Lava Jato derrubará um ponto do PIB, diz Dilma

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Em reunião com ministros, a presidente Dilma Rousseff afirmou que os efeitos negativos da Operação Lava Jato sobre a economia derrubaram um ponto percentual do PIB (produto Interno Bruto), neste ano.
 
O comentário foi feito durante o encontro, realizado nesta segunda-feira (27), para instruir os ministros à nova estratégia de articulação da presidente dentro do Congresso. O atual cenário econômico, como os ajustes fiscais serão pautados no segundo semestre e o diálogo para a aprovação das medidas pelos parlamentares foram discutidos.
 
A equipe econômica já admite que haverá um recuo de 1,5% do PIB registrado em 2015. Desse total, a presidente Dilma estima que grande parte seja decorrência da operação que investiga o esquema de corrupção na Petrobras. O governo mostra preocupação com a paralisação de obras das empreiteiras réus do processo.
 
Já o mercado estima uma previsão de retração de 1,7% até 2,5% do PIB, e o Ministério da Fazenda aponta que o ajuste fiscal seria responsável por 0,6 ponto percentual do recuo. 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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  1. “mercado estima uma previsão

    “mercado estima uma previsão de retração de 1,7% até 2,5% do PIB, e o Ministério da Fazenda aponta que o ajuste fiscal seria responsável por 0,6 ponto percentual do r”:

    E ninguem mencionou os juros maiores que os da Grecia…

  2. ecoa-me (da ação verbal de

    ecoa-me (da ação verbal de eco… umberto eco!) das minhas ideias imbecis, no modo cibercultural, o “vislumbre genial” de que a presidenta de boca fechada é uma estadista de mão cheia.

  3. Dilma poderia dizer a mesma

    Dilma poderia dizer a mesma coisa com outras palavras. Por isso a vejo mal em matéria de comunicação. A frase simples terá uma repercussão negativa, contra ela, quando a turma da pesada disser que ela é contra as investigações, e a favor da corrupção, ou que está com medo das investigações, etc. 

    Quanta falta faz à Presidência uma pessoa qualificada como porta-voz. Lula, muito mais astuto, tinha o seu. 

  4. Manchete do Jonal o Globo(RJ)

    Manchete do Jonal o Globo(RJ) de hoje.

    AGORA A DILMA BOTA A CULPA DA CRISE NA LAVA JATO.

    Só faltou o jornal perguntar aos seus leitores ” Pode uma coisas dessas, incompetente. Ipeachemente já !”

  5. O que a presidente Dilma

    O que a presidente Dilma admitiu agora é o que eu venho dizendo há mais de um ano. O prejuízo ao País (queda da atividade econômica – PIB -, da arrecadação, o aumento do desemprego e a paralisação de grande parte do setor da construção – sobretudo aquele ligado à área de petróleo e gás) causado pela Lava Jato é muito maior do que o que alegam ter sido desviado da Petrobrás. Em 2014 eu previ (ainda no início daquele exercício) que a economia estava estagnada e que o fechamento seria zero a zero ou ligeiramente positivo; não deu outra. Em 2015, caso não houvesse essa investida dos braços não-democráticos do Estado (PF, MPF e PJ), além do Congresso Nacional e mídia comercial golpista,  contra o governo, contra a presidente Dilma e contra o PT, haveria uma pequena retração (algo entre 0,3 e 0,5% de queda no PIB). Para piorar a situação, ao iniciar o 2º governo, Dilma adotou o arrocho fiscal neoliberal e jogou nas alturas as taxas de juros; a já combalida economia, que estava no CTI, entrou em coma. A repetida aplicação do remédio errado, por incompetência da ekipeconômica (Levy, Tombini, Barbosa et caterva) está levando o paciente (Brasil) a definhar e pode levá-lo a óbito. Não ousem os anti-petistas, anti-Dilma, anti-Lula e anti-Brasil dizer que defendo corruptos ou corruptores ou compactuo com um Estado corrupto. Só os de visão curta, os ingênuos e os mal-intencionados se iludem com a pseudo-moralização que nos querem impor uma PF e um MPF sem controle e insubordinados, que agem à margem da Lei. Os hipócritas, os golpistas, os corporativistas, os elitistas meia-boca e os que não aceitam os governos populares lançam mão de todos os expedientes para, na marra, tomar o poder; incapazes de voltar ao Planalto pelo voto popular apelam para qulaquer medida, legal ou não, para cassar o mandato da presidente legìtimamente reeleita em outubro de 2014. O preço que estamos pagando é altíssimo, com a derrocada da economia e destruição das grandes construtoras brasileiras e ameça à maior empresa brasileira: a Petrobrás.

  6. Escancarando o REALITY de Curitiba

    Publicado em 28/07/2015

    Brito: Odebrecht 
    denuncia a farsa da Lava Jato !

    O Moro pergunta o que já julgou ! E a PF ? Tá no Golpe !

     

     

    O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:

     

    ODEBRECHT “PEITA” MORO: LAVA JATO É UM “REALITY SHOW”

    É impressionante a peça oferecida pela defesa de Marcelo Odebrecht em resposta ao “pedido de explicações” dirigido ao acusado pelo Juiz Sérgio Moro.

    Claro que a imprensa, como fazem a Folha, Estadão e O Globo “puxam” para o fato de que não se “apresentou explicações” sobre as anotações do executivo.

    A pergunta obvia é sobre qual o dever de apresentar explicações sobre fatos que não se constituem, em princípio, em ilícitos e nem mesmo em indícios de que possam ser ou ter relação com outros dos que o pretendem acusar.

    É nenhum, em qualquer sistema de Justiça que não tenha como regras as da fábula do lobo.

    Mas a dureza da peça vai além.

    A comparação da Lava Jato com um “reality show faz uma evidente comparação com a “Casa do Big Moro Brasil”, onde os participantes ficam enclausurados, pressionados e monitorados enquanto são preparados para a ida ao “paredão”, onde disputarão entre si aqueles que  serão eliminados ou os que cairão nas boas graças do público.

    A defesa – exercida pelos advogados Dora Cavalcanti Cordani, Augusto de Arruda Botelho e Rafael Tucherman – aliás, só comenta uma das especulações servidas para a imprensa: as sobre uma menção a “LJ” e a “ações B”, como se fossem referências à Lava Jato e a iniciativas extra-legais, afirmando que se tratam, na verdade, das iniciais do colunista da Veja, Lauro Jardim e das ações da Braskem, gigante petroquímica controlada pela Odebrecht em sociedade com a própriaPetrobras.

    Mas, de fato, importa menos a defesa técnica e pontual, porque as acusações não são, em geral, também técnicas.

    O texto da Odebrecht é político.

    Ao questionar abertamente não apenas as acusações, mas os métodos empregados para formulá-la e a parcialidade do Dr. Sérgio Moro –  afirmando que “parece fazer ouvidos de mercador” a qualquer argumento da defesa, aos agentes da Polícia Federal e à Força Tarefa do Ministério Público no caso,  fica claro que a decisão de Marcelo Odebrecht e sua empresa é a de enfrentamento  e não a de se amoldar, via “delação” , à acusação que recebe.

    O que era, aliás, a regra, antes que quatro meses de prisão “provisória” transformassem a operação num amontoado de delações de parte a parte, onde uma dúzia e meia de pessoas dizem o que a polícia e o MP querem que digam.

    É claro que nem Marcelo nem sua defesa esperam que argumentos e questionamentos vão impressionar Moro.

    São apenas preparatórios para outras instancias judiciais.

    Se nelas vão ter algum sucesso, diante do chantageamento que sobre todas exerce a pressão midiática é outra história.

    Leia a petição da defesa de Marcelo Odebrecht, publicada na íntegra pelo site Jota, especializado em cobertura de tribunais e veja se não é mais uma peça de ataque que defesa:

    EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

    Pedido de Busca e Apreensão Criminal no 5024251-72.2015.4.04.7000

    MARCELO BAHIA ODEBRECHT, nos autos do Pedido de Busca e Apreensão em epígrafe, vem, por seus advogados, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, em atenção ao r. despacho lançado no Evento 437, expor o quanto segue:

    Desde a prisão do peticionário, há mais de um mês, teve início a caça a alguma centelha de prova que pudesse, enfim, legitimar uma segregação baseada no nada.

    Depois do emprego deturpado da teoria do domínio do fato, da utilização de uma mensagem eletrônica de quatro anos atrás (que nem foi o paciente quem mandou e que Vossa Excelência mesmo reconheceu que precisa ser mais bem investigada), e da transformação da presunção de inocência e do exercício do direito de defesa em causas de encarceramento, era mesmo de se imaginar que houvesse uma busca por algo que disfarçasse a colossal ilegalidade da custódia de MARCELO.

    Polícia e Ministério Público Federal engajaram-se na missão com afinco, e para tanto deixaram a razoabilidade de lado.

    O Parquet adotou estratégia tão clara quanto intolerável: tudo que surgisse relacionado a qualquer executivo de empresas do grupo Odebrecht seria, automaticamente, imputado também ao requerente. Por tudo, leia- se tudo mesmo – desde documentos velhos de autenticidade duvidosíssima, engavetados para serem usados a conta-gotas, até uma artificiosa correlação entre telefonemas e depósitos bancários lógica e cronologicamente estapafúrdia, e sempre sem qualquer liame com MARCELO.

    A Polícia Federal não ficou atrás. Chegou mesmo a violar o sigilo da comunicação entre o preso e seus advogados, transformando um bilhete com tópicos para a discussão de Habeas Corpus – entregues aos defensores por um agente penitenciário, depois de ter sido a ele passado pelo requerente! – em uma esdrúxula ordem voltada ao cometimento do que seria o mais impossível dos crimes: destruir fisicamente aquela mesma mensagem eletrônica, há muito estampada no relatório policial, no decreto prisional e em dezenas de páginas de internet Brasil afora.

    Já em despacho do último dia 21, Vossa Excelência instou a defesa a se pronunciar sobre o novo capítulo da tentativa de coonestar a prisão do peticionário. Dessa feita, a autoridade policial apresentou, em anexo ao Relatório Parcial do Inquérito 5071379-25.2014.4.04.7000, um relatório de análise de notas contidas em telefone celular apreendido na residência do requerente.

    Em seu afã de incriminar MARCELO a todo custo, a Polícia Federal nem se deu ao trabalho de tentar esclarecer as anotações com a única pessoa que poderia interpretá-las com propriedade – seu próprio autor. Ao reverso, tomou desejo por realidade e precipitou-se a cravar significados que gostaria que certos termos e siglas tivessem.

    E, mais uma vez, transformou as peculiaridades do processo eletrônico em sua aliada na tática de atirar primeiro e perguntar depois. Sabedora de que a livre distribuição de chaves eletrônicas tornou os processos da Lava Jato uma espécie de reality show judiciário, a polícia lançou no mundo as anotações pessoais de MARCELO e as tortas interpretações que deu a elas, e aguardou que fossem quase instantaneamente noticiadas como verdades absolutas.

    Houvesse tido a cautela que sua função exige, e a Polícia Federal teria evitado a barbaridade que, conscientemente ou não, acabou por cometer: levou a público segredos comerciais de alta sensibilidade em nada relacionados aos pretensos fatos sob apuração, expôs terceiros sem relação alguma com a investigação e devassou mensagens particulares trocadas entre familiares do peticionário, que logo caíram no gosto de blogs sensacionalistas.

    Lamentavelmente, a obstinação investigativa e persecutória de autoridades que atuam na Lava Jato parece ter turvado sua compreensão de que o país não se resume a um caso criminal. Há indivíduos, famílias, empresas, finanças, obras e empregos em jogo – no caso das empresas do grupo Odebrecht, são mais de 160.000! –, que deveriam impor um mínimo de cuidado na análise e divulgação de documentos e informações por parte dos agentes públicos, ao menos até que bem esclarecidos seu conteúdo e eventual pertinência com as apurações.

    Com a intimação lançada no Evento 437, a defesa até imaginou que esse MM. Juízo decidira impor alguma ordem às coisas. Não obstante já então houvesse sinalizado que estava tendente a encampar as desatinadas interpretações da autoridade policial, ao menos optara por ouvir previamente a defesa sobre as anotações que, conforme vossas palavras, estavam todas sujeitas a interpretação.

    Todavia, a inobservância injustificada da contagem de prazo do processo eletrônico para a defesa se manifestar, bem como a iniciativa de Vossa Excelência – estranha ao sistema acusatório que vigora em nosso país – de dragar documentos de inquérito que estava com vista ao Ministério Público Federal para oferecimento de denúncia já faziam prever o que viria.

    Um dia depois de conceder o prazo que se esgota na data de hoje, Vossa Excelência não esperou os esclarecimentos da defesa para decretar de novo a prisão do peticionário, com fundamento exatamente naquelas anotações sujeitas à interpretação!

    Escancarado, desse modo, que a busca da verdade não era nem de longe a finalidade da intimação, a defesa não tem motivos para esclarecer palavras cujo pretenso sentido Vossa Excelência já arbitrou.

    Inútil falar para quem parece só fazer ouvidos de mercador.

    O peticionário deplora, isso sim, o rematado absurdo de se considerar anotações pessoais a si mesmo dirigidas, meras manifestações unilaterais de seu pensamento, como atos efetivamente executados ou ordens de fato passadas. Ainda que o conteúdo dos registros fosse aquele nascido das criativas mentes policiais, rematado absurdo, nada indica que eles de algum modo tiveram repercussão prática, ou seja, que foram de fato implementados ou determinados a terceiros.

    De mais a mais, o relatório de análise condensa anotações inseridas no campo “tarefas” do programa Outlook ao longo do tempo, umas em sobreposição a outras, sem qualquer ordem cronológica, muitas delas inclusive com seu conteúdo cortado automaticamente pelo programa por limitações de espaço no campo em que digitadas.

    Impressiona, igualmente, a dubiedade do discurso de Vossa Excelência. De um lado, quando intima a defesa, assevera que “tudo está sujeito à interpretação”. De outro, porém, antes mesmo de ouvir explicações, prende novamente quem já está preso dando por certo aquilo tudo que estava sujeito a interpretação!

    Isto é: mesmo sem poder assegurar o sentido das anotações, e muito menos se elas surtiram efeito prático, Vossa Excelência não hesitou em empregá-las para o mais drástico propósito.

    Ademais, esse ínclito Magistrado acabou por encampar o indecoroso uso que a Polícia Federal fez daquilo que a r. decisão tachou de “o trecho mais perturbador” das anotações.

    Nos dizeres do relatório policial, quando o requerente escreveu “dissidentes PF”, ele estaria se referindo à Polícia Federal, e teria “a intenção de usar os ‘dissidentes’ para de alguma forma atrapalhar o andamento das investigações”. E mais: “se levarmos em consideração as matérias (grampos na cela, descoberta de escuta, vazamento de gás, dossiês) veiculadas nos vários meios de comunicação, nos últimos meses, que versam sobre uma possível crise dentro do Departamento de Polícia Federal, poder-se-ia, hipoteticamente, concluir que tal plano já estaria em andamento”.

    A perfídia é inominável.

    Às voltas com denúncias reportadas por seus próprios integrantes de que membros da Força-Tarefa teriam plantado uma escuta ilegal na cela de presos, e depois tentado acobertar fraudulentamente esse gravíssimo fato, o Delegado de Polícia Federal que assina o relatório do inquérito insinua que por trás disso estaria…o peticionário! E não só desse fato, como também de um “vazamento de gás” nas dependências daquele Departamento!

    Ao que parece, quem tem um “plano em andamento” é uma parcela da própria Polícia Federal: expiar seus aparentes pecados à custa de MARCELO, para tanto subvertendo o sentido de palavras e adivinhando o significado de siglas na forma que lhe convém.

    Aliás, será que Alberto Youssef, que desfruta de infinita credibilidade perante a Polícia, Ministério Público e esse MM. Juízo Federal, também faz parte do “plano em andamento” levianamente atribuído ao requerente?

    Afinal, não custa lembrar que foi o eterno delator quem revelou a existência da escuta em sua cela, e afirmou categoricamente que sabia estar sendo monitorado desde o primeiro dia de prisão pela escuta que a Polícia Federal, até hoje, afirma que se encontrava desativada àquele tempo…

    Ora, uma leitura minimamente neutra das anotações selecionadas pelo agente policial que figurou como analista destacaria também as inúmeras passagens que revelam a preocupação do peticionário em esclarecer sociedade e mercado, além de dar guarida a medidas de investigação independente e de apuração interna (Evento 124, Anexo 11, pp. 3, 4 e 8, por exemplo).

    Preferiu-se, entretanto, tomar “LJ” por Lava Jato ao invés de Lauro Jardim, e “ações B” como providências do submundo, e não como alusões justamente à nota sobre a auditoria interna da Braskem publicada na mesma coluna:

    Economia – Nova postura

    Desde que as investigações, grampos, depoimentos de presos e delações premiadas foram envolvendo a Odebrecht na roubalheira da Petrobras, a empresa manteve uma postura imutável: negava tudo em comunicados escritos em tom peremptório, beirando o raivoso. Foram dezenas de textos escritos neste diapasão.

    Agora, há algo de novo no ar. A Braskem, sociedade entre a Odebrecht e Petrobras, mandou à CVM um comunicado em que “à luz das alegações de supostos pagamentos indevidos para seu favorecimento em contratos celebrados com a Petrobras “, admite que “deu início a um procedimento de investigação interna”.

    Certamente, não por vontade própria, mas por uma obrigação com o mercado de ações – não só brasileiro, pois a Braskem tem também ADRs negociadas na Bolsa de Nova York.

    Informou também que contratou “escritórios de advocacia no Brasil e nos EUA com reconhecida experiência em casos similares para conduzir a investigação”. Não disse, porém, que escritórios são esses.

    Por Lauro Jardim

    Tags: Braskem, Lava-Jato, Odebrecht

    Braskem: investigação interna

    Enfim, uma vez oferecida a denúncia, e porventura recebida em parte ou na sua integralidade, cumpre respeitar-se daqui em diante o rito do Código de Processo Penal, reservando-se o interrogatório do acusado para o final da instrução.

    Esse o contexto, além de lamentar que o empenho em se lhe aplicar pena sem processo tenha chegado a esse ponto, o peticionário requer o imediato desentranhamento dos autos do inquérito policial de informações, notas ou conversas privadas que não possuam relação com o caso, de modo a evitar a indevida exposição de terceiros alheios à apuração.

    Requer ainda seja prontamente determinado à Polícia Federal que se abstenha de lançar, neste ou em quaisquer outros autos do sistema e- proc, documentos físicos ou eletrônicos sem prévia definição de pertinência com o objeto dos autos. Na eventual impossibilidade de assim se proceder, de rigor sejam gravados daqui em diante com grau mais elevado de sigilo os documentos carreados para os autos, na medida em que o nível atual de sigilo do processo eletrônico em tela não tem logrado impedir reiterados vazamentos na imprensa.

    Termos em que,
    Pede deferimento.

     

  7. Só 1%!!!

    Só 1%!!!   Foi conservadora. A Lava Jato em vez de – dentro da lei – investigar e prender pessoas, está paralizando as maiores empresas do país, com milhares de funcionários que delas dependem para viver e movimentar a economia de milhores de pessoas deles dependentes direta ou indiretamente. Nenhuma justiça do mundo faz essa imbecilidade!!!!

  8. Os arautos do Mercado

    Os arautos do Mercado prejudicam os empresários brasileiros que querem representar.

    Excelente.

    Perderam a presidência em 2014 e a perderão novamente em 2018.

    E se continuarem assim, nunca mais os tucanos farão um presidente.

    Tanto melhor.  

    Quanto pior, pior para o PSDB. 

  9. Viva!…

    Parabéns ao MPF e ao Judiciário por esse grande serviço ao País!,,,,Daglanoll e cia, Moro e cia, os editores de Veja, Globo, Estadão, Folha, etc, devem estar babando de fellicidade!,,,,,

  10. A história está aí para que

    A história está aí para que possamos aprender com ela e não cometer os mesmos erros. A Operação Mãos Limpas na Itália gerou enormes perdas econômicas e abriu caminho para Sílvio Berlusconi (Aécio?).

    Não estou aqui defendendo a corrupção, mas a forma espetaculosa e claramente direcionada como é conduzida a Lava Jato segue pelo mesmo caminho da sua “prima” italiana. Os corruptos devem ser punidos, sem que para isso as empresas (Petrobras e empreiteiras) sejam destruídas no processo.

    Compare a Lava Jato com a operação que apura a corrupção na Fifa. Quantos vazamentos em uma e em outra?

    1. “Não estou aqui defendendo a

      “Não estou aqui defendendo a corrupção” claro que não, você defende é um projeto de poder que se ele usa a corrupção como ação politica é justificado pelo “bem maior da causa”.

      1. Nem vale a pena responder a

        Nem vale a pena responder a um idiota que acha que as empresas são corruptas e não algumas pessoas dentro delas. Os 181 mil funcionários da Odebrech devem pagar?

        Certamente você é um desses que tem orgasmos quando o juiz Moro decreta mais prisões preventivas eternas. Imagino que deva ter broxado quando o STF libertou vários dos prisioneiros da Guantânamo do Paraná.

        Também deve ser outro que diz (diz, mas não acho que acredite) que foi o PT que inventou a corrupção.

        No governo FHC, foram 48 operações da PF. Nos governos do PT, quase 2.500. O partido com mais fichas sujas é o PSDB, mas são os petistas os “campeões da corrupção”.

         

    1. Isso só comprova que esse

      Isso só comprova que esse governo não precisa de oposição. É um governo suicida.

      Nunca imaginei que esse mulher fosse tão fraca politicamente.

  11. Pólvora

    É lógico que Dilma não descobriu a pólvora, já se sabia que o objetivo era atacar o setor produtivo para diminuir o ritmo da economia e assim atingir o atual governo. O setor do agronegócio seria a bola da vez não fosse o fato de ter muitos membros no lado “bola nossa”, por isso foi poupado. E tendo a pensar que não adianta ficar medindo palavras, a mídia tradicional iria atacar qualquer fala , qualquer versão. 

  12. Um dia a queda do PIB é culpa

    Um dia a queda do PIB é culpa da “crise internaciona” noutro a culpa é da Operação Lava a Jato. Está faltanto Dilma se olhar no espelho.

  13. 1% na toga do moro

    Entendo que o poder judiciário representado pelo Juiz moro está promovendo o anarquismo muito mais que os anarquistas. São incompetentes visto o prejuízo que o país está passando. Não há preocupação em manter o País funcionando. Não se importam se milhares ficarem desempregados. Não vêem problemas em arrebentar Petrobrás.

    Talvez o plano seja esse, enfraquecer a sociedade, as empresas, a política e a economia para então começar um novo ciclo neoliberal entreguista. Estão jogando o avião na montanha. 

     

  14. QUEM tem direito de estar

    QUEM tem direito de estar preocupados somos nós, a imensa maioria de milhões de brasileiros. À presidenta cabe o direito de dar um basta nesta situação criada pela oposição depredadora, e de uma mídia que virou monstro com o dinheiro dos brasileiros agora ameaçado.

  15. Dez bilhões é o novo trocado

    Dez bilhões é o novo trocado do governo. Quanto custa o aumento do Judiciário? 10 bi, não pode. Quanto custa a Lava-Jato?  10 bi, não pode.

    Considerando que os números (fáceis) do PLC28 foram divulgados completamente deturpados, a ponto de deixarem a presidente dizer que haveria aumento de 78% durante uma reunião de governadores, não dá para acreditar nessa balela de 1% PIB, que parece um grande chute da assessoria da nossa honesta presidente.

    E ainda que fosse verdadeiro, 10 bilhões para conter a corrupção na maior empreiteira e na maior empresa do Brasil, a Petrobrás, está de graça.

    E ainda que parecesse crível, pagar 1% para manter a Justiça é nada. Errado está em desandar a economia nacional a ponto de perdermos os outros 2 ou até 6,6 pontos percentuais a que estávamos acostumados com Lula. Se não pode pagar 1% para sanear o desrespeito à Lei Penal, então não pode pagar 5% do PIB em juros (leia-se remuneração) aos bancos de quem nosso ministro da economia foi empregado.

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