Lula quer PT no controle dos ministérios da Saúde, Educação e programas sociais, diz jornal

Além disso, PT também deve ficar com os gabinetes ligados ao governo e a Fazenda, afirma o diário

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Foto: Anselmo Cunha/Flickr PT
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Foto: Anselmo Cunha/Flickr PT

O jornal Valor Econômico publicou nesta sexta (11) uma reportagem apontando os ministérios que o PT deve controlar a partir de janeiro de 2023, quando começa o terceiro mandato presidencial de Lula.

O diário afirmou que “Lula já disse a interlocutores que não abre mão de que o PT controle os ministérios da Saúde, da Educação e da pasta que será responsável pela gestão do programa Bolsa Família, hoje chamado de Auxílio Brasil.”

Além disso, quadros do PT também podem ocupar o Ministério da Fazenda ou Economia, e os gabinetes ligados ao governo – Casa Civil, Secretaria-geral da Presidência e Secretaria de Governo.

Na transição de governo, a ex-presidenciável Simone Tebet (MDB) ganhou lugar de destaque na comissão que cuidará da área social. Mas também ventila-se nos bastidores que ela teria interesse no Ministério da Educação.

Entre os petistas mais cotados para assumir uma pasta estão o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Fernando Haddad, o deputado federal e ex-ministro Alexandre Padilha, o ex-governador da Bahia Rui Costa, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Também há expectativa de que a ex-governadora do Ceará Izolda Cela filia-se ao PT para integrar o primeiro escalão.

Segundo informações publicadas pelo jornalista Luis Nassif nesta semana, Haddad é o candidato de Lula para a Fazenda. “Está sendo feito um trabalho junto ao mercado para amenizar resistências ao nome de Haddad no comando da Economia”, escreveu o jornalista [leia mais abaixo].

Publicamente, Lula não tem comentado especulações sobre os ministérios e disse que só vai anunciar o primeiro escalão do governo quando voltar do Egito, para onde viaja na próxima semana.

Lula vai participar da COP27 e, de acordo com a grande mídia, sua única preocupação no momento é articular a aprovação da PEC da transição no Congresso e deflagrar o plano de recuperar a credibilidade internacional do Brasil.

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Redação

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