“Medo consumir alma”, assim é o título do filme de Fassbinder sobre os preconceitos cotidianos frente ao que é diferente. E nunca devemos desprezar este medo mesquinho, pois é ele mesmo que move o nosso vizinho fascista, nosso tio reacionário ou o passante gorilão. Esse medo move a alma dos pequenos e é a matéria mesma da qual se faz o ódio. O ódio por aquilo que é possibilidade de liberdade, de autonomia e de gozo. Aquele ódio mesmo que um dia se torna violento.
A subida de Bolsonaro nas pesquisas que acabam de ser publicadas é de fazer cair o queixo. Após a semana do #elenão aqui estamos com Bolsonaro melhorando nas enquetes. Não será acaso o medo mesquinho de nosso vizinho concretizando-se em trincheiras de extrema-direita?
Liberdade e diversidade são odiosas ao pequeno e ao grande fascista. Ele reage.
Um movimento liderado por mulheres amedronta o conservador. Ele reage.
É forte e emocionante ver uma mobilização se dar a partir do feminismo. As manifestações foram grandes. Grande será a reação. Argumentos e ponderações não estão na hora. A hora é de sermos mais e mais fortes.
Outubro chegou.
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