O Monumento Tomie Ohtake

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Enviado por Jns

Tomie era considerada a dama das artes plásticas brasileiras pela carreira consagrada, construída ao longo dos últimos 50 anos.

Um de seus trabalho é a escultura localizada na avenida Pedro Linahres, trecho urbano da BR-381, próximo a entrada do antigo CDP da Usiminas. A obra foi criada em 2004 em homenagem aos 40 anos da Usiminas na época e simboliza o diálogo.

Informações do Instituto Tomie Ohtake destacam que a fama conquistada pela artista desde a década de 60 nunca modificou o desafio a que se propunha: o eterno reinventar.

Nascida na cidade de Kioto, no Japão, em 1913, Tomie chegou ao Brasil em 1936, mas só começou a pintar aos 40 anos. Além da pintura e da gravura, a artista fazia esculturas em grandes dimensões para espaços públicos como a Bienal Internacional de São Paulo.

De acordo com o instituto Tomie Ohtake, 27 obras públicas de autoria da artista fazem parte da paisagem urbana de algumas cidades brasileiras. Em São Paulo, por exemplo, estão quatro painéis da Estação Consolação do Metrô de São Paulo, uma escultura em concreto armado na Avenida 23 de Maio e uma pintura em parede cega no centro, na Ladeira da Memória.

As obras de Tomie estiveram presentes em cinco edições da Bienal Internacional de São Paulo e renderam à artista um total de 28 prêmios. Em 2013, diversas exposições foram programadas em comemoração aos 100 anos de Tomie.

Com informações do Diário do Aço

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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  1. Imagem e poesia

    NÃO ESTOU FALANDO GREGO

     

    Logos- palavra, expressão, dito,

    proposição, razão, definição, convencimento:

    degrau racional da humanidade.

     

    Dia-  através de, em pedaços

    separadamente, a distância, por entre:

    necessidade concreta de unir-se a

     

    (Mas que poema é esse?

    Eu não estou falando grego!)

     

    Diálogos, dialogou, dialogó: conversação

    evolução do racional no homem

    necessidade do emocional no homem:

    consciência de ser humano, integrado.

     

    Imagens, metáforas, traços de aço

    Ruas, calçadas, automóveis

    Interação, integração, completude

    Racional

    Emocional

    Dia-racional

    Dia-emocional

     

    Diálogos.

     

    Odonir Oliveira

     

    1. DRUMMOND

                         O Constante Diálogo

                        

                         Há tantos diálogos 

                         Diálogo com o ser amado 
                                            o semelhante 
                                            o diferente 
                                            o indiferente 
                                            o oposto 
                                            o adversário 
                                            o surdo-mudo 
                                            o possesso 
                                            o irracional 
                                            o vegetal 
                                            o mineral 
                                            o inominado 

                         Diálogo consigo mesmo 
                                            com a noite 
                                            os astros 
                                            os mortos 
                                            as ideias 
                                            o sonho 
                                            o passado 
                                            o mais que futuro

                         Escolhe teu diálogo 
                                                   e 
                         tua melhor palavra 
                                                   ou 
                         teu melhor silêncio. 
                         Mesmo no silêncio e com o silêncio 
                         dialogamos. 

      Carlos Drummond de Andrade, in ‘Discurso da Primavera’

      1. O coro nessa música de Zeca é uma personagem como

        nas tragédias gregas: lamenta, interfere, adenda informações, colabora, num tom quase de dor- muitas vezes.

        Desde o primeiro momento em que ouvi essa canção percebi isso.

        Daí, talvez, a força que ela adquire quando cantada em grupo, em confraternizações, festas etc.

        Nénão, seu Jones?

        São os diálogos que permanecem em todos nós que somos um SER HUMANO.

        Canta aí, Zeca.

  2. Paramos de ouvir um ao outro

          ‘”Na era da mídia social
           o diálogo deixou de existir.

         

           Ele foi substituído pela mensagem automática
           do sistema informático de sinais e sorrisos,
           que não necessitam e não envolvem o diálogo.

          

           Paramos de ouvir um ao outro,
           para olharmos apenas o seu ponto de vista, seu humor
           e sua realidade paralela.

          

           Isso deixou de ser um comportamento particular,
           para fazer escalada; alcançar toda a sociedade
           e afetar o seu lado político e social.”

    Yulia Nuzhina, curadora, durante a exposição “Diálogos. Tempo de ouvir “, com obras de grandes mestres da arte ucraniana e trabalhos dos melhores artistas de diferentes regiões da Ucrânia.

    1. A comunicação é algo essencial

      Tão essencial que Anna Dutra está sentada aqui ao meu lado agora.

      Gostamos uma da outra.

      Vamos almoçar, rir, tomar cerveja e aproveitar o domingo de Cosme e Damião como duas meninas que acabaram de receber seus saquinhos com doces, balas e imagens alegres e poemas, e canções.

      Na PAZ!

      ” Com Deus !”

       

      (Se tivermos coragem e algum despreendimento postaremos umas fotos de botequim. Vamos ver.)

      O diálogo é essencial.

      E o essencial é invisível para os olhos- já dizia aquele príncipe ao aviador no meio do deserto.

      Só alegrias, viu! 

       

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=3tzoj_cxY-I%5D

  3. Claudio Souza Pinto

    Do Tutt’Art@

    As pinturas de Claudio encantam pessoas como o arquiteto Yves Bayard, que projetou o Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Nice.

    Yves Bayard diz que “as pinturas de Claudio impressionam pela sua liberdade. Ele é um grande mestre a serviço felicidade”. 

    Jacques Bral, o diretor do premiado filme no Festival de Cannes, comentou que “as pinturas de Claudio possuem um realismo fantástico e uma visual discussão  sobre melancolia e o amor. A Tristeza ou Felicidade estão sempre presentes em suas pinturas, mesmo que em Espírito”.

    FONTE: http://www.tuttartpitturasculturapoesiamusica.com/2012/07/claudio-souza-pinto-1954-brazilian.html

    1. Enquanto espera toma a decisão

      Tenta voltar atrás, ir ao encontro dos amigos. Quer desistir. 

      Assim o fez.

      Mas no dia seguinte lá estava ela de volta na estação vazia.

      E dessa vez não desistiria.

       

      1. No instante de entregar-se ao vagão, quase um fetiche em si,

        olha o desembarque e de novo quer fugir, quer deixar de viver o que precisa viver, o que merece viver.

        Recua. Espera.

        Não ainda.

        Não subo no vagão.

        E se não for o vagão que busco.

        1. Volta bovinamente ao hotel, entrega-se ao quarto vazio e chora.

          Chora copiosamente a dor da falta de coragem da entrega, do passo seguinte no estribo do trem, da angústia de não querer-se entregue, abandonada ao ritmo do trem.

          Recolhe-se.

          Bebe três  quartro, cinco caipirinhas de vodca e mergulha seus passos solitários pelas ruas, antes que escureça, antes que anoiteça de novo em si.

          É um poço de lágrimas vertido pela auto- estrada, pela ponte, pelos canteiros, pelo gramado.

          Atravessa ruas perigosas, que nada há de lhe fazer mais mal do que não ter entrado naquele trem.

           

           

           

           

           

          1. Volta ao hotel e sangra

            Sangra sua amargura, suas lembranças de vidas passadas nessa vida mesma.

            Sangra setembros e outubros de ontem, hoje e sempre.

            Lembra dos versos do amigo ” Amor deixa marcas no pescoço e no travesseiro'”

            De álcool e lirismo reconhece-se fraca, vazia e estéril de palavras. Não consegue emitir um som além do apito de um trem. E eles não param de apitar noite e dia em seu sentimento.

             

             

             

            Trem imagem recorrente quando acordada, quando dormindo.

            Dorme e sonha com um trem. De carga. Um sonho curto. Pobre. Sem visão panorâmica. Um trem pobre. É isso. Pobre.

            Esse não pode ser o meu trem. O trem é o meu céu, lembra.

             

          2. Na tarde seguinte, a plataforma.

            Quantas mais teria ela que adentrar, quase consumar a ida e  … voltar para trás. Quantas vezes ainda?

            Dessa vez iria em frente, fosse o que fosse.

            Precisava encontrar-se em seu trem.Não recuaria mais.

             

            Aguardou ali sentada morrendo de medo de o trem dessa vez atrasar, não aparecer, não haver lugar mais para ela, que entendia tantas vezes ter desistido, que talvez não merecesse mais aquele embarque. 

            Repleta de prazer e gozo … penetrou no trem. E contemplou-o inteiro. Fascinação ao tocar em cada parte dele ali naquela primeira vez.

             

          3. O êxtase da viagem foi tão incandescente que o trem deixou pela

            janela, aos poucos , ao longe, aos poucos, ao longe, ao longe,  as imagens que iam ficando cada vez mais distantes, distantes, distantes. Totalmente para trás.

            Odonir Oliveira

             

             

             

  4. O Mineirinho arrasou no Rock In Rio

            O Mineirinho apresentou seu novo som e foi contratado pela Som LIvre.

            Agora ele virou parça do Sheppard, do Sam Smith e da má AlunaGeorge.

           

            Confiram a letra da música do Mineirinho,

            que arrebatou o público no Rock In Rio 2015:

     

            Vou-me já

     

            Vou fazer xixi

            Por favor

            Pegue o penico

            Diz que vou-me já

            Vou me-já

            Vou-me já

            ÔÔôôriiiiooo!

            Posso mijar?

            ( Put your hands up )

            Posso mijar?

            ÔÔôôriiiiooo!

            ( Put your hands up )

            Touúdo béééiiim?

            ÔÔôôriiiiooo!

            ( Put your hands up )

            Touúdo béééiiim?

            Vou-me já

            [ Todos os direitos reservados, UAI?! ]

    1. Quero ser sua expectadora no 1º show, hem.

      Espero que seja logo.

      A SOM LIVRE é uma gravadora de peso.

      Ainda mais agora que as crianças acabaram de encenar o T- Rex e de se ver no blog e no youtube…

      Eles estão universais.

      Quero que venha logo esse disco, esse show.

      Ontem.

      Sucesso garantido de público.

      1. Zoação

                            Cheguei no muquifo, tarde, e liguei a TV.

                            No Multishow levei, logo, um chute no saco.

                            Quanta josta cantante e entrevistadores chatos.

                           

                            Acho que o grande mala sem alça sou eu, deu pra perceber?

      2. Zoação, claro!

        Ou você acha que eu acredito em suas brincadeiras?

        Gravar na Som Livre, tá. Sucesso garantido. Ontem, anteontem….

        Multishow de josta! E com chuva e lama!

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