Ginasta Lais Souza tem direito à pensão vitalícia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Sugerido por Mara L Baraúna

Esquiadora, que sofreu acidente em janeiro durante treinamento para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi e ficou tetraplégica, receberá benefício de R$ 4.390,24

Presidente Dilma sanciona lei que concede pensão vitalícia a Lais Souza

Do Globo Esporte

Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira a sanção da presidente Dilma Rousseff à lei que concede pensão vitalícia a atleta Lais Souza. A esquiadora, ex-ginasta, perdeu os movimentos dos braços e das pernas em janeiro de 2014, após sofrer um grave acidente durante treinos para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi.

A lei, aprovada pelo Congresso Nacional no fim do ano passado, prevê pensão mensal e vitalícia a Lais em valor equivalente ao limite máximo do salário de benefício do Regime Geral de Previdência Social: R$ 4.390,24. O benefício é pessoal e não se transmite aos herdeiros da atleta. O valor será atualizado periodicamente segundo os índices e critérios da Previdência.

A justificativa apresentada no Congresso para a aprovação da lei foi o fato de Lais Souza ter representado o país em competições internacionais desde os 12 anos. A pensão segue os moldes do que é concedido aos jogadores de futebol que integraram a Seleção nas Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970.

Autora do projeto da lei que beneficiou Lais, a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) também busca a aprovação de uma lei que crie uma espécie de seguro de acidentes pessoais a todos os atletas que representam o Brasil em Jogos Olímpicos ou Paralímpicos. A medida ajudaria atletas que vivam com recursos limitados e que tenham desenvolvido qualquer deficiência ou lesão permanente decorrente da preparação ou da participação nesses eventos.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

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  1. Ok, acho muito justa a pensão

    Ok, acho muito justa a pensão para a atleta. O que me incomoda/revolta é saber que milhões de brasileiros, muitos deles também com sequelas físicas devido ao trabalho, são brutalmente lesados em suas aposentadorias pelo maldito fator previdenciário. É de doer!

  2. Não tem cabimento.

    Não tem cabimento. Esquiadora, a garota deve ser de família abastada, se fosse ao menos pessoa sem recursos. Ela vá ralar, tal qual diversas outras pessoas na mesma condição, para ganhar a vida, pô.

  3. Nada contra a atleta.
    Mas, eu

    Nada contra a atleta.

    Mas, eu contribuí para a previdência durante 35 anos pelo teto do INSS, ou seja, aqueles R$ 4.390. Quando me aposentei fui agraciado com R$ 2.561,00.

     

  4. É um absurdo a concessão de

    É um absurdo a concessão de pensoe a atletas de esporte . Cada umassume o risco de sua atividade profissional. Por que eu tenho de pagar por iso??? O Brasil é a pátria por excelência dos privilégios….”o jornalista só pode trabalhar 5 horas por dia, o professor se aposenta 5 anos mais cedo, o juiz tem 2 meses de ferias, as igrejas naompagam imposto de renda…..e  por aí vai……quer fazer esporte de risco, faça um seguro de acidentes

  5. concordo 
    a menina deve ser

    concordo 

    a menina deve ser amparada e nao me importo de jeito algum em pagar imposto para auxiliar pessoas nesta condiçao.

    ao contrario dos parasitas que são em torno de 99% da classe politica brasileira e que eu mantenho com luxo muuuuito maior, ela representou a naçao e deve ser amparada por isso nesta tragédia pessoal.

    1. Só tem um probleminha

      Você acredita que ela é a única nesta situação? Entendo a bronca com os políticos, mas se for assim eu também quero um auxílio. Eu até invento o motivo se precisar.

  6. Haja casuísmo!

    Morro de dó da moça. Situação terrível, espero que ela se recupere. Minha dó, minha pena, minha caridade, minha comoção, nada disso é suficiente para justificar tamanho casuísmo. Fiquei com vergonha da Dilma e do Suplicy. Quanta gentileza com o bolso alheio! Ora, bolas! Se a moça não tem recursos para o seu sustento, conceda-lhe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é o que cabe a todos os brasileiros em situação análoga. Só que é um salário mínimo e somente durante o período de necessidade. E a necessidade tem que ser demonstrada!

    Sinceramente, pensei que a Dilma ia vetar. 

  7. Pena que é uma solução feita

    Pena que é uma solução feita por encomenda só para ela. Quantos outros brasileiros vivem drama semelhante sem o privilégio da garantia de uma renda digna.

  8. BRASIL ABAIXO DE ZERO

    Com problemas de lesões, Lais Souza não podia mais fazer parte da brilhante equipe de atletismo do Brasil. Entre suas opções, de trabalhar, de estudar, e de procurar alguma atividade para se sustentar, Lais achou que poderia esquiar. Por que não? As olimpíadas de inverno estavam próximas e ela, assim achava-se, era uma atleta profissional. É como se a Marta cansasse de jogar futebol e conseguisse patrocínio e apoio do Comitê Olímpico Brasileiro para “tentar a sorte” no Judô, ou pior ainda, que ela fosse aceita sem nunca ter lutado antes.

    Aos 24 anos, Lais só tinha esquiado duas vezes na vida. Uma, quando viajou ao Chile nas férias. Outra, no dia 31 de maio 2013, quando a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) realizou em São Roque (SP), no seu futuro centro de treinamento no Ski Mountain Park, uma seletiva aberta.

    Conseguiu patrocínio e foi embora. Não acho tenha sido muita supressivo que acontecesse um acidente, considerando o fato de ser novata, embora sim a lesão, que foi muito mais grave do que poderia alguém supor. Laís, com base em planos pessoais de saúde a ajuda de vaquinhas, conseguiu tratamento de emergência nos EUA.

    Mas, e os patrocinadores?

    A EF Education First, maior empresa educacional do mundo, presente em 52 países e especializada no ensino de línguas e intercâmbio, e que irá desenvolver um programa que pretende ensinar inglês para 1 milhão de brasileiros até a Olimpíada de 2016. Eles forneceram um professor de inglês para ela, enquanto esteve numa clínica nos EUA. Que gente boa!

    Já o Comitê Olímpico Brasileiro é patrocinado pela Bradesco Seguros, responsável pelas apólices dos atletas brasileiros, mas o COB diz que seguro não cobria os “treinos” de Lais Souza.

    Na rua da amargura, ainda bem que Brasil é o Brasil, e o governo autorizou para ela uma pensão em dinheiro para poder contar com algum sustento. Se não fosse por isso, Lais estaria literalmente na rua, mas falando muito bem o inglês, com aquele professor porreta que o patrocinador arrumou para ela.

    Moral da história:

    ·         O fato de ser atleta numa determinada modalidade não habilita a ninguém para praticar outra qualquer, ainda mais sem o devido currículo na modalidade pertinente. Pior ainda, representando o país.

    ·         Patrocinador é esperto na hora da medalha e do pódio, na hora da TV e dos comerciais, mas não se interessa mais na hora da derrota ou do acidente.

    ·         Viva o Brasil, que nunca deixa de ajudar alguém que precise. Devemos sentir orgulho do país e do governo que temos.

  9. Acho justo o amparo.
    Mas

    Acho justo o amparo.

    Mas seria correto, diante do comentário do alexis, a obrigatoiriedade por lei, do seguro nos contratos com patrocinadores e federações.

  10. Será que Laís tinha necessidade? Sua mente continua sã?

    Enquanto outros trabalhadores que sofrem acidentes e ficam na mesma situação nsó conseguem receber o salário mínimo de 788 reais após batalhas judiciais… e essas levam um bom tempo…

    Vegonha. Lais pode muito bem fazer concursos públicos como milhares de deficientes físicos fazem ou mesmo publicidades e atuar como modelo de artigos para tetraplégicos

  11. Merece mas…

    É claro que ela merece o amparo, mas e os outros que não são famosos? E as viúvas honestas que vão ser tungadas a partir de hoje em nome de meia dúzia de fraudes?

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