Ministério do Meio Ambiente esvazia secretaria no combate à mudança climática

Ação acontece após o Brasil bater o novo recorde de desmatamento da Floresta Amazônica

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. | Foto: José Cruz/Agência Brasil

Jornal GGN – O Ministério do Meio Ambiente, chefiado por Ricardo Salles, demitiu dois diretores da Secretaria de Relações Internacionais no combate às mudanças climáticas. A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira, 27 de fevereiro. 

A ação acontece em meio à crise climática global, abastecida pela devastação dos ecossistemas, e após o Brasil bater o novo recorde de desmatamento da Floresta Amazônica. De acordo com dados do sistema DETER, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento na Floresta brasileira mais que dobrou em janeiro deste ano em comparação a 2019.

O governo Bolsonaro já havia alterado a ênfase da pasta de mudança climática dentro do Ministério, transformando um cargo de nível de secretário para uma diretoria. 

Agora, os cargos de diretor e vice da Secretaria de Relações Internacionais no combate às mudanças climáticas estão vagos. À Reuters, o ministério afirma que “as substituições na Secretaria de Relações Internacionais visam dar nova dinâmica para a agenda de adaptação às mudanças climáticas da pasta”. 

Questionado sobre os substitutos, o Ministério respondeu que os respectivos nomes “serão anunciados oportunamente”. 

Redação

2 Comentários

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  1. Como o Ministro não percebe as Mudanças Climáticas? Vejam que VERÃO GELADO?!!!! Os Cientistas da USP estão com toda a razão: É O RESFRIAMENTO GLOBAL. Com Temperaturas tão baixas é maior o risco do Coronavírus. Com a diminuição das temperaturas, como percebemos neste verão, aumentam as chuvas e o volume das águas (como estamos vendo), assim prosperam e ampliam as Florestas

  2. Esvaziamento quase que total de 40 anos de avanços e reconhecimento internacional…
    suicídio forçado da natureza, é o que este governo quer conseguir

    e com tudo e todos dentro, seja indígena, fauna, flora, e quem sabe até com a liberação total para safári das áreas protegidas e preservadas, antes da chegada dos novos donos

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