Lava Jato, o caso do reitor e a banalização do mal, por Luis Nassif

Assim como o Ministro Luís Roberto Barroso, o reitor Luiz Carlos Cancelier de Olivo, da Universidade Federal de Santa Catarina, era advogado. Como Barroso, também era professor. E, da mesma maneira que Barroso, defendia a Lava Jato.

Havia diferenças. As opiniões de Cancelier eram restritas ao seu entorno; as de Barroso ecoam pelo país e servem de ração vitaminada para o fortalecimento da convicção dos pittbulls do direito, de que todos os abusos serão perdoados.

A Lava Jato era para ser o teto, o momento excepcional em que se poderiam cometer todas as atrocidades legais, porque a serviço de uma missão santa: a destruição de um partido político. Mas depois de provar carne fresca, quem trará de volta as hienas para o cercado das restrições legais?

Analise-se essa delegada Erika Marena.

Como esquecer os momentos de glória, o prazer das coletivas aos jornais, o gozo inenarrável de destruir a alma do réu? Pode existir demonstração maior de poder, do que o de transformar uma simples convicção, mesmo que amarrada com barbantes de contextualizações imaginárias, na pena de morte do caráter do réu, antes mesmo que algum Juiz diga alto lá, vocês não dispõem desse poder absoluto. Mas, como, não é isso que o Ministro Barroso insinua nas suas pregações?

Quando deixou a Lava Jato e saiu de Curitiba em direção ao bucolismo de Florianópolis, de volta à pasmaceira das atribuições rotineiras, a delegada Erika se viu acometida da síndrome da abstinência, dos que se viciaram em violência, em abusos, em holofotes, no exercício do poder absoluto de apontar para uma imprensa sequiosa de sangue o alvo a ser exterminado. Não há exercício de poder maior do que o de decretar a morte moral de uma pessoa.

Como trazer de volta aqueles momentos únicos? Como se acostumar novamente à modorra de uma atividade comum, a ter que submeter suas investigações a procuradores responsáveis, a juízes integros?

Aí, surgem as investigações sobre desvios de recursos em uma Universidade federal. Penalmente, um tema menor, sujeito a uma investigação burocrática, sem riscos maiores, com os dados disponíveis na CAPES, bastando conferir as notas de prestações de serviço, identificar os desvios e punir os infratores. Esse trabalho seria feito com um pé nas costas pelas áreas técnicas da Polícia Federal, o único setor que ainda faz investigações, já que os delegados se especializaram no bem-bom de criar uma narrativa qualquer, recheá-las com declarações arrancadas a fórceps de prisioneiros, sem a necessidade de apresentação de provas, comportando-se igual a a jornalistas preguiçosos que inventam matérias sensacionalistas e recheiam com declarações em off.

E, assim como o jovem delegado deslumbrado de Curitiba, que mobilizou mil policiais para uma mera operação de levantamento corrupção na fiscalização sanitária do Estado, a delegada Erika quis se mostrar à altura da fama de durona. Solicitou cem policiais do Maranhão, imaginando-se em um filme de terceira categoria.

Cem policiais, como se o alvo fosse Carlinhos Cachoeira, que continua livre, o Comendador Arcanjo, que continua solto, Michel Temer, que continua presidente.

Bastariam sete intimações a professores, que jamais se recusariam a atender. No país que enfrenta a maior crise fiscal da sua história, decidiu-se pela mobilização de cem policiais de outro estado, atuando como figurantes para que a delegada Erika pudesse repetir os momentos da glória da Lava Jato.

Sete professores foram arrancados de sua casa, com a condução coercitiva, sem sequer terem sido intimados a comparecer. O reitor foi detido com base na panaceia jurídica atual: a obstrução de Justiça, embora o máximo que se levantou contra ele foi suposta tentativa de obstrução de um inquérito administrativo, conforme mostrou o repórter Marcelo Auler.

Arrancados da cama, foram submetidos a uma revista vexatória, que incluiu revista no ânus E uma outra filha da Lava Jato, a juíza Janaína Cassol Machado, tratou de endossar todos os abusos, porque o Ministro Barroso avisou que todos os abusos são peixe pequeno perto do grande objetivo nacional, de combate à corrupção.

Aliás, duvide-o-dó que o escritório de advocacia de Barroso passasse incólume por uma investigação nos moldes preconizados por ele para a Lava Jato.

A grande ópera trágica se completa com as associações de juízes federais, procuradores da República e delegados da PF, endossando esse gozo doentio de seus associados pela violência gratuita.

E, do sepulcro do Supremo, a única voz de resistência foi a do Ministro Gilmar Mendes. De Luís Roberto Barroso, o silêncio obsequioso. Nenhum gesto de solidariedade ao colega vítima de uma brutalidade policial. Nenhum gesto de apoio aos agressores, porque a morte do reitor rompeu a unanimidade. E Barroso só cresce em ambientes de unanimidade, aquelas que transformam fracos em fortes, tímidos em falantes, humanistas em déspotas, e, como situação limite, revelam o caráter das pessoas.

Através de seus porta-vozes na mídia, a Lava Jato anuncia a super-operação antes do final do ano, a arrancada final para terminar com fecho de cobre e sangue a grande cruzada moralista, que ajudou a colocar no poder a pior quadrilha da história.

Cancelier provou, da maneira mais trágica, a lógica inevitável dos movimentos de intolerância. Para legitimar a operação, levantou-se seu passado de PCB. Na cobertura, escondeu-se seu presente, de defensor da Lava Jato, porque aí se chegaria à única bala de prata capaz de deter o monstro: a constatação de que a Lava Jato avança não apenas contra “eles”, mas também contra “nós”.

Mais que nunca, vale Bertold Brecht:

Primeiro levaram os negros

Mas não me importei com isso

Eu não era negro

 

Em seguida levaram alguns operários

Mas não me importei com isso

Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis

Mas não me importei com isso

Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados

Mas como tenho meu emprego

Também não me importei

Agora estão me levando

Mas já é tarde.

Como eu não me importei com ninguém

Ninguém se importa comigo.

 

Mensagem de Acioli Cancellier de Olivo

Nassif, em nome da família e da verdade, não assassine novamente o Reitor Cancellier, meu irmão. Algum imbecil publicou que ele apoiava a Lava jato e era fã de Moro. E vc, Nassif, por quem sempre tive admiração, repete esta mentira. Mentira, mentira, mentira! Ele nunca se manifestiu sobre este assunto em público e para nós, íntimos, sua manifestação sempre foi de crítica.

Luis Nassif

56 Comentários

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  1. Repito o que digo desde o

    Repito o que digo desde o início:

    TODOS os integrantes da lava rato, até aqueles que dela participaram por menos de um expediente completo deveriam ser demitidos do serviço publico, processado e presos por muito anos.

    Bando de vagabundos comprados que destruíram várias empresas de projeção inernacional, vários projetos de interesse nacional, milhões de empregos e o pior de tudo: lavaram ao governo central uma quadrilha de ladrões que estão assaltando o país sem que a tal operação “contra a corrupção” nada faça contra eles, absolutamente nada.

    O MAL que causaram ao país não será varrido em décadas.

    Estes sujeitos, que causatram a desgraça do país a mando de terceiros, não podem e não devem sair impunes.

     

    1. Amen, Jossimar.
      “Nova classe

      Amen, Jossimar.

      “Nova classe media” toda destruida por causa deles.  Milhoes de pessoas de volta aa pobreza por causa deles.

  2. O brasil eh um horror.

    Eh chocante, gente.  Delegados de merda, procuradores de merda, supremo de merda, senado de merda, camara de merda…

    Nenhuma instituicao funcionando a qualquer nivel!

  3. Caso semelhante

    O regime nazista declarou como heróis nacionais os assassinos de Walther Rathenau – ministro das relações exteriores da Alemanha após a Primeira Guerra , e o qual a histeria anti semita acusava de Conspiração Judaico Comunista. 

    As doenças sociais se repetem e se manifestam sempre de modo similar .  

  4. Ou como diz Danton

    a Robespierre em direção à guilhotina para ser executado em praça púlbica: “O que me conforta Robespierre, é que atrás de mim vem você”. Bem, mas acho leitura na vida desses concurseiros analafabetos é algo impensável, portanto, acho que assistir ao filme o Menino do Pijama Listrado poderia ajudar a despertar um pouco de reflexão na dita delegada.

  5. Luiz Carlos Cancellier de Olivo

    Homenagens:

    http://ccs.ufsc.br/2017/10/02/atos-de-homenagem-e-despedida-a-luiz-carlos-cancellier-de-olivo-reitor-da-ufsc/

    Além destas, há muito mais Informações a respeito de seus estudos, no portal do CNPQ:

    Possui graduação em Direito (1998), mestrado em Direito (2001) e doutorado em Direito(2003), todos pela Universidade Federal de Santa Catarina. É especialista em Gestão Universitária(UFSC, 2000) e Direito Tributário (CESUSC, 2002). É professor em regime de Dedicação Exclusiva, Associado II da UFSC. Ministra as disciplinas de Direito Administrativo II no curso de graduação e Seminário de Direito e Literatura na pós-graduação(PPGD). É professor de Direito Administrativo e Instituiçoes de Direito Público da Universidade Aberta do Brasil(UAB), desde 2006. É professor de Direito Público e Administrativo no Programa de Pós-Graduaçao em Administração Universitária da UFSC(PPGAU). Membro do Conselho Editorial da EdUFSC( 2009 a 2013). Chefiou o Departamento de Direito da UFSC (2009-2011) e presidiu a Fundação José Arthur Boiteux no período 2009-2010(www.funjab.ufsc.br). Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina (2012/). Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (2016- ).

     

  6. A tesoura do facebook
    Não sei se por iniciativa do próprio Facebook que, como sabemos, fomentou as primaveras do mercado mundo afora e no Brasil, ou a censura terá sido fruto de delação vazia de algum tábula rasa regressista, perdão pela redundância….

    Atualização Facebook censura

    …socorro…o Facebook cortou minha fala desse vídeo na linha do tempo…para resolver o problema estou postando o link do vídeo no Instagram

    ..preciso de um médico, já que não posso dizer-me

    …preciso de um dr. Gachet…um filósofo medico tipo Epicuro, do qual falou Aidenor Aires spin escritor na oficina de poéticas na UBE.

    ..devo ter dito algo desagradável aos ouvidos regressistas e donos do golpe, dentre eles o Facebook

    https://www.instagram.com/p/BaRTby6BVdY/

  7. Ir-re-to-cá-vel!!
    Brilhante

    Ir-re-to-cá-vel!!

    Brilhante do início ao fim.

    Dizem que no final tudo dá certo. O que precisa acontecer para que se possa ter o final redentor pra tanta gente que torce pra que a verdade se reestabeleça ? Essa operação ouvidos moucos é um retrato esculpido dos datenas, dos resendes, de todo locutor policial que se abriga em nove de cada dez rádios do brasil. São gente sanguinário, vampiros que se alimentam de sangue todos os dias, que precisam da tragédia como modo de vida. E o pior é que tornam a sociedade também sanguinária, insensível, sádica. É só ver o perfil do anti-petista, do bolsonarista e se encaixam perfeitamente como clones dessa incurável doença humana do egoísmo desmedido..

  8. Ir-re-to-cá-vel!!
    Brilhante

    Ir-re-to-cá-vel!!

    Brilhante do início ao fim.

    Dizem que no final tudo dá certo. O que precisa acontecer para que se possa ter o final redentor pra tanta gente que torce pra que a verdade se reestabeleça ? Essa operação ouvidos moucos é um retrato esculpido dos datenas, dos resendes, de todo locutor policial que se abriga em nove de cada dez rádios do brasil. São gente sanguinário, vampiros que se alimentam de sangue todos os dias, que precisam da tragédia como modo de vida. E o pior é que tornam a sociedade também sanguinária, insensível, sádica. É só ver o perfil do anti-petista, do bolsonarista e se encaixam perfeitamente como clones dessa incurável doença humana do egoísmo desmedido..

  9. Lava Jato, o caso do reitor e a banalização do mal

    -> Cem policiais, como se o alvo fosse Carlinhos Cachoeira, que continua livre, o Comendador Arcanjo, que continua solto, Michel Temer, que continua presidente.

    pela banalização do mal, são milhões de Cunhas, de Aécios, de Barrosos, de Gilmar Mendes, de Moros e Deltans Dallagnols.

    pela longa e repetida tradição dos diversos Pactos à la Brasil, a Ditadura ainda persiste. o entulho autoritário não foi removido. a unilateral Lei da Anistia não foi revista. e o Brasil se tornou o único país da América Latina onde após o fim do regime militar os casos de tortura aumentaram;

    o fantasma do Natal futuro de 2017 trará um inevitável e desagradável presente para paneleiros globotomizados, trouxinhas úteis e patos amarelos. seu maior pesadelo se tornará realidade. mas não apenas para eles: todos estamos em vias de nos tornarmos pobres.

    enfim a crise vai se materializar brutalmente no corpo de cada um de nós.

    se alguém ainda pergunta “O que fazer?”, é apenas por se manter surdo a voz de suas próprias respostas…

    vídeo: Terra das Chacinas 1: Exceção Permanente

    [video: https://www.youtube.com/watch?v=NnUSbs3tQ88%5D

    .

    1. O mais interessante que na lista citada acima não aparece …..

      O mais interessante que na lista citada acima não aparece nenhum nome de um CORRUPTOR.

      Claro os corruptores são geralmente os grandes capitalistas e é mais importante simplesmente focar nos representantes do congresso, pois afinal assim como a Oldebrecht e os BANCOS que as décadas pertencem as mesmas famílias fiquem invisíveis!

      1. Lava Jato, o caso do reitor e a banalização do mal

        nem o comentário, e muito menos o artigo, são sobre “corrupção”, e sim sobre a banalização do mal. é preciso ser muito rabugento e ter muita má vontade para não compreender isto.

        um estado de exceção permanente gera por toda parte pequenos tiranos, que tudo podem sem qualquer satisfação terem a prestar a ninguém. cada juiz, promotor e delegado se torna um inquisidor. e cada policial e gerente um torturador.

  10. A mega operação antecipada

    A mega operação antecipada pelo séquito da lava jato vai tentar implodir a candidatura da Dilma ao Senado.

    No momento, estão muito ocupados discutindo a autenticidade de recibos de aluguel.

  11. A Dilma deve estar morrendo

    A Dilma deve estar morrendo de arrependimento de ter escolhido um molenga como ministro,

     

    os responsaveis que utilizaram seu rosto como alvo deveriam ter sido afastados e respondido um belo PA, só se é delegado, perito, agente, juiz etc se estiver investido no cargo, caso contrario, é mais um, nada fizeram e virou essa zona. Outro erro é o personalismo, durante um certo tempo havia um porta voz na pf, porque não se adota esse esquema novamente? Em todos as esferas de governo?

     

  12. É desagradável dizer
    É desagradável dizer isso,tendo em vista a tragédia que se seguiu,mas a tal revista anal a que foi submetido o reitor, diz bem da miséria moral a que o país foi levado. Não se trata de indagar o que diabo os policiais esperavam encontrar, uma vez que o objetivo óbvio era o de humilhar, destruir qualquer capacidade de reação, por parte da vítima. Trata-se apenas de constatar que estamos de fato em estado de exceção, e de especular, quando ainda podemos fazê-lo, até que ponto eles chegarão.

    1. Meia-democracia ou meia-ditadura?

      Pelo que sei não existe este tal de “estado de exceção” ao qual muitos se referem. Assim como não existe meia-democracia (ou democracia relativa como queria Geisel) ou meia-ditadura. Portanto ou bem estamos sob um regime democrático ou não sendo democrático só pode ser ditadura, ou seja, estamos sob uma DITADURA MIDIÁTICO-JUDICIAL, não há outro termo para definir uma situação onde o Estado Democrático de Direito foi abolido e uma Constituição Nacional passa a ser sistematicamente desacatada, como letra morta, desacato esse protagonizado pelo stf e seguido pelas instâncias subalternas.

  13. …do poder concedido aos fracos de caráter…
    O poder irrefreado corrompe o ser. Tira-lhe toda a noção de “quem é”, “o que pode”, “o que deve” fazer… Porque se “o céu é o limite”, seu espelho reverso, o inferno, idem…

    A pessoa, nessa perda de uma visão racional e equilibrada “do que e de quem é”, torna-se quase que exclusivamente um jorro do próprio poder que passou a usufruir repentinamente, algo novo e inesperado em sua vida mediana, comum. Soa-lhe aos ouvidos como uma dádiva, uma “graça recebida”, passa a acreditar que “tem todo o direito” de exercer aquele poder quase infinito, literalmente “da forma que quiser e bem entender”.

    Uns o fazem por covardia, fraqueza de personalidade e caráter, fracassados que passam a OCULTAR suas personalidades – o medo trágico, que no fundo os envergonha… – através dos “consensos”, ou seja, tornando-se os pomposos porta-vozes daquilo que intuem ser o desejado por suas classes sociais e, no nosso caso, também o desejado pela grande mídia – Globo, essencialmente. Despersonalizam-se VERGONHOSAMENTE! Num trágico e irônico paradoxo, REVELAM-SE como são justamente através do esforço quase desumano de se esconderem atrás de suas falas caricatas. O ministro Barroso e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso são os mais óbvios exemplos desse tipo de pessoa. Ambos receberam da vida oportunidade ÚNICA, gloriosa, de reescreverem a História do nosso país. Ambos a jogaram no lixo, por essa fraqueza de personalidade, essa fraqueza de caráter, esse SUCUMBIR ao medo, essa ausência da coragem pertinente aos grandes homens. Nota-se claramente neles e seus semelhantes, a incapacidade do enfrentamento com os seus pares, e esse pálido conformismo com o discurso vigente – tornando-se então, SERVOS do poder predominante, a essência da essência da hipocrisia e da desconstrução do ser. Duvido de forma absoluta que tanto Barroso como FHC não saibam dessas coisas, até pela inteligência que possuem, e por terem tido um dia, o sonho de fazerem tudo diferente do que acabaram por fazer. Não só a História os tratará com o devido desprezo. CXreio que suas consciências já o fazem, e por isso mesmo, mais se atiram ao pântano onde tentam fugir de si mesmos.

    Um outro caso é o de pessoas como a delegada Erika Marena, Rodrigo Janot, Deltan Dellagnol, Sérgio Moro: todos pessoas comuns, concursados, que se viram alçados a “heróis” e celebridades da noite para o dia. Pior, tendo a chancela (por cumplicidade de uns, e omissão e covardia de outros…) de seus superiores para o exercício contumaz e CRESCENTE de um poder que lhes era até então INIMAGINÁVEL! O que essas pessoas tiveram e têm em comum: A sede e a fome dos venenos mais sedutores de todos: PODER E FAMA!

    De repente, se veem na telinha da Globo, são parados nas ruas, lhes pedem autógrafos, são exaltados nas redes sociais, enxergam claramente que suas ações podem – como de fato ocorreu… – mudar os rumos do país, MAIS DO QUE OS POLÍTICOS, nesse período que vivemos. Podem humilhar a quem quiserem, até mesmo a presidente da República, vazando áudios de suas falas com Lula…. Alguns dos empresários mais ricos e poderosos do país são OBRIGADOS a se curvarem, humilhados, sem pompa alguma, diante de “sua autoridade”. Presos da Lava Jato, como bichos enjaulados, são EXPOSTOS à curiosidade dos atores do filme que xalta esses agentes públicos, a pedido dos atores, numa degradação nunca vista antes em nosso país. Um a um, os réus sucumbem, suas expressões corporais diante dos procuradores e de Moro é de SUBMISSÃO, pedissem que confessassem qualquer coisa, o mais subserviente pedido de perdão e assumir publicamente suas culpas, rfeais ou imaginárias, tudo serua concedido aos seus torturadores…. Haja, de fato, gozo, êxtase e satisfação para os egos pobres, medíocres, dessas pessoas comuns transformadas em “donas da vida e da morte de tantos poderosos….”

    Ora, quando se é fraco de caráter e PROPENSO AO SADISMO E O EXERCÍCIO DO PODER como fonte de gozo pessoal, convenhamos, a Lava Jato é algo como que saído do próprio inferno, a tentar gente com essa matriz psiquica. Não há paralelo no Brasil de tão poucas pessoas terem concentrado em suas mãos tamnho poder!

    Essa é pois, a única diferença entre Barroso e FHC e a turma da Lava Jato. Os primeiros, não sendo sádicos, apenas fracos, covardes e desprovidos de caráter, TENTAM OCULTAR-SE, os outros, ao contrário, EXCITADOS com o poder, fazem de tudo para APARECEREM diante de si mesmos e da plateia, num onanismo selvagem, perverso e doentio, onde o domínio sobre o outro se torna o objetivo, a meta, o abismo onde se lançam já totalmente perdidos do que foram um dia. Daí a NECESSIDADE da delegada Érika em REPETIR o esquema a que se habituara – e a crise de abstiNeñcia de que fala o Nassif.

    Num país de tantas e tamanhas doenças de caráter e personalidade dominando os agentes públicos, é quase um milagre termos tido “apenas” o caso do reitor Cancellier.

    Registre-se por fim, que nem é esse o pior câncer do Brasil. Todos aqueles que tendo o poder de impedir que as coisas chegassem a esse ponto, nada fizeram, por covardia, que saibam que sua omissão é a mais abjeta das ações. Só perde mesmo para os procuradores, juízes e delegados da Polícia Federal que assinaram a nota mais vergonhosa de todas, que chancela e aplaude todos os abusos de poder dessa gente doente. São cúmplices diretos e ps responsáveis pela manutenção de todo esse horror.

    Aquela imagem icônica de Lula carregando a caixa de isopor na cabeça, com dona Marisa atrás, revela o quanto um ser humano pode não ser engolido pelo demônio do poder. É uma ironia maligna, justo Lula, ser o alvo do massacre dessa gente sórdida.

    O poder é para os fortes! Gente fraca e sem caráter é que nos lança nesse abismo insano que atiraram o nosso país.

  14. Corrupção e chantagem
    Barroso é da mesma estirpe de Palocci, a diferença é que está solto.

    Ambos têm passado que os condenam. Ambos estão sendo chantageados pelo consórcio FBI/Lava Jato. Ambos são covardes.

    Que outros ministros do STF estão com a faca no pescoço? Os que condenam sem provas, pq a literatura permite? Os que sabem coisas de perder sono? Os que compraram ap em Miami por 1 dólar depois da aposentadoria?

  15. Um reparo: o autor do poema é Martin Niemoller.

    Um reparo ao poema colocado no final Nassif. 

    O autor do poema não é Bertold Brecht, e sim o Pastor Luterano, também, alemão Martin Niemoller. É um equívoco que nos tempos de Internet cresceu exponencialmente.

    Inicialmente, Niemoller foi favorável ao Regime Nazista e paulatinamente se tornou contrário ao Nazismo sendo colocado em um campo de concentração como prisioneiro particular de Hitler e libertado em 1945.

    Martin Niemoller recebeu o prêmio Lênin da Paz de 1966. 

    É importante observar que retiraram a primeira parte do poema quando de suas reproduções porque o poema começa com os Comunistas.

    “Quando os nazistas levaram os comunistas, 

    eu calei-me, 
    porque, afinal, 
    eu não era comunista.”

    ” E não sobrou ninguém “

     primeiro levaram os comunistas

    mas não me importei com isso

    eu não era comunista;

    em seguida levaram os sociais-democratas

    mas não me importei com isso

    eu também não era social-democrata;

    depois levaram os judeus

    mas como eu não era judeu

    não me importei com isso;

    depois levaram os sindicalistas

    mas não me importei com isso

    porque eu não era sindicalista;

    depois levaram os católicos

    mas como não era católico

    também não me importei;

    agora estão me levando

    mas já é tarde

    não há ninguém para

    se importar com isso. 

    Martin Niemoller.

    Vejam mais sobre o assunto nestes links. 

    https://blogdaines.wordpress.com/2015/12/10/e-nao-sobrou-ninguem-de-martin-niemoller/

    http://www.redaccionpopular.com/articulo/sobre-la-increible-historia-de-un-poema-que-bertolt-brecht-nunca-escribio

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Niem%C3%B6ller

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=vJ_BxRCUIO8%5D

    1. Um reparo ao seu reparo.
      O

      Um reparo ao seu reparo.

      O autor do texto é o Niemoller; nele não constam negros, miseráveis ou desempregados. E tampouco católicos; estes foram um enxerto posterior, provavelmente feito por católicos, para engrandecer seu papel na resistência a Hitler. O próprio Niemoller, perguntado a respeito dos católicos, respondeu, dando de ombros, que “eles sabem tomar conta de si mesmos”. Uma discussão do assunto pode ser encontrada aqui: http://www.history.ucsb.edu/faculty/marcuse/niem.htm (em inglês).

  16. Fico abestalhado pois ninguém enxerga a raiz do mal.

    Tanto os articulistas como os comentaristas se concentram exatamente nos corruptos e nos agentes do mal que servem para perpetuar a farsa de estar perseguindo os elementos descartáveis da estrutura de poder do Brasil.

    Todos sabem que a origem do mal não está nos feitores e capitães do mato que servem aos verdadeiros senhores de escravos, porém a cada dez referências de políticos que foram pegos no ato de ser corrompidos por alguns das centenas de grandes corruptores da OLIGARQUIA deste país.

    Agora vem o pior, todos sabem que estes feitores ou capitães do mato há centenas no exercício da profissão e mais alguns milhares prontos para substituírem aqueles que ao chicotearem em excesso os escravos causaram a morte e a perda da propriedade dos patrões. Ato imperdoável, principalmente porque produzir um reitor, um escravo altamente qualificado e ainda que acreditava no patrão é algo imperdoável, entretanto falar contra os senhores de escravo, para deixar claro, proprietários de bancos e outras mega corporações (hoje na maioria de capital estrangeiro) é pedir muito, pois seria focar na verdadeira origem do mal, mas vamos tangenciando e se algum destes cair em alguma armadilha e demonstrar o seu perverso caráter, aí sim vamos falar dele como se fosse uma excepcionalidade e não a regra.

    1. Lava Jato, o caso do reitor e a banalização do mal

      a questão é muito mais complexa do que “corrupção”, esta por sinal intrínseca ao capitalismo.

      com um impeachment sem crime de responsabilidade, rasga-se a Constituição, e isto sim é a grande corrupção da soberania popular.

      a partir de então, todo poder emana de um Judiciário venal, seletivo, classista, corporativo e partidarizado. a interpretação arbitrária da lei acaba com as garantias individuais. disto decorre a banalização do mal: em cada guarda de esquina um torturador.

      não é sem motivo que intensificou-se a brutalização da repressão às manifestações de rua, como sempre foi brutal a violência contra a população das favelas e periferias.

      se o resultado de uma eleição para Presidente da República pode ser desrespeitado, ninguém mais está a salvo.

      portanto, nenhuma bandeira pode ser mais importante do que a nulidade do impeachment. a reconstrução do Brasil e da Democracia se erguerá sobre esta pedra fundamental. ou jamais ocorrerá.

      .

    1. Se acertasse, tarefa muito

      Se acertasse, tarefa muito difícil considerando a matéria prima que temos no judiciário,  o Senado e o PIG tratariam de impedir a nomeação. 

    2. Fala isso quem não conhece a

      Fala isso quem não conhece a matéria prima disponível em termos de juristas, advogados, juízes de outras instâncias. Peneirar o joio, de modo a encontrar alguém que possa trabalhar como um hipotético trigo, é tarefa que dirigentes executivos raramente teem. Isso sem falar nos que parecem mas não são, ou os que sempre foram e deixam de ser e os que, apenas, se deslumbram com os holofotes da modernidade, e judicam como se políticos fossem, apenas para favorecer os amigos. 

      Na verdade, o foro privilegiado, nome curto dado ao foro especial por prerrogativa de função, foi criado numa época em que ser julgado pelo STF ou pelo STJ era certeza de impunidade ou de generoso perdão. Deve-se levar em conta também, a incompetência epidêmica do Ministério Público, em todos os níveis, que sabem exatamente nada sobre o mundo e sobre o país, e produzem peças muitas vezes grotescas, para não dizer claramente ineptas, no sentido jurídico do termo. Os tribunais superiores e o MP são os reinos dos frasistas vazios e iluministas da escuridão.

      O PT e seus dirigentes tinham – acho que não teem mais – uma visão fantasiosa sobre magistrados e procuradores. Lula, especialmente, trouxe consigo a visão arraigada de que juízes seriam uma espécie de humanos diferentes, imunes a desvios, que se apoiam exclusivamente na lei e na prova dos autos. Exatamente a mesma visão que teem pessoas de origem mais humilde, muitas das quais tremem a ver um juiz, como se estivessem diante de uma divindade. Eu ousaria dizer que essa talvez tenha sido uma das maiores revelações que governos petistas tiveram que encarar. Juízes que “matam no peito” e deixam um assento num Tribunal Estadual de herança para uma filha.

      Não me aventuro a escarafunchar as origens dessa distorção, mas não dá para esquecer que a ampla maioria dos indivíduos selecionados (por concurso ou escolha pessoal) para essas funções são oriundos da classe média brasileira, escravagista até a medula, como bem explica o Prof. Jessé de Souza.

      Por último destaco que não estou dando pitaco de fora. Conheço bem as entranhas do poder Judiciário, pois nele vivi praticamente toda minha vida de trabalho.

       

      1. Sim, no geral concordo com

        Sim, no geral concordo com tudo, porém, o Govrerno errou sim quando indicou várias pessoas que nem sequer conhecia.

        Por ex, Joaquim Barbosa, Fux, Fachin (que era amigo do Alvaro Dias, só isso ja seria motivo para não escolher).

        O tal Fux parece que era amigo tanto do Delfim quanto do Stédile, como se pode confiar em alguem assim ?

        Realmente no caso de Ayres Brito, foi uma surpresa.

        As duas mulheres, infelizmente, são fraquíssimas, tanto juridica quando emocionalmente.

        Ademais, não usou a Abin ou outros setores para vasculhar a vida – inclusive parentes e amigos – dos indicados. Nâo fez análises de como eles reagiram sob pressão (caso de Barroso, por ex). Nâo fizeram sequer uma análise emocional dos indicados.

        Veja a diferença, na única oportunidade que teve, Temer ja indicou um político, que fez toda sua carreira como político, é da área de direito apenas por coincidência, que só se desfiliou do PSDB, após ser indicado.

        Dilma teria, se quisesse indicar partidários, como Temer claramente fez,  Cardoso, Adams, Tarso Genro, Damous e muitos outros.

    3. todas opções coxinhas, digo todas

      Para contar com juízes de qualidade, sensibilidade social e amor pelo Brasil apenas depois de 20 anos de pro Uni, bolsas de estudos para pobres e etc.

      Lula fez muito pela juventude, mas, a casta que ocupa o alto funcionalismo é ainda meritocrática, coxinha e com sonhos e perspectivas focadas em Miami.

      O PT não tinha escolha. É mais fácil um pelo de camelo passar pelo olho da agulha que um juiz de hoje seja um típico representante do povo brasileiro.

    4. Não errou em todas, houveram

      Não errou em todas, houveram sim boas escolhas: Levandowski, Toffoli, Teori.

      No restante, foram realmente TODAS as outras, desastrosas.

      Mas o erro foi na falta de análise, na falta de usar a Abin e outros meio para analisar, na covardia de não indicar aliados.

      Esse foi o erro principal. Que deve ser corrigido.

       

       

  17. Sem os marinhos e seus

    Sem os marinhos e seus capangas que se auto intitulam jornalistas (rede goebbels) essa megera da farsajato não existiria. Nem ela, nem o juizeco da APAE ou o fundamentalista do powerpoint.

    O juizeco é tão pau mandado da famiglia que na sua ânsia de criminalizar sem provas tudo que envolve Lula, deixou de lado as palestras, pelo simples fato de que um dos contratantes ter sido a Rede Globo e nunca, em nenhum momento, mandou investigar os contratos de publicidade da Petrobrás.

    Só um tolo não percebe que o único objetivo da farsajato, desde o princípio, foi a destruição de um partido político e a deposição de Dilma para terminarem rapidamente de saquear o resto das riquezas nacionais que a turma da Privataria não havia conseguido fazer na década de 90.

    1. O mundo sabe, menos

      Al Jazeera:

      “Estamos no Rio, ao invés de Brasília, porque é aqui que se encontra o verdadeiro poder no Brasil: a sede da Rede Globo, o maior e mais poderoso conglomerado de mídia da América do Sul. Uma organização com tanta influência que barões da mídia como Rupert Murdoch e Silvio Berlusconi só poderiam sonhar”

      [video:https://www.facebook.com/televisaodomundo/videos/1948322795436620/%5D

      Nassif, seria um bom vídeo para a primeira página do GGN.

  18. Lava Jato, o caso do reitor e a banalização do mal

    Quem mais se beneficia com essa anarquia institucional, chancelada pelos STF, CNMP e CNJ da vida, é o bando de ladrões que assumiu o governo do Brasil.

    Com essa baderna legal os ladrões vão levando o botim.

    Hoje, rouba-se à luz do dia, com gravações, videos, apartamentos/cofre mas “as instituições estão funcionando”.

    O STF, sem novidades no front, alterna decisões ao sabor das paixões ideológicas, mandando a Constituição às urtigas sem nenhum pejo.

    Dignidade já era.

    Vergonha na cara já era.

    Marco legal deixou de vigir.

    Cada um agarrado no seu osso, ou mala . . . 

    Ah, se o Brasil soubesse o que eu sei . . . 

  19. Deu chabu!

    Nassif, você tem razão ao dizer que o objetivo maior era destruir o PT, mas, pelo que dizem as últimas pesquisas sobre as preferências eleitorais dos brasileiros, isso não deu certo. Claro que os entreguistas não se importaram em destruir o Brasil para construir esse fracasso.

  20. Lava Jato – banalização do mal e o caso reitor

    Atentem: trata-se apenas de um comentário acerca do caso do reitor da UFSC e a banalização do mal.

    Existe um filme dos anos 60 que aborda o terceiro Tribunal de Nüremberg, o tribunal que julgou os operadores do direito que atuaram no regime nazista. Há uma cena no final em que o juiz nazista questionando o juiz americano, presidente do tribunal, afirma não se lembrar em que instante ele havia se tornado parte da loucura nazista. O juiz americano lhe responde, então, que tal momento se deu quando o interpelante condenou o primeiro inocente e o fez de forma consciente da sua inocência. É um filme da direção de Stanley Kramer.

    A mim, francamente, parece que trilhamos senda muito semelhante, só não existirá Nüremberg.

  21. Esses agentes, no cumprimento

    Esses agentes, no cumprimento dessas missões, recebem vantagens salariais extraordinárias? Se sim, quanto representaram nessa operação e qual o custo total dessa ação? Essas vantagens não podem representar um incentivo para o seu superdimensionamento e uma premiação que invalida seu custo/benefício?

  22. Que ninguém se engane…

    Não se trata simplesmente da pior geração de magistrados do país. Historicamente, o Judiciário sempre foi um balcão a serviço do poder. Num passado distante todo questionamento era violentamente combatido. Num passado mais recente talvez tenham se preocupado em dar uma aparência mínima de legalidade. Para voltar a mostrar sua essência: um poder cuja missão precípua é defender o status quo. E revoguem-se as disposições em contrário.

     

  23. Máfia maçônica tucana dos inférno! Tomaram os 3 poderes e tudo+

    Antes do mal ser banalizado, ele foi claramente adotado, já logo em 2010 com a derrota do sérra. Adotado por aqueles que aproveitaram de seus poderes e deram início ao ataque hediondo contra seus adversários, agora inimigos. Os próprios poderes e as falcatruas dessa gente do mal, são os responsáveis por suas limitações, preguiça e incompetência, tornando-os tudo menos políticos, portanto inaptos a trilharem os trabalhosos caminhos democráticos, já que possuem em mãos todas as máquinas necessárias para, via atalhos criminosos, envenenarem quaisquer climas, alastrando as suas raivas e inconformismos por conta dessas suas próprias limitações. Quem tem a possibilidade, tente conversar com um maçom. Tente conversar com um anti-petista, resumindo, tentem conversar com um aecista tucano golpista… Os que são mais chegados logo dizem: “prefiro não discutir essas coisas com você para mantermos nossa amizade”…  alguns simplesmente escafedem-se banindamente, se é que me entendem… são craques em banirem tudo e qualquer um que se oponha ou represente alguma ameaça contra suas práticas maldosas, como propagação de calúnias, apoio a conduções coercitivas, apoio a prisões sem provas até que presos provem o contrário, ligações com atividades criminosas etc etc etc… Tudo isso, somado ao apoio do norte… deu no que deu… pelo menos até agora… Por aqui, continuamos querendo a devolução dos 55 milhões de votos que essa gente roubou. Queremos cadeia para todos esses mafiosos maçonicos tucanos da gangue fhc clinton! bem como a seus parceiros democratas e peemedebistas golpistas que tomaram totalmente o parlamento legislativo, o judiciário e óbviamente o executivo.

  24. Volto a repetir, funcionário

    Volto a repetir, funcionário público burocrata deslumbrado, que se acha a última bolacha do pacote, que quer mudar o mundo, sempre existiu e sempre existirá. 

    O que tem que acontecer é que ele tem que ser CONTIDO e/ou PUNIDO !

    Ponto final.

    Existem regras e controles para isso.

    A própria juiza poderia não ter autorizado a operação.

    A estrutura da PF poderia não ter autorizado os 100 homens.

    O CNF poderia ter agido contra a juiza.

    O STF contra tudo isso.

    Senado, Camara e Executivo idem através de leis, etc, etc, etc.

    Um burocrata não pode ter assim tanto PODER, a grande questão é essa.

  25. Hannah Arendt criou o

    Hannah Arendt criou o conceito de “mal banal” ao analisar o comportamento de Adolf Eichmann durante seu julgamento em Jerusalém. Durante seus depoimentos e mesmo depois de confrontado pelos depoimentos das testemunhas, o ex-oficial nazista não foi capaz de exigir nenhum remorso. Até o último momento ele sustentou que tratou bem suas vítimas e que, como que, como alemão, se sentia orgulhoso de ter sido um oficial exemplar. Ele somente tinha cumprido suas ordens com a mais absoluta fidelidade e perfeição.

    A banalidade do mal estaria assim relacionada à incapacidade de Eichmann de avaliar e julgar seu comportamento. Ao renunciar à mais humana das nossas faculdades (a de questionar os próprios atos antes de praticá-los), Eichmann havia se transformado num agente banal da maldade programaticamente realizada por um Estado que havia adotado como princípio exterminar pessoas inocentes.

    O mal que está sendo praticado no Brasil não é banal. As autoridades judiciais e policiais que conspiram contra a legalidade, que utilizam a prisão como tortura e que instigam suicídios não estão sendo obrigadas a fazer o que fazem. Muito pelo contrário. Se cumprissem fielmente a legislação que garante a vida e a dignidade humana dos cidadãos elas agiriam de maneira diversa. No caso do Brasil, portanto, o mal não é banal e sim intencional.

    As racionalizações fornecidas por Eichmann durante seu julgamento não foram capazes de inocentá-lo. Hannah Arendt, aliás, também não o considerou inocente. Ela concluiu que Eichmann se tornou culpado justamente por ter conscientemente renunciado à sua capacidade de julgar o que estava fazendo. O que ela fez foi recolocá-lo na comunidade dos homens para que ele pudesse ser julgado, pois se fosse um demônio (como afirmaram algumas vítimas) Eichmann não poderia ser julgado segundo padrões humanos. 

    Eichmann foi considerado culpado apesar de ter se tornado agente do mal banal. A intencionalidade do mal praticado pelos policiais, juízes e promotores brasileiros torna a ação deles muito mais culpável do que a do ex-oficial alemão. Portanto, no caso do Brasil, por mais que nos sintamos tentados, devemos parar de usar o conceito criado por Hannah Arendt.

    1. Concordo com sua observação.

      Concordo com sua observação. Também considero inadequado o uso da expressão “banalidade do mal”. Não há cumprimento burocrático de ações determinadas pelo Estado. Não se trata de uma “operação padrão”. O que vemos são ações carregadas de intenção. O Estado de Direito foi abolido. Se há alguma banalidade só for a de algum barnabé que está cumprindo, sem pensar, as ordens desses que são citados no texto.

  26. Belissimo artigo

    Existe uma dimensão humana que tem sido esquecida pelo fetiche da luta contra a corrupção e que Nassif  trouxe aqui. Uma dimensão humana que é sempre esquecida pelos Eichmans , que é sempre esquecida por estas figuras medíocres que são os instrumentos do mal. São mediocres com poder.  Um poder reverberado pela imprensa e pela mídia que estimula o que há de pior no ser humano. Trabalha-se com a desconfiança, com o ódio. Dirige-se o ódio primeiro criando o outro, aquele que não apenas não é voce, mas que ńas quimeras criadas  é um perigo para você.

    E são os mais imensos mediocres, que a imprensa incensa através da boca do maior grupo de medíocres que jamais ousou se autodenominar jornalistas que vão abrindo as caixas de pandoras, soltando os monstros do racismo do preconceito do ódio. Criando um país de delatores premiados.

    Não basta perseguir o pai, tem-se que matar toda a família. Mediocres tinha que um dia se voltar contra a Universidade, pois dela só querem titulos dados em teses mal explicadas claramente expostos pelos textos, e manifestações  que apenas demonstram a ignorância e a falta de cultura. Vão sempre evocar Deus e os bons costumes, para pregar mais alguém na cruz, ou num campo de extermínio.

    Não, não são todos incultos, existem entre eles os idiot-savant, os que muito estudaram e nada aprenderam sobre o que são suas funções. Estes estão entre os piores, pois se juntam aos medíocres, apenas para se sentirem grandes e ao final justificar a bárbarie com o verniz de um discurso pretensamente civilizado. E se postam a falar beatitudes, ou clichês, mal digeridos. São  instrumentos do mal, narcisos e egóticos, que de tanta inconsciência e estupidez, se acham defensores do bem. Existem é claro os que dirigem, os que são efetivamente , e cinicamente homens e mulheres do mal. São os que não tem vergonha e nem nunca terão, pois já beberam do sangue e dele não abrem mão. Estes não se perdem em discursos fantasiosos apenas afirmam publicamente o que são. São amorais, que dizem simplesmente que a vida é assim, e que esta é a lei dos mais fortes. Estes não dão bola para a mídia, para o publico desde que mantenham o poder.

    E em nossa atual situação, existem aqueles que planejaram tudo isto, e que tambem  perderam o controle, terceirizando o mal para os mediocres afinal não queriam sujar as mãos, apenas queriam o sangue e os lucros.

     

     

  27. Palavras sábias do Nassif. A

    Palavras sábias do Nassif. A sociedade brasileira sempre foi essencialmente má e a origem desse mal está em séculos de crueldade, exploração e opressão. As “elites” jamais se tornaram civilizadas, apesar de períodos de democracia e relativa liberdade. As castas privilegiadas, entre as quais, o judiciário, encarnam a crueldade das oligarquias que dominam  o país. Não creio que esse mal possa ser extirpado, pois é intrínseco aos que o manifestam. Tendo em conta que o Partido dos Trabalhadores deixou de ser radical e que Lula sequer é um socialista, é possível dimensionar a natureza do ódio que move  a classe dominante, que tem como alvo único e permanente o povo brasileiro. 

  28. Deveríamos ter o direito de

    Deveríamos ter o direito de não pagar a justiça que ai está. Não podemos pagar com o que não concordamos, isso é vergonhoso, é como sofrêssemos um estupro toda vez que certos juízes abrem a boca ou proferem certas sentenças. O país desnorteou em matéria jurídica, as faculdades de direito estão ensinando errado ao se guiarem pela constituição, pois esta não tem valor nenhum, a todo momento é rasgada em nome de teorias espiritas baseadas no pensamento ideológico e de convicções  extremamente seletivas de despreparados para os cargos institucionais e no qual não são donos, só estão ali, exceto donos dos auxílios e salários acima do teto, enquanto o povo amarga cortes e mais cortes e a corte como se nada tivesse ou não viesse ao caso, pois o que importa é estarem maquiados para entrevistas e aparições nos holofotes patrocinados por como disse o senador Requião, “canalhas, canalhas, canalhas”. Como se orgulha sendo corte de um país de bananas? Quem irá colocar essa corja na cadeia depois que destruírem tudo e sugarem os últimos tostões em auxílios medonhos em nome de suas ideologias e convicções? Quem? Pois os monstros têm uma característica interessante, se sentem monstros mesmos e agem como tal e assim porejam a vivacidade de verdadeiros velhacos.

  29. O carater

    Vou escrever de novo o que aprendi com meus pais:

    Queres conhecer o carater de uma pessoa?

    Dai-lhe poder ou dinheiro.

    Saberás rapidamenteo verdadeiro carter.

     

  30. ENQUANTO É TEMPO

    Urge despertar a consciência da sociedade acerca do inadiável dever de exigir total respeito aos princípios jurídicos e às garantias constitucionais.

    A cidadania se encontra sob ataque e não pode permanecer calada diante dos indícios de abusos que negam na prática a prevalência do estado democrático de direito.

    É preciso iniciar uma ampla mobilização política em prol da legalidade institucional, que se encontra em cheque. Enquanto é tempo. Nesse sentido, vale recordar os versos imortais que alguns atribuem ao poeta brasileiro Eduardo Alves da Costa, e outros afirmam ser do escritor russo Vladimir Maiakóviski:

    […]

    Na primeira noite eles se aproximam
    E roubam uma flor
    Do nosso jardim.
    E não dizemos nada.

    Na segunda noite, já não se escondem;
    Pisam as flores,
    Matam nosso cão,
    E não dizemos nada.

    Até que um dia,
    O mais frágil deles
    Entra sozinho em nossa casa,
    Rouba-nos a luz, e,
    Conhecendo nosso medo,
    Arranca-nos a voz da garganta.
     

    E porque não dissemos nada,

    Já nada podemos dizer.

     

    […]

  31. Autoritarismo

    Pensamento autoritário nunca esteve tão prestigiado no Brasil. Como diria o poeta, “apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais …” A democracia não reside somente nas leis e na forma de governo, tem que ser entranhada nas atitudes, nos corações e mentes. Mas isso é um sonho distante, que um dia eu até pensei que poderia ser sonhado. Nossas instituições, estão dominadas por pessoas formadas, digo, deformadas, pelo pensamento autoritário, em que o exercicio do poder tem um fim em si mesmo. O poder para se ter mais poder. Ah, o ministro Barroso. Este só quer assegurar seu apartamento em Miami. O resto que se dane.

  32. Professor Cancellier

    Nassif, em nome da família e da verdade, não assassine novamente o Reitor Cancellier, meu irmão. Algum imbecil publicou que ele apoiava a Lava jato e era fã de Moro. E vc, Nassif, por quem sempre tive admiração, repete esta mentira. Mentira, mentira, mentira! Ele nunca se manifestiu sobre este assunto em público e para nós, íntimos, sua manifestação sempre foi de crítica.

     

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