Os três males brasileiros, mau agouro, má vontade e mau caráter, nos conduziram de volta ao país dos vira-latas.
Noite de 08/07/2014, logo após a derrota do Brasil para Alemanha. Enquanto estávamos todos perplexos com o placar – 7X1, o grande jornalista esportivo, médium e etnólogo Reinaldo Azevedo já havia decifrado as razões da derrota: A culpa é de Dilma, ela tem pé frio.
Tio Rei, como Reinaldo Azevedo é conhecido, tampouco poupou o técnico Luiz Felipe Scolari – o Felipão, a quem premonitoriamente já havia desaconselhado para comandar a seleção. E em uma declaração corajosa que lhe custou não pouca autocrítica pontuou:
“Esse negócio de “paizão” ou “tiozão” que trata a “molecada” como menores irresponsáveis, sempre a depender de um coroa meio rabugento, é uma coisa, digamos, tão… latina! Na esfera psicológica, remete-me a coisa pior, de que me dispenso de tratar aqui. Seja como for, não faz pessoas autônomas”.
Bom, com essas explicações, já sabemos como ganhar a Copa de 2018.
Primeiro, elegeremos um presidente pé quente. Como saber se o presidente é pé quente? Perguntaremos ao Tio Rei que usará sua sensibilidade epidérmica para nos dar a resposta. Segundo, Tio Rei será o técnico da seleção. Porque, diferente do Tio Felipão rabujento, Tio Rei, é, como já dizia o refrão de uma música da minha infância,“um tipo camarada, amigo da molecada”.
E, claro, para acabar com a malandragem, mãe de todos os vícios e derrotas, todos os nossos jogadores serão convocados de Blumenau.
PS.: estou, neste instante, impossibilitado de tratar do comentário de Augusto Nunes sobre o assunto, faltam me as luvas de látex.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.