se deixar condicionar e modificar seus pontos de vista. Battisti apareceu no apêndice, em forma de diálogo. Aconselho vivamente a leitura desse livro de história socio-política, fonte permanente de informação preciosa.

      PREMISSA: quem vê a foto terrificante do Mussolini pendurado numa praça repleta e desconhece aquele contexto histórico dramático (penduraram os corpos para não serem destroçados pela multidão enfurecida), vai pensar que a inteira sociedade italiana é arcaica, animalesca, monstruosa. Ora, guerra é caos e destruição. E' alucinação e miséria. E' pavor e assassinio em massa. E' crime contra a humanidade. Na guerra o homem dá o melhor e o pior de si, dependendo do ponto de vista. Portanto se pode analisar e comentar o Battisti somente dentro do seu contexto histórico. Lungarzo o fez de modo incontrovertível.

  6. Isso ai podemos por na conta de Genro, uma de suas bravatas… teleguidado por D’Alema. E Lula ficou constrangido de desautorizar ele…

  7. não importa se ele é inocente ou nao, entregar um camarada que lutou contra a direita para seus algozes, como fez o Evo Morales para ficar bem na foto com a direita(e vejam o que ele ganhou) é inaceitável.

  8. Então é errado expropriar os expropriadores e abatê-los em legítima defesa?

    Se Cesare Battisti expropriou os expropriadores e/ou os abateu, ele não é criminoso nem é inocente. Ele é um herói, a working class hero, como cantava Lennon

  9. Os acontecimentos datam dos anos 70 e não 90 e Cesari Battisti foi preso em 79, condenado em 81, foge para o México. No inicio dos anos 90 vai para a França, onde é tratado como refugiado politico e protegido por Mitterrand. Em 2004 no governo Chirac é aceita a demanda de extradição feita pela Italia. Nessa época, Battisti ja havia fugido da França e mais tarde é encontrado no Brasil. Ele sempre defendeu a questão politica em sua luta.

  10. Com os casos Battisti e com Norambuena (sequestrador chileno do Olivetto), a esquerda brasileira deveria ter aprendido a ser mais pragmática e a parar de meter os pés pelas mãos em vespeiros que só servem para alimentar os discursos da direita aqui no Brasil. Não aprenderam nada! Tanto que um ano atrás a Gleisi foi fazer deus lá sabe o quê na posse do Maduro.

  11. Bom, o Cesare confessou e “desconfessou” seus crimes e a responsabilidade diversas vezes. Ora são crimes políticos, ora comuns. De fato, o contexto não remonta ao Craxi, mas a um período anterior. Eu mesmo opino que são crimes de um agente provocador num momento em que a esquerda italiana seria a mais poderosa do Ocidente (e o assassinato de Aldo Moro balançaria esta perspectiva).
    Porém, gera uma discussão paralela (ou será transversal?). Não deixa de ser interessante o modo como a questão da violência política se coloca, onde uma parte da esquerda aceita, outra parte rejeita, enquanto que a direita não deixa de procurar oportunidades para normalizá-la.

  12. Ser criminoso não é questão de crença, mas questão de provas, confissões ou fatos públicos e notórios.
    O $érgio Moro não acredita na inocência do Lula. Ele perguntou ao Gilberto Gil se este sabia ou ouviu falar de atos criminosos do Lula durante o seu governo. O Gil disse que não sabia nem ouviu falar. O Moro então arrrmata:

    “Ninguém sabia ou ouviu falar que o Renato Duque cometeu crimes, mas ele foi condenado”.

    Portanto, o Moro conclui que o Lula é culpado e o condena.

    Será que o César é Battisti acredita na inocência do Zé Dirceu? E este acredita na inocência do Lula?

    Dirceu não perdeu a oportunidade de falar bobagem.

  13. Boca fechada não entra mosca!
    Itália e Alemanha eram terreno fértil para quem acreditava em revolução.
    O Baader-Meinhof e as Brigate Rosse eram os grilos falantes que a desnazificação e a supressão das estruturas remanescentes dos governos ditatoriais da II WW não tinham sido tão completos e eficientes. E Moscou assistia de camarote, bem como a DDR e o PCI.
    A pergunta que não quer calar é: por quê a Itália não foi peitar o Mitterrand (o Tio)? Mas falar grosso com a colônia pode! Muito sintomático!

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